quinta-feira, 11 de agosto de 2016

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Correio Nagô


Minha Irmã Ana Jaqueline Maia de Varginha MG


Sarau

Prezados
Bom dia


“As cicatrizes servem para lembrar que o passado foi real. Não o que é e nem o que será.” 

Reforço a minha solicitação, sendo possível, de divulgar este evento: no dia 20 de agosto de 2016, promoverei a apresentação do meu livro “Outras Vozes” na cidade de Santo André, São Paulo, na forma do:

SARAU: OUTRAS VOZES EM VOZ ALTA.

Outras Vozes: Mescla ficção a fatos reais, em 33 contos, e dá ao negro do período escravocrata uma voz dissonante, situando-o como protagonista, ora o oprimido, ora o opressor. Temas sobre os quais pouco se fala na historiografia oficial, como a inúmera presença de negros muçulmanos na Bahia, são tratados de forma bastante original.

Local: Casa da Palavra Mário Quintana
Endereço: Praça do Carmo, 171 – Centro - Santo André.
Data: 20 de agosto de 2016
Horário: 13:30hs
Investimento: R$45,00 (quarenta e cinco reais)
Editora: 11Editora (www.11editora.com.br  - Telefone: 14 30322513)

Endereço eletrônico: pcamillo60@uol.com.br
Telefone: 11 99627-9640
Envio material de apoio para esclarecimentos

Atenciosamente
Plínio Camillo

Nossa Grande Amiga Gabi Rodrigues


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Justiça e Inter de Lages SC Selam novo Acordo

Justiça e Inter selam novo acordo para solucionar antigos débitos trabalhistas do clube
A direção do Internacional de Lages, credores e a Justiça do Trabalho, representada pela juíza Patricia Pereira de Sant'Anna, diretora do Foro Trabalhista de Lages, chegaram a um acordo para dar solução a mais um conjunto débitos trabalhistas do clube. A reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira.
O clube dependia desse acerto para poder iniciar a venda de ingressos antecipados para o jogo da próxima segunda-feira, às 20h, contra o Ituano. Esse foi o motivo para a demora do lançamento da promoção de ingressos para o confronto, divulgada no início da tarde desta quarta.
O acordo só foi possível com o apoio de magistrados, procuradores e credores, cientes dos esforços do clube não apenas para equilibrar as contas atuais da instituição, mas também para honrar compromissos mais antigos. O trabalho pela recuperação do clube começou em 2013 e segue em curso.
O presidente Cristopher Nunes representou o Inter no encontro. Ao lado dele estavam os advogados Liliane Rossi e Sandro Muniz Ribeiro, que têm atuado em parceria com o clube para dar solução às demandas na área trabalhista.
A direção colorada reitera seu compromisso de honrar pendências recentes e antigas do clube, condição essencial para sua recuperação institucional, e ressalva que o pagamento imediato e simultâneo desses e de outros débitos inviabilizaria suas atividades. Todos os esforços e renegociações têm sido feitos de modo não apenas a cumprir esses acordos, mas também a não comprometer a própria existência do Esporte Clube Internacional.
 
-- 
Inter de Lages
Imprensa

www.interdelages.com.br

Pelotas Recebe Segundo Mutirão de Regularização da COHAB

Pelotas recebe segundo mutirão de regularização de imóveis da COHAB

O Governo do Estado por meio da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação está realizando no município de Pelotas a segunda etapa do Mutirão de Regularização de Imóveis da extinta Companhia de Habitação do Estado - COHAB.

A iniciativa proposta pelo Departamento de Habitação conta com a participação da Prefeitura Municipal de Pelotas. Nos dois primeiros dias de evento foram atendidas mais de 400 pessoas. O mutirão reúne representantes dos dois órgãos que prestam informações e esclarecem dúvidas dos mutuários dos imóveis, fornecendo orientações e encaminhamento ao tabelionato.

O mutirão de regularização dos imóveis da extinta COHAB no município de Pelotas teve início na manhã de terça-feira (09), na Escola Estadual Dr. Franklin Olivé Leite, atendendo os moradores da Cohab Lindóia.

Na quarta-feira (10), o segundo dia do mutirão de regularização foi realizado na sede da Associação de Moradores do bairro da Cohab Tablada. Dezenas de pessoas se reuniram na Associação de Moradores para consultar a situação de seus terrenos e imóveis, assim como a documentação necessária para a regularização dos imóveis.

O secretário Estadual de Obras, Saneamento e Habitação Gerson Burmann avaliou a importância deste trabalho. “Iniciamos nessa semana no município de Pelotas a segunda etapa do mutirão de regularização de imóveis da extinta COHAB, demonstrando o compromisso do Governo do Estado em promover o reconhecimento de cidadania às inúmeras famílias que aguardam a regularização definitiva de seus imóveis. A partir do trabalho conjunto entre o governo do estado e a prefeitura de Pelotas, estamos oferecendo o suporte técnico para que as famílias possam verificar a situação e a documentação cadastral dos seus imóveis”, destacou o secretário.

