sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Shows

Regis Tadeu comenta a agenda de shows de novembro

Sex, 29 Out, 11h23
Por Regis Tadeu, especial para o Yahoo! Brasil

Todo mês, o colunista Regis Tadeu (leia as colunas dele) comenta a agenda de shows do mês aqui no Yahoo!. Ácido como sempre, o crítico músical dá a dica das apresentações que você não pode perder e os shows que você não deve passar nem perto.

VICTOR & LEO
04 e 05 - Rio de Janeiro - Citibank Hall

Até que dentro do ridículo mundo sertanejo esta dupla não faz feio, já que suas canções têm um forte acento pop/folk, o que os diferencia dos "Brunos & Marrones" da vida. É claro que as letras versam sobre o romantismo "dor-de-corno", mas pelo menos os caras tentam fazer isto utilizando preceitos mais interessantes em termos de harmonia e melodia, o que é um avanço incrível dentro de um mar de mediocridade.

ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO
04, 05, 06 e 07 - São Paulo - Credicard Hall

Responda com sinceridade: dá para esperar alguma novidade em uma apresentação da dupla? Dá para esperar que os irmãos mostrem canções inusitadas, arranjos novos que fujam da mesmice e interpretações menos cafonas? Resumindo: quem assistir a este show vai ter uma incrível experiência de "deja vu", ou seja, tudo já foi visto e ouvido antes, mesmo que algumas canções novas tenham sido enxertadas no repertório. Tédio...

CORINNE BAILEY RAE
04 - São Paulo - Via Funchal
06 - Rio de Janeiro - HSBC Arena

A delicada maneira como esta cantora aborda o soul e o rhythm n' blues já é cativante. Como se não bastasse isto, suas canções são ótimas, com belos achados melódicos, tocadas por uma banda de apoio extremamente competente. Pode assistir sem medo. Será um show bem legal, perfeito para você levar o seu amor - independente do sexo - e ainda por cima fazer uma "preza"...

BLACK EYED PEAS
04 - São Paulo - Estádio do Morumbi

Este é o chamado show "me engana que eu gosto": por trás de uma superprodução cênica, o pessoal do Black Eyed Peas finge que se ama, que suas músicas são legais e que tudo o que eles querem é fazer as pessoas pularem sem parar, justamente para ninguém prestar atenção ao fato de que suas canções são patéticas, mais fracas que suco de merenda escolar; de sua parte, o público finge que tudo está sendo feito em função dele e, por isso, resolve dar umas sacudidas só para dizer que participou da festa. Lamentável que um engodo destes seja levado a sério.

F1 FESTIVAL
05 - São Paulo - Jockey Club

Este evento terá três atrações. No caso de Marcelo D2, podem falar o que quiserem, mas a fórmula "rap + samba" deste cara é muito bem temperada, com consistência instrumental e letras espertas, ideais para o estilo. Nos shows, isto costuma tomar uma proporção ainda mais contagiante, desde que D2 deixe lado os longos discursos e os papos furados que costumam permear suas apresentações e se concentre em cantar, ao lado de sua sempre competente banda de apoio. Se fizer isso, é showzão.

O N*E*R*D é na verdade um ótimo projeto paralelo da dupla de rappers que forma o Neptunes, Pharrell Williams (que já produziu coisas da Madonna) e Chad Hugo, que fazem uma sensacional mistura de rock com hip-hop. Já o encerramento do evento será com o irregular Eminem, que alterna apresentações empolgantes com festivais de verborragia que entediam logo na terceira música. Vá por sua conta e risco, principalmente porque o festival vai rolar no pior e mais desorganizado lugar da América do Sul para se fazer um show.

EUROPE
05 - São Paulo - HSBC Brasil

Embora tenha deixado para trás as "farofices" e gravado bons discos nos últimos tempos, esta banda sueca vai tentar minimizar o fato de que todo mundo vai aparecer por lá para ouvir duas das maiores atrocidades musicais já cometidas por uma banda: "Final Countdown" e "Carrie", que rivaliza com "Always", do Bon Jovi, na categoria "Pior Balada da Galáxia". Então, boas canções recentes se alternarão com hard rocks posers do passado. Depois não diga que não avisei...

CHARLIE BROWN JR.
05 - Belo Horizonte - Chevrolet Hall

Tão certo quanto o fato de que a banda não tem mais a relevância artística do passado é que o grupo ainda consegue empolgar quem tem menos de dezoito anos de idade e os saudosistas que só ouvem músicas que tocam nas rádios. Se você está incluído nestas categorias, vai se divertir a valer. Caso contrário...

