segunda-feira, 30 de agosto de 2010
CAJU

30/08/2010 N° 10831
CA-JU 265
EMOÇÃO SEM VITÓRIA
Em um jogo eletrizante, Juventude abre 2 a 0 no primeiro tempo, mas cede o empate nos acréscimos do segundo. Resultado recoloca grenás na zona de classificação e mantém alviverde na lanterna do Grupo D da Série C
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Caxias do Sul – Poucas vezes houve um clássico tão trepidante do início ao fim como o de ontem, no Centenário. Poucas vezes um empate foi tão comemorado pelos donos da casa. Poucas vezes o visitante saiu tão derrotado com uma igualdade na casa do rival. Poucas vezes a situação de um time foi o combustível de motivação do outro. Nunca um estrangeiro havia marcado gol pelo Caxias no Ca-Ju, quanto mais dois, quanto mais dois decisivos. Nunca o 2 a 2 por uma competição nacional mexeu tanto com papos e grenás.O confronto definia o futuro dos clubes na Série C do Brasileiro. O Juventude vinha na lanterna do Grupo D e ameaçado de rebaixamento. O Caxias vinha para brigar pela liderança e para manter o sonho do acesso bem ao alcance. Mas nem o mais famoso roteirista de Hollywood poderia pensar em uma história tão emocionante, conturbada e épica.O Juventude, sem vitória e com apenas um gol na competição, foi tudo o que não tinha sido no ano. Ligado, insinuante, firme e perigoso. Resistiu aos primeiros ataques do rival, um de Cláudio Luiz e outro de Marcelo Costa, ambos de fora da área. Aos 17 minutos, uma falta bem cobrada na esquerda de ataque surpreendeu os juventudistas. Surpreendeu porque o autor da cobrança foi o uruguaio Christian Yeladian, uma inexplicável ausência no time titular antes de Beto Almeida. Habilidoso e com maestria para bater na bola, ele colocou na cabeça de Celsinho, outro renegado: 1 a 0.O gol perturbou o Caxias no minuto seguinte. Enquanto Marcelo Costa reclamava de um pênalti, uma bola sem aparente pretensão caiu quicando entre Anderson Bill e Cláudio Luiz. Bill ficou olhando, Espiga surgiu no meio dos dois e deu um toquinho sutil por cima de Fernando Wellington: 2 a 0. Os mais fracos na tabela estavam superando os mais fortes com extrema facilidade e elegância. O Caxias, organizado e mortal desde o Gauchão, estava desaparecido, sucumbindo em outro momento decisivo.Não havia indícios de que o Juventude poderia perder o seu clássico da vida após aplicar 2 a 0 no primeiro tempo. Estava aumentando as chances de escapar do rebaixamento e ainda prejudicando demais a sonhada classificação do rival. A torcida verde estava em êxtase como nunca havia ficado no ano. Ano em que só viu o time vencer em duas oportunidades. A do Caxias, por outro lado, não acreditava que o mundo estava desabando justamente no Ca-Ju, no clássico em que sonhara por anos empurrar o rival para o fundo do poço. Jonatas, o goleiro alviverde, fez até deboche ao defender um chute fraquinho de Palácios com o peito.Outro colombiano? – Eis que surge no horizonte uma luz colombiana. Depois de tanto martelar, insistir e ficar com a bola no pé, o Caxias ressurgiu. Recuperou o espírito guerreiro de outras épocas, empurrou o rival e chegou ao primeiro gol. Aos 33, Palácios, conterrâneo de Cristian Borja, aproveitou escanteio cobrado por Marcelo Costa da esquerda e cabeceou certeiro: 2 a 1. O som dos grenás se propagou por toda a Serra e atravessou o Brasil. Havia esperança. Esperança de empurrar o rival para o inferno e de voltar à Série B.E foi novamente Palácios quem fez o estádio explodir. Aos 49, Edenilson carregou a bola no último lance.– Eles foram abrindo e eu fui indo. Só cavei a bola para o Lê – disse Edi.Lê escorou e Palácios chutou no cantinho: 2 a 2. O colombiano saiu correndo, chorou, foi agarrado, vibrou e fez pela segunda vez homenagem para seu filho Iker Andrews, de um ano e sete meses:– Minha mulher (Jenny) não gosta de ver jogos, mas teve a sensação de vir neste. Meu filho veio pela primeira vez. Trouxeram-me sorte.Sorte que deixa o Caxias fortalecido para seguir a caminhada rumo ao acesso. Sorte que nunca antes os donos da casa tiveram com um empate no Ca-Ju. Sorte de empurrar o rival para baixo quando as circunstâncias não se apontavam favoráveis. O Caxias ganhou empatando. Nunca houve um Ca-Ju tão igual no campo e tão desigual em sentimentos.adao.junior@pioneiro.com ADÃO JÚNIOR
Julinho projeta
O empate no Centenário deixa o Caxias na obrigação de conquistar pontos fora de casa, é o que afirma o técnico Julinho Camargo:
– Acho que com 13 pontos a gente se classifica. Para isso, temos de vencer em casa e empatar fora, ou ganhar dois em três jogos, para ir a 14. Talvez com 12 classifica.