Com o advento da reformulação da legislação da COHAB ocorrida em 2015, ampliaram-se os mecanismos relacionados à comprovação de posse dos imóveis, facilitando assim a emissão da escritura pública ao atual morador, diante de um mero ato administrativo.

Atualmente, nos cinco núcleos da COHAB em Pelotas, mais de 5.300 imóveis já quitados aguardam o reconhecimento dos atuais proprietários para emissão de escritura pública e aproximadamente 380 imóveis aguardam concluir pagamentos de saldo devedor ou até mesmo, de comercialização.

O Mutirão em Pelotas segue conforme o cronograma abaixo:
Dia 11/08 - Cohab Fragata, na Associação dos Moradores do Fragata;
Dia 16/08 Cohab Pestano, na Escola Francisco Caruccio;
Dias 17/08 e 18/08 Cohab Guabiroba, na Escola Estadual Luis Carlos Correia da Silva.

Créditos: Jean P. H. Maidana /ASCOM SOP



Jean Patrick Hochmüller Maidana
Coordenador de Comunicação
Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e Habitação
51 3288.5608
51 8533.0642
Av. Borges de Medeiros, 1501 - 3º, 14º e 18º andar - Porto Alegre

Pelotas Recebe Segundo Mutirão de Regularização da COHAB

Pelotas recebe segundo mutirão de regularização de imóveis da COHAB

O Governo do Estado por meio da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação está realizando no município de Pelotas a segunda etapa do Mutirão de Regularização de Imóveis da extinta Companhia de Habitação do Estado - COHAB.

A iniciativa proposta pelo Departamento de Habitação conta com a participação da Prefeitura Municipal de Pelotas. Nos dois primeiros dias de evento foram atendidas mais de 400 pessoas. O mutirão reúne representantes dos dois órgãos que prestam informações e esclarecem dúvidas dos mutuários dos imóveis, fornecendo orientações e encaminhamento ao tabelionato.

O mutirão de regularização dos imóveis da extinta COHAB no município de Pelotas teve início na manhã de terça-feira (09), na Escola Estadual Dr. Franklin Olivé Leite, atendendo os moradores da Cohab Lindóia.

Na quarta-feira (10), o segundo dia do mutirão de regularização foi realizado na sede da Associação de Moradores do bairro da Cohab Tablada. Dezenas de pessoas se reuniram na Associação de Moradores para consultar a situação de seus terrenos e imóveis, assim como a documentação necessária para a regularização dos imóveis.

O secretário Estadual de Obras, Saneamento e Habitação Gerson Burmann avaliou a importância deste trabalho. “Iniciamos nessa semana no município de Pelotas a segunda etapa do mutirão de regularização de imóveis da extinta COHAB, demonstrando o compromisso do Governo do Estado em promover o reconhecimento de cidadania às inúmeras famílias que aguardam a regularização definitiva de seus imóveis. A partir do trabalho conjunto entre o governo do estado e a prefeitura de Pelotas, estamos oferecendo o suporte técnico para que as famílias possam verificar a situação e a documentação cadastral dos seus imóveis”, destacou o secretário.

Com o advento da reformulação da legislação da COHAB ocorrida em 2015, ampliaram-se os mecanismos relacionados à comprovação de posse dos imóveis, facilitando assim a emissão da escritura pública ao atual morador, diante de um mero ato administrativo.

Atualmente, nos cinco núcleos da COHAB em Pelotas, mais de 5.300 imóveis já quitados aguardam o reconhecimento dos atuais proprietários para emissão de escritura pública e aproximadamente 380 imóveis aguardam concluir pagamentos de saldo devedor ou até mesmo, de comercialização.

O Mutirão em Pelotas segue conforme o cronograma abaixo:
Dia 11/08 - Cohab Fragata, na Associação dos Moradores do Fragata;
Dia 16/08 Cohab Pestano, na Escola Francisco Caruccio;
Dias 17/08 e 18/08 Cohab Guabiroba, na Escola Estadual Luis Carlos Correia da Silva.

Créditos: Jean P. H. Maidana /ASCOM SOP



Jean Patrick Hochmüller Maidana
Coordenador de Comunicação
Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e Habitação
51 3288.5608
51 8533.0642
Av. Borges de Medeiros, 1501 - 3º, 14º e 18º andar - Porto Alegre

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A chapa Cidade Mais Humana

A Chapa Cidade Mais Humana, liderada por Assis Melo, candidato a prefeito, e Paulo Freitas, candidato a vice-prefeito, registrou nesta terça-feira à tarde as nominatas para o Executivo e para o Legislativo Caxiense, juntamente com o plano de governo. Os candidatos à majoritária foram acompanhados por parte da nominata para vereadores. Com animação e muita disposição, os comunistas saíram da sede do partido, na Rua Marquês do Herval, esquina com 20 de Setembro, às 15h, e seguiram a pé até a Justiça Eleitoral, onde foram feitos os registros.

