terça-feira, 24 de agosto de 2010
Retrato Falado
Polícia Civil divulga retratos falados de assaltantes de residência em Rosário do Sul
24/08/2010 17:25
Policiais Civis da Delegacia de Polícia de Rosário do sul divulgaram, nesta terça-feira (24), retratos falados de três assaltantes de residência. O fato ocorreu em 19/08/2010 (última quinta-feira), no centro daquela cidade, na Rua Barão do Rio Branco, quando três assaltantes, perto do meio dia (11h50min), invadiram uma residência, armados de revólveres e, mediante violência e grave ameaça, arrombaram dois cofres e roubaram mais de R$ 100 mil, jóias diversas, telefone celular e um revólver.
A proprietária da casa e a empregada doméstica foram amarradas com fita durex e trancadas no banheiro da casa. Os criminosos rasgaram um lençol e taparam a boca das vítimas. Um dos suspeitos entrou no imóvel usando uma farda da Brigada Militar. O roubo à residência durou mais de meia hora e, após, os criminosos fugiram em um veículo Fiat, de cor branca, e tomaram rumo ignorado.
A Delegacia de Rosário do Sul recebe denúncias anônimas pelos números 55-32312833 e 55-32313913.
O endereço eletrônico é dprosul@eiconet.com.br
Fonte: Ascom PC
24/08/2010 17:25
Policiais Civis da Delegacia de Polícia de Rosário do sul divulgaram, nesta terça-feira (24), retratos falados de três assaltantes de residência. O fato ocorreu em 19/08/2010 (última quinta-feira), no centro daquela cidade, na Rua Barão do Rio Branco, quando três assaltantes, perto do meio dia (11h50min), invadiram uma residência, armados de revólveres e, mediante violência e grave ameaça, arrombaram dois cofres e roubaram mais de R$ 100 mil, jóias diversas, telefone celular e um revólver.
A proprietária da casa e a empregada doméstica foram amarradas com fita durex e trancadas no banheiro da casa. Os criminosos rasgaram um lençol e taparam a boca das vítimas. Um dos suspeitos entrou no imóvel usando uma farda da Brigada Militar. O roubo à residência durou mais de meia hora e, após, os criminosos fugiram em um veículo Fiat, de cor branca, e tomaram rumo ignorado.
A Delegacia de Rosário do Sul recebe denúncias anônimas pelos números 55-32312833 e 55-32313913.
O endereço eletrônico é dprosul@eiconet.com.br
Fonte: Ascom PC
Operação Centauro
Operação Centauro Verde da BM apreende animais e equipamentos de caça na região do Planalto
23/08/2010 17:43
Na manhã desta segunda-feira (23), o 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar deu início, na região do Planalto, a Operação Centauro Verde. O 3° Batalhão de Operações Especiais (3°BOE) e Batalhão Rodoviário apoiam a ação, que conta com 140 policiais militares, 30 viaturas e um helicóptero. No total, 25 mandados de busca e apreensões foram cumpridos nos municípios de Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Ciríaco, Tapejara, Moliterno e Água Santa.
Até o final da manhã, 14 pessoas foram encaminhadas a delegacias de Polícia. Foram apreendidas ainda, até o momento, 27 espingardas de caça, 12 revólveres calibre 38, sete revólveres calibre 32, munições de diversos calibres, 10 facas, quatro notebooks, 28 aparelhos celulares, uma filmadora, dois computadores, duas impressoras, quatro papagaios, 200 galos de rinha, quatro veados abatidos, 100 quilos de carne de gado sem procedência, materiais de pesca e diversas armadilhas.
Fonte: Portal do Governo do RS
23/08/2010 17:43
Na manhã desta segunda-feira (23), o 3° Batalhão Ambiental da Brigada Militar deu início, na região do Planalto, a Operação Centauro Verde. O 3° Batalhão de Operações Especiais (3°BOE) e Batalhão Rodoviário apoiam a ação, que conta com 140 policiais militares, 30 viaturas e um helicóptero. No total, 25 mandados de busca e apreensões foram cumpridos nos municípios de Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Ciríaco, Tapejara, Moliterno e Água Santa.
Até o final da manhã, 14 pessoas foram encaminhadas a delegacias de Polícia. Foram apreendidas ainda, até o momento, 27 espingardas de caça, 12 revólveres calibre 38, sete revólveres calibre 32, munições de diversos calibres, 10 facas, quatro notebooks, 28 aparelhos celulares, uma filmadora, dois computadores, duas impressoras, quatro papagaios, 200 galos de rinha, quatro veados abatidos, 100 quilos de carne de gado sem procedência, materiais de pesca e diversas armadilhas.
Fonte: Portal do Governo do RS
Ordem Judicial
A ordem judicial capaz de matar não tem o mesmo poder para ressuscitar
21 de agosto, completou um ano do assassinato praticado contra o agricultor Elton Brum da Silva, como conseqüência de uma ordem judicial determinada em ação movida contra agricultores sem-terra, como ele, no município de São Gabriel.
Jacques Tavora Alfonsin, advogado do MST e procurador aposentado do Estado do Rio Grande do Sul, comenta o assassinato.
Eis o texto.