Sobre as circunstâncias do empate, o treinador resumiu em uma frase.
– Ficou um gostinho de vitória.
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Clássico Ca-JU


CA-JU 265
EMOÇÃO SEM VITÓRIA
Em um jogo eletrizante, Juventude abre 2 a 0 no primeiro tempo, mas cede o empate nos acréscimos do segundo. Resultado recoloca grenás na zona de classificação e mantém alviverde na lanterna do Grupo D da Série C
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Caxias do Sul – Poucas vezes houve um clássico tão trepidante do início ao fim como o de ontem, no Centenário. Poucas vezes um empate foi tão comemorado pelos donos da casa. Poucas vezes o visitante saiu tão derrotado com uma igualdade na casa do rival. Poucas vezes a situação de um time foi o combustível de motivação do outro. Nunca um estrangeiro havia marcado gol pelo Caxias no Ca-Ju, quanto mais dois, quanto mais dois decisivos. Nunca o 2 a 2 por uma competição nacional mexeu tanto com papos e grenás.O confronto definia o futuro dos clubes na Série C do Brasileiro. O Juventude vinha na lanterna do Grupo D e ameaçado de rebaixamento. O Caxias vinha para brigar pela liderança e para manter o sonho do acesso bem ao alcance. Mas nem o mais famoso roteirista de Hollywood poderia pensar em uma história tão emocionante, conturbada e épica.O Juventude, sem vitória e com apenas um gol na competição, foi tudo o que não tinha sido no ano. Ligado, insinuante, firme e perigoso. Resistiu aos primeiros ataques do rival, um de Cláudio Luiz e outro de Marcelo Costa, ambos de fora da área. Aos 17 minutos, uma falta bem cobrada na esquerda de ataque surpreendeu os juventudistas. Surpreendeu porque o autor da cobrança foi o uruguaio Christian Yeladian, uma inexplicável ausência no time titular antes de Beto Almeida. Habilidoso e com maestria para bater na bola, ele colocou na cabeça de Celsinho, outro renegado: 1 a 0.O gol perturbou o Caxias no minuto seguinte. Enquanto Marcelo Costa reclamava de um pênalti, uma bola sem aparente pretensão caiu quicando entre Anderson Bill e Cláudio Luiz. Bill ficou olhando, Espiga surgiu no meio dos dois e deu um toquinho sutil por cima de Fernando Wellington: 2 a 0. Os mais fracos na tabela estavam superando os mais fortes com extrema facilidade e elegância. O Caxias, organizado e mortal desde o Gauchão, estava desaparecido, sucumbindo em outro momento decisivo.Não havia indícios de que o Juventude poderia perder o seu clássico da vida após aplicar 2 a 0 no primeiro tempo. Estava aumentando as chances de escapar do rebaixamento e ainda prejudicando demais a sonhada classificação do rival. A torcida verde estava em êxtase como nunca havia ficado no ano. Ano em que só viu o time vencer em duas oportunidades. A do Caxias, por outro lado, não acreditava que o mundo estava desabando justamente no Ca-Ju, no clássico em que sonhara por anos empurrar o rival para o fundo do poço. Jonatas, o goleiro alviverde, fez até deboche ao defender um chute fraquinho de Palácios com o peito.Outro colombiano? – Eis que surge no horizonte uma luz colombiana. Depois de tanto martelar, insistir e ficar com a bola no pé, o Caxias ressurgiu. Recuperou o espírito guerreiro de outras épocas, empurrou o rival e chegou ao primeiro gol. Aos 33, Palácios, conterrâneo de Cristian Borja, aproveitou escanteio cobrado por Marcelo Costa da esquerda e cabeceou certeiro: 2 a 1. O som dos grenás se propagou por toda a Serra e atravessou o Brasil. Havia esperança. Esperança de empurrar o rival para o inferno e de voltar à Série B.E foi novamente Palácios quem fez o estádio explodir. Aos 49, Edenilson carregou a bola no último lance.– Eles foram abrindo e eu fui indo. Só cavei a bola para o Lê – disse Edi.Lê escorou e Palácios chutou no cantinho: 2 a 2. O colombiano saiu correndo, chorou, foi agarrado, vibrou e fez pela segunda vez homenagem para seu filho Iker Andrews, de um ano e sete meses:– Minha mulher (Jenny) não gosta de ver jogos, mas teve a sensação de vir neste. Meu filho veio pela primeira vez. Trouxeram-me sorte.Sorte que deixa o Caxias fortalecido para seguir a caminhada rumo ao acesso. Sorte que nunca antes os donos da casa tiveram com um empate no Ca-Ju. Sorte de empurrar o rival para baixo quando as circunstâncias não se apontavam favoráveis. O Caxias ganhou empatando. Nunca houve um Ca-Ju tão igual no campo e tão desigual em sentimentos.adao.junior@pioneiro.com ADÃO JÚNIOR
Julinho projeta
O empate no Centenário deixa o Caxias na obrigação de conquistar pontos fora de casa, é o que afirma o técnico Julinho Camargo:
– Acho que com 13 pontos a gente se classifica. Para isso, temos de vencer em casa e empatar fora, ou ganhar dois em três jogos, para ir a 14. Talvez com 12 classifica.
