segunda-feira, 19 de maio de 2014

Militantes Criminalizados


Compas. do movimento negro, LGBT e demais movimentos sociais.

       Desnecessário enfatizar a gravidade da situação e a possibilidade concreta de que estes lutadores sejam punidos, dentre eles, Matheus Gomes que além de dirigente da Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre, é um dos organizadores do Quilombo Raça e Classe em Porto Alegre. A criminalização destes compas. é mais uma tentativa de intimidação diante da crescente insatisfação que vemos nas ruas, particularmente neste momento em que o governo cede aos desmandos da FIFA. Defendê-los é defender o direito de lutar e de expressar nossas opiniões.

       Junte-se à campanha. Copie o texto abaixo, envie a moção e divulgue para seus contatos.
 
       Abraços,

       Wilson H. da Silva
       Quilombo Raça e Classe (SP)

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Companheiras (os),
O processo de criminalização das lutas e dos movimentos segue com toda força. Na última sexta-feira (16/05) o Juiz da 9ª Vara Criminal de Porto Alegre aceitou a denúncia do Ministério Público contra seis integrantes do Bloco de Lutas de POA que foram presos durante as manifestações de junho de 2013 na capital gaúcha. São pesadas acusações que em caso de condenação poderá resultar em pena de até 20 anos de detenção.
É fundamental e urgente que intensifiquemos a campanha em defesa dos companheiros e contra a criminalização dos movimentos. Neste sentido, a CSP-Conlutas orienta que todas as nossas entidades e movimentos enviem moções ao Juiz responsável pelo processo.
Segue abaixo um modelo de texto com os endereços para envio.
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MODELO DE MOÇÃO 

Excelentíssimo Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal de Porto Alegre – RS.
Dr. Carlos Francisco Gross.

Ref.: processo n. 001/2.13.0045013-2

(Sindicato/Associação/ DCE/C.A./Gremio Estudantil / Movimento) vem solidarizar-se com os ativistas políticos  Matheus Gomes, Gilian Cidade, Rodrigo Barcellos Brizolla, Alfeu Costa Neto, Lucas Maróstica e José Vicente Mertz, integrantes do Bloco de Lutas de Porto Alegre que recentemente foram denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, sendo injustamente acusados de formarem associação criminosa para a prática de dano ao patrimônio público, furto e explosão.
No ano em que se completam 50 anos do golpe cívico-militar os governos e polícias voltam a atacar o movimento social que saiu às ruas para reivindicar melhores condições nos serviços públicos, tais como transporte, saúde, educação e moradia que cada vez são mais precarizados.
Supostamente um caso de polícia é na verdade uma nítida perseguição política. As investigações do Inquérito Policial 017/2013 no Rio Grande do Sul são uma tentativa de calar o descontentamento popular com a atual situação dos serviços públicos e uma restrição às liberdades democráticas de manifestação e organização.
Nesse sentido nos manifestamos contra a perseguição política aos denunciados e pelo arquivamento imediato da denúncia.
Data:
Assina: 

Enviar a moção para o seguinte e-mail: 
Com cópia para:

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