sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reformas na Casa do Povo


Assinada ordem de início das reformas na Casa do Povo



Obras devem começar no dia 26(Foto:Romanini) As obras de reformas da Casa do Povo começarão na próxima segunda-feira,26/10. A assinatura do contrato entre a Associação Amigos da Casa do Povo, prefeitura e a construtora Britto ocorreu na manhã desta quarta-feira,21/10, no Mercado Público durante a feira do livro e artesanato. A cerimônia é realizada na véspera do aniversário de 159 anos de emancipação do município. Segundo o prefeito Elói Poltroniéri já foram captados em torno de um milhão de reais para a primeira etapa das obras.
O Presidente da Associação Amigos da Casa do Povo empresário Paulo Ossani observa que os efeitos da crise econômica atrasaram o início das obras.
O empresário Luiz Britto destaca que a primeira etapa refere-se a estrutura do prédio.
A Casa do Povo é a única obra do arquiteto Oscar Niemayer no Rio Grande do Sul.


Rádio Fátima AM (Jornalismo), 21/10/2009, 10h18

CPI MST

Intelectuais de todo o mundo lançam manifesto em defesa do MST e contra a CPI




Foi divulgado hoje (22) um manifesto assinado por dezenas de intelectuais do Brasil e do mundo em defesa do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e contra a proposta de CPI que pretende “investigar” o movimento. O documento denuncia todo o processo de criminalização do MST a partir dos últimos acontecimentos, em especial a exploração da mídia no caso da ocupação às fazendas controladas irregularmente pela Cutrale e a instauração da CPI.




O lançamento do manifesto foi uma iniciativa dos próprios intelectuais. Entre as personalidades que assinam estão brasileiros como Antonio Candido, Luis Fernando Veríssimo e Emir Sader, e estrangeiros como o uruguaio Eduardo Galeano, o francês Michael Lowy e o português Boaventura de Souza Santos.




O documento lembra que a titularidade das terras da Cutrale é contestada e que não há nenhuma prova da participação de trabalhadores do MST na destruição de máquinas e equipamentos da empresa. “Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST”, denuncia o texto, que chama a atenção, também para a crescente concentração fundiária no país e para a violência em conflitos agrários. “Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.”






PARA MAIS INFORMAÇÕES




Gustavo Mehl – Assessoria de Comunicação da Justiça Global

(21) 2544-2320 / 8162-2181










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Manifesto em defesa do MST




Contra a violência do agronegócio e a criminalização das lutas sociais




As grandes redes de televisão repetiram à exaustão, há algumas semanas, imagens da ocupação realizada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em terras que seriam de propriedade do Sucocítrico Cutrale, no interior de São Paulo. A mídia foi taxativa em classificar a derrubada de alguns pés de laranja como ato de vandalismo.




Uma informação essencial, no entanto, foi omitida: a de que a titularidade das terras da empresa é contestada pelo Incra e pela Justiça. Trata-se de uma grande área chamada Núcleo Monções, que possui cerca de 30 mil hectares. Desses 30 mil hectares, 10 mil são terras públicas reconhecidas oficialmente como devolutas e 15 mil são terras improdutivas. Ao mesmo tempo, não há nenhuma prova de que a suposta destruição de máquinas e equipamentos tenha sido obra dos sem-terra.




Na ótica dos setores dominantes, pés de laranja arrancados em protesto representam uma imagem mais chocante do que as famílias que vivem em acampamentos precários desejando produzir alimentos.




Bloquear a reforma agrária




Há um objetivo preciso nisso tudo: impedir a revisão dos índices de produtividade agrícola – cuja versão em vigor tem como base o censo agropecuário de 1975 – e viabilizar uma CPI sobre o MST. Com tal postura, o foco do debate agrário é deslocado dos responsáveis pela desigualdade e concentração para criminalizar os que lutam pelo direito do povo. A revisão dos índices evidenciaria que, apesar de todo o avanço técnico, boa parte das grandes propriedades não é tão produtiva quanto seus donos alegam e estaria, assim, disponível para a reforma agrária.