JORGE VERCILLO
05 - São Paulo - Citibank Hall
O maior imitador de Djavan da América Latina está de volta para "pentear os ouvidos" dos mais incautos com canções adocicadas, com letras que mais parecem "poesia de escada de faculdade" e arranjos que não oferecem o menor sinal de ousadia e criatividade. É um daqueles shows ideais para se assistir bebericando uísque e comendo uma porção de provolone à milanesa.
JELLO BIAFRA AND THE GUANTANAMO SCHOOL OF MEDICINE
5 e 6 - São Paulo - Hangar 110
O lendário ex-vocalista do Dead Kennedys volta ao Brasil com sua nova banda, que faz um som mais rock n' roll e menos punk. Só que isto não significa que ele tenha amolecido o seu discurso anarco-politizado ou mesmo arrefecido a sua fúria sonora - muito pelo contrário. Prepare-se para um show de cinismo, discursos contra o sistema e um punhado de canções pesadas e energéticas. E não se preocupe: ele vai tocar coisas de sua ex-banda. Ah, detalhe: no dia 5 a abertura fica por conta do sempre ótimo Ratos de Porão, enquanto que no dia 6 o papel cabe ao Flicts.
ROUPA NOVA
06 - Belo Horizonte - Chevrolet Hall
19 e 20 - Rio de Janeiro - Citibank Hall
É aquela velha história: os caras são músicos extraordinários, com total domínio de seus instrumentos, mas ficaram presos a um mercado que não aceita nada que contenha um mínimo de criatividade musical. Resignada, a banda então vem se rendendo há anos em tocar coisas abomináveis como "Dona", "Whisky a Go Go", feitas especialmente para agradar a um público muito pouco exigente. Infelizmente, o Roupa Nova é a prova que todo país tem o Toto que merece...
LULU SANTOS
06 - Rio de Janeiro - Citibank Hall
12 - São Paulo - HSBC Brasil
Show de Lulu Santo sempre é garantia de caminhão de hits bem tocados, performances energéticas e precisas, gente incapaz de ficar sentada na plateia e muita cantoria. Só que Lulu volta a São Paulo com um show acústico, o que certamente vai dar uma diminuída no astral e privilegiar um repertório mais comportado. Mesmo assim, os novos arranjos talvez tragam algumas novidades. Quem é fã, deve conferir; quem nunca viu show dele e tem curiosidade pode se surpreender.
JONAS BROTHERS
06 - São Paulo - Estádio do Canindé
07 - Rio de Janeiro - Estádio Célio de Barros
10 - Porto Alegre - Ginásio Gigantinho
Estão aqui três ocasiões em que sei onde eu NÃO estarei. Se você for esperto(a), faça o mesmo. Agora, se você tiver uma filha ou filhas adolescentes histéricas e descontroladas por causa destes três pastéis em forma de seres humanos, você tem duas alternativas: se levá-las ao show, se prepare para o maior festival de gritaria supersônica de sua vida; se não levá-las, se prepare para o maior festival de choro convulsivo dentro de sua própria casa. O que você prefere?
ULTRA MUSIC FESTIVAL
06 - São Paulo - Chácara do Jockey
É uma pena que um festival de música eletrônica que tenha em sua escalação nomes como Fatboy Slim, Groove Armada, Moby e dois integrantes do Faithless tenha sido marcado em um local que cheira a cocô de cavalo, quase sempre cheio de lama, desorganizado em termos de estacionamento e quase impossível de se chegar e, principalmente, de sair. Junte a isto o fato de que os nomes acima citados não estarão tocando e sim discotecando ao lado de mais 239 DJs nacionais e mais uma meia dúzia de internacionais, e você terá a desculpa perfeita para ficar em casa, receber os amigos para um jantar tranqüilo e sem sobressaltos.
PAUL McCARTNEY
07 - Porto Alegre - Beira Rio
21 e 22 - São Paulo - Estádio do Morumbi
Responda sinceramente: o que você acha que eu poderia escrever a respeito deste show? Não só vá assistir a um dos caras mais legais e geniais de todos os tempos, mas encare isto como uma "celebração de vida". E não se preocupe: você vai chorar muito na parte final de "Hey Jude". Como eu sei disto? Fácil: se um sujeito "coração de pedra" como eu se debulhou em lágrimas quando McCartney cantou esta canção no Brasil em 1993, imagine você, que é uma pessoa sensível e bacana...
THE SLACKERS
09 e 10 - Porto Alegre - Live Sport Pub
11 - São Paulo - Clash Club
12 - Campinas - Casa São Jorge
13 - Belo Horizonte - Music Hall
14 - Belém - African
15 - Brasília - Bar do Calaf
Dentro da cena mundial do ska, não há quem nunca tenha ouvido pelo menos um disco deste grupo, que vem ao Brasil divulgar seu mais recente disco, The Great Rocksteady Swindle. Tudo bem, os caras não têm a energia de um Madness, de um The Specials, mas fazem um sonzinho agradável, que dá para sacudir o esqueleto e beber ao mesmo tempo. É o típico show divertido e que não faz mal a ninguém.
BELLE & SEBASTIAN
10 - São Paulo - Via Funchal
Tenho vontade de esganar meus colegas na imprensa musical quando eles se referem ao som do grupo como "fofo", "fofinho" ou o raio que o parta. Tudo porque o que a banda faz é um punhado de boas canções, com forte apelo pop/folk, mas que passam longe da 'bundamolice' atribuída a eles. Se souberem escolher o repertório, você vai assistir a uma banda coesa executando boas canções. Hoje em dia, isto está mais do que bom.
RECOIL
10 - São Paulo - Inferno Club
