quinta-feira, 28 de outubro de 2010

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Segundo Turno

Ouçamos a palavra de uma filósofa!
 
Marilena Chauí, professora e filósofa da USP, analisa o 2o turno da eleição para presidente/a. O momento é de discernimento. Urge termos a grandeza de espírito de ouvir os vários lados, refletir e buscar o que é melhor para o povo brasileiro. Partilho com você alguns links, abaixo, que podem ajudar no processo de escolha que devemos fazer dia 31/10/2010.
 
Marilena Chaui 1: Serra é ameaça à democracia e aos direitos sociais
 
Marilena Chaui 2: Serra ameaça liberdade de expressão e de imprensa
 
Marilena Chaui 3: Serra é uma ameaça para o meio ambiente
 
Marilena Chaui 4: por que precisamos eleger Dilma presidenta

Apoio dos Artistas

Carta O Berro..........................................................repassem
 
 
 
Dilma recebe apoio de artistas, intelectuais e políticos no Rio de Janeiro, com teatro lotado e artistas e intelectuais de todo o Brasil
 
(veja mais abaixo)


Quando o teólogo Leonardo Boff anunciou o “anjo” que passaria uma breve mensagem, Chico Buarque, ao seu lado, não entendeu que era com ele. “Ah, sou eu o anjo?”, perguntou surpreendido. “Achei que fosse ficar que nem papagaio de pirata”, estranhou o compositor aos risos.


Na breve mensagem a que teve direito, Chico argumentou que hoje o Brasil fala de igual para igual com todos os países. “Nem fala fino com Washington, nem fala grosso com Bolívia e Paraguai”, disse o compositor diante de uma plateia
composta por diversos intelectuais, artistas e militantes que lotaram um teatro no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, em evento de apoio a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT).


Boff começou sua fala dizendo ter pedido um sinal divino. “Se Oscar Niemeyer for ao encontro, é um sinal de que a vitória está garantida”. E ele foi. Com a saúde visivelmente debilitada, aos 102 anos, Niemeyer compareceu e ficou na mesa montada no palco. Sentado numa cadeira de rodas, o arquiteto nada disse, mas foi o mais ovacionado quando apareceu ao público. Empate técnico, talvez, com o “anjo” Buarque.


Matriarcado de Pindorama
Antes da chegada da candidata petista ao local – minutos antes ela havia sido entrevistada ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo – o dramaturgo José Celso Martinez apareceu no telão do teatro. “Dilma é a musa desta noite antifundamentalista”, anunciava Zé Celso. “Ela vai realizar o que Oswald de Andrade queria: o matriarcado de Pindorama”, sentenciou.


O relato do teatrólogo emocionou o cantor e compositor Otto. “Se a gente não se emocionar, não levanta”, disse o músico pernambucano. “O mais importante para quem faz arte é que a população tenha mais subsídio”, opinou ainda de olhos marejados.


Outro intelectual que esteve presente ao encontro foi Ziraldo, que se questionava. “O Serra diz que vai dar continuidade a isso, continuidade àquilo... pô, para quê que ele vai dar continuidade? A gente mesmo pode dar continuidade”, argumentou o cartunista.


A filósofa Marilena Chauí entrou na polêmica dos panfletos anti-Dilma – os quais dizem que Dilma é a favor do aborto e incentivam eleitores a não votarem nela – para dizer que o panfleto é “obsceno político e religiosamente”. “Ele fere a democracia moderna, que é de caráter laico”, completou a filósofa.


Entre as dezenas de personalidades que compareceram ao evento que durou quase três horas, estavam as cantoras Beth Carvalho, Alcione, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá. Figuras políticas da base aliada do governo Lula também deram as caras, como o governador do Rio, Sérgio Cabral, seu vice, Luiz Fernando Pezão, o presidente do PT, José Eduardo Dutra e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também compareceu.


Dilma recebe apoio de Chico Buarque em ato no Rio de Janeiro

Leonardo Guedes | Eleições 2010 | 18/10/2010 20h16


Foto: Leonardo Guedes - SRZD
Centenas de pessoas entre intelectuais, artistas, militantes e jornalistas, estiveram no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira. O local foi palco de campanha para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff. Entre as personalidades, quem encabeçava era o cantor, compositor e escritor Chico Buarque. O teólogo Leonardo Boff e o arquiteto Oscar Niemeyer compareceram e foram muito aplaudidos pelos presentes. As cantoras Beth Carvalho e Alcione, o cartunista Ziraldo, e os ex-ministros Márcio Thomaz Bastos e Edson Santos, além do ex-prefeito Saturnino Braga, foram dar seu apoio à petista.
No Discurso, Dilma voltar a comentar o assunto religião, além de Bolsa-Família, fome, Pré-Sal e Petrobras, falando, assim como nos os últimos debates, que o PSDB queria mudar da empresa para atrair investidores internacionais. O governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, os ex-ministros Carlos Minc e Gilberto Gil, e o atual ministro da Educação, Juca Ferreira, também marcaram presença no ato de apoio à candidata do PT faltando menos de duas semanas para o momento decisivo.
Entrada tumultuada
Dezenas de militantes que formaram filas para entrar no teatro lotado deixou a entrada agitada e com extensas filas para entrar. Enquanto os portões não eram abertos, os compositores do novo jingle para a campanha da petista ensinavam aos militantes que aguardavam a cantar o refrão. O SRZD esteve no local acompanhando todos os detalhes.
Enquanto o "Jornal Nacional", da "TV Globo", exibia a entrevista com Dilma (Clique e veja como foi), o teatro já estava cheio, e no palco o telão mostrava o telejornal. Chico Buarque foi um dos últimos a chegar ao teatro, assim como Dilma.
Entusiasmo e Dilma fala que tem que 'matar leões desafiadores'
A candidata falou sobre um assunto em pauta nos últimos dias nas campanhas eleitorais: religião. "Nós não somos um país que destila ódio. Somos um país onde todos os cultos e religiões podem viver na mesma escola. Nós somos o país da tolerância. Não queremos o país apropriado por nenhuma crença. O Estado que nós pregamos não pode interferir na vida privada das pessoas. Temos respeito pelas diferentes religiões".
O programa Bolsa-Família e a educação também estiveram presentes nas palavras da candidata petista. "O Bolsa-Família não é um programa clientelista. O critério para sermos uma economia desenvolvida é tirarmos pessoas da miséria. Nós temos que virar a miséria no Brasil. Eu considero que demos grandes passos. Temos que valorizar o professor, não é recebendo com cassetetes".
A candidata também fez referência ao Pré-Sal e à Petrobras. "O Pré-Sal é para investirmos no fundo social. Quem quis mudar o nome da Petrobras, pode querer mais. A Petrobras era para ser partida e esquartejada (se referindo ao governo FHC). Eu não acredito num país, que se diz desenvolvido, não valorizar sua cultura. Os próximos anos terão desafios maiores. Os próximos leões que temos que matar são desafiadores, mas nós temos que encarar".
Cabral vai ao ato manifestar seu apoio
O governador reeleito do Rio, Sérgio Cabral, também esteve presente e afirmou sua escolha para o cargo de presidente. "O Rio é um lugar sem preconceitos, onde as vanguardas são recebidas de braços abertos pelo Cristo Redentor. Depois do primeiro operário, teremos a primeira mulher presidente do Brasil."
Chico Buarque também falou e elogiou o governo Lula. "É um governo que fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington, nem grosso com a Bolívia."
 