Foto: Maurício Concatto/Divulgação



Cineasta Negra com orgulho





Yasmin Thayná, cineasta negra com orgulho

  8 DE AGOSTO DE 2016
mequetrefismos-yasmin-thayna
Periférica, filha de empregada doméstica e porteiro, ela faz um cinema potente, que celebra a negritude brasileira com arrojo estético e sem abrir mão de referências cosmopolitas
Por Lia Hama, na TPM
Numa tarde de sábado no Méier, zona norte do Rio, Yasmin Thaynárenasceu ao som de Nina Simone. Aos 18 anos, a garota que desde os 6 alisava o cabelo para fugir do bullying dos colegas decidiu parar com a química em seus fios. Yasmin pediu para uma amiga fazer um novo corte, assumindo as madeixas crespas. “Até hoje me emociono quando ouço Nina Simone porque foi a música que minha amiga colocou no momento da minha transição capilar. Naquele dia, pela primeira vez consegui me olhar no espelho e me sentir segura”, conta a cineasta e estudante de comunicação social da PUC-Rio, hoje com 23 anos.
A cena é reproduzida no curta-metragem Kbela, dirigido por Yasmin e lançado em setembro do ano passado no Cine Odeon, centro do Rio. O filme, sobre mulheres negras que decidem se libertar dos padrões de beleza caucasianos, causou burburinho na cena cultural carioca. Kbelachamou a atenção tanto pela potência de suas imagens como pela forma como foi produzido: com financiamento coletivo de apenas R$ 5 mil e atrizes convocadas pela internet. “Yasmin desperta um sentimento empolgante e raro no audiovisual brasileiro. Ela fala de raça de um jeito totalmente experimental, esteticamente arrojado e cosmopolita. É cinema, mas é também manifesto, documentário e obra de arte”, descreve Ronaldo Lemos, colunista da Trip e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio).
Por causa do filme, Yasmin deu entrevistas para a imprensa local e estrangeira, participou do programa Esquenta, da TV Globo, foi convidada para escrever em O Globo, na coluna do escritor José Eduardo Agualusa, e teve seu filme exibido em Nova York e em Cabo Verde. O pai, Osmar, fica todo orgulhoso. “Às vezes estamos na portaria do prédio onde ele trabalha e ele diz aos moradores: ‘Esta aqui é minha filha. Ela faz filmes’”, conta. Na adolescência, Yasmin tinha uma meta: virar engenheira para dar uma vida melhor aos pais. Foi um desvio na trajetória que a levou à Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu, projeto social que tem dez anos.
No mês passado a cineasta lançou seu novo curta, Batalhas, sobre a chegada do funk ao Teatro Municipal do Rio. Trata-se da primeira produção original da Afrolix, plataforma on-line que ela criou para divulgar filmes produzidos, dirigidos ou protagonizados por negros. A sessão de estreia teve debate com o rapper Mano Brown e o ex-jogador de futebol francês Lilian Thuram. E, aguarde, Yasmin está só começando.
Batalhas mostra a apresentação de um espetáculo de passinho pela primeira vez no Teatro Municipal. Qual a importância desse acontecimento?
Foi um marco não só para os jovens que se apresentaram lá, mas para a coletividade deles, o funk. O dia da estreia quebrou vários paradigmas: muitos dos artistas que dançaram naquele palco nunca tinham entrado no Municipal. E a primeira vez que eles entram é para mostrar uma dança que eles inventaram. Muitos na plateia, pais e amigos, nunca tinham ido lá. Outros valores entraram no teatro naquele dia. Foi liberado o uso de bermuda e chinelo, o que normalmente não é permitido.
Você vem da Baixada Fluminense. Como era o ambiente em que você cresceu?
Vim de uma periferia que era semirrural, no interior do interior de Nova Iguaçu (que já é o interior do interior do Rio de Janeiro). Meu pai é porteiro e pedreiro. Minha mãe é empregada doméstica. Tive uma formação muito livre, de experimentação. Meu pai me ensinou a ter contato com a terra, adubar as plantas, construir meus brinquedos. Era uma vida simples, na base do afeto. E eu tinha o sonho de dar uma vida melhor pra eles. Então fiz curso técnico de eletrotécnica, que seria o caminho mais adequado para eu chegar até a engenharia e mudar de vida. Mas, no meio do caminho, um professor de português me fez tomar outro rumo.
Quando decidiu fazer cinema?