Este é grupo montado por Alan Wilder quando ele picou a mula do Depeche Mode em 1995. O som da banda é bem legal, ainda mais eletrônico e esquisito que a antiga banda do cara, com belas melodias e um clima meio claustrofóbico. O problema é que não há uma banda, e sim Wilder e um companheiro atrás de uma bancada com laptops e equipamentos de mixagem, girando botões e fingindo que estão tocando coisas que, na verdade, estão pré-gravadas. Ou seja, picaretagem total! Indicado apenas para "viúvas da formação clássica do Depeche Mode". Depois não diga que eu não avisei...
SAMBA DE RAINHA
11 - São Paulo - Citibank Hall
Este grupo de samba, formado unicamente por mulheres, tenta resgatar para as novas gerações a real essência do gênero, repudiando completamente esse pagode "xexelento" que rola por aí. As meninas tocam bem e não se rendem a esse papo de banda de apoio e o escambau. Se você quer saber como é fazer samba de verdade e ouvir bons clássicos do passado, este show é uma boa pedida. Mas você tem que estar no clima para isso e não se deixar levar pelo tédio.
MILLENCOLIN
11 - Porto Alegre - Bar Opinião
12 - Curitiba - Curitiba Master Hall
13 - Rio de Janeiro - Espaço Fundição
14 - São Paulo - Carioca Club
Bem, o som do grupo é aquele surf/skate/pseudopunk que fez - e ainda faz - a alegria dos amantes dos esportes radicais. Só que os caras sempre mandam muito bem em cima do palco e suas canções acabam ganhando um gás extra justamente por conta do excesso de adrenalina resultante do encontro dos músicos com a platéia. Boa pedida para quem quer suar e se acabar de tanto pular.
BAILE DO SIMONAL
12 - São Paulo - Citibank Hall
Capitaneado pelos filhos do "homem" - Simoninha e Max de Castro -, este projeto trata de resgatar as sensacionais canções do cantor mais carismático que este país já viu. Apoiado por uma banda competentíssima e com a possibilidade de aparecerem convidados especiais, é um daqueles shows em que é impossível ficar sem pelo menos balançar algumas partes do corpo.
RAVEN & STEVE GRIMMETT
13 - São Paulo - Carioca Club
Uma das mais sensacionais e criminosamente injustiçadas bandas da história do heavy metal, o trio inglês resolveu voltar à ativa depois de anos de ostracismo, lançando alguns bons discos, como é o caso do mais recente, Walk Through Fire. Infelizmente, o inacreditável baterista Rob "Wacko" Hunter não está presente na nova formação do trio, mas seu substituto, Joe Hasselvander, também é excelente. Mas o que vale mesmo é ver os irmãos John e Mark Gallagher, baixista/vocalista e guitarrista, respectivamente, detonarem um monte de clássicos inacreditáveis, como "Hell Patrol", "Rock Until You Drop", "Crash Bang Wallop" e outras desgraceiras.
O problema é que se você chegar cedo terá que assistir ao show de uma das mais patéticas figuras da música mundial: Steve Grimmett, ex-vocalista do igualmente ridículo Grim Reaper, que vai abrir a apresentação do trio inglês com suas canções medíocres e sua presença de palco que dá um novo sentido ao termo "medonho".
NORAH JONES
14 - São Paulo - Parque da Independência
16 - Rio de Janeiro - Vivo Rio
18 - Porto Alegre - Teatro do Bourbon Country
Este é um daqueles shows em que a gente sai andando em nuvens. Tudo porque Norah hoje é uma artista no sentido mais alto da palavra, pois não apenas dominou a extrema timidez do início da carreira, como conseguiu unir a segurança em cima do palco com um timing de apresentação que não é menos que cativante. Para "piorar", suas canções são sensacionais. Showzaço!
MASSIVE ATTACK
15 - Belo Horizonte - Chevrolet Hall
16 - São Paulo - HSBC Brasil
Prepare-se para uma das mais desconcertantes e hipnóticas experiências sônicas e visuais de sua vida. Por mais que você conheça cada uma das espetaculares canções do grupo, o tratamento dado a elas ao vivo é tão surpreendente que eu mesmo já me peguei de queixo caído quando o grupo esteve aqui em 1998. Não perca de jeito algum!
CREEDENCE CLEARWATER REVISITED
15 - Porto Alegre - Teatro do Bourbon Country
20 - São Paulo - Via Funchal
Outra picaretagem da grossa. Todo mundo sabe que o cérebro e o coração por trás do Credence Clearwater Revival era o John Fogerty - tanto que a banda acabou quando ele deixou seus companheiros. Acontece que dois destes caras - o baixista Stu Cook e o baterista Doug "Cosmo" Clifford - não se cansam de arrancar uns trocados tocando músicas que eles jamais criaram, canções nas quais foram meros coadjuvantes, tendo como principal cúmplice o ex-guitarrista do The Cars, Elliot Easton. No fundo, é um "show cover de luxo"...
16º GOIÂNIA NOISE FESTIVAL
17 a 21 - Goiânia - Centro Cultural Martim Cererê
A programação é muito extensa, mas dá para destacar as presenças de Macaco Bong, Porcas Borboletas, Superguidis (com Felipe Seabra, da Plebe Rude, Krisiun, Otto, Black Drawing Chalks, Nina Becker, Walverdes, Musica Diablo, The Mummies e Cólera, entre uma infinidades de outros grupos brasileiros. Se você é daqueles que ainda tem disposição física para agüentar maratonas de shows, encare a parada e veja como anda o rock nacional nos dias de hoje.
STEREOPHONICS
18 - São Paulo - Citibank Hall
Esta ótima banda de País de Gales é um dos grupos mais subestimados da atualidade pela chamada "crítica especializada", incluindo o pessoal aqui no Brasil. Além de serem muito bons em cima do palco, os caras apresentam canções excelentes - experimente ouvir "Dakota" sem sentir um arrepio na espinha - e os caras representam o que de melhor ainda existe no chamado britpop. Outro showzão!