No dia 21 deste mês de agosto vai se completar um ano do assassinato praticado contra o agricultor Elton Brum da Silva, como conseqüência de uma ordem judicial determinada em ação movida contra agricultores sem-terra, como ele, no município de São Gabriel.
A agilidade que o Poder Judiciário mostrou para defender o direito de propriedade, no processo que assassinou Elton, é geometricamente desproporcional aos males que esse direito causa, mesmo quando descumpre a sua função social.
Para se ter uma idéia desse fato, é suficiente uma busca de internet no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, comarca de São Gabriel, para se constatar que nem data de audiência para coleta de possíveis provas foi designada, no processo 20900023900, que apura a responsabilidade criminal do policial militar que matou o Elton.
Enquanto a ordem letal teve execução imediata, o processo crime segue a passo de gente que caminha a pé e cansada de promessas legais traídas, bem como ele caminhava... Elton engrossa a lista macabra de gaúchos mortos em defesa de sua dignidade e cidadania, direito de acesso à terra, reforma agrária, ora pelos efeitos das ordens judiciais, ora pela repressão violenta dos seus protestos coletivos.
Ah, não vai faltar quem diga: "Tudo certo, mas onde se lembra aí o soldado da BM, Valdeci de Abreu Lopes, que morreu na esquina democrática de Porto Alegre, num outro agosto, esse de 1990, durante um protesto dos sem-terra?" Com a dor que se lamenta a morte do Elton e de tantos outros que não vivem mais, tem de se chorar a desse brigadiano, mas sem se esquecer, sob pena de cumplicidade com a versão tendenciosa que a mídia produziu na época, duas diferenças notáveis, pelo menos. A primeira, a de que o assassino do Elton, além de somente ter sido identificado pela sua corporação mais de mês depois do assassinato, está gozando de plena liberdade, não havendo chance de se saber nem quando será julgado, enquanto os sem-terra denunciados criminalmente pela morte de Valdeci foram presos em seguida e aguardaram, nessa condição de confinamento, mais de ano antes do júri que os condenou. a segunda, de que o tiro que matou o Elton foi dado pelas costas, sem possibilidade alguma de defesa da vítima, enquanto o instrumento que matou o brigadiano deu-se em reação imediata ao tiro que ferira no abdome uma agricultora sem-terra que participava do protesto.
A "explicação" que se dá para tudo isso, já que justificativa não existe, é da mais variada espécie e artifício, como costuma acontecer com aquelas doutrinas jurídicas rubricistas que sustentam formulismos enredados na tramitação dos processos judiciais. Há prazos diversos para acusações, há prazos para defesas, para recursos, para sentenças. Só não há prazo para se perseguir, prender e, se as circunstâncias exigirem (?), matar gente pobre, lutando por seus direitos.
Elton não é a primeira e, pelo rumo que a história vem demonstrando, não será a última vítima dessas injustiças perpetradas "em nome da lei e do direito". São tantos os conflitos gerados pela concentração da propriedade privada sobre terra, em nosso Estado e no país, o inexplicável atraso na execução da reforma agrária, provado pelo número das ações judiciais de desapropriação de terra paradas nos tribunais, que isso provocou até mudança em um dos dispositivos do Código de Processo civil.
Foi no intuito de não deixar juízas e juízes quase sozinhas/os, para decidir sobre matéria que sempre envolve multidão, interesse social, conflito grave entre direitos, risco de acontecer coisas como a que eliminou a vida do Elton, que o art. 82 daquele Código, em seu inc. III, passou a exigir que o Ministério Público sempre fosse ouvido nos casos que "envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte."
Era de se esperar que essa mudança na lei processual determinaria mais cuidado, uma cautela maior no deferimento de liminares, especialmente daquelas que são executadas sem chance de defesa dos réus, como ocorre quase sempre quando esses são sem-terra ou sem-teto.
Aqui no Estado, não é o que tem acontecido, na maior parte das vezes. Dependendo do agente ministerial que atua nesses casos, o “público” da sua denominação, bem ao contrário, tem reforçado o que há de pior no “privado” das demandas que chegam em juízo.
Com um agravante, como ocorreu durante o ano passado. Agora, os latifundiários gaúchos nem precisam se mexer. É o próprio Ministério Público que sai em sua defesa, como aconteceu em Canoas, Carazinho, Pedro Osorio e São Gabriel. Em algumas execuções das ações judiciais que dois dos seus representantes propuseram nessas comarcas, foi tal a violência empregada contra acampadas/os, que só não morreu nenhum/a sem-terra, por sorte.
Como essas ordens judiciais não têm o poder de ressuscitar, a ínfima chance que se abre de, pelo menos, alguém poder mitigar o mal feito é a de, mais tarde, um/a outro/a juiz/a, com um pouco mais de sensibilidade humana e social, "indenizar" (?) as/os herdeiras/os da vítima, que dela dependiam para viver.
É o que está acontecendo agora com a família do Elton. Em julho passado, atendendo pedido da advogada Cláudia M. Avila, que atua em defesa dessa família, numa ação judicial proposta contra o Estado do Rio Grande do Sul, pleiteando reparação de danos morais e materiais que a morte causou, o juiz Gilberto Schafer, do 2º Juizado da 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, já deferiu uma liminar em favor da mesma família, em tudo diferente daquela que causou a morte do Elton.