-----Anexo incorporado-----

Dilma na Frente de Serra

Vox Populi: Dilma 51%, Serra 39%

Posted by Seja Dita Verdade On October - 19 - 2010

Em novo levantamento, petista sobe 3 pontos, tucano cai 1 ponto e indecisos recuam 2 pontos

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 19/10/2010 05:00
Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.

-----Anexo incorporado-----

FHC Diz que domou Aécio

FHC DIZ A AMERICANOS QUE DOMOU AÉCIO E NORDESTE NÃO VAI VENCER SÃO PAULO


Laerte Braga


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deixou o Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu na manhã de segunda-feira por volta das oito horas. Junto com ele viajaram alguns dos 150 investidores estrangeiros que no sábado e domingo participaram de um evento organizado por um diretor do grupo GLOBO, para assegurar a venda de estatais brasileiras (BANCO DO BRASIL, PETROBRAS e ITAIPU), como compromisso de José FHC Serra.

Os demais investidores, em sua maioria, deixaram o hotel na terça após o café da manhã.

A conversa oficial de FHC com os empresários ocorreu na noite de domingo em um jantar cercado de toda a segurança possível e fechado à imprensa.

Ato contínuo ao jantar o ex-presidente, em conversa informal com os investidores disse, entre outras coisas, que o “Aécio está domado. É só um menino que acha que pode ser presidente por ser neto de Tancredo. É neto, não é Tancredo”.

FHC procurou afastar os receios dos investidores em relação às pesquisas que indicam vitória maciça de Dilma Roussef no Nordeste. “Com o Aécio neutralizado o Nordeste não conseguirá derrotar São Paulo e Minas”. E acrescentou – “as coisas no Brasil hoje não se decidem em Brasília, nem no Nordeste, mas em São Paulo. Lá está a locomotiva, o resto da composição vem atrás sem poder contestar”.

Sobre os escândalos do governo José FHC Serra principalmente o último, envolvendo o engenheiro Paulo Preto, Fernando Henrique Cardoso disse que “essa figura é um arranjo do Aloísio (referia-se a Aloísio Nunes, senador eleito do PSDB paulista), mas já está controlado. Coisa do Aloísio e da filha do Serra, a imprensa não vai tratar disso por muito tempo, está sob nosso controle”.

Segundo FHC, “o Serra vai continuar mantendo essa postura nos debates, ele sabe fazer bem esse jogo, e na última semana a mídia vai aumentar o tom das denúncias contra Dilma. Temos o apoio de alguns bispos e o povo brasileiro é muito influenciável em se tratando de religião. O D. Luís está disposto a tudo, é nosso sem limites, é amigo íntimo do Alckimin. A descoberta da gráfica foi um golpe de sorte do PT, um vacilo da nossa segurança”.  

O receio da influência de Tarso Genro no Rio Grande do Sul, foi eleito governador já no primeiro turno, também foi objeto de comentário do ex-presidente. “Vocês já notaram que quase não existe gaúcho negro? O eleitorado lá é branco em sua grande maioria e vai votar conosco”.

Marina da Silva, na opinião de FHC “está fadada a ser uma nova Heloísa Helena, vai acabar sendo vereadora. O encanto do primeiro turno terminou, foi ajudada pelos nossos para forçar o segundo turno”. 

Para o ex-presidente a privatização de ITAIPU, BANCO DO BRASIL e PETROBRAS “deve ser tratada com calma e paciência, vamos ter que contornar algumas dificuldades com militares e é preciso ir amaciando esse pessoal com calma”

E sobre bases militares norte-americanas no Brasil. “É o assunto mais delicado. Um tema explosivo, mas temos alguns apoios nas forças armadas e vamos ter que negociar esse assunto com muito tato”.

Perguntado sobre as reações de sindicatos, centrais sindicais, da população em geral contra a entrega da PETROBRAS, o ex-presidente afirmou que à época que privatizou a VALE DO RIO DOCE enfrentou essas resistências “com polícia na rua e pronto”.

“O brasileiro é passivo não vai lutar por muito tempo contra a força do governo”.

FHC falou ainda sobre a possibilidade de ressuscitar a idéia da ALCA – ALIANÇA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS – “com outro nome, esse ficou marcado negativamente”.   

E assegurou aos investidores norte-americanos que os acordos para compra de submarinos nucleares franceses serão revistos e dificultados. “Não temos necessidade desses submarinos”. Sobre a compra de aviões para a FAB foi sarcástico – “para que? Meia dúzia de brigadeiros brincarem de guerra aérea?”

Para FHC “quando um brasileiro nasce já começa a sonhar com São Paulo. Não precisam se preocupar com o resto do Brasil, muito menos com Minas Gerais. Foi-se o tempo que os mineiros decidiam alguma coisa na política brasileira. São Paulo hoje é a capital real do Brasil”.

Fernando Henrique jactou-se que fosse ele o candidato e já teria liquidado a fatura a mais tempo. “Serra não e Fernando Henrique, costuma se perder em algumas coisas e não sabe absorver golpes, fica irado e acaba criando problemas desnecessários. Mas vou estar por trás e asseguro cada compromisso que assumi aqui.”