ROBERTO CARLOS
18 e 19 - São Paulo - Credicard Hall
24 e 25 - São Paulo - Anhembi - Grande Auditório
Vamos encarar a verdade? Ok, lá vai: se você viu um show do Roberto Carlos, viu todos. Infelizmente, ele é incapaz de mudar um único detalhe de suas apresentações e esta postura já dura há décadas. As músicas são as mesmas, os arranjos são os mesmos, a comunicação com a platéia é a mesma, as rosas distribuídas para as senhoras tresloucadas que se sentam nas primeiras fileiras já são de praxe, a leitura descarada das letras em um teleprompter, o pieguismo romântico... Tudo rigorosamente igual. Se você não se incomoda com isso, bom proveito! Mas se é para saborear sempre a mesma iguaria, prefiro comer pastel de queijo na feira...
THE MUMMIES
18 - São Paulo - Clash Club
19 - Goiânia - Goiânia Noise Festival - Centro Cultural Martim Cererê
O que você diria de cinco sujeitos fantasiados de múmias egípcias tocando um rock garageiro que renega todos os avanços tecnológicos musicais surgidos a partir de 1968? Tinha tudo para ser ridículo, certo? Errado! O som da banda é inacreditável de tão bom e as figuras no palco... Olha, é preciso ver para crer. Pode apostar: será um dos shows mais divertidos da década!
CARL PALMER BAND
19 - São Paulo - Carioca Club
Esteja preparado para presenciar uma das maiores picaretagens de todos os tempos. O lendário baterista do Emerson, Lake & Palmer anda se apresentando por aí com um guitarrista pentelhíssimo de tão irritante em sua maneira de tocar e um baixista metido a virtuoso. O pior é que ele toca as músicas de sua ex-banda com arranjos barulhentos e histriônicos, trazendo o que de pior o termo "fusion" possa significar. Até mesmo quem é baterista vai achar tudo uma chatice atroz.
SKANK
19 e 20 - São Paulo - Citibank Hall
Canções bacanas, banda competente, astral animado e simpatia espontânea. O que mais a gente pode pedir hoje de um grupo nacional em um território tomado por bandas coloridas insípidas e ridículas. Pois são exatamente estas características que sempre estão presentes em um show do grupo mineiro. Você até achar que as apresentações são previsíveis, mas é inegável que a gente sempre tem pelo menos um sorriso estampado no rosto quando vê os caras ao vivo. Vá e divirta-se!
PIXOTE
20 - São Paulo - Credicard Hall
Este grupo é a personificação desse "pagode mela-lingerie" que andam tentando trazer novamente à tona. Como dá para levar a sério um grupo que compõe troços batizado como "Por Favor Volta pra Mim" e "Cedo Pra Te Esquecer"? Não dá, né? O pior é que tem gente que chama isso de "samba". É o fim dos tempos... Ah, o show? Pô, vá fazer outra coisa...
FESTIVAL PLANETA TERRA
20 - São Paulo - Playcenter
Taí mais uma maratona de shows. De todo o elenco do festival, preste um pouco mais de atenção ao curioso Yeasayer , ao bacana Phoenix, a volta do Pavement - torça para que eles estejam entrosados; caso contrário, o show será um desastre -, ao dançante Passion Pit, ao som sacolejante e predominantemente eletrônico do Hot Chip, ao esquisitamente dançante Empire of the Sun e ao surpreendente Girl Talk. Ao mesmo tempo, esteja preparado para a chatice do Smashing Pumpkins, para a afetação vazia e cafona de Mika . No setor nacional, assista a todas as bandas que conseguir. Você pode ter muitas surpresas - agradáveis ou não.
WALTER LURE
20 - São Paulo - Inferno Club
Ex-integrante do Johnny Thunders & The Heartbreakers, Lure vai surpreender muita gente com seu show encorpado, totalmente rock n' roll. De quebra, você ainda terá a participação da boa banda Forgotten Boys e de Jungle George (ex-Holly Tree). Vai ser uma noite infernal - no bom sentido, claro.
PHOENIX
21 - Belo Horizonte - Chevrolet Hall
O som desta banda francesa está muito mais próximo da sonoridade do britpop do que destes cabecismos indies que andam arrastando correntes por aí. Além de ter repertório bacana, os caras tocam bem e mandam um punhado de canções legais para chacoalhar o esqueleto. Será uma boa surpresa para os mineiros...
SCISSOR SISTERS
22 - São Paulo - Via Funchal
Se você for uma pessoa sem preconceitos e gostar de um som pop extremamente divertido e bem feito, vai ser este show com um enorme sorriso no rosto. Tudo porque a banda faz hoje um dos shows mais animados e deliciosamente cafonas, recheado de canções muito mais que interessantes e com altíssima dose de energia. È uma mistura de B-52's com Pet Shop Boys. Pô, quer coisa mais divertida que isto?
TOKIO HOTEL
23 - São Paulo - Via Funchal
O vocalista Bill Kaulitz é certamente uma das figuras mais asquerosas surgidas nos últimos tempos no show business, seja por sua androginia de isopor, seja pelo falso messianismo que cerca suas vocalizações. Para piorar ainda mais, as canções de sua banda representam o pior que se pode imaginar em termos de agressividade de plástico e romantismo sofrido. Sem contar que aguentar a gritaria histérica de meninas adolescentes sem qualquer noção de bom senso será um suplício extra para quem se aventurar nesta "roubada". Fique em casa. E se sua filha implorar para que a leve neste show, mande-a fazer a lição de casa e arrumar o quarto...
JEFF BECK
24 - Rio de Janeiro - Vivo Rio
25 - São Paulo - Via Funchal