Em seu despacho já se antecipa o direito dos/as familiares receberem do Estado 70% do salário mínimo nacional, sob a seguinte justificativa: "O Estado do Rio Grande do Sul tem responsabilidade de ordem objetiva pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros [...], devendo assim responder pelos atos omissivos e comissivos, dolosos ou culposos, que resultem em prejuízo a outrem, sendo plenamente aplicada a teoria do risco administrativo".
A viúva, a filha pequena e o pai de Elton, evidentemente, não estariam sofrendo agora dessa necessidade, se a decisão judicial anterior não tivesse provocado a sua morte. Pouco lhes consola o fato de que o seu sangue foi derramado em defesa da vida de milhões de outros brasileiros que, como ele, são vítimas de uma injustiça social que, ao lado de produzir riqueza para alguns, gera pobreza e miséria para a maioria de quantas/os precisam do acesso a terra legalmente previsto em seu favor.
Por isso mesmo, todos os movimentos sociais que atuam em favor de trabalhadoras/es pobres, como o MST, por exemplo, não deixam morrer a esperança. A de que esse tipo de tratamento que elas/es sofrem há de ser vencido, por ser desumano, cruel, ilegal, profundamente injusto. Um dia, justamente por força de sua luta político-jurídica, esse tratamento não continuará se refletindo em cada processo judicial apenas para registrar mais um número e mais um nome. Já enfrentaram no passado, e continuarão enfrentando a violência que assassinou o seu companheiro Elton, como a própria causa da infidelidade que grande parte da sociedade civil e do Poder Publico dedicam à interpretação e à aplicação da lei como se ela não existisse, exatamente, para proteger e defender os direitos humanos fundamentais de quantas/os, embora desses sejam os verdadeiros titulares, por ora não passem de vítimas da sua violação. Pelo menos esse poder de ressuscitar, que as sentenças não têm, o povo pobre sem-terra e sem-teto tem provado ter.
Para ler mais:
*
Silêncio sobre a morte do colono Elton Brum da Silva
*
Matar um sem terra. Como transformar o assassino em inocente e a vítima em culpado
*
Soldado admite que atirou em sem-terra no RS. Polícia preserva o nome
*
Um assassinato político
*
Somos Todos Elton Brum da Silva. Depoimentos especiais
*
O assassinato do colono em São Gabriel e suas consequências políticas
*
O enterro do mártir
*
Elton Brum é assassinado pela Brigada Militar do RS. Nota pública do MST
*
Mais um “mártir-pela-justiça” tomba em nossas fileiras. Seu nome é Elton Brum da Silva
*
Estado do RS terá que pagar pensão à família de sem terra
21 de agosto, completou um ano do assassinato praticado contra o agricultor Elton Brum da Silva, como conseqüência de uma ordem judicial determinada em ação movida contra agricultores sem-terra, como ele, no município de São Gabriel.
Jacques Tavora Alfonsin, advogado do MST e procurador aposentado do Estado do Rio Grande do Sul, comenta o assassinato.
Eis o texto.
No dia 21 deste mês de agosto vai se completar um ano do assassinato praticado contra o agricultor Elton Brum da Silva, como conseqüência de uma ordem judicial determinada em ação movida contra agricultores sem-terra, como ele, no município de São Gabriel.
A agilidade que o Poder Judiciário mostrou para defender o direito de propriedade, no processo que assassinou Elton, é geometricamente desproporcional aos males que esse direito causa, mesmo quando descumpre a sua função social.
Para se ter uma idéia desse fato, é suficiente uma busca de internet no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, comarca de São Gabriel, para se constatar que nem data de audiência para coleta de possíveis provas foi designada, no processo 20900023900, que apura a responsabilidade criminal do policial militar que matou o Elton.
Enquanto a ordem letal teve execução imediata, o processo crime segue a passo de gente que caminha a pé e cansada de promessas legais traídas, bem como ele caminhava... Elton engrossa a lista macabra de gaúchos mortos em defesa de sua dignidade e cidadania, direito de acesso à terra, reforma agrária, ora pelos efeitos das ordens judiciais, ora pela repressão violenta dos seus protestos coletivos.
Ah, não vai faltar quem diga: "Tudo certo, mas onde se lembra aí o soldado da BM, Valdeci de Abreu Lopes, que morreu na esquina democrática de Porto Alegre, num outro agosto, esse de 1990, durante um protesto dos sem-terra?" Com a dor que se lamenta a morte do Elton e de tantos outros que não vivem mais, tem de se chorar a desse brigadiano, mas sem se esquecer, sob pena de cumplicidade com a versão tendenciosa que a mídia produziu na época, duas diferenças notáveis, pelo menos. A primeira, a de que o assassino do Elton, além de somente ter sido identificado pela sua corporação mais de mês depois do assassinato, está gozando de plena liberdade, não havendo chance de se saber nem quando será julgado, enquanto os sem-terra denunciados criminalmente pela morte de Valdeci foram presos em seguida e aguardaram, nessa condição de confinamento, mais de ano antes do júri que os condenou. a segunda, de que o tiro que matou o Elton foi dado pelas costas, sem possibilidade alguma de defesa da vítima, enquanto o instrumento que matou o brigadiano deu-se em reação imediata ao tiro que ferira no abdome uma agricultora sem-terra que participava do protesto.