Para mascarar tal fato, está em curso um grande operativo político das classes dominantes objetivando golpear o principal movimento social brasileiro, o MST. Deste modo, prepara-se o terreno para mais uma ofensiva contra os direitos sociais da maioria da população brasileira.

O pesado operativo midiático-empresarial visa isolar e criminalizar o movimento social e enfraquecer suas bases de apoio. Sem resistências, as corporações agrícolas tentam bloquear, ainda mais severamente, a reforma agrária e impor um modelo agroexportador predatório em termos sociais e ambientais, como única alternativa para a agropecuária brasileira.




Concentração fundiária




A concentração fundiária no Brasil aumentou nos últimos dez anos, conforme o Censo Agrário do IBGE. A área ocupada pelos estabelecimentos rurais maiores do que mil hectares concentra mais de 43% do espaço total, enquanto as propriedades com menos de 10 hectares ocupam menos de 2,7%. As pequenas propriedades estão definhando enquanto crescem as fronteiras agrícolas do agronegócio.




Conforme a Comissão Pastoral da Terra (CPT, 2009) os conflitos agrários do primeiro semestre deste ano seguem marcando uma situação de extrema violência contra os trabalhadores rurais. Entre janeiro e julho de 2009 foram registrados 366 conflitos, que afetaram diretamente 193.174 pessoas, ocorrendo um assassinato a cada 30 conflitos no 1º semestre de 2009. Ao todo, foram 12 assassinatos, 44 tentativas de homicídio, 22 ameaças de morte e 6 pessoas torturadas no primeiro semestre deste ano.




Não violência




A estratégia de luta do MST sempre se caracterizou pela não violência, ainda que em um ambiente de extrema agressividade por parte dos agentes do Estado e das milícias e jagunços a serviço das corporações e do latifúndio. As ocupações objetivam pressionar os governos a realizar a reforma agrária.





É preciso uma agricultura socialmente justa, ecológica, capaz de assegurar a soberania alimentar e baseada na livre cooperação de pequenos agricultores. Isso só será conquistado com movimentos sociais fortes, apoiados pela maioria da população brasileira.




Contra a criminalização das lutas sociais




Convocamos todos os movimentos e setores comprometidos com as lutas a se engajarem em um amplo movimento contra a criminalização das lutas sociais, realizando atos e manifestações políticas que demarquem o repúdio à criminalização do MST e de todas as lutas no Brasil.







Assinam esse documento:





Eduardo Galeano - Uruguai

István Mészáros - Inglaterra

Ana Esther Ceceña - México

Boaventura de Souza Santos - Portugal

Daniel Bensaid - França

Isabel Monal - Cuba

Michael Lowy - França

Claudia Korol - Argentina

Carlos Juliá – Argentina


Miguel Urbano Rodrigues - Portugal

Carlos Aguilar - Costa Rica


Ricardo Gimenez - Chile


Pedro Franco - República Dominicana



Brasil:


