terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

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Nota de Repúdio da Marcha Mundial das Mulheres
Movimento social não é caso de polícia
 
 
A Marcha Mundial das Mulheres foi com milhares de ativistas para as ruas neste 8 de março: manifestações, passeatas, debates públicos e ações diretas foram realizadas pelas feministas Brasil afora que em uníssono afirmaram que é preciso mudar o Brasil para mudar a vida das mulheres, que a violência não faz parte do mundo que queremos construir, que o aborto e saúde integral são um direito.
 
Nos causa espanto e indignação a repressão sofrida por feministas da Marcha de Natal (RN) durante a madrugada do dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Quatro companheiras que faziam colagem de cartazes expressando as bandeiras de luta do movimento feminista foram abordadas por policiais militares de forma repressora e discriminatória. Ao ler a frase “Eu aborto, tu abortas, somos todas clandestinas”, os policiais deram voz de prisão acusando-as de Formação de Quadrilha e Apologia ao Crime.
           
Ficaram detidas na 10ª Delegacia de Polícia de Plantão da Zona Sul, das 00h40 às 05h30 deste 8 de março, e vivenciaram situações que ilustram preconceito, desinformação e autoritarismo.
 
Repudiamos a ação policial intimidatória, preconceituosa e machista. A mesma ação que costumeiramente trata os movimentos sociais como um “caso de polícia”. Reafirmamos nosso direito à livre manifestação de idéias, assim como nos manteremos firmes na luta pela legalização e descriminalização do aborto.
 
 Nossa solidariedade às companheiras de Natal.
 
 
 
Transformar o mundo para transformar a vida das mulheres.
 
  Coordenação Executiva da Marcha Mundial das Mulheres
 
Brasil, 9 de março de 2006.


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