“Lula não tem coragem de debater comigo. É um analfabeto, não passa de um pobretão que virou presidente num golpe de sorte. Acabou o tempo dele. Não vai eleger Dilma e vai terminar seus dias no ostracismo”.

Foi o arremate do acordo que selou a entrega do Brasil.

Breve nas telas, se José FHC Serra virar presidente, BRAZIL. Com “Z” assim e todos falando inglês.

FHC vai ser nomeado supremo sacerdote do novo País.  



Laerte Braga, é jornalista, de Minas Gerais.  Foi correspondente da Veja no passado, e atuou em diversos jornais.

Jornal dos Estados Unidos

Data: Quarta-feira, 20 de Outubro de 2010, 0:14




Jornal dos Estados Unidos
denuncia esquema golpista
pelo grupo de Serra e FHC



Em seguida, artigo traduzido

NOTE OS PARÁGRAFOS RESSALTADOS.


Elections in Brazil and the US Intelligence Community


It seemed suspicious recently that Washington which tends to denigrate the “immature” democracies of Latin America and the Caribbean without restraint made serious efforts to demonstrate respect for Brazil. G. Bush's Administration bracketed as “immature” the Latin American states with populist regimes and, generally, any countries showing a measure of defiance defending their national interests under the US pressure. Brazil never allowed to call its right to sovereignty and independent position in international politics into question over the eight years of Luiz Inácio Lula da Silva's presidency, and it was widely expected that G. Bush's Administration would eventually run out of patience and try to tame the Brazilian leader. Nothing of the kind happened, though, evidently because the US felt too burdened with problems with Venezuela to get locked in an additional conflict in Latin America.


Talking to the diplomats and intelligence agents at the US Embassy in Brazil in March, 2010, US Secretary of State H. Clinton stressed: “In the Obama Administration, we are trying to deepen and broaden our ties with a number of strategic countries and Brazil is at the top of the list. This is a country that really does matter. And it’s a country that is trying very hard to fulfill its promise to its own people of a better future. And so, together, the United States and Brazil have to lead the way for the people of this hemisphere.”


It is noteworthy that H. Clinton credited Brazil with nothing less than the right to show the way to other nations, albeit hand in hand with Washington. For the latter, the way is to suppress any socialist initiatives across the continent, to abstain from joining regional integration projects unless they are patronized by the US, to oppose the populists' efforts aimed at forming a Latin American defensive bloc, and to impede the escalating Chinese economic expansion.


The US appointed former head of Department of State's Bureau of Western Hemisphere Affairs and a diplomatic heavyweight with a hawkish reputation Thomas A. Shannon as a new ambassador to Brazil on the eve of the elections in the country. He tried hard to convince Brazil's president to align the country with the US and to adopt less independent policies internationally. Washington offered Brazil perks like wider cooperation in renewable fuel production, consented to establishing a division of Boeing in the country, and signed a number of deals with the Brazilian defense industries including the commission of 200 Toucan aircrafts for the US airforce.


President da Silva has not given in. He stubbornly maintained the partnership with H. Chavez and J. Morales, showed up in Havana and Tehran, condemned the pro-US coup in Honduras, and even pledged to develop a national nuclear energy sector. He proposed Dilma Rousseff – a candidate one would expect to steer a similarly independent course - as his successor. Alarmingly for Washington, Rousseff used to be close to the communist party and was a member of the Vanguardia Armada Revolucionaria - notably, with the pseudonym of Jeanne d'Arc- in the 1970ies. She was betrayed by a government agent, arrested, tortured using the CIA methods taught at the School of the Americas, and had to spend three years in jail. Consequently, even decades later Rousseff is not the person realistically expected to be a big fan of the US.


Rousseff's campaign gradually gathered momentum and polls started giving her a place in the race ahead of the rightists' candidate José Serra. US-friendly journalists and CIA agents probed into her readiness to forge a secret deal with Washington and predictably found out that the plan stood no chance as Rousseff firmly pledged allegiance to president da Silva's course. The CIA reacted by attempting to smear Rousseff, and the media immediately floated a myth about her extremism. They unearthed police informants who posed as “witnesses” of her involvement in bank robberies meant to grab money to support terrorism in Brazil. The conservative media waged a war of ratings and touted in a chorus the pro-US José Serra as the uncontested front-runner and Rousseff – as a purely nominal rival. The situation nevertheless stabilized and Rousseff eventually emerged as the campaign leader thanks to president da Silva's personal support.


Rousseff's score fell 3-4% short of making her the winner in the first tour of the elections. The outcome of the runoff will largely depend on the supporters of the Green Party's Marina Silva Vaz de Lima who polled third in the elections with 19% of the vote. The battle over the supporters of the Green Party in underway, and Shannon's shadowy team will no doubt do its best to broker an alliance between Serra and Silva.


Rousseff's flock visibly shed their initial triumphalism – the runoff is a difficult game, and their candidate's opponents are implicitly backed by the powerful and resourceful Empire which is known to have routinely propelled hopeless candidates to victory. Brazil's media – the O'Globo media holding, the Abril publishers, influential papers like Folha de Sao Paulo, and the Veja magazine - are busily brainwashing the country's electorate.


Shannon's team is facing the mission of helping “fresh forces” less prone to defiance in dealing with Washington get a grip on power in Brazil. From this standpoint, just the right player is the Green Party where the CIA agents have long gained serious positions as the US was traditionally interested in the ecological problems of the Amazon basin. At the moment the CIA is courting the Greens' leaders and activists and, parallelly exacting promises of positions for them in the coming government from Serra's campaign managers. Washington must be doing a rush job considering that Silva and her entourage plan to decide on October 10 on which side of the scales to throw their weight in the runoff. Rousseff, on the other hand, also has the potential to attract the Green Party's supporters considering that Silva was a member of president da Silva's government till 2008.


The CIA employs former Brazilian policeman fired from their posts for various reasons to do the field work like surveillance, apartment penetrations, computer data thefts, and blackmail. In the majority of cases, these are individuals with ultra-rightist leanings who regard Serra as their candidate. Brazil's ministries, intelligence community, and military-industrial complex are heavily infiltrated by US agents. The US Embassy and consulate staff in Brazil includes some 40 CIA, DEA, FBI, and army intelligence agents, and Washington plans to open 10 new consulates in Brazil's major cities such as Manaos in Amazonia.