Eu era muito fã da série Cidade dos homens, mas passava tarde da noite na Globo. Meu pai ficava acordado gravando para eu assistir no dia seguinte. Era mágico rodar o VHS e ver aquela história, que tinha muito a ver com a minha. O próprio processo de me entender enquanto negra começa ali porque eu me identificava com tudo: a possibilidade da gravidez na adolescência e de ser mãe solteira, trabalhar numa loja do McDonald’s, a ligação afetiva com o bairro, mas, ao mesmo tempo, a necessidade de sair de lá. Aí fui estudar roteiro na Escola Livre de Cinema, um projeto muito importante em Nova Iguaçu. Você consegue imaginar a ousadia que é ter uma escola de cinema num local totalmente estigmatizado pela violência? Foi ali que eu soube que poderia ser cineasta e que, pelo cinema, romperia com a ideia de pobreza.
Yasmin ainda pequena na casa da tia; com o pai, Osmar, e os irmãos Junior e Peterson; e com o pai na estreia de KBELA
 Yasmin ainda pequena na casa da tia; com o pai, Osmar, e os irmãos Junior e Peterson; e com o pai na estreia de KBELAFOTO: Arquivo pessoal e João Roberto Ripper
Você frequenta espaços da elite, como a PUC-Rio. A afirmação da sua negritude faz você ter mais voz?Na PUC, a maioria dos meus trabalhos pauta a questão racial. Minha presença nesses espaços é uma questão política. Não é algo que conquistei sozinha, é parte do projeto pelo qual o movimento negro brigou por décadas para que fosse possível. Então, sim, tem uma força ancestral que levo comigo, e isso faz com que tenhamos mais voz e mais espaço. Mas não é fácil. Me incomodo quando ser negro é visto como uma “facilidade”. Não é somente ser “negra” que me faz estar nesses espaços. Tenho que passar por provas, por avaliações rígidas, por pressão e expectativa gigantes.
Como foi o processo de produção do seu outro curta, Kbela
Escrevi um conto chamado “MC Kbela”, que entrou numa coletânea da Flupp (Festa Literária das Periferias). Com meus amigos tive a ideia de fazer um vídeo a partir dele. Fizemos uma chamada pública na internet convocando atrizes e não atrizes, negras, que quisessem participar. Em dois dias, foram mais de 200 inscrições de todo o Brasil. Vimos que era necessário fazer algo maior e veio a ideia do filme. Depois que filmamos pela primeira vez, fui assaltada e perdi todo o material. Na hora foi tenso, mas no final foi ótimo porque tive tempo de digerir a ideia e desdobrar em algo mais potente. Fui pesquisar, ver coisas, trazer referências. A primeira versão do Kbela não era nem 10% do que é hoje.
Imagens do curta KBELA; à dir., cena que reproduz a transição capilar de Yasmin
 Imagens do curta KBELA; à dir., cena que reproduz a transição capilar de YasminFOTO: Reprodução e Alile Dara Onawale
Quais são as referências estéticas do filme?
A referência máxima é o cineasta e ativista do movimento negro Zózimo Bulbul [1937-2013] e a linguagem que ele usou no filmeAlma no olho, de 1974. Também teve influência de videoclipes da cantora de soul Laura Mvula, textos da ativista americana Bell Hooks, músicas da Nina Simone e do John Coltrane e a performance Bombril, da artista mineira Priscila Rezende.
Como o cinema pode ajudar a combater o racismo no Brasil?
Acho que a gente precisa criar um outro imaginário sobre o negro e os produtos audiovisuais (novela, cinema, séries etc.) têm papel fundamental nisso. A televisão e o cinema produzidos no país não representam uma parcela significativa da população. Pluralizar quem faz é pluralizar o que se faz, entende? E a gente tem um modelo engessado de distribuição, que são as vias comerciais, TV e grandes redes de cinema, ou a lógica dos festivais, que, na maioria das vezes, privilegia linguagens eurocêntricas. Desse desejo de tentar produzir soluções nasceu a AfroFlix, que reúne qualquer título escrito, dirigido ou produzido por pelo menos uma pessoa negra. O objetivo é gerar visibilidade para essas produções.
Já tem um próximo projeto?
Sim, estou escrevendo o roteiro do meu primeiro longa, sobre amor.
Garotos dançam passinho no curta BATALHA (2016)
Garotos dançam passinho no curta “Batalha” (2016)Foto: Bruno Bou Haya
Seus pais gostam dos seus filmes?
Estou me reaproximando da minha mãe agora, fui criada pela minha avó e pelo meu pai. Ele fica todo bobo. Às vezes estamos na portaria do prédio onde ele trabalha e ele diz aos moradores: “Essa aqui é minha filha. Ela faz filmes”. Sabe aquele poema do Paulo Leminski: “Isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”? Foi meu pai quem me ensinou isso.