terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Restinga Bi-Campeã por um Décimo em Porto Alegre RS


Do G1 RS
Restinga Porto Alegre (Foto: Cristine Rochol/PMPA)Restinga exaltou o vinho no desfile no Complexo do Porto Seco (Foto: Cristine Rochol/PMPA)
A Estado Maior da Restinga embriaga o Complexo Cultural do Porto Seco com o bicampeonato do Grupo Especial do Carnaval de Porto Alegre. Com a bateria do mestre Guto e o samba-enredo “Da Mitologia à realidade: A Tinga de taça na mão! Vinhos do Brasil, sinônimo de qualidade, saúde, prazer e prosperidade”, vence pelo segundo ano consecutivo, levantando o público que aguardava ansioso a apuração. A escola completa 35 anos em 2012 com uma legião fiel de fãs. No último sábado (18), foi a primeira a entrar na avenida, mostrando que criatividade e alegria são seus pontos fortes.
Em um desfile em plena harmonia, o intérprete carioca Wander Pires convocou a empolgada torcida que ocupava a arquibancada do sambódromo a brindar a vida através dos 2 mil componentes, cinco alegorias e 21 alas. O abre-alas da escola, “Carruagem de Baco”, apresentou os elementos que faziam parte da vida de Baco, o Deus do vinho. O cisne, símbolo da escola, também estava representado puxando a escola com imponência.
Do início ao fim, a Tinga manteve o equilíbrio mostrando como se faz a folia no sul do país. A quarta alegoria, “Vinificação”, foi, no entanto, a mais animada. Trouxe para a avenida as tinas, além de elementos modernos da produção do vinho nacional. Para aumentar o realismo, uma pessoa amassava uvas em ritmo do samba. Em cima do carro, um telão de LED passava imagens da serra gaúcha, bolhas de sabão eram lançadas ao ar e uvas foram distribuídas para o público. Logo após o carro, uma ala dançou a tarantela. O quinto e último carro, “Caminhos de Pedra”, trouxe para a avenida a Corte da Fenavinho de Bento Gonçalves.

Jornal Negritude nº 60

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A Mentira das Sacolinhas






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Sent: Ter 21/02/12 08:13
Subject: Fwd: A mentira das sacolinhas...



A mentira das sacolinhas...