Apesar de ter lançado recentemente um disco fraquíssimo - Emotion & Commotion - ver o lendário guitarrista em ação é uma das experiências mais desconcertantes de todos os tempos. Tentar entender como ele consegue extrair sons extraterrestres da guitarra usando apenas os dedos já deixou muita gente com o cérebro torcido. Não perca, mesmo se você não souber sequer quantas cordas tem um violão.
FERNANDO & SOROCABA
25 - Belo Horizonte - Chevrolet Hall
A dupla está divulgando seu mais recente lançamento - mais um daqueles inevitáveis "DVDs acústicos" - e aproveitou para dar uma melhorada no seu outrora fraquíssimo som, injetando uma maior influência country em suas fracas canções. Menos mal. Não que isto tenha transformado os caras em uma atração bacana, mas pelo menos as pessoas podem ter um pouquinho mais de qualidade dentro deste cenário horrível das duplas sertanejas. De resto, é aquele discurso de sempre...
SANDY
25 - São Paulo - Citibank Hall
28 - Rio de Janeiro - Vivo Rio
Tentando buscar uma legitimidade em sua carreira solo, Sandy cercou-se de uma boa banda de apoio na hora de transpor as canções de seu disco para o palco, em uma roupagem sonora predominantemente acústica. Louve-se seu esforço em se afastar da imagem de menina bobinha do passado, mas ela ainda precisa comer muito feijão antes de se tornar uma referência musical digna de nota. È isto o que você verá e ouvirá neste show.
BUZZCOCKS (UK) + THE ADOLESCENTS
25 - São Paulo - Clash Club
Uma das bandas mais importantes do punk rock, o Buzzcocks foi muito além de suas fronteiras e construiu uma carreira discográfica exemplar. Sem contar que, em cima do palco, os caras esbanjam carisma e competência. Como show de abertura, você vai se divertir bastante com o punk tipicamente americano do Adolescents. Imperdível!
BRUNO & MARRONE
26 e 27 - Rio de Janeiro - Citibank Hall
Sem sombra de dúvidas, esta dupla - bem, "dupla" é modo de escrever, já que apenas um canta, ou melhor, grita, enquanto o outro apenas mexe os lábios - é um dos troços mais asquerosos que a música mundial já presenciou. É impressionante como Bruno & Marrone são artistas de uma regularidade impressionante: nada do que eles cantam e tocam é digno de um único elogio. No palco, então... As canções são arremedos do que de pior pode ser chamado de "romantismo", com arranjos absurdamente manjados e interpretações canhestras. Quando a dupla cisma de colocar bailarinos fazendo coreografias de 18ª categoria, aí é o Apocalipse. Parece incrível, mas, perto eles, Vitor & Leo soam como Simon & Garfunkel.
FÁBIO JR.
26 e 27 - São Paulo - Credicard Hall
Da mesma forma como acontece com Roberto Carlos, Fábio Jr. também vem há muito tempo apresentando um show bastante burocrático. Mas ao contrário do "Rei", o pai do tal de Fiuk - um dos moleques mais desafinados da história do show business mundial - é um roqueiro enrustido e sacana, que sabe que um pouco de espontaneidade é caminho certo para cativar ainda mais as suas fãs, que nunca cessam de gritar em suas apresentações. De uma coisa você pode ter certeza: a banda de apoio do cantor é sempre um time de primeira grandeza em termos instrumentais. Já as músicas...
TWISTED SISTER
27 - São Paulo - Via Funchal
Agora sem as ridículas maquiagens, a banda vai apresentar o mesmíssimo repertório de sempre, que vai marejar os olhos apenas de quem baba-ovo para os caras desde a adolescência. Mas preste atenção à performance do ótimo batera AJ Pero, que é o cara que segura tudo no final das contas.
DIOGO NOGUEIRA
27 - Rio de Janeiro - Vivo Rio
Ele até tenta seguir os passos do pai - o lendário e falecido João Nogueira -, mas além de não ter voz condizente com o gênero, Diogo Nogueira tem carisma zero e faz um tipo de samba que não só passa a anos-luz de distância daquilo que Zeca Pagodinho e Jorge Aragão - estes sim representantes do "resgate do samba de raiz" -, como também soa como um Alexandre Pires mais rústico. Não perca seu tempo.
THE QUIREBOYS
28 - São Paulo - Manifesto Bar
Um dos grandes representantes da cena roqueira inglesa nos anos 80, o Quireboys sempre rezou pela cartilha básica que deu ao mundo maravilhas como o Black Crowes. Com nova formação e o mesmíssimo som, a banda continua a encarnar o espírito "uísque & rock and roll" que tanto bem faz para a alma e para o corpo. Não perca!
RAMMSTEIN
30 - São Paulo - Via Funchal
Poucas bandas hoje fazem um show tão impactante quanto este quinteto alemão. A mistura de heavy metal com fortes pitadas eletrônicas, aliada a explosões, fogos e mais um monte de outros elementos cênicos, vai arrebatar até mesmo quem não é muito ligado neste tipo de sonoridade. Vai ser um arraso!