While the US Department of State is downsizing the diplomatic representation worldwide in an effort to to cut budgetary spending, Brazil remains an exception from the rule. The country has a potential to establish itself as a geopolitical counterforce to the US in the western Hemisphere withing the coming 15-20 years and the US Administrations – under Republicans and Democrats alike – are preoccupied with the task of preventing it from taking the role.

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TRADUÇÃO:


Pareceu-me recentemente que Washington suspeita que tende a denegrir os "imaturas" democracias da América Latina e Caribe sem restrição, embora feito sérios esforços para demonstrar o respeito para para com o Brasil. A administração de G. Bush enquadra como "imaturo" os estados latino-americanos com regimes populistas e, em geral, todos os países que mostram um ato de desafio defender os seus interesses nacionais, sob a pressão dos EUA. O Brasil nunca pediu permissão para chamar o seu direito à soberania e à posição de independência na política internacional em causa ao longo dos oito anos da presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, e era amplamente esperado que G. Bush acabaria por perder a paciência e tentar domar o Líder brasileiro. Nada disso aconteceu, embora, evidentemente, porque os EUA se sentiram sobrecarregados demais com problemas com a Venezuela para ficar trancado em um conflito adicional na América Latina.


Falando aos diplomatas e agentes de inteligência na Embaixada dos EUA no Brasil em março de 2010, a Secretária de Estado, Hillary Clinton enfatizou: "na administração Obama, estamos tentando aprofundar e alargar as nossas relações com um certo número de países estratégicos e o Brasil está no topo da lista. Este é um país que realmente importa. E é um país que está tentando muito duro para cumprir a sua promessa ao seu povo de um futuro melhor. E assim, juntos, os Estados Unidos e o Brasil tem que liderar o caminho para os povos deste hemisfério. "


Vale ressaltar que H. Clinton credita ao Brasil com nada menos do que o direito de mostrar o caminho para outras nações, embora de mãos dadas com Washington. Para este último, o caminho é o de suprimir as iniciativas socialistas em todo o continente, de se abster de juntar projetos de integração regional a menos que sejam patrocinados pelos EUA, para se opor aos esforços dos populistas que visam formar um bloco latino-americano de defesa, e para impedir a crescente expansão econômica chinesa.


Os EUA nomeou o ex-chefe do Departamento de Estado de Assuntos do Hemisfério Ocidental e um passaporte diplomático, com uma reputação dúbia Thomas A. Shannon como novo embaixador para o Brasil às vésperas das eleições no país. Ele se esforçou para convencer o presidente do Brasil para alinhar o país com os EUA e a adotar políticas internacionais menos independentes. Washington ofereceu vantagens ao Brasil como maior cooperação na produção de combustíveis renováveis, consentiram em que estabelece uma divisão da Boeing no país, e assinou uma série de acordos com as indústrias de defesa brasileira, incluindo a comissão de 200 aviões Tucano para a Força Aérea dos EUA.


O presidente Lula não aceitou. Ele teimosamente manteve a parceria com a H. Chavez e Morales J. esteve em Havana e Teerã, condenou o golpe pró-EUA em Honduras, e até mesmo se comprometeu a desenvolver um setor nacional de energia nuclear. Ele propôs Dilma Rousseff - uma candidata séria, para esperar para orientar um curso da mesma forma independente - como seu sucessor. É alarmante para Washington, Dilma era membro do Partido Comunista e foi membro da Armada Revolucionária Vanguardia - nomeadamente, com o pseudônimo de Joana d'Arc, na década de 1970. Ela foi traída por um agente do governo, presa, torturada e usando os métodos da CIA ensinou na Escola das Américas, e teve que passar três anos na cadeia. Por isso, mesmo décadas depois Rousseff não é a pessoa da qual se possa esperar que seja um grande fã dos EUA.


A campanha de Dilma ganhou força gradualmente e as sondagens começaram a dar-lhe um lugar na corrida à frente do candidato de direita "de José Serra. jornalistas amigos-da-américa e agentes da CIA sondaram a sua disponibilidade para forjar um acordo secreto com Washington e então descobriu-se que o plano não teve chance porque Rousseff firmemente prometera fidelidade ao curso do presidente Lula. A CIA reagiu a tentativa de manchar Rousseff, e os meios de comunicação de imediato lançou um mito sobre o seu extremismo. Encontraram informantes da polícia, que posou como "testemunhas" de seu envolvimento em assaltos a banco para os quais pretendia pegar o dinheiro para apoiar o terrorismo no Brasil. A mídia conservadora travara uma guerra de classificações e elogios em coro pró-EUA, José Serra como o incontestado favorito e Dilma - como um rival puramente nominal. A situação, no entanto, estabilizada e Dilma Rousseff finalmente emergiu como a líder da campanha, graças a um apoio pessoal do Presidente Lula.


A pontuação de Rousseff caiu 3-4% negativos, tirando um pouco de chance de fazê-la o vencedor da primeira turnê das eleições. O resultado do segundo turno dependerá em grande parte os defensores da Marina da Silva Vaz de Lima do Partido Verde, que ocupou o terceiro lugar nas eleições, com 19% dos votos. A guerra entre os suportadores do PV está declarada e Shannon irá tentar de todos os meios para quebrar uma aliança entre Serra e Silva.



O time de Dilma visivelmente derramou o seu triunfalismo inicial - o segundo turno é um jogo difícil, e o adversário de seu candidato está implicitamente apoiado pelo império poderoso e cheio de recursos que é conhecido por ter impulsionado rotineiramente candidatos à esperança para a vitória. A mídia no Brasil - o O'Globo (exploração da mídia), as editoras Abril, trabalhos influentes, como Folha de S. Paulo e a revista Veja - estão ocupados em lavagem lavagem cerebral para o eleitorado do país.


A equipe de Shannon está enfrentando a missão de ajudar "novas forças" menos propenso a desafiar a lidar com Washington a obter um controle sobre o poder no Brasil. Deste ponto de vista, apenas um jogador da direita é o Partido Verde, onde os agentes da CIA durante muito tempo ganhou posições graves como os EUA era tradicionalmente interessados nos problemas ecológicos da bacia amazônica. No momento em que a CIA está cortejando os líderes dos Verdes e ativistas e, paralelamente exigentes promessas de cargos para eles no futuro governo de gerentes de campanha de Serra. Washington deve estar fazendo um trabalho urgente, considerando que Silva e sua comitiva para decidir plano em 10 de outubro de qual lado da balança para lançar o seu peso no segundo turno. Rousseff, por outro lado, também tem o potencial de atrair simpatizantes do Partido Verde, considerando-se que Silva era um membro do governo do presidente Lula até 2008.