Sobre as circunstâncias do empate, o treinador resumiu em uma frase.
– Ficou um gostinho de vitória.
Fonte: Pioneiro
EMOÇÃO SEM VITÓRIA
Em um jogo eletrizante, Juventude abre 2 a 0 no primeiro tempo, mas cede o empate nos acréscimos do segundo. Resultado recoloca grenás na zona de classificação e mantém alviverde na lanterna do Grupo D da Série C
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Caxias do Sul – Poucas vezes houve um clássico tão trepidante do início ao fim como o de ontem, no Centenário. Poucas vezes um empate foi tão comemorado pelos donos da casa. Poucas vezes o visitante saiu tão derrotado com uma igualdade na casa do rival. Poucas vezes a situação de um time foi o combustível de motivação do outro. Nunca um estrangeiro havia marcado gol pelo Caxias no Ca-Ju, quanto mais dois, quanto mais dois decisivos. Nunca o 2 a 2 por uma competição nacional mexeu tanto com papos e grenás.O confronto definia o futuro dos clubes na Série C do Brasileiro. O Juventude vinha na lanterna do Grupo D e ameaçado de rebaixamento. O Caxias vinha para brigar pela liderança e para manter o sonho do acesso bem ao alcance. Mas nem o mais famoso roteirista de Hollywood poderia pensar em uma história tão emocionante, conturbada e épica.O Juventude, sem vitória e com apenas um gol na competição, foi tudo o que não tinha sido no ano. Ligado, insinuante, firme e perigoso. Resistiu aos primeiros ataques do rival, um de Cláudio Luiz e outro de Marcelo Costa, ambos de fora da área. Aos 17 minutos, uma falta bem cobrada na esquerda de ataque surpreendeu os juventudistas. Surpreendeu porque o autor da cobrança foi o uruguaio Christian Yeladian, uma inexplicável ausência no time titular antes de Beto Almeida. Habilidoso e com maestria para bater na bola, ele colocou na cabeça de Celsinho, outro renegado: 1 a 0.O gol perturbou o Caxias no minuto seguinte. Enquanto Marcelo Costa reclamava de um pênalti, uma bola sem aparente pretensão caiu quicando entre Anderson Bill e Cláudio Luiz. Bill ficou olhando, Espiga surgiu no meio dos dois e deu um toquinho sutil por cima de Fernando Wellington: 2 a 0. Os mais fracos na tabela estavam superando os mais fortes com extrema facilidade e elegância. O Caxias, organizado e mortal desde o Gauchão, estava desaparecido, sucumbindo em outro momento decisivo.Não havia indícios de que o Juventude poderia perder o seu clássico da vida após aplicar 2 a 0 no primeiro tempo. Estava aumentando as chances de escapar do rebaixamento e ainda prejudicando demais a sonhada classificação do rival. A torcida verde estava em êxtase como nunca havia ficado no ano. Ano em que só viu o time vencer em duas oportunidades. A do Caxias, por outro lado, não acreditava que o mundo estava desabando justamente no Ca-Ju, no clássico em que sonhara por anos empurrar o rival para o fundo do poço. Jonatas, o goleiro alviverde, fez até deboche ao defender um chute fraquinho de Palácios com o peito.Outro colombiano? – Eis que surge no horizonte uma luz colombiana. Depois de tanto martelar, insistir e ficar com a bola no pé, o Caxias ressurgiu. Recuperou o espírito guerreiro de outras épocas, empurrou o rival e chegou ao primeiro gol. Aos 33, Palácios, conterrâneo de Cristian Borja, aproveitou escanteio cobrado por Marcelo Costa da esquerda e cabeceou certeiro: 2 a 1. O som dos grenás se propagou por toda a Serra e atravessou o Brasil. Havia esperança. Esperança de empurrar o rival para o inferno e de voltar à Série B.E foi novamente Palácios quem fez o estádio explodir. Aos 49, Edenilson carregou a bola no último lance.– Eles foram abrindo e eu fui indo. Só cavei a bola para o Lê – disse Edi.Lê escorou e Palácios chutou no cantinho: 2 a 2. O colombiano saiu correndo, chorou, foi agarrado, vibrou e fez pela segunda vez homenagem para seu filho Iker Andrews, de um ano e sete meses:– Minha mulher (Jenny) não gosta de ver jogos, mas teve a sensação de vir neste. Meu filho veio pela primeira vez. Trouxeram-me sorte.Sorte que deixa o Caxias fortalecido para seguir a caminhada rumo ao acesso. Sorte que nunca antes os donos da casa tiveram com um empate no Ca-Ju. Sorte de empurrar o rival para baixo quando as circunstâncias não se apontavam favoráveis. O Caxias ganhou empatando. Nunca houve um Ca-Ju tão igual no campo e tão desigual em sentimentos.adao.junior@pioneiro.com ADÃO JÚNIOR
Julinho projeta
O empate no Centenário deixa o Caxias na obrigação de conquistar pontos fora de casa, é o que afirma o técnico Julinho Camargo:
– Acho que com 13 pontos a gente se classifica. Para isso, temos de vencer em casa e empatar fora, ou ganhar dois em três jogos, para ir a 14. Talvez com 12 classifica.
