sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Campanha do Prefeito Eleito Amadeu Boeira









Deputado Estadual Santini Recebe Seridores do Detran

Santini recebe reivindicação dos servidores do Detran

Em reunião no gabinete do deputado Ronaldo Santini (PTB), nesta terça-feira (11), o diretor do Sindicato dos Servidores do Detran/RS (Sindet), Adriano Saraiva, reforçou o pedido de apoio à aprovação do PL 160/2016, com as emendas apresentadas. A matéria autoriza o Executivo a prorrogar os contratos emergenciais para aplicação dos exames de prática de direção veicular, cria a gratificação de examinadores, cria cargos e autoriza contratação de recursos humanos, em caráter emergencial e por tempo determinado. Santini recebeu a solicitação da entidade e assegurou debater a pauta com os colegas de bancada do PTB. O tenente Paulo Paz acompanhou o encontro.

Legenda: Santini recebeu diretor do Sindet
Créditos: Ederson da Rocha MTE 13365
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Gabinete do Deputado Estadual Ronaldo Santini (PTB)
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Outras Palavras

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Boletim de atualização - Nº 713 - 11/10/2016


Wallerstein: como deter a virada à direita?
Crise do capitalismo produz pobreza e dissidências ultra-conservadoras. Para vencê-las, central não é o poder de Estado, mas multiplicar nova organização a partir da base. Por Immanuel Wallerstein (Outras Palavras)

Vídeo: Convite à desconstrução da PEC-241
Governo venceu primeira batalha para aprovar congelamento dos gastos públicos. Mas um mergulho no Orçamento da República desmente, uma a uma, suas teses. País não está quebrado. Gasto social cresceu, mas ainda é reduzido. PEC tira da Educação e Saúde, mas poupa os milionários. Por Antonio Martins e Gabriela Leite (edição de vídeo) (Blog da Redação)

Secundaristas: a potência das novas ocupações
Em quatro Estados, dezenas de escolas ocupadas contra a Medida Provisória-746. Estudantes afirmam: Reforma do Ensino é necessária, mas deve ter sentido transformador, oposto ao pretendido pelo governo. Por Maíra Mathias (Outras Palavras)

A ameaça dos acordos-vampiros
Num encontro em Montevidéu, movimentos sociais da América Latina debatem meios de enfrentar os acordos de "livre" comércio -- o próximo ponto da agenda conservadora na região. Por Daniel Santini (Outras Palavras)

Por trás de João Dória, o controvertido Washinton Cinel
Como um empresário associado ao novo prefeito de S.Paulo firmou contratos multimilionários de terceirização com o governo Alckmin. As relações com Capez, acusado na Máfia da Merenda. O estranho convite a Sérgio Moro. Por Luis Nassif, no GGN (Outras Mídias)

Bela, recatada e do lar: um projeto

Basta analisar a cobertura da velha mídia ao primeiro discurso de Marcela Temer para perceber: está em curso um movimento para colocar mulheres, negros e homossexuais "em seu lugar" -- ainda que haja beijos gay nas novelas. Por Mauro Lopes (Blog da Redação)

Como o Yahoo viola os seus emails
Ex-funcionários denunciam: empresa invade e vasculha contas de usuários para atender pedidos da NSA. Questionado, Yahoo confirma, implicitamente, que "cumpre as leis dos Estados Unidos". Por Altamiro Borges, em seu blog (Outras Mídias)

Visita a Guimarães Rosa, regada a finas cachaças
Uma viagem à história, ao ambiente natural e aos grupos de brasileiros que povoaram o palco regional de Sagarana, no 70º aniversário da obra. Por Mauricio Ayer (Outras Palavras)

A luta dos Guarani de São Paulo em quadrinhos
HQ resgata protesto de jovem guarani durante a abertura da Copa do Mundo no Itaquerão para contar a história recente da resistência indígena dentro da maior metrópole sul-americana. Por Tadeu Breda (Blog da Redação)

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16ª Conferencia Internacional DATAGRO sobre açúcar e etanol
Nova tecnologia da Bayer traz residual prolongado e sustentabilidade para a cana

Discutir novas tecnologias é sempre uma importante pauta para o setor sucroenergético brasileiro. Pensando nisso, a 16ª Conferencia Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, terá um painel exclusivo sobre Inovações no Cultivo.  No dia 18 de outubro, às 16h45, durante a conferencia, Ismael Perina Junior, Presidente do Sindicato Rural de Jaboticabal, Marcos Landell, Diretor do IAC e Paulo Donadoni, Gerente de Cultura cana de açúcar da Bayer do Brasil, debaterão este tema.