A "explicação" que se dá para tudo isso, já que justificativa não existe, é da mais variada espécie e artifício, como costuma acontecer com aquelas doutrinas jurídicas rubricistas que sustentam formulismos enredados na tramitação dos processos judiciais. Há prazos diversos para acusações, há prazos para defesas, para recursos, para sentenças. Só não há prazo para se perseguir, prender e, se as circunstâncias exigirem (?), matar gente pobre, lutando por seus direitos.
Elton não é a primeira e, pelo rumo que a história vem demonstrando, não será a última vítima dessas injustiças perpetradas "em nome da lei e do direito". São tantos os conflitos gerados pela concentração da propriedade privada sobre terra, em nosso Estado e no país, o inexplicável atraso na execução da reforma agrária, provado pelo número das ações judiciais de desapropriação de terra paradas nos tribunais, que isso provocou até mudança em um dos dispositivos do Código de Processo civil.
Foi no intuito de não deixar juízas e juízes quase sozinhas/os, para decidir sobre matéria que sempre envolve multidão, interesse social, conflito grave entre direitos, risco de acontecer coisas como a que eliminou a vida do Elton, que o art. 82 daquele Código, em seu inc. III, passou a exigir que o Ministério Público sempre fosse ouvido nos casos que "envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte."
Era de se esperar que essa mudança na lei processual determinaria mais cuidado, uma cautela maior no deferimento de liminares, especialmente daquelas que são executadas sem chance de defesa dos réus, como ocorre quase sempre quando esses são sem-terra ou sem-teto.
Aqui no Estado, não é o que tem acontecido, na maior parte das vezes. Dependendo do agente ministerial que atua nesses casos, o “público” da sua denominação, bem ao contrário, tem reforçado o que há de pior no “privado” das demandas que chegam em juízo.
Com um agravante, como ocorreu durante o ano passado. Agora, os latifundiários gaúchos nem precisam se mexer. É o próprio Ministério Público que sai em sua defesa, como aconteceu em Canoas, Carazinho, Pedro Osorio e São Gabriel. Em algumas execuções das ações judiciais que dois dos seus representantes propuseram nessas comarcas, foi tal a violência empregada contra acampadas/os, que só não morreu nenhum/a sem-terra, por sorte.
Como essas ordens judiciais não têm o poder de ressuscitar, a ínfima chance que se abre de, pelo menos, alguém poder mitigar o mal feito é a de, mais tarde, um/a outro/a juiz/a, com um pouco mais de sensibilidade humana e social, "indenizar" (?) as/os herdeiras/os da vítima, que dela dependiam para viver.
É o que está acontecendo agora com a família do Elton. Em julho passado, atendendo pedido da advogada Cláudia M. Avila, que atua em defesa dessa família, numa ação judicial proposta contra o Estado do Rio Grande do Sul, pleiteando reparação de danos morais e materiais que a morte causou, o juiz Gilberto Schafer, do 2º Juizado da 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, já deferiu uma liminar em favor da mesma família, em tudo diferente daquela que causou a morte do Elton.
Em seu despacho já se antecipa o direito dos/as familiares receberem do Estado 70% do salário mínimo nacional, sob a seguinte justificativa: "O Estado do Rio Grande do Sul tem responsabilidade de ordem objetiva pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros [...], devendo assim responder pelos atos omissivos e comissivos, dolosos ou culposos, que resultem em prejuízo a outrem, sendo plenamente aplicada a teoria do risco administrativo".
A viúva, a filha pequena e o pai de Elton, evidentemente, não estariam sofrendo agora dessa necessidade, se a decisão judicial anterior não tivesse provocado a sua morte. Pouco lhes consola o fato de que o seu sangue foi derramado em defesa da vida de milhões de outros brasileiros que, como ele, são vítimas de uma injustiça social que, ao lado de produzir riqueza para alguns, gera pobreza e miséria para a maioria de quantas/os precisam do acesso a terra legalmente previsto em seu favor.
Por isso mesmo, todos os movimentos sociais que atuam em favor de trabalhadoras/es pobres, como o MST, por exemplo, não deixam morrer a esperança. A de que esse tipo de tratamento que elas/es sofrem há de ser vencido, por ser desumano, cruel, ilegal, profundamente injusto. Um dia, justamente por força de sua luta político-jurídica, esse tratamento não continuará se refletindo em cada processo judicial apenas para registrar mais um número e mais um nome. Já enfrentaram no passado, e continuarão enfrentando a violência que assassinou o seu companheiro Elton, como a própria causa da infidelidade que grande parte da sociedade civil e do Poder Publico dedicam à interpretação e à aplicação da lei como se ela não existisse, exatamente, para proteger e defender os direitos humanos fundamentais de quantas/os, embora desses sejam os verdadeiros titulares, por ora não passem de vítimas da sua violação. Pelo menos esse poder de ressuscitar, que as sentenças não têm, o povo pobre sem-terra e sem-teto tem provado ter.