Imagem de internet












T

Imagens da Internet








Imagens de Arquivo


No Balanço do amor Teste

Imagens de Arquivo



Yahoo canja "Anjo" no Canja

Joao Penca e Seus Miquinhos Amestrados - Papa Uma MA

Canja: Placa Luminosa - melhores momentos

Grupo Magazine: Sou Boy (clip)

Cena Final de "Menino do Rio"

EVA VIDEOCLIP ORIGINAL RADIO TAXI

Tambores


 
Prezados Colorados:
Em pouco mais de um mês estaremos novamente acompanhando o nosso amado SPORT CLUB INTERNACIONAL em Dubai/Abu Dhabi.
A CONFRARIA TAMBORES DE YOKOHAMA já organizou o primeiro encontro para apresentação do "plano de vôo" e para que os Confrades se conheçam.
Superamos a meta de integrantes que nos propusemos. Seremos mais de 150.
O "aéreo" escolhido  - Quatar e Turkish - para datas próximas aos jogos se esgotaram. Contudo, restam outras rotas e companhias aéreas, mas sem a parceria do grupo durante a viagem.
Temos ainda algumas possibilidades de "terrestres", incluindo hotéis, traslados para os jogos e opcionais, permanecendo com o nosso grupo.
Restam, também, alguns ingressos CATEGORIA 1ª disponíveis, em local privilegiado e junto aos Tambores de Yokohama.
Para sua integração ao nosso grupo, basta que contatem a  maison.turismo@uol.com.br, telefones 3012.1969 / 9935.4636 com Gabriela Tavolara, que trabalha, com exclusividade.
SAUDAÇÕES COLORADAS!

Salamaleico!

Samanta Cardoso Bertei,Presidente da Confraria Tambores de Yokohama.
Email: presidente@tamboresdeyokohama.com.br
"TAMBORES": DE YOKOHAMA A ABU DHABI 2010!

Polícia Cidadã

1º Simpósio de Avaliação do Programa Polícia Cidadã da BM
29/10/2010 12:29

No dia 11 de novembro próximo, das 13h às 18h30min, no Clube Farrapos, situado na Av. Cristiano Fischer, nº. 1331, em Porto Alegre, será realizado o 1º Simpósio de Avaliação e Apresentação dos Resultados do Programa Polícia Cidadã e 1ª Edição do “Prêmio Polícia Cidadã”.

O evento tem por objetivo apresentar os dados referentes aos Comandos Regionais, Especiais e frações subordinadas com ênfase nas atividades institucionais de interação comunitária, dos programas sociais e das estratégias de gestão de ensino na formação e especialização dos policiais militares na filosofia de Polícia Comunitária.

Dentre a programação que se estenderá por toda à tarde, destacam-se os painéis expositivos e a entrega do “Prêmio Polícia Cidadã”. O “Prêmio Polícia Cidadã” tem a finalidade de destacar o sucesso dos projetos desenvolvidos pelas frações da Brigada Militar na área da prevenção, e das personalidades que contribuíram para a implantação e divulgação do referido Programa Institucional.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: policiacidada@bm.rs.gov.br ou pelo fone 3288 2727.

Fonte: Ascom/ BM

Senha

Repassando... FUNCIONA MESMO - LEIA COM ATENÇÃO.
Apenas para complementar, a lei de que trata o presente email é a Lei nº 13.948/2005.



Senha de horário nos bancos.

Vivi essa semana uma experiência que confirmou uma suspeita.

Há cerca de um mês eu entrei no Banco Itaú para fazer um pagamento e, quando vi o tamanho da fila, pensei: 'Vou ficar horas aqui dentro'.

Foi quando me lembrei da lei que entrou em vigor na capital paulista (e no Brasil), que regula o tempo máximo de espera em fila bancária. Salvo engano, são 20 (vinte) minutos em dias normais, e 30 (trinta) em dias de pagamento de pensionistas do INSS.

Assim sendo, solicitei a um funcionário a senha com o horário de entrada na fila, pois se o tempo excedesse, eu encaminharia o papelucho para a prefeitura multar o banco.

Entrei na fila, e notei que de repente aquele som que sinaliza caixa desocupado, começou a tocar com maior frequência, e a fila foi diminuindo rapidamente.

Quando cheguei ao caixa, ele solicitou a senha para autenticar, e eu fiquei intrigado. No meio de tantos clientes, como ele sabia que a senha estava comigo?

Examinei então os dois horários, entrada e saída e constatei que foram 17 minutos de fila. Eu esperava ficar mais de uma hora.

Percebi que quando eu pedi a senha, o gerente colocou mais caixas e o atendimento fluiu rapidamente.