E baseado nesse tema, a Bayer traz uma moderna tecnologia para manejo da matocompetição no cultivo de cana-de-açúcar. “Essa tecnologia oferece mais conveniência e sustentabilidade ao produtor, permitindo um controle mais duradouro das plantas daninhas e o fechamento do canavial livre do mato. Desta forma, o produtor tem mais tempo para se dedicar às outras atividades da lavoura”, afirma Paulo Donadoni, Gerente de Cultura cana-de-açúcar da Bayer do B
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Deputado Santini na Comissão de Finanças

Requerimentos de audiências públicas de Santini são aprovados na Comissão de Finanças

Três requerimentos de audiências públicas, de autoria do deputado Ronaldo Santini (PTB), foram aprovados na reunião extraordinária da Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (11). O órgão é presidido pelo próprio parlamentar trabalhista, que também encaminhou à votação, com aprovação dos deputados, o requerimento de escolha do deputado Marlon Santos (PDT) para a relatoria do projeto de lei referente à Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2017.
O primeiro requerimento, proposto por Santini para dia 27 de outubro, realizará audiência pública para apresentação e discussão do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2017, conforme previsto na Lei Complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A apresentação deverá ser feita pelo secretário estadual do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional, José Reovaldo Oltramari.
O presidente da Comissão também promoverá debate, na mesma data acima, sobre o cumprimento das metas fiscais do segundo quadrimestre de 2016 do Poder Executivo, conforme previsto na LRF, bem como para a prestação de contas dos poderes e órgãos com autonomia referente à execução orçamentária e financeira do terceiro e quarto bimestre de 2016.
No outro, o proponente colocará em discussão, em data a ser confirmada, a questão da sonegação de impostos no Estado do Rio Grande do Sul e apresentação do projeto sonegômetro, lançado pelo Sindicato dos Técnicos Tributários da Receita Estadual (AFOCEFE). Na mesma linha, foi aprovada solicitação do deputado Tarcísio Zimmermann (PT), que audiência pública para tratar deste tema. A audiência pública contemplará as solicitações dos dois parlamentares, que promoverão o debate em conjunto, com os convidados indicados nos dois requerimentos.
A Comissão autorizou inda a indicação de Osmar Paulo Vieceli para diretor comercial do Banrisul. O processo será encaminhado à apreciação em plenário. Aprovado também o projeto que cria a gratificação especial por atividade desenvolvida em regime de plantão por servidor dos quadros dos serviços auxiliares da Justiça de primeiro grau e o projeto que cria funções gratificadas e transforma cargos nos serviços auxiliares do Tribunal do Justiça. O colegiado deu parecer favorável à matéria que altera a Lei 14.716/2015, que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício econômico financeiro de 2016 e o requerimento do relatório de Avaliação do Plano Plurianual 2012-2015, referente ao exercício 2014. Audiência pública para debater a liberação de recursos a serem investidos em Cultura, Esporte e Desenvolvimento Social foi o último tema aprovado na pauta.

Legenda: Santini presidiu reunião extraordinária da Comissão de Finanças
Créditos: Ederson da Rocha MTE 13365
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ONU

banner_acnur-White_PTpedido
Olá,
Gostaria de agradecer você pelo seu apoio aos refugiados.
 
 Sua assinatura em nossa petição pressiona líderes e governos para que ajam com responsabilidade na proteção aos refugiados.
 
Os Estados no mundo todo declararam profunda solidariedade pelas pessoas que foram forçadas a fugir de suas casas, reafirmaram suas obrigações em respeitar seus direitos humanos e comprometeram-se a apoiar de forma substancial os países fortemente afetados por crises de refugiados.
 
Seu apoio aos refugiados foi um ato muito significativo. Eles são pessoas como você e eu, que tiveram que fugir para salvarem suas vidas. 
E é muito importante que elas continuem tendo o seu apoio.
 
"Quando Malik começou a se sentir mal, levei-o ao hospital. Sabia que algo estava errado. Ele foi diagnosticado com câncer"
Malik e sua mãe Khulud 
 
Quero que você conheça a emocionante história do pequeno Malik, de apenas 4 anos.
Quando seu estômago começou a doer, sua mãe Khulud suspeitou do pior.
Felizmente, Malik pôde contar com os generosos doadores do ACNUR, pessoas como você, para receber assistência.