A CIA emprega ex-policiais brasileiros demitidos de seus cargos por várias razões: para fazer o trabalho de campo como a vigilância, as penetrações em apartamentos, roubos de dados de computador, e chantagem. Na maioria dos casos, estes são os indivíduos com tendências ultra-direitistas que consideram Serra como seu candidato. Ministérios do Brasil, comunidades de inteligência e complexo militar-industrial estão fortemente infiltradas por agentes dos EUA. A embaixada dos EUA e do pessoal do consulado no Brasil inclui cerca de 40 dentre a CIA, DEA, FBI, agentes de inteligência e do exército, e têm planos para abrir 10 novos consulados nas principais cidades do Brasil, como Manaus na Amazônia.


Embora o Departamento de Estado dos EUA se empenha para reduzir o tamanho da representação diplomática no mundo em um esforço para cortar a despesa orçamental, o Brasil continua sendo uma exceção à regra. O país tem um potencial para se estabelecer como uma força contrária geopolítica para os EUA no Hemisfério Ocidental dentro dos próximos 15-20 anos e das administrações dos EUA - comp republicanos e democratas - estão preocupados com a tarefa de impedi-la de assumir o papel.


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Traduzido por Lia Mara Pandolpho

extraído do blog Juntos Somos Fortes





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Haiti

Release
ATO NA ALESP PEDE À DILMA A RETIRADA DAS TROPAS DO HAITI
 116

150 pessoas, entre eles 80 haitianos, lotaram o Auditório Teotônio Vilela da Assembléia Legislativa de S. Paulo, no dia 15/10, para protestar contra a presença das tropas de ocupação no Haiti.
Há mais de seis anos, o Brasil lidera as forças de ocupação da ONU (Minustah) no país.
O Ato, organizado pelo Comitê "Defender o Haiti é defender a nós mesmos", tinha à mesa o deputado José Candido (PT/SP), Kika de Bessen (Conen - Coordenação Nacional de Entidades Negras), Milton Barbosa (MNU - Movimento Negro Unificado), Marcelo Buzetto (MST), Maria Gorete (ENFF Escola Nacional de Formação Florestan Fernandes) e Markus Sokol (DN do PT).
Barbara Corrales, do Comitê, abriu o ato lembrando que todo o mês de outubro a ONU renova o mandato da Minustah e que as presenças das tropas, lideradas pelo Brasil, fere a soberania do país, reprimindo manifestações e movimentos dos haitianos que lutam por seus direitos, em particular após o terremoto que destruiu o país há oito meses.
O deputado José Candido, do PT, afirmou que é de "solidariedade que o Haiti precisa e não de tropas". Buzetto, em nome do MST/Via Campesina, afirmou veementemente a posição pela retirada das tropas, perguntando "quantas escolas, quantos hospitais foram construídos apos a ocupação. O que o Haiti precisa é de médicos, professores e não de tropas de ocupação!". Milton Barbosa, do MNU, declarou que iria como delegado a Conferencia Mundial Aberta, organizada pelo Acordo Internacional dos Trabalhadores, na Argélia, no mês que vem, "para levar ao encontro da luta dos irmãos haitianos a voz dos brasileiros que são contra a ocupação no Brasil".
Em nome da delegação - que está no Brasil em intercambio de formação técnica da Via Campesina - dois jovens haitianos tomaram a palavra, destacando que “somente a solidariedade de movimentos como este poderia ajudar o povo do Haiti”.
Do plenário, Francisco Mariano, professor e militante da Apeoesp, leu moção assinada pela presidente da entidade em protesto pela morte do professor Filbert, dia 8/10, assassinado quando participava de uma manifestação pelo acesso universal à educação, em frente ao Ministério da Educação, em Porto Príncipe. Condenando a repressão, destacou que os professores são solidários a UNNOH (União Nacional dos professores do Haiti), "a sua luta é a nossa luta em defesa da escola publica para todos, e também contra a ocupação que reprime a livre expressão dos trabalhadores".
A advogada Juliana disse "desde o começo não acreditar numa missão de paz que leva armas."
Ao final, Markus Sokol leu carta apresentada pela mesa dirigindo-se à candidata do PT, Dilma, pedindo "seu compromisso com a retirada das tropas brasileiras do solo do Haiti. Se o Brasil quiser realmente ajudar o povo do Haiti a abrir caminho para a democracia e para a melhoria da situação, substitua os 1200 soldados brasileiros por médicos, enfermeiros, bombeiros, técnicos e operários para reconstruir a destruição causada pelo terremoto" (versão completa da carta em anexo).
A carta foi adotada por unanimidade e assinada pelos presentes, que se comprometeram a entregá-la em próxima atividade onde esteja presente a candidata.
Contatos Gabinete Deputado José Candido PT SP (11) 3884 2050, Barbara Corrales (11) 9245 0300
138 (2)