Hoje, fui novamente ao mesmo banco e dei de cara com a mesma fila imensa. Não tive dúvida. Procurei um funcionário e pedi a senha. Ele, fazendo cara de bobo, perguntou:
- Que senha? Não tem senha. Entre na fila.

Eu insisti.

Ele disse que não sabia de senha alguma...

Procurei os caixas e notei uma plaquetinha discreta que dizia: 'Se necessitar senha, solicite ao caixa'.

Pedi a senha ao caixa, e ele fez outra cara de bobo e disse:

- Que senha? Parece que os funcionários já estão treinados a não fornecer a senha. Então eu exigi:
- A senha que diz o horário que eu entrei na fila. É lei...
O caixa meio contra vontade forneceu a senha e eu entrei na fila.

No início continuou lenta, quase não andava.

De repente, o mesmo fenômeno, começou o som que não parava mais, e a fila foi rapidamente diminuindo.

Quando cheguei ao caixa, desta vez não foi surpresa, ele pediu a senha pra autenticar, e após a autenticação, ele se virou para uma senhora que circulava por trás dos caixas, com cara de gerentona, e em resposta à pergunta dela de...'E aí? Tudo bem?'
O caixa respondeu:
- BELEZA.

Matei a charada! 'BELEZA' foi a constatação que o caixa fez.

Fui atendido em 14 (quatorze) minutos.

E a gerentona então deu um sinal que eu entendi que seria para alguns dos caixas voltarem para os locais de onde foram retirados para atender ao público.

MORAL DA HISTÓRIA - Existe sim um número de funcionários nos bancos, suficiente para atender dignamente o público, porém eles são desviados para outras funções mais lucrativas, tais como vender seguro por telefone, enquanto os idiotas dos clientes ficam na fila.

Eu não fico mais.

Cada vez que entrar em um banco, exija sua senha com o horário. Vamos lutar por esse direito obtido.

Não sejamos bobos...

É só a gente divulgar e insistir para a lei ser cumprida.

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Museu Afro

AVISO DE PAUTA


Exposição “A Arte do Povo Brasileiro. Quatro Olhares. Uma homenagem” mostra a autenticidade de  artistas e artesãos de todo o  País no Museu Afro Brasil

Exposição apresenta mais de 100 obras e homenageia Maria Cândido Monteiro, artista popular cearense, que morreu no mês de agosto

Duração: 30 de outubro a 27 de fevereiro de 2011
Local: Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera – Portão 10
Abertura: 30 de outubro, às 11 horas
Visitação: de terça a domingo, das 10 às 17 horas
Informações: 11. 3320-8900

A exposição A Arte do Povo Brasileiro. Quatro Olhares. Uma Homenagem” será inaugurada neste sábado, dia 30 de outubro, às 11 horas, pelo Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura e Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo destacando a espetacular e autêntica arte popular brasileira. São cerca de 100 obras feitas em barro, madeira e tecido com colorido e lirismo que representam cenas do cotidiano religioso, de festas populares e do imaginário do povo brasileiro. Com curadoria do artista plástico, Emanoel Araujo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil apresenta obras de  Maurino Araujo (esculturas de madeira),  Lafaete Rocha (esculturas de madeira), Madalena Reinbolt (tapeçarias), Agnaldo Manoel dos Santos (esculturas de madeira), Maria Cândido Monteiro (barro), Heitor dos Prazeres (pintura),  Nhô Caboclo (esculturas de madeira), Nino (esculturas de madeira), Noemisa (barro), Mestre Vitalino (barro), Família Julião (esculturas de madeira), entre outros.

Nesta exposição 30 obras são assinadas por Maria Cândido Monteiro (1961-2010), uma das principais artesãs brasileiras, que morreu em agosto deste ano, e tão bem soube representar através da arte a vida de sua gente.  Nascida em Juazeiro do Norte (CE) começou a produzir suas peças aos oito anos de idade.  Por trabalhar o barro em conjunto com a mãe, Maria de Lourdes Cândido e a irmã, Maria do Socorro, ficaram conhecidas como "as três Marias". Seus trabalhos sempre apresentaram semelhanças entre si, embora cada artista mantivesse sua produção própria. Maria Cândido preocupava-se em produzir peças bem acabadas, inspiradas em fotos de revistas, jornais ou em outros materiais visuais com os quais tinha contato, misturando-os à sua imaginação. Não raro, ela começava a modelar o barro, sem qualquer intencionalidade e, ao final, surpreendia-se com os resultados obtidos. Além das placas decorativas, que chamava de "temas", fazia reisados, quadrilhas e lapinhas. Em uma entrevista para o livro “Em nome do Autor – Artistas e Artesãos do Brasil” (Proposta Editorial), Maria Cândido revelou que quando pequena ganhou de um professor um livro de Patativa do Assaré, poeta nordestino. “Fiz 25 temas sobre isso. Coisas da gente, eu gostei muito. Fica bem gostoso assim de fazer a história”, disse.