Com medo de não conseguir tratamento que salvasse a vida de Malik na Síria, mãe e filho fugiram para o campo de refugiados em Zaatari, na Jordânia.
Quando chegaram, Malik foi imediatamente direcionado ao Hospital Universitário da Jordânia, onde passou por quimioterapia.

"Comecei a notar melhoras: sua energia está voltando, voltou a se interessar por comida e espero que ele volte a ser o menino que sempre foi"

Em Zaatari, todos os refugiados recebem assistência médica profissional em uma clínica local, graças aos doadores do ACNUR. Em casos especiais, como o de Malik, as doações também cobrem o custo de tratamentos de câncer, acompanhamento e cuidados em hospitais pela Jordânia.
Assim como Malik pôde contar com nossos generosos doadores, há muitos outros refugiados esperando pela sua doação.

Você também pode dar esperança a refugiados com doações generosas.
Malik e Khulud em clínica hospitalar no campo de Zaatari 
A Síria está em guerra há 6 anos. Inúmeras famílias continuam fugindo todos os dias. Sua ajuda é urgente para protegê-las. Os refugiados contam com você.
Com a crescente violência, torna-se crescente também a necessidade emergencial de cuidado aos refugiados. Com doações regulares, o ACNUR pode contar com você para salvar vidas nas, infelizmente, repetidas emergências.

Muito obrigada por estar ao lado dos mais vulneráveis,

 
Assinatura NA
 
Natasha Alexander
Oficial Associada de Parcerias do Setor Privado
 ACNUR, a Agência da ONU para Refugiados
ACNUR

Outras Palavras

Bolsa Atleta

Deputado Santini indica emenda para auxiliar a Bolsa-Atleta

O deputado Ronaldo Santini (PTB) protocolou, nesta quinta-feira (13), uma emenda ao orçamento estadual, no valor de R$ 5 milhões, que possibilita a criação da Bolsa-Atleta. O parlamentar sugere a inclusão do recurso no projeto de lei nº 194/2016, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de 2017, deverá ser viabilizado através do Fundo Pró-Esporte RS.
Santini é o autor da Lei da Bolsa-Atleta que visa incentivar financeiramente os atletas praticantes de esportes de rendimento nas modalidades olímpicas e paraolímpicas, que disputam competições oficiais organizadas por federações locais, estaduais e nacionais, além dos torneios internacionais, como o Panamericano, Parapanamericano, Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. "O objetivo é oferecer um projeto de inclusão aos atletas que não têm acesso à visibilidade da grande mídia e, por isso, não conseguem patrocínios, mas possuem grande talento", comentou.
Ele ressalta que os atletas amadores gaúchos viajam pelo Brasil e pelo mundo, representando o Rio Grande do Sul, passando grandes dificuldades e, em muitos casos, vendo o sonho da vitória se perder por falta de condições financeiras para dedicarem-se completamente aos treinamentos. "A Bolsa-Atleta é uma forma de amparar e manter nossos jovens no caminho do esporte e da educação", completou Ronaldo Santini.
Como presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, o proponente da emenda espera contar com o apoio dos demais parlamentares, na apreciação da matéria, e do Executivo estadual, que através deste recurso poderá regulamentar a lei já sancionada. Santini ainda conclama a mobilização de todas as categorias esportivas, divulgando a proposta e exigindo dos deputados a sua aprovação.

Legenda: Santini apresentou uma emenda ao orçamento para possibilitar a execução do programa Bolsa-Atleta
Texto: Ederson da Rocha MTE 13365

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Emendas do Deputado Estadual Santini aos Hospitais

Emenda de Santini indica R$ 299 milhões para cofinanciamento hospitalar

O presidente da Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, deputado Ronaldo Santini (PTB), apresentou uma emenda de R$ 299 milhões ao projeto de lei nº 194/2016, que estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro de 2017. A matéria está em discussão na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa, presidida neste ano pelo próprio deputado trabalhista, e o prazo para as emendas de iniciativas parlamentares e populares encerrou nesta quinta-feira (13).
A proposta do Executivo, prevista no projeto, é de R$ 1 milhão. Diante da importância do cofinanciamento hospital, como forma de complemento à manutenção do sistema público de saúde, Santini apresentou a ampliação do recurso, sugerindo a aprovação de R$ 300 milhões, seguindo o mesmo formato dos anos anteriores, onde o parlamentar atendeu o apelo da Federação das Santas Casas. "Já discutimos com o relator (Marlon Santos - PDT) e demais membros da Comissão sobre a origem do destino, que estamos sugerindo que seja da reserva de contingência", informou Santini.
O parlamentar alertou que essas instituições filantrópicas de saúde enfrentam uma crise histórica e não resistirão a mais um ano de pagamentos atrasos e recursos reduzidos. As santas casas e hospitais filantrópicos são responsáveis por mais de 75% dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul. "Contamos com a sensibilidade dos colegas deputados e do Poder Executivo para aprovação da emenda", concluiu.
Líder da Frente Parlamentar, nos últimos anos Santini tornou-se um dos principais agentes políticos de apoio ao segmento hospitalar filantrópico. A Lei Orçamentária deste ano já possui uma emenda no valor de R$ 300 milhões, de autoria do parlamentar, para contemplar o custeio do setor. Uma emenda em 2015, no mesmo valor, e outra em 2014 de R$ 250 milhões, também foram sugeridas por ele e incluídas no orçamento estadual.