Para ler mais:
*
Silêncio sobre a morte do colono Elton Brum da Silva
*
Matar um sem terra. Como transformar o assassino em inocente e a vítima em culpado
*
Soldado admite que atirou em sem-terra no RS. Polícia preserva o nome
*
Um assassinato político
*
Somos Todos Elton Brum da Silva. Depoimentos especiais
*
O assassinato do colono em São Gabriel e suas consequências políticas
*
O enterro do mártir
*
Elton Brum é assassinado pela Brigada Militar do RS. Nota pública do MST
*
Mais um “mártir-pela-justiça” tomba em nossas fileiras. Seu nome é Elton Brum da Silva
*
Estado do RS terá que pagar pensão à família de sem terra
Construir a Diferença
Quem vai construir a diferença?’.
Carlos Lessa na Unisinos
Carlos Lessa é realmente um nacionalista. Suas falas, mesmo as mais críticas, demonstram o amor que têm pelo país. É veemente ao comparar os números do Brasil com o de outros países e apontar nossas falhas políticas e econômicas sem deixar, como todo bom carioca, de fazer o público rir.
Ao falar do Brasil, diz que, em primeiro lugar, essa crise mundial vai ser de difícil resolução. Vai demorar muito porque, diz ele, um dos produtos da bolsa de mercadorias que mais sofre com as crises é o petróleo que “desarruma ainda mais o que já está desarrumado”. Ele afirma que o Brasil é o único país que pode sair da crise sem uma revolução tecnológica. “Como se resolve essa crise e as que virão?”, questiona e logo responde: “com inovação energética”. O mundo está passando pela crise da segunda revolução industrial e não há saída fácil para ela. “O Brasil pode sair da crise sem a revolução porque ainda não faz parte da segunda industrial”, salienta.
Lessa conta que cada brasileiro sofre seis vezes mais chances de morrer do que um japonês. São 300 mil acidentados por ano e cada um deles fica, em média, nove dias no hospital. “Calculem isto!”, pede. O veículo japonês anda, em média, um sexto em relação ao veículo brasileiro, porque a estrutura de transporte dos japoneses está baseada na ferrovia e aquavia e nós transportamos, do Oiapoque ao Chuí, por caminhão. Além disso, 92% das pessoas são transportadas por veículos automotores. “O Brasil, ainda hoje, não tem ligação aquoviária com o Pacífico; no século XIX, os EUA já tinham três. Em quatro anos podemos mudar a estrutura logística do país. Em quatro anos construímos Brasília, então conseguimos fazer essa mudança também”, indica ao próximo presidente, pois Lessa defende que a transformação desse ponto é uma proposta de crescimento real da economia brasileira
E volta: “a crise é longa e o Brasil pode sair dela apoiado em suas próprias forças, mas com um projeto nacional podemos romper com os grilhões da crise”. Lessa traz, então, os principais temas que deveriam ser tratados nos debates políticos: Idioma, nação, cultura e educação. “É assim que nasce a pátria e todos, em princípio, devem defender a pátria”, diz. O economista apoia a ideia de que a educação no Brasil precisa mudar de ponta cabeça. É essa solução, que parece simples, que ele apresenta para o país. E qual é a posição dos candidatos à presidência sobre isso? Lessa responde: “Ou não tem nada para dizer ou falam que vão construir escolas profissionalizantes, como se educação servisse apenas para garantir emprego”.
Sobre energia, o professor diz que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e tem a mais alta percentagem de combustível renovável. Além disso, o país tem um sexto das reservas mundiais de petróleo e domínio completo de urânio pesado. E mais: temos a Petrobras que se converteu numa das cinco principais empresas de petróleo do mundo. Lessa conta que, desde 1970, a geologia brasileira sabe que existe petróleo abaixo da camada de sal do mar. “O pré-sal dobra as reservas brasileiras e, se os dados sobre a quantidade de barris estiverem correto, o Brasil passa a terceiro no ranking mundial”. No entanto, diz ele, “não abram champagne e não comprem ações da Petrobras, porque investir em petróleo é maldição”. E cita os exemplos da Indonésia e do México, como países que quebraram por causa do petróleo. “É impossível, com o petróleo, ter atividade comercial funcionando, foram isso que os holandeses descobriram com o gás, acabou o gás, acabou a Holanda. Eu, como sul-americano, vejo essa mesma doença na Bolívia e na Colômbia”, detalha.
A Noruega é, para Lessa, um exemplo positivo de investimento no petróleo. “O Brasil pode ser uma Noruega tropical. Eu sonho com um negócio desses.” O petróleo pode ser, portanto, uma saída importante para o Brasil porque ele é matéria-prima para três mil produtos. Como? “Racionalizando para os combustíveis, montando uma matriz energética renovável, transformando a logística e sentando em cima do petróleo”, responde. Na medida em que as reservas vão acabando, fontes cada vez piores são utilizadas. Lula disse, e Lessa concorda, que o Brasil não exportará petróleo cru e que utilizará todos os efeitos dinâmicos do recurso e, por fim, que os lucros serão sociais. Mas o presidente não está cumprindo isso. Tanto que já fez acordos internacionais inacreditáveis, na avaliação do economista. “Espero que o debate presidencial reflita o pré-sal de forma séria. Os candidatos têm que se pronunciar de maneira clara e inequívoca sobre a questão do petróleo”, indica.