Carta a candidata do PT a Presidente, Dilma Roussef
 Cara companheira,
Mais do que nunca, estamos juntos no combate pela vitória do PT, para impedir a volta dos tucanos e conquistar direitos.
E o resultado das urnas não deixa dúvida de que o povo não quer a volta do PSDB.
Há 6 anos tropas brasileiras dirigem as forças de ocupação da Minustah, no Haiti. E ano após ano, ao contrário de melhorar, a situação do povo haitiano só tem piorado
Ouvimos neste ato aqui na ALESP o depoimento dos companheiros do Haiti que disseram que querem "solidariedade, que buscam ajuda para que a situação na qual vivem seus irmãos possa ser superada. Solidariedade dos trabalhadores e jovens pela soberania do Haiti."
Assim, como aceitar que o professor Filbert, que lutava pelo direito a educação, tenha sido assassinato em frente ao Ministério da Educação, no ultimo dia 8/10, numa manifestação pacifica organizada pela UNNOH (União Nacional dos Professores do Haiti)?
O povo irmão haitiano - primeira republica negra do mundo, se libertou, há 206 anos atrás - paga até hoje por essa liberdade: é o país mais pobre do continente, uma situação agravada pela devastação, há 8 meses, causada pela passagem do terremoto que matou mais de 300 mil e deixou sem casa mais de 1 milhão de haitianos.
Como as tropas da MINUSTAH, que são responsáveis pelas mais graves intervenções e violência contra a integridade e soberania do país irmão, poderiam pretender estar no Haiti para a estabilização e para a paz?
Companheira,
Nós lhe pedimos solenemente o compromisso com a retirada das tropas brasileiras do solo do Haiti.
E se o Brasil quiser realmente ajudar o povo a abrir o caminho para a democracia e para a melhoria da situação, substitua os 1.200 soldados brasileiros da MINUSTAH por médicos, enfermeiros, bombeiros, técnicos e operários para reconstruir a destruição causada pelo terremoto.
Dando o exemplo, assim, aos outros 40 países que também têm tropas na MINUSTAH, para que façam o mesmo, que os 540 milhões de dólares, que é o custo anual dessas tropas, sejam usados na reconstrução, em ajuda alimentar, para construir escolas, hospitais etc.
15 de Outubro de 2010
Assinam
José Cândido (Dep. Estadual PT SP), Milton Barbosa (MNU), Kika - Valkiria S. Silva (CONEN), Markus Sokol (DN-PT), Marcelo Buzetto (MST), Maria Gorete (MST), Bárbara Corrales (PT Guaianazes), Regina Lucia dos Santos (MNU), Conceição Reis (Intecab), Zindzi Silva G. dos Santos (Oriashé/MMM), Raquel Plut Fernandes (DZ PT-Campo Limpo), Enedina Ferreira Andrade (MST), Luis Paulo Almeida (MST), Diana J. Fernandes (MST), Dionara Soares Ribeiro (MST), Lara Spoto, Rosana Santos (MST), Maria Tereza Secco (Fórum ESA SP), Paulo Brito (Apeoesp SP), Rafael Pinto (Conen), Diogo Gomes, Bruno Augusto Dias (Ilê Asé Oya Mirewa), Mãe Mirewa (Ilê Asé Oya Mirewa), Lucia Skromov (Comitê Pró-Haiti), Eloísa Helena Alves da Silva (Negro Sim), Mércia R. N. de Sousa (Ilêasé Oya Mirewa), Clovis Bernardo da Silva, Juliana G. Ap. M. C. (Quilombo Cacadena), Alcides Nogueira dos Santos, Afonso Silva, Emmanuel Ulysse (Morepia), Nelson Galvão (SINPEEM)

 

Campanha Presidencial

Camaradas e Amig@s,

seguem cinco importantes textos sobre a atual disputa eleitoral, selecionados e organizados pelo nosso camarada Danilo C. César - de São Paulo.

Putabraço,
Alipio Freire


MUITO IMPORTANTE 
Ler a sequência de textos abaixo:
1 - "Cinco ondas da campanha contra-Dilma: técnicas de 


contra-informação militar"  
Por Rodrigo Vianna 
Quarta-feira  
20.10.2010
2 - "Fundação norte-americana denuncia esquema golpista patrocinado


pela CIA no Brasil", da redação do Correio do Brasil.

3 -  "Elections in Brazil: US Covert Intelligence Operations in Support


of "Democracy" ou "“Elections in Brazil and the US Intelligence
Community”, do analista norte-americano Nil Nikandrov.
4 - Por fim, a cereja do bolo: diretamente de Washington, 
"Nelson Jobim não descarta participar de eventual governo Serra".
Outro fato recente que joga pimenta neste acarajé foi o "confronto",


ocorrido hoje (quarta-feira) no RJ, entre militantes petistas e correligionários 
do candidato José Serra - que foi atingido por um objeto durante o episódio,