REPASSANDO

E era só uma sacolinha....imagina o resto???[http://mce_host/compose/cid:498A8C5926714F34991891615A6412E5@brigida46351cd]
Repasso porque achei pertinente...
Os supermercados diziam gastar R$ 200.000.000 (Duzentos Milhões) de Reais distribuindo “De Graça” 7.000.000.000 (7 Bilhões) de sacolinhas de plástico todo ano aos consumidores e que cada sacolinha tinha um custo em torno de R$ 0,04 (4 Centavos) de Real.
Acontece que primeiro isso é uma grande mentira.
Os 200 milhões já estavam embutidos nos custos do supermercado e eram pagos pelos clientes.
Assim como é a luz, a limpeza e até o sorriso dos caixas.
Tudo pago por você consumidor.
Os grandes supermercados (Extra, Pão de Açúcar, Carrefour), numa compaixão inédita a favor do meio ambiente se uniram para exterminar o uso de sacolinhas de plástico que eram dadas aos clientes, tudo isso pensando apenas no meio ambiente.
Outra grande mentira.
Uma simples conta de matemática prova essa mentira.
Ao invés de “dar” as sacolinhas (venda disfarçada dentro dos outros produtos) os supermercados agora irão vender (diretamente) aos consumidores sacolinhas biodegradáveis (mais uma mentira que falaremos depois) ao custo de R$ 0,19 (Dezenove centavos) de Real cada.
5 vezes o valor da antiga Sacolinha.
E ai que entra a mágica. 7 Bilhões de Sacolinhas ao custo de 19 centavos cada vão gerar aos supermercados um ganho anual de R$ 1.330.000.000 (UM BILHÃO E TREZENTOS E TRINTA MILHÕES ) DE REAIS POR ANO.
Mesmo que apenas METADE das pessoas que vão a supermercado comprem sacolinhas ainda serão R$ 665.000.000 (SEICENTOS E SESSENTA E CINCO MILHÕES) DE REAIS POR ANO. - 3 vezes mais do que ELES JÁ GANHAM ATUALMENTE.
Mas e as Sacolinhas Biodegradáveis?
Bem as sacolinhas são biodegradáveis apenas se elas forem corretamente condicionadas em usinas de compostagem.
Acontece que essas usinas NÃO EXISTEM, NÃO FORAM CONSTRUIDAS e talvez lá por 2014 a primeira comece a funcionar... E OLHE LÁ.
Outra GRANDE MENTIRA que os supermercados usaram para banir as sacolinhas de plástico foi a desculpa sem vergonha que durante as chuvas, essas sacolas entupiam as boca de lobo e provocavam enchentes.
Por que ?
Porque as pessoas usavam as sacolinhas para jogar lixo fora (Uê isso não era conhecido como reciclagem ?).
Mas agora elas terão que comprar sacos de lixo para esse fim, não é?!
SÓ QUE ISSO É MELHOR AINDA PARA OS SUPERMERCADOS.
Como?
Outra simples conta de matemática.
Cada pessoa que reciclava as sacolinhas de plástico usa em media três por dia para condicionar o lixo (uma no banheiro, uma na cozinha e mais uma na pia da cozinha para resto de comida).
Pois bem.
Isso dá em media 90 sacolinhas por mês, usadas para jogar lixo fora (3x30=90).
Os supermercados vendem o pacote vendem um pacote com 100 sacos de lixo em media por R$ 12 (doze) Reais.
Então durante um ano uma pessoa vai gastar 1080 sacos de lixo (12x90) e vai precisar comprar 11 pacotes de saco de lixo (11*100 = 1100) gastando R$ 132 (Cento e Trinta e dois) Reais.
Preço razoável, certo !?
ERRADO!!!
Lembra dos 7 Bilhões de Sacolinhas que os Supermercados “davam” todo ano.
Se eu divido esses 7 Bilhões por 100 eles serão equivalentes a 70.000.000 (SETENTA MILHÕES ) de pacotes de sacos de lixo com 100 unidades cada.
70 Milhões de pacotes vezes os R$ 132 por ano que cada pessoa vai precisar pagar para jogar o lixo fora vão gerar um lucro aos Supermercados (que vão vender esses sacos de lixo) R$ 9.240.000.000 (NOVE BILHÕES E DUZENTOS E QUARENTA MILHOES) de Reais.
Ou seja, dane-se a sacolinha ecológica eles querem mesmo é que você compre saco de lixo pois eles vão ganhar 7 vezes mais.
Indignado ?
Então passe essa mensagem para frente e mostre a verdade para aqueles que ainda fazem papel de idiota defendendo essa canalhice.


Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Atualizado em 05/09/2011

Trabalho Doméstico no Brasil

Trabalho doméstico no Brasil 

Uma mão de obra cada vez mais velha, escolarizada, escassa e, consequentemente, mais cara. O trabalho doméstico passa por um lento processo de transformação, decorrente das mudanças socioeconômicas do país na última década. A tendência estatística já sugere que contar com uma trabalhadora doméstica em casa será um “luxo” no Brasil dentro de alguns anos.

A reportagem é de Alexandre Costa Nascimento e publicada pela Gazeta do Povo, 20-02-2012

Na última década, o número de trabalhadoras domésticas cresceu em proporção menor que a população, segundo estudo realizado pelo instituto de pesquisas Data Popular a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, o país tem 6 milhões de trabalhadoras, 3% da população, que movimentam R$ 43 bilhões por ano – cifra equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) de Curitiba.

O rendimento médio da categoria cresceu 43,5% acima da inflação entre 2002 e 2011 – a renda média de todos os trabalhadores subiu 25% –, mas continua abaixo do salário mínimo. As domésticas com carteira assinada ainda representam apenas 28% da categoria, e ganham em média R$ 508,17, cerca de 80% do mínimo. As “sem-carteira”, 72% das profissionais, recebem somente R$ 351,43, pouco mais da metade do piso.
“O trabalho doméstico continua sendo a atividade que mais emprega mulheres no Brasil, em especial negras e pobres”, aponta a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Luana Simões Pinheiro. Segundo ela, o Brasil ainda não vive o “sumiço” do trabalho doméstico, mas já é possível observar um acentuado processo de envelhecimento da força de trabalho. Na última década, a média de idades das trabalhadoras cresceu de 35 anos para 39 anos.