Sobre as circunstâncias do empate, o treinador resumiu em uma frase.
– Ficou um gostinho de vitória.
Fonte: Pioneiro
Quartel da Brigada de Caxias
Governo gaúcho recupera quartel da Brigada Militar em Caxias do Sul
28/08/2010 19:20
A comitiva do Governo do RS, representada por secretários estaduais e dirigentes de autarquias e demais órgãos, esteve, nessa sexta-feira (27), em Caxias do Sul. Entre os assuntos no âmbito de segurança, foi destacada a recuperação do prédio do 12º Batalhão de Polícia Militar. Vitimado por um incêndio, na noite de 28 de dezembro de 2008, teve destruído completamente o terceiro andar. Com recursos do Tesouro do Estado o local foi restaurado, superando um prejuízo em torno de R$ 500 mil. Durante o encontro, o secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social de Caxias do Sul, Roberto Soares Louzada, fez questão de ressaltar o pronto-atendimento do Governo durante um incidente."O Estado foi ágil e competente na recuperação do prédio do 12º BPM, destruído pelo fogo". Além de recuperar o patrimônio público, o Executivo mantém as condições operacionais e administrativas da Brigada Militar numa região habitada por cerca de 807.500 gaúchos. São 66 municípios que integram as regiões da Serra, sede em Caxias, das Hortênsias (Gramado) e dos Campos de Cima da Serra, sediada em Vacaria.
Fonte: www.estado.rs.gov.br
28/08/2010 19:20
A comitiva do Governo do RS, representada por secretários estaduais e dirigentes de autarquias e demais órgãos, esteve, nessa sexta-feira (27), em Caxias do Sul. Entre os assuntos no âmbito de segurança, foi destacada a recuperação do prédio do 12º Batalhão de Polícia Militar. Vitimado por um incêndio, na noite de 28 de dezembro de 2008, teve destruído completamente o terceiro andar. Com recursos do Tesouro do Estado o local foi restaurado, superando um prejuízo em torno de R$ 500 mil. Durante o encontro, o secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Social de Caxias do Sul, Roberto Soares Louzada, fez questão de ressaltar o pronto-atendimento do Governo durante um incidente."O Estado foi ágil e competente na recuperação do prédio do 12º BPM, destruído pelo fogo". Além de recuperar o patrimônio público, o Executivo mantém as condições operacionais e administrativas da Brigada Militar numa região habitada por cerca de 807.500 gaúchos. São 66 municípios que integram as regiões da Serra, sede em Caxias, das Hortênsias (Gramado) e dos Campos de Cima da Serra, sediada em Vacaria.