Antonio Candido

Ana Clara Ribeiro

Anita Leocadia Prestes

Andressa Caldas

André Vianna Dantas

André Campos Búrigo

Augusto César
Carlos Nelson Coutinho

Carlos Walter Porto-Gonçalves

Carlos Alberto Duarte

Carlos A. Barão

Cátia Guimarães
Cecília Rebouças Coimbra

Ciro Correia

Chico Alencar

Claudia Trindade

Claudia Santiago

Chico de Oliveira

Demian Bezerra de Melo

Emir Sader

Elias Santos

Eurelino Coelho

Eleuterio Prado
Fernando Vieira Velloso
Gaudêncio Frigotto

Gilberto Maringoni

Gilcilene Barão

Irene Seigle

Ivana Jinkings

Ivan Pinheiro

José Paulo Netto

Leandro Konder

Luis Fernando Veríssimo

Luiz Bassegio

Luis Acosta

Lucia Maria Wanderley Neves

Marcelo Badaró Mattos

Marcelo Freixo

Marilda Iamamoto

Mariléa Venancio Porfirio

Mauro Luis Iasi

Maurício Vieira Martins

Otília Fiori Arantes

Paulo Arantes

Paulo Nakatani

Plínio de Arruda Sampaio

Plínio de Arruda Sampaio Filho

Renake Neves

Reinaldo A. Carcanholo
Ricardo Antunes

Ricardo Gilberto Lyrio Teixeira
Roberto Leher

Sara Granemann

Sandra Carvalho

Sergio Romagnolo

Sheila Jacob

Virgínia Fontes

Vito Giannotti




Para subscrever esse manifesto, clique no link: http://www.petitiononline.com/ boit1995/petition.html



Saudações Socialistas
do amigo
Marcelo Durão

"Revolucionários do Brasil"
Fogo no Pavio - Fogo no Pavio

Homens Presos

Polícia Civil prende dois homens na zona Sul da Capital
23/10/2009 09:05


Agentes da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (DPRR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) prenderam na tarde dessa quinta-feira (22/10), às 15 horas, no bairro Vila Nova, em Porto Alegre, dois homens, de 22 e 38 anos. O mais jovem é o suspeito do furto de um monitor de computador da agência bancária do Banco do Brasil, na Avenida Juca Batista, zona Sul da Capital, ocorrido no dia 1º de outubro deste ano.

Na continuidade das investigações, os policiais foram até a residência do segundo suspeito e apreenderam o monitor furtado. A dupla foi encaminhada ao Presídio Central.

Fonte: Ascom/ PC

Traficante Preso

Polícia Civil prende traficante no bairro Intersul em Alvorada
23/10/2009 09:27


Agentes da 1ª DP de Alvorada prenderam na tarde dessa quinta-feira (22/10) um homem de 59 anos que traficava no bairro Intersul naquele município da região Metropolitana de Porto Alegre. Ao se depararem com o homem vendendo drogas, em frente de casa e com os vizinhos olhando, os policiais efetuaram a prisão.

O suspeito se justificou dizendo que estava desempregado e que, por este motivo, traficava para sustentar a família. Segundo o Delegado Marcos Machado, titular da 1ª DP, o incriminado foi autuado em flagrante e encaminhado ao Presídio Central.

Fonte: Ascom/ PC

PEC 386/2009

PEC-386/2009 CCJC Aguardando Deliberação
Autor: Paulo Pimenta - PT/RS.

Data de apresentação: 8/7/2009
Ementa: Altera dispositivos da Constituição Federal para estabelecer a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista. Explicação: Altera o § 1º do art. 220 da Constituição Federal de 1988.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Especial
Fonte: Câmara de Deputados

Galinha Prodígio

Poa, 23/10/09

Bom dia,

Desejo que tenhas um ótimo fim de semana.

Beijos.

Deise Nunes.


Uma galinha põe um ovo de meio quilo!!!
Jornais, televisão, repórteres.... Todos atrás da galinha!
- Como conseguiu esta façanha, Sra. Galinha?
- Segredo de família...
- E os planos para o futuro?
- Botar um ovo de um quilo!

As atenções se voltam para o galo...
- Como conseguiram tal façanha, Sr. Galo?
- Segredo de família...
- E os planos para o futuro?
- Partir a cara do avestruz!!!!

Eidtorial de Opinião

* Estivemos no desfile das comemorações dos 159 anos de Vacaria RS, apesar do atraso e do termino a uma hora da tarde. Foi interessante, observamos uma escola o qual não identifiquei homenageando os jornais de Vacaria claro somente os impressos e até Jornal extinto apareceu com as crianças da escola. Por enquanto é só para o momento.
Paulo Furtado
Editor
Leia a memória do Jornal Negritude ás edições antigas no http//jornalnegritude.blog.terra.com.br