Lessa fala do povo de maneira muito amorosa e elogia: o povo brasileiro é maravilhoso porque sabe viver com esse tipo de elite que permanece no poder há muitos anos. “Nossa elite conseguiu manter a escravidão quase até o século XX e fez a abolição sem dar qualquer direito aos negros”, relembra. Ao falar da Reforma Agrária, Lessa repete que o povo é admirável porque sobrevive com uma elite que não lhe dá a menor importância. A cidadania do brasileiro não existe, segundo o professor, e é exatamente por isso que o povo é tradicionalista e conservador ao mesmo tempo em que é criativo e improvisador. O exemplo, obviamente, gera risos. Lessa lembra de uma senhora que conheceu que, para se defender de uma doença que impossibilitava suas vacas de produzir leite, tinha uma estratégia peculiar. “Ela amarrava arruda por todos os espaços da sua fazendinha, acendia um charutão e caminhava pelo lugar, botava um santinho na sala e, por via das dúvidas, chamava um veterinário”. A comida a quilo é outro exemplo que Lessa dá, “porque ela dá a opção da diversidade ao indivíduo”. O economista mostra, com todos os exemplos que dá, o quanto gosta de entender e trazer ideias para e do povo brasileiro.
Ele finaliza a palestra dizendo que a atual civilização brasileira não pode ter nenhuma hostilidade aos padrões que chegam de fora, porque tudo o que vem de lá é digerido aqui no país. “É o único povo que pode ser nacionalista sem ser arrogante. Nós temos um povo admirável e uma elite que não vale nada. A Constituição, mesmo com as emendas constitucionais, está aí e tem coisas muito boas e que sequer foram afloradas pelo debate”. E, enfatiza dizendo que nossos sucessores presidenciais não estão abrindo espaço para essas questões. Ao fechar sua fala, desafia o público: “entre os dois principais candidatos, quem vai construir a diferença?”.
Carlos Lessa veio até à Unisinos convidado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU que promove o Ciclo de Palestras: Perspectivas socioambientais e econômicas do Brasil 2010-2015. Limites e possibilidades. No dia 05 de outubro, o professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor debaterá sobre as transformações do capitalismo brasileiro.
Carlos Lessa na Unisinos
Carlos Lessa é realmente um nacionalista. Suas falas, mesmo as mais críticas, demonstram o amor que têm pelo país. É veemente ao comparar os números do Brasil com o de outros países e apontar nossas falhas políticas e econômicas sem deixar, como todo bom carioca, de fazer o público rir.
Ao falar do Brasil, diz que, em primeiro lugar, essa crise mundial vai ser de difícil resolução. Vai demorar muito porque, diz ele, um dos produtos da bolsa de mercadorias que mais sofre com as crises é o petróleo que “desarruma ainda mais o que já está desarrumado”. Ele afirma que o Brasil é o único país que pode sair da crise sem uma revolução tecnológica. “Como se resolve essa crise e as que virão?”, questiona e logo responde: “com inovação energética”. O mundo está passando pela crise da segunda revolução industrial e não há saída fácil para ela. “O Brasil pode sair da crise sem a revolução porque ainda não faz parte da segunda industrial”, salienta.
Lessa conta que cada brasileiro sofre seis vezes mais chances de morrer do que um japonês. São 300 mil acidentados por ano e cada um deles fica, em média, nove dias no hospital. “Calculem isto!”, pede. O veículo japonês anda, em média, um sexto em relação ao veículo brasileiro, porque a estrutura de transporte dos japoneses está baseada na ferrovia e aquavia e nós transportamos, do Oiapoque ao Chuí, por caminhão. Além disso, 92% das pessoas são transportadas por veículos automotores. “O Brasil, ainda hoje, não tem ligação aquoviária com o Pacífico; no século XIX, os EUA já tinham três. Em quatro anos podemos mudar a estrutura logística do país. Em quatro anos construímos Brasília, então conseguimos fazer essa mudança também”, indica ao próximo presidente, pois Lessa defende que a transformação desse ponto é uma proposta de crescimento real da economia brasileira
E volta: “a crise é longa e o Brasil pode sair dela apoiado em suas próprias forças, mas com um projeto nacional podemos romper com os grilhões da crise”. Lessa traz, então, os principais temas que deveriam ser tratados nos debates políticos: Idioma, nação, cultura e educação. “É assim que nasce a pátria e todos, em princípio, devem defender a pátria”, diz. O economista apoia a ideia de que a educação no Brasil precisa mudar de ponta cabeça. É essa solução, que parece simples, que ele apresenta para o país. E qual é a posição dos candidatos à presidência sobre isso? Lessa responde: “Ou não tem nada para dizer ou falam que vão construir escolas profissionalizantes, como se educação servisse apenas para garantir emprego”.