Fonte: www.estado.rs.gov.br
Ca-Ju Termina em Confusão

Ca-Ju 29/08/2010 17h29min
Com gol nos acréscimos, Caxias empata em 2 a 2 o clássico com o Juventude no Estádio Centenário
Igualdade marcou o clássico caxiense pela sétima rodada da Série C
Atualizada em 30/08/2010 às 08h04min Elizeu Evangelista elizeu.evangelista@pioneiro.com
O Ca-Ju 265, pela sétima rodada da Série C, teve todo o dramatismo esperado pelos torcedores. Com gol nos acréscimos, o Caxias empatou em 2 a 2 o clássico com o Juventude no Estádio Centenário, na tarde deste domingo.Veja a galeria de fotos da partida.Acompanhe como foi a cobertura no minuto a minuto.Era um jogo que poderia servir para encaminhar ou frear o avanço do Caxias para a segunda fase. No caso do Juventude, a situação era mais grave: a equipe poderia sair virtualmentre rebaixada, no caso de derrota, ou ganhar um fôlego na luta para tentar escapar se ganhasse. A igualdade não trouxe grande benefício para ninguém.Embora contasse com 80% da torcida no Estádio Centenário, o entusiasmo do Caxias arrefeceu logo. No espaço de um minuto, aos 17 e aos 18, o Juventude abriu vantagem de 2 a 0, gols de Celsinho e Espiga, duas das novidades escaladas por Beto Almeida.A reação do Caxias ocorreu apenas no segundo tempo. Palácios marcou duas vezes, aos 33 e aos 50 minutos. salvou a equipe da derrota, mas não melhorou muito sua situação. O Caxias soma oito pontos, enquanto o Juventude segue na lanterna com quatro.Após a partida, houve muita confusão dentro e fora de campo, devido às provocações de jogadores, torcedores e dirigentes. Confirma a cobertura, repercussão e projeção das equipes no Pioneiro desta segunda-feira.
Fonte: Pioneiro
Queda de Serra


Original Message -----
From: Marco Aurelio
http://www.tijolaco.com/?p=24325
Os gráficos da derrocada de Serra
Como prometi mais cedo, posto os gráficos da pesquisa Ibope/Estadão, já que o jornal paulista não os colocou na sua edição online e quero dar minha modesta ajudinha para que o Jornal Nacional também os mostre na televisão, hoje à noite. A simples visão das linhas de desempenho dos candidatos mostra que, sem fatos poderosíssimos – e não apenas com umas armaçõezinhas de mídia – há uma tendência irresistível a que a diferença se amplie ainda mais. Se o argumento é o de que a TV e a identificação de Dilma como a candidata de Lula são as razões da subida, sabendo que 43% ainda não viram os programas eleitorais e ainda 12% não a identificam como a candidata de Lula, que não venham com “jeitinhos” para segurar o despencar do Serra
Ibope: "O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff"
Há exatamente um ano, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faria o sucessor, apesar da alta popularidade. Na ocasião, o responsável por um dos mais tradicionais institutos de pesquisas do País assegurava que o presidente não conseguiria transferir seu prestígio pessoal para um “poste”, como tratava a ex-ministra Dilma Rousseff.
Agora, a um mês das eleições e respaldado por números apresentados em pesquisas diárias, Montenegro faz um mea-culpa. “Errei e peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana”, afirmou, em entrevista aos repórteres Octávio Costa e Sérgio Pardellas, da IstoÉ. “O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff.” Segundo Montenegro, a ex-ministra da Casa Civil vem se conduzindo de forma convincente e confirma, na prática, o que o presidente disse sobre ela na entrevista concedida à IstoÉ na primeira semana de agosto: “Lula acertou. Dilma é um animal político. Está mostrando muito mais capacidade do que os adversários.”O tucano José Serra, na opinião do presidente do Ibope, faz uma campanha sem novidade, velha e antiga. “O PSDB está perdido”, assegura. Neste fim de semana, o Ibope vai divulgar uma nova pesquisa, que confirmará a categórica vantagem da petista. “Fazemos pesquisas diárias. E Dilma não para de crescer. Abriu 20 pontos em Minas, onde Serra já esteve na frente. Empatou em São Paulo, mas ali também vai passar. Essa eleição acabou”, conclui Montenegro.Confira trechos de sua entrevista.IstoÉ: O sr. disse que o presidente Lula não conseguiria transferir seu prestígio para a ex-ministra Dilma Rousseff, mas as pesquisas mostram o contrário. O sr. ainda sustenta que o presidente não fará o sucessor?Carlos Augusto Montenegro: Eu nunca vi, em quase 40 anos de Ibope, uma mudança na curva, como aconteceu nesta eleição, reverter de novo. Por mais que ainda faltem 30 e poucos dias para a eleição, o Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff. Ela tem 80% de chances de resolver a eleição no primeiro turno. Mas, se não for eleita agora, será no segundo turno.IstoÉ: A que o sr. atribui essa virada?Montenegro: Houve uma série de fatores. Primeiro a transferência do Lula, que realmente vai sair como o melhor presidente do Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O segundo