encaminhado a um hospital e acabando por cancelar sua agenda no RJ...
A estratégia do medo
Cinco Ondas da campanha contra Dilma: técnicas de contra-informação militar publicada quarta-feira, 20/10/2010 às 16:33 As ondas de uma campanha feita nas sombras por Rodrigo Vianna
http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/as-cinco-ondas-da-campanha-contra-dilma-sao-tecnicas-de-contra-informacao-militar.html
O jornalista Tony Chastinet é um especialista em desvendar ações criminosas. Sejam elas cometidas por traficantes, assaltantes de banco, bandidos de farda ou gangues do colarinho branco. Foi o Tony que ajudou a mostrar os caminhos da calúnia contra Dilma, como você pode ler aqui. O Tony é também um estudioso de inteligência e contra-inteligência militar. E ele detectou, na atual campanha eleitoral, o uso de técnicas típicas de estrategistas militares: desde setembro, temos visto ações massivas com o objetivo de disseminar “falsa informação”, “desinformação” e criar “decepção” e “dúvida” em relação a Dilma. São conceitos típicos dessa área militar, mas usados também em batalhas políticas ou corporativas – como podemos ler, por exemplo, nesse site. Na atual campanha, nada disso é feito às claras, até porque tiraria parte do impacto. Mas é feito às sombras, com a utilização de uma rede sofisticada, bem-treinada, instruída. Detectamos nessa campanha, desde a reta final do primeiro turno, 4 ondas de contra informação muito claras. 1) Primeira Onda – emails e ações eletrônicas: mensagens disseminadas por email ou pelas redes sociais, com informações sobre a “Dilma abortista”, “Dilma terrorista”, “Dilma contra Jesus”; foi essa técnica, associada aos sermões de padres e pastores, que garantiu o segundo turno. 2) Segunda Onda – panfletos: foi a fase iniciada na reta final do primeiro turno e retomada com toda força no segundo turno; aqueles “boatos” disformes que chegavam pela internet, agora ganham forma; o povão acredita mais naquilo que está impresso, no papel; é informação concreta, é “verdade” a reforçar os “boatos” de antes; 3) Terceira Onda – telemarketing: um passo a mais para dar crédito aos boatos; reparem, agora a informação chega por uma voz de verdade, é alguém de carne e osso contando pro cidadão aquilo tudo que ele já tinha “ouvido falar”. 4) Quarta Onda – pichações e faixas nas ruas: a boataria deixa de frequentar espaços privados e cai na rua; “Cristãos não querem Dilma e PT”; “Dilma é contra Igreja”; mais um reforço na estratégia. Faixas desse tipo apareceram ontem em São Paulo, como eu contei aqui. O PT fica, o tempo todo, correndo atrás do prejuízo. Reparem que agora o partido tenta desarmar a onda do telemarketing. Quando conseguir, a onda provavelmente já terá mudado para as pichações. Há também a hipótese de todas as ondas voltarem, ao mesmo tempo, com toda força, na última semana de campanha. Tudo isso não é por acaso. Há uma estratégia, como nas ações militares. O que preocupa é que, assim como nas guerras, os que tentam derrotar Dilma parecem não enxergar meio termo: é a vitória completa, ou nada. É tudo ou nada – pouco importando os “danos colaterais” dessas ações para nossa Democracia. Reparem que essas ondas todas não foram capazes de destruir a candidatura de Dilma. Ao contrário, a petista parece ter recuperado força na última semana. Mas as dúvidas sobre Dilma ainda estão no ar. Minha mulher fez uma “quali” curiosa nos últimos dias. Saiu perguntando pro taxista, pro funcionário da oficina mecânica, pro vigia da rua de baixo, pra moça da farmácia: em quem vocês vão votar? Nessa eleição, pessoas humildes- quando são indagadas por alguém de classe média sobre o assunto - parecem se intimidar. Uns disseram, bem baixinho: “voto na Dilma”, outros disseram “não sei ainda”. Quando minha mulher disse que ia votar na Dilma, aí as pesoas se abriram, declararam voto. Mas ainda com algum medo de serem ouvidos por outros que chamam Dilma de “terrorista”, “vagabunda”, “matadora de criancinhas”. O que concluo: as técnicas de contra-inteligência de Serra conseguiram deixar parte do eleitorado de Dilma na defensiva. As pessoas – em São Paulo, sobretudo -têm certo medo de dizer que vão votar em Dilma. Esse eleitorado pode ser sensível a escândalos de última hora. Não falo de Erenice, Receita Federal, Amaury – nada disso. Tony teme que as o desdobramento final da campanha (ou seja a “Quinta Onda”) inclua técnicas conhecidas nessa área estratégico-militar: criar fatos concretos que façam as pessoas acreditarem nos boatos espalhados antes. Do que estamos falando? Imaginem uma Igreja queimando no Nordeste, e panfletos de petistas espalhados pela Igreja. Imaginem um carro de uma emissora de TV ou editora quebrado por “raivosos petistas”. Paranóia? Não. Lembrem como agiam as forças obscuras que tentaram conter a redemocratização no Brasil no fim dos anos 70. Promoveram atentados, para jogar a culpa na esquerda, e mostrar que democracia não era possível porque os “terroristas” da esquerda estavam em ação. Às vezes, sai errado, como no RioCentro. Por isso, vejo com extrema preocupação o que ocoreu hoje no Rio: militantes do PT e PSDB se enfrentaram numa passeta de Serra. É tudo que o que os tucanos querem na reta final: a estratégia, a lógica, leva a isso. Eles precisam de imagens espataculares de “violência”, da “Dilma perigosa”, do “PT agitador” – para coroar a campanha iniciada em agosto/setembro. Espero que o Tony esteja errado, e que a Quinta Onda não venha. Se vier, vai estourar semana que vem: quando não haverá tempo para investigar, nem para saber de onde vieram os ataques. Tudo isso faz ainda mais sentido depois de ler o que foi publicado aqui , pelo ”Correio do Brasil”: uma Fundação dos EUA mostra que agentes da CIA e brasileiros cooptados pela CIA estariam atuando no Brasil – exatamente como no pré-64. Como já disse um leitor: FHC queria fazer do Brasil um México do sul (dependente dos EUA), Serra talvez queira nos transformar em Honduras (com instituições em frangalhos). Os indícios estão todo aí. Essa não é uma campanha só “política”. Muito mais está em jogo. Técnicas de inteligência militares estão sendo usadas. Bobagem imaginar que não sejam aprofundadas nos dez dias que sobram de campanha. Por isso, o desespero do PSDB com as pesquisas. Ele precisa chegar à ultima semana com diferença pequena. Se abrir muito, até a elite vai desconfiar das atitudes das sombras, vai parecer apelação demais. Por último, uma pergunta: por que o “JN” adiou o Ibope – que deveria ter sido divulgado ontem? Porque Serra estava na bancada do jornal. A Globo não quis constranger Serra com uma pesquisa ruim? Imaginem as pressões sobre Montenegro, de ontem pra hoje? O PSDB precisa segurar a diferença em 8 pontos no máximo.Para que a estratégina de ataque final, na última semana, tenha chance de surtir efeitos. Estejamos preparados pra tudo. E evitemos entregar à turma das sombras o que ela quer: agressões contra Serra, contra Igrejas, contra carros de reportagem. O Brasil precisa respirar fundo e passar por esse túnel de sombras em que acampanha de Serra nos lançou. Fundação norte-americana denuncia esquema golpista patrocinado pela CIA no
Da Redação, 
do Rio de Janeiro, 
Brasília e 
Washington
20/10/2010 13:10
http://correiodobrasil.com.br/fundacao-norte-americana-denuncia-esquema-golpista-patrocinado-pela-cia-no-brasil/187036/
