segunda-feira, 22 de junho de 2009
Itália vai casa mais cedo
22 de junho de 2009 | N° 16008AlertaVoltar para a edição de hojeCOPA DAS CONFEDERAÇÕES
Vai pra casa, Buffon
O grande goleiro italiano ficou impotente diante do ataque brasileiro e parte da África depois de ser eliminado pelo BrasilEle não é badalado como Robinho, também não aparece em revistas de celebridades com a assiduidade de Alexandre Pato e nem dá autógrafos como Kaká, o jogador pelo qual o Real Madrid pagou ao Milan 65 milhões de euros. Mas tem feitos gols. Muitos. O homem-gol do técnico Dunga, não há como negar, é Luís Fabiano. Com os dois da vitória em grande estilo sobre a Itália por 3 a 0, ontem, pela Copa das Confederações, na África do Sul, o centroavante do Sevilla alcança uma marca respeitável. Desde que Dunga o reabilitou no final de 2007, foram 17 jogos e 14 gols.
Para se ter ideia do que representam os gols de Luís Fabiano, basta olhar para a sua média: 0,82 por partida. Pelé teve 0,83. Ronaldo, 0,64. E Romário, 0,76. Claro que este trio alcançou estas médias em anos com a camisa da Seleção e títulos mundiais no currículo. Mesmo assim, é uma marca que o faz tornar-se cada vez mais dono da camisa 9, a um ano da Copa de 2010, na mesma África do Sul. Do grupo atual, ele tem só um gol menos que Robinho. Mas este foi escalado em 42 dos 43 jogos do time com Dunga no comando. Luís Fabiano jogou menos da metade disso. Ontem, a tarefa do centroavante foi facilitada por um primeiro tempo de luxo não apenas dele, mas de todo o time.
A Seleção Brasileira foi para cima da Itália como raramente se vê. Logo a quatro minutos, Ramires chutou no travessão do goleiro Buffon. Nem a contusão na coxa de Juan, que vai afastar o zagueiro do restante da competição, abalou a equipe de Dunga. Depois de outra finalização na trave, em jogada de Lúcio, o Brasil abriu o placar aos 37 minutos. Maicon tocou para Luís Fabiano. O homem-gol de Dunga bateu rasteiro. Cinco minutos depois, Luis Fabiano tocou para Kaká, que arrancou para servir o jogador do Sevilla: 2 a 0. Um minuto depois, Robinho arrancou pela esquerda e cruzou. Dossena tentou cortar e acabou chutando para o próprio gol.
Com larga vantagem, o Brasil administrou a partida na segunda etapa. Se tivesse seguido no mesmo ritmo, teria imposto uma goleada lendária. Mas preferiu se preservar e desacelerou o jogo. Suportou a pressão italiana, que buscava pelo menos um gol para não ser eliminada de forma tão precoce. Para se ter noção de como a Seleção amassou os atuais campeões do mundo, a matemática é um bom instrumento. Foram 17 vezes finalizações, para desespero do goleiro Buffon.
– Atacante está ali para fazer gols – simplifica Luís Fabiano, eleito o melhor do jogo pela Fifa, emocionado ao perceber que a chance de disputar a Copa da África vai, aos poucos, se tornando realidade.
– Essa é a única oportunidade que tenho de disputar uma Copa, e estou aproveitando. É meu sonho – suspira Luís Fabiano, goleador da Era Dunga.
MultimídiaEnquanto os brasileiros correm para comemorar mais um gol, os italianos mostram o abatimento pela derrota que acabou com o sonho de conseguir a classificação na Copa das ConfederaçõesComo eles foramAs semifinais e ficha técnica
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