Legenda: Santini apresentou novamente emenda ao orçamento para hospitais filantrópicos
Texto: Ederson da Rocha MTE 13365

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Angela Davis

Angela Davis

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Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)
Angela Davis
Angela Davis em Bogotá, setembro de 2010
Nome completoAngela Yvonne Davis
Nascimento26 de janeiro de 1944
Birmingham, Alabama
NacionalidadeFlag of the United States.svg Estadunidense
OcupaçãoAtivista
Professora
Angela Yvonne Davis (Birmingham, 26 de janeiro de 1944) é uma professora e filósofa socialista estado-unidense que alcançou notoriedade mundial na década de 1970 como integrante do Partido Comunista dos Estados Unidos, dos Panteras Negras, por sua militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos e por ser personagem de um dos mais polêmicos e famosos julgamentos criminais da recente história dos Estados Unidos.
Angela nasceu no estado do Alabama, um dos mais racistas do sul dos Estados Unidos e desde cedo conviveu com humilhações de cunho racial em sua cidade.[1] Leitora voraz quando criança, aos 14 anos participou de um intercâmbio colegial que oferecia bolsas de estudo para estudantes negros sulistas em escolas integradas do norte do país, o que a levou a estudar no Greenwich Village, em Nova Iorque, onde travou conhecimento com o comunismo e o socialismo teórico, sendo recrutada para uma organização comunista de jovens estudantes.[2]
Na década de 1960, Angela tornou-se militante do partido e participante ativa dos movimentos negros e feministas que sacudiam a sociedade norte-americana da época, primeiro como filiada da SNCC de Stokely Carmichael e depois de movimentos e organizações políticas como o Black Power e os Panteras Negras.


Notoriedade e prisão[editar | editar código-fonte]

Em 18 de agosto de 1970, Angela Davis tornou-se a terceira mulher a integrar a Lista dos Dez Fugitivos Mais Procurados do FBI, ao ser acusada de conspiração, sequestro e homicídio, por causa de uma suposta ligação sua com uma tentativa de fuga do tribunal do Palácio de Justiça do Condado de Marin, em São Francisco.[3]
Durante o verão daquele ano, Angela estava envolvida nos esforços dos Panteras Negras para conquistar a apoio da sociedade a três militantes presos, George Jackson, Fleeta Drumgo e John Clutchette, conhecidos como os “Irmãos Soledad”, por terem sido aprisionados na Prisão de Soledad, em Monterey.[4]
No dia 7 de agosto, Jonathan Jackson, o irmão de 17 anos de George, em companhia de dois outros rapazes, interrompeu de armas na mão um julgamento num tribunal na tentativa de ajudar a fuga do réu do caso que estava sendo julgado, o amigo James McClain, acusado de ter esfaqueado um policial. Jonathan e seus amigos se levantaram do meio da assistência na sala do júri e renderam todos no recinto, conduzindo o juiz, o promotor e vários jurados para uma van estacionada do lado de fora. Ao entrar na van, Jackson gritou que queria os “Irmãos Soledad soltos até o meio dia e meia em troca da vida dos reféns”.[5][6]
No tiroteio que se seguiu com a perseguição policial ao grupo, Jonathan e um amigo foram mortos pela polícia, não sem antes matarem o juiz Harold Haley com um tiro na garganta e o promotor raptado ficou paralítico com um tiro da polícia. As investigações que se seguiram identificaram a arma de Jonathan como registrada em nome de Angela Davis.
Manifestação em Boston pela libertação de Angela Davis, 1970.
Com sua prisão decretada pelo estado da Califórnia e o FBI em seu encalço, Angela fugiu do estado e desapareceu por dois meses, sendo alvo de uma das maiores caçadas humanas do país na época, acompanhada dia a dia pela mídia, até ser presa em Nova Iorque em outubro. O julgamento de dezoito meses que se seguiu, colocou uma mulher negra, jovem, culta, assessorada por uma equipe brilhante de advogados, no centro das atenções da imprensa num paralelo que só seria igualado décadas depois pelo julgamento de O. J. Simpson. Nos longos debates na corte, não apenas o caso criminal envolvido veio à tona, mas uma grande discussão sobre a condição negra na sociedade norte-americana foi travada. Manifestações diárias por sua libertação e absolvição ocorriam do lado de fora do tribunal e por todo o país, transmitidos ao vivo pela televisão.
Dezoito meses após o início do julgamento, Angela foi inocentada de todas as acusações e libertada. John Lennon e Yoko Ono lançaram a música Angela em sua homenagem e os Rolling Stones gravaram Sweet Black Angel, cuja letra falava de seus problemas legais e pedia sua libertação.