ponto é o preparo da candidata Dilma. Ela tem mostrado capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza. A terceira razão é seu bom desempenho na televisão, inclusive nos debates e entrevistas. Lula acertou ao dizer, em entrevista à IstoÉ, que ela era um animal político. Está mostrando muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser presidente.IstoÉ: Mas há um ano o sr. declarou que Lula dificilmente faria o sucessor.Montenegro: Errei. Eu dizia de uma forma clara que, apesar de o Lula estar bem, ele não elegeria um poste. Foi uma declaração extemporânea, descuidada e muito mais fundamentada num pensamento político do que com base em pesquisas. Foi um pensamento meu. Acho que eu tinha o direito de pensar daquela forma, mas não tinha o direito de tornar público. Peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana.IstoÉ: O que mais o surpreendeu desde o momento do lançamento das candidaturas?Montenegro: A oposição errou e essa é a quarta razão para o sucesso de Dilma. A campanha do Serra está velha e antiga. Não tem novidade. O PSDB repete 2002 e 2006. Está transmitindo para o eleitor uma coisa envelhecida. Vejo um despreparo total. O PSDB está perdido, da mesma forma que o Lula ficou nas eleições de 1994 e 1998 contra o Plano Real. Na ocasião, ele não sabia se criticava ou se apoiava e perdeu duas eleições.IstoÉ: O bom momento da economia, a geração de empregos e o consumo em alta não fazem do governo Lula um cabo eleitoral imbatível?Montenegro: Essa, para mim, é a razão principal. O Brasil nunca viveu um momento tão bom. E as pessoas estão com medo de perder esse momento. O Plano Real acabou derrotando o Lula duas vezes. Mas o Lula, com o governo dele, sem querer ou por querer, acabou criando um plano que eu chamo de imperial. É o império do bem, em que cerca de 80% a 90% das pessoas pelo menos subiram um degrau. Quem não comia passou a comer uma refeição por dia, quem comia uma refeição passou a fazer duas, quem nunca teve crédito passou a ter crédito, quem andava a pé passou a andar de bicicleta ou moto, quem tinha carro comprou um mais novo e quem nunca viajou de avião passou a viajar. Os industriais também estão felizes, vendendo o que nunca venderam. Os banqueiros idem. IstoÉ: Mas esse fator não pesou logo de início, quando os candidatos lançaram os seus nomes e Serra permaneceu vários meses na frente.Montenegro: No início, houve transferência do Lula. Mas, de uns três meses para cá, o Lula está associando o êxito dele ao êxito do governo como um todo. E está mostrando que Dilma é a gestora desse governo. O braço direito dele. E as pessoas estão confiantes nisso e não estão querendo perder o que ganharam.IstoÉ: É possível dizer então que o programa de TV do PT é mais eficiente do que o da oposição?Montenegro: A TV ajudou na consolidação. Mas a virada de Dilma Rousseff na corrida para presidente da República se deu antes da TV. Pelo menos antes do horário eleitoral gratuito.IstoÉ: Isso derruba o mito de que o programa eleitoral é capaz de virar a eleição?Montenegro: Quando a eleição é disputada por candidatos pouco conhecidos, ele pode ser decisivo, sim. Por exemplo, a televisão está ajudando a eleição de Minas Gerais a se tornar mais dura. O Aécio está entrando agora, o Anastasia é o governador e eles estão mostrando as realizações do governo. Por isso, o Anastasia está crescendo. O Hélio Costa largou na frente porque já era uma pessoa muito mais conhecida do que o Anastasia. Mas, quando você pega uma eleição em que todos os candidatos são bem conhecidos, o uso da TV é muito mais de manutenção e preenchimento do que para proporcionar uma virada.IstoÉ: E os debates? Eles podem mudar a eleição?Montenegro: Só se houvesse um desastre. Cada eleitor acha que o seu candidato teve desempenho melhor. Vai ouvir o que está querendo ouvir. Já conhece as propostas anunciadas durante a propaganda eleitoral. Falando especificamente dessa eleição presidencial, repito que a população está de bem com a vida. Quer continuar esse bom momento. O Brasil quer Dilma presidente.IstoÉ: A candidatura de Marina Silva não tem força para levar a eleição até o segundo turno?Montenegro: Cada vez mais a vitória de Dilma no primeiro turno fica cristalizada. Temos pesquisas diárias que mostram que essa eleição presidencial acabou.IstoÉ: O fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição não deveria pesar a favor de José Serra?Montenegro: No Chile, Michele Bachelet tinha 80% de aprovação, mas não conseguiu fazer o sucessor. Por quê? Porque ele tinha passado. Já tinha concorrido. Quando você concorre, você pega experiência por um lado, mas a pessoa deixa de ser virgem, politicamente falando. Sempre há brigas que você tem que comprar e vem a rejeição. No caso da Dilma, o fato de ela nunca ter concorrido, ter sido sempre uma gestora, uma técnica, precisando só exercitar o seu lado