“A extinção do trabalho doméstico é um fenômeno que não está muito distante da gente. Não estão entrando novas trabalhadoras para repor as que se aposentam. As jovens e meninas de regiões mais pobres têm tido acesso a escolaridade e vão cada vez mais entrando em outras profissões. Cai a oferta de mão de obra, mas não a demanda pelo serviço. Em algumas capitais já podemos perceber o reflexo disso nos salários ou no preço das diárias”, diz a pesquisadora.
A coordenadora do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero e Raça no Mundo do Trabalho da OITBrasil, Márcia Vasconcelos, avalia que a redução das desigualdades sociais que ocorre no Brasil é mais lenta em relação às domésticas. “O trabalho doméstico tem invisibilidade, déficit de direitos e desvalorização. Reage de maneira mais lenta aos progressos verificados no resto da economia.”

Constituição discrimina a classe

A discriminação social das trabalhadoras domésticas encontra amparo na própria Constituição Federal. O artigo 7º da Carta Magna assegura a todos os trabalhadores brasileiros 34 direitos fundamentais, mas o parágrafo único desse mesmo artigo dá à categoria dos trabalhadores domésticos somente dez desses direitos. Essa diferenciação exclui as domésticas de proteções básicas como férias remuneradas, 13º salário, seguro desemprego, seguro acidente, remuneração por horas extras e limite máximo de jornada de trabalho.
Ao longo dos anos alguns direitos foram garantidos com legislação infraconstitucional. E um projeto de emenda constitucional propõe a exclusão do parágrafo que restringe os direitos da categoria. “Existe uma resistência da sociedade com o argumento de que a igualdade de direitos encareceria o trabalho doméstico. É um argumento cheio de preconceitos, semelhante aos usados pelos escravagistas quando a sociedade brasileira discutia a abolição no século retrasado”, compara a pesquisadora do Ipea Luana Simões Pinheiro.
Ascensão por meio do estudo

A evolução social das domésticas vem sendo impulsionada pela elevação do grau de escolaridade dessas profissionais. O número de trabalhadoras que chegou ao ensino médio quase dobrou entre 2002 e 2011, passando de 12,7% para 23,3%. Apesar de níveis ainda baixíssimos, a proporção de empregadas com curso técnico ou superior cresceu 85%, saltando de 0,7% para 1,3%.

Ana Cristina Timóteo Silva
 foi uma das trabalhadoras que teve a oportunidade de trocar a vassoura pelos livros e, posteriormente, pelas seringas. Ela faz um curso técnico de enfermagem e hoje trabalha no Hospital Evangélico, em Curitiba. “Ninguém escolhe ser doméstica por sonho. Comecei a trabalhar ainda jovem, com 17 anos, e tive que abandonar os estudos. Depois me casei, tive filhos e fui adiando o sonho de voltar a estudar”, conta Ana Cristina, hoje com 42 anos.

“Trabalhei 13 anos com a mesma família, com carteira assinada, e eles me ajudaram a estudar para ter uma nova profissão. Eles me ajudaram a pagar metade do curso”, diz. Segundo ela, o sonho de buscar uma nova qualificação ia além da questão financeira. “Existe a vontade de crescer profissionalmente e melhorar de vida”, avalia.

Mesmo trabalhando no hospital, Ana Cristina resolveu voltar a trabalhar como diarista há seis meses – justamente para a família que a ajudou com parte do financiamento do curso. Segundo ela, a soma das duas rendas representa o triplo do que ganhava apenas como doméstica. “Hoje temos casa própria, um carro financiado, computador e posso pagar dar à minha filha um estudo melhor”, conta. No Natal, a filha ganhou um iPad. “Posso dar a ela coisas que jamais tive ou imaginaria ter. A grande mudança foi possível através do estudo”, diz Ana.

Jornal Negritude nº 54

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Paulo Furtado



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