A mostra também é composta de textos, referências bibliográficas  e painéis de quatro grandes incentivadores da arte popular brasileira, são eles: Clarival do Prado Valladares, Lélia Coelho Frota, Jacques Van de Beuque e Janete Costa.
 Clarival do Prado Valladares (1918 – 1983),   crítico de arte e historiador nascido em Salvador. Fez o curso de medicina em Recife recebendo o diploma de médico na Bahia em 1941, defendeu o doutoramento em 1952 e fez logo depois o curso de pós-graduação em Patologia na Harvard University. Deu aula na UFBA como docente de Anatomia Patológica e depois História da Arte em 1962. Foi crítico do Jornal do Brasil e editor dos Cadernos Brasileiros. Dentre suas publicações destacamos: Presciliano Silva: um estudo biográfico e crítico (1974), Rio Barroco (1978), Rio Neoclássico (1978), Arte e Sociedade nos Cemitérios Brasileiros. Aspectos da Arte Religiosa no Brasil (1981) e Nordeste Histórico e Monumental (1982-1983).  
Lélia Coelho Frota (1937 – 2010),   escritora e crítica de arte que dedicou mais de 30 anos a pesquisas sobre a arte popular brasileira. Suas obras são fontes de pesquisa indispensáveis para quem quer compreender a arte popular enquanto uma manifestação de arte para além de uma visão meramente folclórica ou turística. Ela é autora de dezena de livros, dentre os quais se destacam: “Mitopoética de 9 artistas brasileiros (1975), “Paisagem Intemporal de Cândido López” (1977), Mestre Vitalino (1988), Tiradentes, retrato de uma cidade (1993), Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro (2005). 
Jacques Van de Beuque (1922 – 2000),  colecionador francês que coletou por todo o país, com ajuda de amigos,  uma imensa quantidade de objetos artísticos de cultura popular. Ao longo de 40 anos conseguiu formar um acervo de milhares de peças, que serviram de base para a criação do Museu Casa do Pontal (Rio de Janeiro). 
Janete Costa (1932 – 2008), arquiteta, designer e grande incentivadora das artes populares. Fez a curadoria das exposições: “Fiesp/Ciesp”, em São Paulo (1985), da “Bienal de artesanato” no Centro de Convenções em Recife (1986), da exposição “Viva o povo brasileiro” no Museu de Arte Moderna-MAM, RJ (1992), “Arte popular brasileira”, no Riocult, Rio de Janeiro (1995), “Arte Popular Brasileira e Arte Popular dos Estados” no Carreau du Temple em Paris, (2005), “Que Chita Bacana”, no Sesc Belenzinho em São Paulo, (2005), “Somos-Criação Popular Brasileira” no Santander Cultural em Porto Alegre (2006), “Do Tamanho do Brasil” no Sesc Avenida Paulista em São Paulo (2007) entre outras.
Sobre o Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, vinculado à Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.
Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de cinco mil obras. Parte das obras, cerca de duas mil, foram doadas pelo artista plástico e curador, Emanoel Araujo, idealizador e atual Diretor Curador do Museu. A biblioteca do museu, cujo nome homenageia a escritora, “Carolina Maria de Jesus”, possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque em uma coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.
O museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa “Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade”, atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.

Diretor curador: Emanoel Araujo
Diretor executivo: Luiz Henrique Marcon Neves
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº
Parque Ibirapuera- Portão 10
São Paulo- SP - Brasil
CEP: 040094-050
Fone: 55 11 3320-8900
Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17 horas (permanência até às 18h)
Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul
Entrada: Grátis
Para maiores informações: faleconosco@museuafrobrasil.org.br
Para agendar visitas: agendamento@museuafrobrasil.org.br ou
Fone: 55 11 3320-8900 ramal 121

Claudia Alexandre
Assessora de Imprensa
comunicacao@museuafrobrasil.org.br


Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n
Parque Ibirapuera - Portão 10
São Paulo / SP - Brasil - 04094 050
Fone: 55 11 3320-8900//  11 7881-2688
www.museuafrobrasil.org.br 

Tche

Carta O Berro..........................................................repassem
 
 

CeCAC convida:
 
Filme e Debate:
“CHE – Homem, Companheiro, Amigo...”
 
Homenagem a Che Guevara
43 anos de sua caída em combate
 
14 de outubro – 5ª feira
 
18:30h
 
Local: CeCAC – Av. Treze de Maio, 13 – sala 1903 – Rio/RJ

Ernesto Che Guevara - Homem, Companheiro, Amigo...
(Ernesto Che Guevara - Hombre, Compañero, Amigo...)
Documentário
Direção : Roberto Massari
Itália, Cuba, 1996
Legendas em português
Duração: 105 min.
Colorido com trechos em preto-e-branco
Utilizando raras imagens de arquivo, incluindo todo o material disponível no acervo estatal de Cuba, "Ernesto 'Che' Guevara - Homem, Companheiro, Amigo..." é um excelente e emocionante filme histórico que acompanha todas as etapas da vida desse grande revolucionário: da sua juventude na Argentina à sua queda em combate e morte no interior da Bolívia, passando por sua trajetória de lutas guerrilheiras e de dirigente político e da revolução cubana. A trilha do filme é composta de um belíssimo conjunto de músicas latinas e internacionais dedicadas a "Che".
 
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Confira também: El nacedor, de Eduardo Galeano

Centro Cultural Antonio Carlos Carvalho - CeCAC
Av. 13 de maio, 13 salas 1901 e 1903 - Centro - Rio de Janeiro
Horário de funcionamento: das 14 às 18h - tel: (21) 2524-6042
Sítio: www.cecac.org.br         E-mail: cecac@terra.com.br
 

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