sexta-feira, 10 de junho de 2011

Arquivo

primero en lengua brasilera
Dá para imaginar um mundo sem divisão de classes, de raças e de... sexos?
Dá para imaginar um mundo sem saltos-altos cravados em nossa têmpora social?
Vamos pensar um espaço onde lutemos para acurar nossa percepção e inteligência, onde a beleza seja apenas existir em plenitude, sem padrões e sem modelos.
Vamos sonhar que chegamos a esse estado onde não precisamos literalmente matar-nos para poder ganhar umas moedas que nos permitam alcançar escassamente o fim do mês. Vamos sonhar que não dedicamos nossas vidas para conseguir uma graninha, sendo cúmplices de várias maneiras e sem desejá-lo, da sociedade patriarcal capitalista racista, porque a maioria dos trabalhos que essa sociedade “nos oferece” está a serviço do capital, de sua reprodução e expansão, a serviço da propagação de seu mal.
Quando nos debatemos, nos rebelamos e dizemos CHEGA, nos mandam prender, nos assassinam...Como aconteceu com Carlos Fuentealba professor de Neuquen, Argentina, morto pela policia durante uma manifestação pacífica[1]. Como aconteceu com Gaby, Naty, Leila e tantas outras que, na saída de um bar-merda, os homens da segurança as agrediram e chutaram tentando aniquilar sua dignidade. Homens feitos para matar, assim como a polícia e, porque não, toda a sociedade que, no meio da miséria econômica e mental -, busca proteger a propriedade privada com seus pitbulls, suas academias de violência, e seus princípios machos de honra!! 
A sensação de ter um pouco do monstro dentro de si mesma, é horrível como os pezinhos do bebê de Rosemary ou do super Alien que se desenvolve no ventre da tenente Ripley.
Por isso nosso grito de hoje; desesperado e muito vermelho, como a revolução e a cor de nossas gargantas ardentes.
Hoje temos como convidada a impecável, indispensável e necessária Monique Witting[2]. Vamos abrir o armário e tirar as taças de cristal da vó Paulina para brindar com o melhor vinho francês, acompanhado de um queijinho, pode ser brie ou camembert, fora da geladeira, bem mólinho como nós gostamos, para deleitar-nos com esta rebelde com muita causa, com esta Lesbiana com maiúsculas que foi a criadora da frase “as lésbicas não somos mulheres” como parte e ferramenta de libertação de toda a humanidade.
Somos suspeitas, mas acreditem, a bloga de hoje é imperdível.
Faça um clic em http://enrebeldia.blogspot.com/  e bom proveito!!
http://enrebeldia.blogspot.com/
¿Te imaginás un mundo sin división de clases, razas  ni sexos?
¿Te imaginás un mundo sin tacos altos que se claven en nuestra sien social?
 Pensemos un espacio donde podamos luchar por agudizar nuestra percepción e inteligencia; y que la belleza se exprese en toda su plenitud, sin padrones ni modelos.
Soñemos que llegamos a ese estado en el cual no precisemos matarnos literalmente para poder ganar unos mangos, unos pesos para llegar escuetamente a fin de mes. Imaginemos que para conseguir esos duros, no estamos de varias maneras y sin desearlo, siendo cómplices con la sociedad patriarcal capitalista racista, porque la mayoría de esos trabajos que la sociedad “nos ofrece” deben ser al servicio del capital, de su reproducción y continuación, propagación de su mal.
Queremos soñar otro mundo, porque en este, cuando nos retobamos, nos rebelamos y decimos BASTA, nos manda a guardar, a matar…. Como le pasó a Carlos Fuentealba maestro de Neuquén, Argentina, asesinado por la policía durante una manifestación  pacífica[3].  Como le pasó a Gaby, a Naty, a Leila y a tantas otras que a la salida de un bar-mierda, los agentes de seguridad del sistema, las golpearon y patearon intentando aniquilar su dignidad. Hombres hechos para matar, igual que la policía y algunas personas que, en medio de tanta miseria – económica y mental - , buscan proteger su propiedad privada con pitbulls, academias de violencia, y principios machos de honor.
La sensación de tener un poco del monstruo adentro, ¡es horrible! como los piecitos, del bebé de Rosemary.
Por eso nuestro grito de hoy, es desesperado y bien rojo; como la revolución y el color de nuestras gargantas ardientes.
Hoy tenemos como invitada a una impecable, infaltable, necesaria Monique Witting[4]. Vamos a abrir el armario y sacar las copas de cristal de la abuela Paulina, brindar con el mejor vino francés acompañado con un quesito, puede ser un brie o un camembert que nos espera fuera de la heladera para escuchar, deleitar nuestras almas con esta rebelde con mucha causa, con esta Lesbiana con mayúsculas que fue la creadora de la frase “las lesbianas no somos mujeres” como parte y herramienta de libertación de toda la humanidad.
Somos sospechosas, pero creenos, la bloga de hoy es imperdible.
Hacé un clic en http://enrebeldia.blogspot.com/  y ¡¡buen provecho!!
  


[2] O texto que apresentamos hoje “On ne naît pas femme”, aqui traduzido como “Ninguém nasce mulher”
apareceu em francês na revista Questions Feministes n8 (maio de 1980) e depois em inglês sob o título “One is Not Born a woman” em Feminist Issues 1, n2 (en 1981).
[4] El texto que presentamos hoy “On ne naît pas femme”, aquí traducido como “Nadie nace mujer” apareció en francés en Questions Feministes n8 (mayo de 1980) y luego en inglés bajo el título “One is Not Born a woman” en Feminist Issues1, n2 (en 1981).



            mariana pessah
fone: 0055 51 3333-3538 / 9239-1891
__________________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sim