Sobre energia, o professor diz que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e tem a mais alta percentagem de combustível renovável. Além disso, o país tem um sexto das reservas mundiais de petróleo e domínio completo de urânio pesado. E mais: temos a Petrobras que se converteu numa das cinco principais empresas de petróleo do mundo. Lessa conta que, desde 1970, a geologia brasileira sabe que existe petróleo abaixo da camada de sal do mar. “O pré-sal dobra as reservas brasileiras e, se os dados sobre a quantidade de barris estiverem correto, o Brasil passa a terceiro no ranking mundial”. No entanto, diz ele, “não abram champagne e não comprem ações da Petrobras, porque investir em petróleo é maldição”. E cita os exemplos da Indonésia e do México, como países que quebraram por causa do petróleo. “É impossível, com o petróleo, ter atividade comercial funcionando, foram isso que os holandeses descobriram com o gás, acabou o gás, acabou a Holanda. Eu, como sul-americano, vejo essa mesma doença na Bolívia e na Colômbia”, detalha.
A Noruega é, para Lessa, um exemplo positivo de investimento no petróleo. “O Brasil pode ser uma Noruega tropical. Eu sonho com um negócio desses.” O petróleo pode ser, portanto, uma saída importante para o Brasil porque ele é matéria-prima para três mil produtos. Como? “Racionalizando para os combustíveis, montando uma matriz energética renovável, transformando a logística e sentando em cima do petróleo”, responde. Na medida em que as reservas vão acabando, fontes cada vez piores são utilizadas. Lula disse, e Lessa concorda, que o Brasil não exportará petróleo cru e que utilizará todos os efeitos dinâmicos do recurso e, por fim, que os lucros serão sociais. Mas o presidente não está cumprindo isso. Tanto que já fez acordos internacionais inacreditáveis, na avaliação do economista. “Espero que o debate presidencial reflita o pré-sal de forma séria. Os candidatos têm que se pronunciar de maneira clara e inequívoca sobre a questão do petróleo”, indica.
Lessa fala do povo de maneira muito amorosa e elogia: o povo brasileiro é maravilhoso porque sabe viver com esse tipo de elite que permanece no poder há muitos anos. “Nossa elite conseguiu manter a escravidão quase até o século XX e fez a abolição sem dar qualquer direito aos negros”, relembra. Ao falar da Reforma Agrária, Lessa repete que o povo é admirável porque sobrevive com uma elite que não lhe dá a menor importância. A cidadania do brasileiro não existe, segundo o professor, e é exatamente por isso que o povo é tradicionalista e conservador ao mesmo tempo em que é criativo e improvisador. O exemplo, obviamente, gera risos. Lessa lembra de uma senhora que conheceu que, para se defender de uma doença que impossibilitava suas vacas de produzir leite, tinha uma estratégia peculiar. “Ela amarrava arruda por todos os espaços da sua fazendinha, acendia um charutão e caminhava pelo lugar, botava um santinho na sala e, por via das dúvidas, chamava um veterinário”. A comida a quilo é outro exemplo que Lessa dá, “porque ela dá a opção da diversidade ao indivíduo”. O economista mostra, com todos os exemplos que dá, o quanto gosta de entender e trazer ideias para e do povo brasileiro.
Ele finaliza a palestra dizendo que a atual civilização brasileira não pode ter nenhuma hostilidade aos padrões que chegam de fora, porque tudo o que vem de lá é digerido aqui no país. “É o único povo que pode ser nacionalista sem ser arrogante. Nós temos um povo admirável e uma elite que não vale nada. A Constituição, mesmo com as emendas constitucionais, está aí e tem coisas muito boas e que sequer foram afloradas pelo debate”. E, enfatiza dizendo que nossos sucessores presidenciais não estão abrindo espaço para essas questões. Ao fechar sua fala, desafia o público: “entre os dois principais candidatos, quem vai construir a diferença?”.
Carlos Lessa veio até à Unisinos convidado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU que promove o Ciclo de Palestras: Perspectivas socioambientais e econômicas do Brasil 2010-2015. Limites e possibilidades. No dia 05 de outubro, o professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor debaterá sobre as transformações do capitalismo brasileiro.
Princesa Isabel
Programa de Relações Públicas e Internacionais , Cerimonial e Protocolo do IDII
www.protokollon.com.br
Resumo
Parceria entre o Instituto D. Isabel I (IDII) e as Faculdades Integradas Helio Alonso (FACHA), o Curso de Extensão DESIDERIUS ERASMUS — homenagem a Erasmo de Roterdã (*1466/69 †1536) — é dividido em 3 módulos temáticos sobre as origens, a abrangência, a prática e a utilização dos conceitos de Etiqueta, Cerimonial e Protocolo pelos profissionais de Relações Públicas, Relações Internacionais, Ciências Sociais, Diplomacia, Turismo, Hotelaria, Secretaria Executiva e outros, que trabalham com Organização de Eventos.
O Curso de Extensão DESIDERIUS ERASMUS pretende desmistificar a aura de estranheza e de “esnobismo” que as idéias de etiqueta, cerimonial e protocolo costumam formular nas pessoas alheias ao cotidiano dos organizadores, gestores e agentes de eventos, assessores e funcionários de órgãos governamentais, eclesiais, não-governamentais etc.