Celebridade e liberdade[editar | editar código-fonte]

Finalmente livre, Angela foi temporariamente para Cuba, seguindo os passos de seus amigos,os ativistas radicais Huey Newton e Stokely Carmichael. Sua recepção na ilha pelos negros cubanos num comício de massa foi tão entusiástica que ela mal pôde discursar. De acordo com Carlos Moore, um escritor bastante crítico das relações raciais na Cuba comunista, sua visita ao país causou grande impacto entre a população negra num tempo em que expressões de identidade racial eram bem raras em Cuba. Suas credenciais revolucionárias permitiram aos nativos se identificarem de público com seus pensamentos, sem medo de serem taxados de contrarrevolucionários pelo governo cubano.
Em 1975, a militante libertária envolveu-se em novo embate polêmico, quando em discurso contra ela o dissidente russo Aleksandr Solzhenitsyn, em Nova Iorque, acusou-a de hipocrisia por sua simpatia para com a União Soviética, já que omitia as condições dos presos políticos sob regime comunista. Em sua crítica, Solzhenitsyn mencionava carta de presos políticos checos endereçada a Angela, na qual pediam socorro, esperando que sua condição de celebridade comunista contribuísse para livrá-los da perseguição do Estado, e que denunciasse as duras condições de sobrevivência na cadeia. Os missivistas diziam-se vítimas da mesma injustiça que a própria Angela sofrera antes deles, pois também não tinham culpa, mas estavam presos. A resposta de Angela: “Eles merecem o que tiveram, que continuem na prisão!”, repercutiu muito na mídia da época.

Posteridade[editar | editar código-fonte]

Angela Davis candidatou-se a vice-presidente dos Estados Unidos em 1980 e 1984 como companha de chapa de Gus Hall, presidente do Partido Comunista Americano, tendo votação irrisória. Continuou sua carreira de ativista política e escreveu diversos livros, principalmente sobre as condições carcerárias no país.
Não se considera uma reformista prisional, mas uma abolicionista. Em suas palestras, refere-se sempre ao sistema carcerário dos Estados Unidos como a um complexo industrial de prisões; advoga como solução para o problema a extinção do cumprimento de penas em presídios. Apontando a maioria de negros e latinos entre os presidiários do país, atribui a causa disso à origem de classe e raça dos apenados.
Nos últimos anos, continua a proferir discursos e palestras, principalmente em ambientes universitários e se mantém como uma figura proeminente na luta pela abolição da pena de morte na Califórnia. Em 1977-1978 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz

Referências

  1. Ir para cima Davis, Angela Yvonne (March 1989). «Rocks». Angela Davis: An Autobiography (New York City: International Publishers). ISBN 0-7178-0667-7. 
  2. Ir para cima Davis, Angela. «Angela Davis Graduates 1965». Brandeis WGS 35. Consultado em 30 de abril de 2015. 
  3. Ir para cima Timothy, Mary (1974). Jury Woman (Palo Alto, California: Emty Press). Consultado em 31 de outubro de 2014. 
  4. Ir para cima «Angela Davis Biography: Academic, Civil Rights Activist, Scholar, Women's Rights Activist». biography. A&E Television Networks, LLC. Consultado em 6 de maio de 2015. 
  5. Ir para cima Aptheker, Bettina (1997). The Morning Breaks: The Trial of Angela Davis Cornell University Press [S.l.] 
  6. Ir para cima «Search broadens for Angela Davis». Eugene Register-Guard [S.l.: s.n.] Associated Press. August 17, 1970. Consultado em 14 de setembro de 2009. 

Ligação externa[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Angela Davis