político, ajudou muito.IstoÉ: Em que medida o fato de Dilma ser mulher a ajudou nessas eleições?Montenegro: Acho que não ajudou muito. Mas é algo diferente. O Brasil já tem implementado coisas novas na política, como foi a eleição de um sindicalista. É um fato interessante, mas a competência do Lula e da Dilma ajudaram muito mais. IstoÉ: O atabalhoado processo de escolha do vice na chapa do PSDB prejudicou a candidatura de José Serra?Montenegro: Não. Nunca vi vice ganhar eleição. Nem perder.IstoÉ: O sr. acredita que Lula possa puxar votos para candidatos do PT nos estados, como em São Paulo, por exemplo?Montenegro: Acho muito difícil. O Lula tinha toda essa popularidade em 2008, apoiou a Marta e ela perdeu do Gilberto Kassab, que estava fazendo uma boa administração.Fonte: IstoÉ-----Anexo incorporado-----
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From: Marco Aurelio
http://www.tijolaco.com/?p=24325
Os gráficos da derrocada de Serra
Como prometi mais cedo, posto os gráficos da pesquisa Ibope/Estadão, já que o jornal paulista não os colocou na sua edição online e quero dar minha modesta ajudinha para que o Jornal Nacional também os mostre na televisão, hoje à noite. A simples visão das linhas de desempenho dos candidatos mostra que, sem fatos poderosíssimos – e não apenas com umas armaçõezinhas de mídia – há uma tendência irresistível a que a diferença se amplie ainda mais. Se o argumento é o de que a TV e a identificação de Dilma como a candidata de Lula são as razões da subida, sabendo que 43% ainda não viram os programas eleitorais e ainda 12% não a identificam como a candidata de Lula, que não venham com “jeitinhos” para segurar o despencar do Serra
Ibope: "O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff"
Há exatamente um ano, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faria o sucessor, apesar da alta popularidade. Na ocasião, o responsável por um dos mais tradicionais institutos de pesquisas do País assegurava que o presidente não conseguiria transferir seu prestígio pessoal para um “poste”, como tratava a ex-ministra Dilma Rousseff.
Agora, a um mês das eleições e respaldado por números apresentados em pesquisas diárias, Montenegro faz um mea-culpa. “Errei e peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana”, afirmou, em entrevista aos repórteres Octávio Costa e Sérgio Pardellas, da IstoÉ. “O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff.” Segundo Montenegro, a ex-ministra da Casa Civil vem se conduzindo de forma convincente e confirma, na prática, o que o presidente disse sobre ela na entrevista concedida à IstoÉ na primeira semana de agosto: “Lula acertou. Dilma é um animal político. Está mostrando muito mais capacidade do que os adversários.”O tucano José Serra, na opinião do presidente do Ibope, faz uma campanha sem novidade, velha e antiga. “O PSDB está perdido”, assegura. Neste fim de semana, o Ibope vai divulgar uma nova pesquisa, que confirmará a categórica vantagem da petista. “Fazemos pesquisas diárias. E Dilma não para de crescer. Abriu 20 pontos em Minas, onde Serra já esteve na frente. Empatou em São Paulo, mas ali também vai passar. Essa eleição acabou”, conclui Montenegro.Confira trechos de sua entrevista.IstoÉ: O sr. disse que o presidente Lula não conseguiria transferir seu prestígio para a ex-ministra Dilma Rousseff, mas as pesquisas mostram o contrário. O sr. ainda sustenta que o presidente não fará o sucessor?Carlos Augusto Montenegro: Eu nunca vi, em quase 40 anos de Ibope, uma mudança na curva, como aconteceu nesta eleição, reverter de novo. Por mais que ainda faltem 30 e poucos dias para a eleição, o Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff. Ela tem 80% de chances de resolver a eleição no primeiro turno. Mas, se não for eleita agora, será no segundo turno.IstoÉ: A que o sr. atribui essa virada?Montenegro: Houve uma série de fatores. Primeiro a transferência do Lula, que realmente vai sair como o melhor presidente do Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O segundo ponto é o preparo da candidata Dilma. Ela tem mostrado capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza. A terceira razão é seu bom desempenho na televisão, inclusive nos debates e entrevistas. Lula acertou ao dizer, em entrevista à IstoÉ, que ela era um animal político. Está mostrando muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser presidente.IstoÉ: Mas há um ano o sr. declarou que Lula dificilmente faria o sucessor.Montenegro: Errei. Eu dizia de uma forma clara que, apesar de o Lula estar bem, ele não elegeria um poste. Foi uma declaração extemporânea, descuidada e muito mais fundamentada num pensamento político do que com base em pesquisas. Foi um pensamento meu. Acho que eu tinha o direito de pensar daquela forma, mas não tinha o direito de tornar público. Peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana.IstoÉ: O que mais o surpreendeu desde o momento do lançamento das candidaturas?Montenegro: A oposição errou e essa é a quarta razão para o sucesso de Dilma. A campanha do Serra está velha e antiga. Não tem novidade. O PSDB repete 2002 e 2006. Está transmitindo para o eleitor uma coisa envelhecida. Vejo um despreparo total. O PSDB está perdido, da mesma forma que o Lula ficou nas eleições de 1994 e 1998 contra o Plano Real. Na ocasião, ele não sabia se criticava ou se apoiava e perdeu duas eleições.IstoÉ: O bom momento da economia, a geração de empregos e o consumo em alta não fazem do governo Lula um cabo eleitoral imbatível?Montenegro: Essa, para mim, é a razão principal. O Brasil nunca viveu um momento tão bom. E as pessoas estão com medo de perder esse momento. O Plano Real acabou derrotando o Lula duas vezes. Mas o Lula, com o governo dele, sem querer ou por querer, acabou criando um plano que eu chamo de imperial. É o império do bem, em que cerca de 80% a 90% das pessoas pelo menos subiram um degrau. Quem não comia passou a comer uma refeição por dia, quem comia uma refeição passou a fazer duas, quem nunca teve crédito passou a ter crédito, quem andava a pé passou a andar de bicicleta ou moto, quem tinha carro comprou um mais novo e quem nunca viajou de avião passou a viajar. Os industriais também estão felizes, vendendo o que nunca venderam. Os banqueiros idem. IstoÉ: Mas esse fator não pesou logo de início, quando os candidatos lançaram os seus nomes e Serra permaneceu vários meses na frente.Montenegro: No início, houve transferência do Lula. Mas, de uns três meses para cá, o Lula está associando o êxito dele ao êxito do governo como um todo. E está mostrando que Dilma é a gestora desse governo. O braço direito dele. E as pessoas estão confiantes nisso e não estão querendo perder o que ganharam.IstoÉ: É possível dizer então que o programa de TV do PT é mais eficiente do que o da oposição?Montenegro: A TV ajudou na consolidação. Mas a virada de Dilma Rousseff na corrida para presidente da República se deu antes da TV. Pelo menos antes do horário eleitoral gratuito.IstoÉ: Isso derruba o mito de que o programa eleitoral é capaz de virar a eleição?Montenegro: Quando a eleição é disputada por candidatos pouco conhecidos, ele pode ser decisivo, sim. Por exemplo, a televisão está ajudando a eleição de Minas Gerais a se tornar mais dura. O Aécio está entrando agora, o Anastasia é o governador e eles estão mostrando as realizações do governo. Por isso, o Anastasia está crescendo. O Hélio Costa largou na frente porque já era uma pessoa muito mais conhecida do que o Anastasia. Mas, quando você pega uma eleição em que todos os candidatos são bem conhecidos, o uso da TV é muito mais de manutenção e preenchimento do que para proporcionar uma virada.IstoÉ: E os debates? Eles podem mudar a eleição?Montenegro: Só se houvesse um desastre. Cada eleitor acha que o seu candidato teve desempenho melhor. Vai ouvir o que está querendo ouvir. Já conhece as propostas anunciadas durante a propaganda eleitoral. Falando especificamente dessa eleição presidencial, repito que a população está de bem com a vida. Quer continuar esse bom momento. O Brasil quer Dilma presidente.IstoÉ: A candidatura de Marina Silva não tem força para levar a eleição até o segundo turno?Montenegro: Cada vez mais a vitória de Dilma no primeiro turno fica cristalizada. Temos pesquisas diárias que mostram que essa eleição presidencial acabou.IstoÉ: O fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição não deveria pesar a favor de José Serra?Montenegro: No Chile, Michele Bachelet tinha 80% de aprovação, mas não conseguiu fazer o sucessor. Por quê? Porque ele tinha passado. Já tinha concorrido. Quando você concorre, você pega experiência por um lado, mas a pessoa deixa de ser virgem, politicamente falando. Sempre há brigas que você tem que comprar e vem a rejeição. No caso da Dilma, o fato de ela nunca ter concorrido, ter sido sempre uma gestora, uma técnica, precisando só exercitar o seu lado político, ajudou muito.IstoÉ: Em que medida o fato de Dilma ser mulher a ajudou nessas eleições?Montenegro: Acho que não ajudou muito. Mas é algo diferente. O Brasil já tem implementado coisas novas na política, como foi a eleição de um sindicalista. É um fato interessante, mas a competência do Lula e da Dilma ajudaram muito mais. IstoÉ: O atabalhoado processo de escolha do vice na chapa do PSDB prejudicou a candidatura de José Serra?Montenegro: Não. Nunca vi vice ganhar eleição. Nem perder.IstoÉ: O sr. acredita que Lula possa puxar votos para candidatos do PT nos estados, como em São Paulo, por exemplo?Montenegro: Acho muito difícil. O Lula tinha toda essa popularidade em 2008, apoiou a Marta e ela perdeu do Gilberto Kassab, que estava fazendo uma boa administração.Fonte: IstoÉ-----Anexo incorporado-----
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