O curso tem por objetivo precípuo conscientizar as pessoas da importância dos procedimentos cerimoniais e da linguagem protocolar nas relações inter-pessoais, inter-grupais e inter-governamentais que envolvam profissionalismo e seriedade, sem deixar de realçar características sociológicas e antropológicas dos brasileiros, que aparentemente são refratários à formalidade.
Esmiuçar a necessidade do processo de aprendizado da cultura alheia, naquilo que psicologicamente poderia se denominar “apreensão da alteridade”, conduz o aluno a reformular e reinventar suas posturas no dia-a-dia, ajudando-o a criar ambientes pessoais e profissionais mais salutares. Como já dizia Esopo (c. VI a.C.), filósofo grego da Antiguidade, “Nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é perdido”.
Por outro lado, é necessário informar que o Curso de Extensão DESIDERIUS ERASMUS não é um simpósio de Etiqueta & Moda. A abordagem de assuntos relacionados a esses tópicos se dará apenas quando referirmo-nos aos trajes cerimoniais, alijando-se considerações sobre o vestir — contexto em que já incide a subjetividade.
Professor:
Bruno da Silva Antunes de Cerqueira
Curso de Extensão em Cerimonial e Protocolo
18 e 25 de Setembro e 02 de Outubro de 2010 – 8h às 17h
FACHA – Campus II
Rua da Matriz, 49 - Botafogo
Rio de Janeiro
Informações e inscrições:
http://www.facha.edu.br/extensao
Rua das Palmeiras, 60 - Botafogo
(21) 2102-3232 - Francilene Pereira
(21) 2102-3220 - Márcio Christ
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O Curso de Extensão DESIDERIUS ERASMUS pretende desmistificar a aura de estranheza e de “esnobismo” que as idéias de etiqueta, cerimonial e protocolo costumam formular nas pessoas alheias ao cotidiano dos organizadores, gestores e agentes de eventos, assessores e funcionários de órgãos governamentais, eclesiais, não-governamentais etc.
O curso tem por objetivo precípuo conscientizar as pessoas da importância dos procedimentos cerimoniais e da linguagem protocolar nas relações inter-pessoais, inter-grupais e inter-governamentais que envolvam profissionalismo e seriedade, sem deixar de realçar características sociológicas e antropológicas dos brasileiros, que aparentemente são refratários à formalidade.
Esmiuçar a necessidade do processo de aprendizado da cultura alheia, naquilo que psicologicamente poderia se denominar “apreensão da alteridade”, conduz o aluno a reformular e reinventar suas posturas no dia-a-dia, ajudando-o a criar ambientes pessoais e profissionais mais salutares. Como já dizia Esopo (c. VI a.C.), filósofo grego da Antiguidade, “Nenhum gesto de gentileza, por menor que seja, é perdido”.
Por outro lado, é necessário informar que o Curso de Extensão DESIDERIUS ERASMUS não é um simpósio de Etiqueta & Moda. A abordagem de assuntos relacionados a esses tópicos se dará apenas quando referirmo-nos aos trajes cerimoniais, alijando-se considerações sobre o vestir — contexto em que já incide a subjetividade.
Professor:
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18 e 25 de Setembro e 02 de Outubro de 2010 – 8h às 17h
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Atriz Envenenada

Mulher é presa por envenenar atriz de 'A Usurpadora'
Reprodução
Gabriela Spanic
A polícia mexicana prendeu uma mulher acusada de ter envenenado durante quatro meses a conhecida atriz de novelas venezuelana Gabriela Spanic. Atualmente, Gabriela interpreta o papel de vilã na novela mexicana "Soy Tu Dueña" ("Sou Tua Dona", em tradução livre).
De acordo com a agência de notícias "BBC", a procuradoria de Justiça do Distrito Federal, no México, afirmou que a argentina Marcia Celeste Fernández Babio, que era assistente de Gabriela - conhecida no Brasil por protagonizar a novela mexicana "A Usurpadora", transmitida pelo SBT na década de 1990 - é suspeita de ter colocado cloreto de amônio nos alimentos e bebidas que a família da atriz consumia. A assistente foi presa acusada de "tentativa de quatro homicídios".
Gabriela Spanic, de 36 anos, afirma que ela e sua família foram vítimas do envenenamento. A própria atriz diz que ela, seu filho, sua mãe e a babá da criança passaram mal e que sobreviveram porque procuraram um assistência médica a tempo.
A atriz disse à polícia que contratou a assistente argentina em janeiro e a levou para morar em sua casa. Segundo um comunicado da promotoria, a partir de abril, ela, a mãe, o filho e um babá "começaram a ter problemas de saúde como vômito e dores de cabeça e de estômago". Após uma série de exames médicos, foi confirmado que eles apresentavam "altos índices de amônio" no sangue.
Gabriela quando interpretava as gêmeas Paola e Paulina em "A Usurpadora" (Foto: Reprodução)
A polícia disse que, a longo prazo, o envenenamento sistemático poderia provocar a morte. A polícia diz ter encontrado ampolas de cloreto de amônio no quarto da assistente e em sua bolsa. A atriz disse à polícia que começou a desconfiar da assistente ao ver que era a única que não passava mal e porque não comia ou bebia na casa. A assistente foi presa na quinta-feira, ao retornar ao México da Argentina. O caso só foi divulgado nesta segunda-feira.
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