Não bastasse o governador eleito do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, denunciar “uma campanha de golpismo político só semelhante aos eventos que ocorreram em 1964 para preparar as ofensivas” contra o então governo estabelecido, o jornal da Strategic Culture Foundation – organização norte-americana especializada em geopolítica – publicou, nesta semana, reflexão na qual avalia o esforço dos setores mais conservadores dos EUA para denegrir os “imaturas” democracias da América Latina e do Caribe. No artigo intitulado “Elections in Brazil and the US Intelligence Community” (Eleições no Brasil e a comunidade de inteligência dos EUA), assinado pelo analista Nil Nikandrov, a instituição lembra que “o Brasil nunca pediu permissão para afirmar o seu direito à soberania e à posição de independência na política internacional em causa ao longo dos oito anos da presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, e era amplamente esperado que G. Bush acabaria por perder a paciência e tentar domar o líder brasileiro. Nada disso aconteceu, embora, evidentemente, porque os EUA se sentiram sobrecarregados demais com problemas com a Venezuela para ficar trancado em um conflito adicional na América Latina”. A Estrategic Cultural Foundation aborda a questão geopolítica mundial Leia os principais trechos do artigo: “Falando aos diplomatas e agentes de inteligência na Embaixada dos EUA no Brasil em março de 2010, a Secretária de Estado, Hillary Clinton enfatizou: ‘na administração Obama, estamos tentando aprofundar e alargar as nossas relações com um certo número de países estratégicos e o Brasil está no topo da lista. Este é um país que realmente importa. E é um país que está tentando muito duro para cumprir a sua promessa ao seu povo de um futuro melhor. E assim, juntos, os Estados Unidos e o Brasil tem que liderar o caminho para os povos deste hemisfério”. “Vale ressaltar que H. Clinton credita ao Brasil nada menos do que o direito de mostrar o caminho para outras nações, embora de mãos dadas com Washington. Para este último, o caminho é o de suprimir as iniciativas socialistas em todo o continente, de se abster de juntar projetos de integração regional a menos que sejam patrocinados pelos EUA, para se opor aos esforços dos populistas que visam formar um bloco latino-americano de defesa, e para impedir a crescente expansão econômica chinesa. “Os EUA nomeou o ex-chefe do Departamento de Estado de Assuntos do Hemisfério Ocidental e um passaporte diplomático, com uma reputação dúbia Thomas A. Shannon como novo embaixador para o Brasil às vésperas das eleições no país. Ele se esforçou para convencer o presidente do Brasil para alinhar o país com os EUA e a adotar políticas internacionais menos independentes. Washington ofereceu vantagens ao Brasil como maior cooperação na produção de combustíveis renováveis, consentiram em que estabelece uma divisão da Boeing no país, e assinou uma série de acordos com as indústrias de defesa brasileira, incluindo a comissão de 200 aviões Tucano para a Força Aérea dos EUA. “O presidente Lula não aceitou. Ele teimosamente manteve a parceria com a H. Chavez e Morales J. esteve em Havana e Teerã, condenou o golpe pró-EUA em Honduras, e até mesmo se comprometeu a desenvolver um setor nacional de energia nuclear. Ele propôs Dilma Rousseff – uma candidata séria, para esperar para orientar um curso da mesma forma independente – como seu sucessor. É alarmante para Washington, Dilma era membro do Partido Comunista e integrou a Vanguarda Armada Revolucionária – nomeadamente, com o pseudônimo de Joana d’Arc, na década de 1970. Ela foi traída por um agente do governo, depois presa, torturada sob os métodos que a CIA ensinou na Escola das Américas, e teve que passar três anos na cadeia. Por isso, mesmo décadas depois Rousseff não é a pessoa da qual se possa esperar que seja um grande fã dos EUA. “A campanha de Dilma ganhou força gradualmente e as sondagens começaram a dar-lhe um lugar na corrida à frente do candidato de direita, José Serra. Jornalistas ‘amigos-da-américa (do norte)’ e agentes da CIA sondaram a sua disponibilidade para forjar um acordo secreto com Washington e então descobriu-se que o plano não teve chance porque Rousseff firmemente prometera fidelidade ao curso do presidente Lula. A CIA reagiu a tentativa de manchar Rousseff, e os meios de comunicação de imediato lançaram o mito sobre o seu extremismo. Encontraram informantes da polícia, que posaram como “testemunhas” de seu envolvimento em assaltos a bancos para os quais pretendia pegar o dinheiro para apoiar o terrorismo no Brasil. A mídia conservadora travara uma guerra de classificações e elogios em coro pró-EUA, José Serra como o incontestado favorito e Dilma – como um rival puramente nominal. Estabilizada a situação, no entanto, Dilma Rousseff finalmente emergiu como a líder da campanha, graças a um apoio pessoal do presidente Lula. “Ainda assim, a pontuação de Rousseff caiu de 3% a 4%, tirando a chance de vencer ainda no primeiro turno das eleições. O resultado do segundo turno dependerá em grande parte os defensores de Marina da Silva Vaz de Lima, do Partido Verde, que ocupou o terceiro lugar nas eleições, com 19% dos votos. A guerra entre os militantes do PV está declarada e Shannon irá tentar de todos os meios para quebrar uma aliança entre Serra e Silva. “O time de Dilma visivelmente perdeu o tom triunfalista inicial – o segundo turno é um jogo difícil, e o adversário de seu candidato está implicitamente apoiado por um império poderoso e cheio de recursos que é conhecido por ter impulsionado rotineiramente candidatos à esperança para a vitória. A mídia no Brasil – O Globo, as editoras Abril, como Folha de S. Paulo e a revista Veja – estão ocupados em lavagem lavagem cerebral do eleitorado do país. “A equipe de Shannon está enfrentando a missão de ajudar ‘novas forças’ menos propensas a desafiar Washington e ajudar a obter um controle sobre o poder no Brasil. A CIA emprega ex-policiais brasileiros demitidos de seus cargos por várias razões, para fazer o trabalho de campo como a vigilância, as invasões a apartamentos, roubos de dados de computador, e chantagem. Na maioria dos casos, estes são os indivíduos com tendências ultradireitistas que consideram Serra como seu candidato. Ministérios do Brasil, comunidades de inteligência e complexo militar-industrial estão fortemente infiltradas por agentes dos EUA. A embaixada dos EUA e do pessoal do consulado no Brasil inclui cerca de 40 dentre a CIA, DEA, FBI, agentes de inteligência e do exército, e têm planos para abrir dez novos consulados nas principais cidades do Brasil, como Manaus, na Amazônia. “Embora o Departamento de Estado dos EUA esteja empenhado em reduzir o tamanho da representação diplomática no mundo, em um esforço para cortar despesas orçamentais, o Brasil continua sendo uma exceção à regra. O país tem um potencial para se estabelecer como uma força contrária na geopolítica para os EUA no Hemisfério Ocidental dentro dos próximos 15 a 20 anos e as administrações dos EUA – tanto republicanos quanto democratas – estão preocupados com a tarefa de impedi-la de assumir o papel”. Tradução: CdB
Brasil
Elections in Brazil: 
US Covert Intelligence Operations 


in Support of "Democracy"

by Nil Nikandrov

Global Research, 
October 9, 2010
Strategic Culture Foundation 
2010-10-07


http://www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=21368
It seemed suspicious recently that Washington which tends to denigrate the “immature” democracies of Latin America and the Caribbean without restraint made serious efforts to demonstrate respect for Brazil. G. Bush's Administration bracketed as “immature” the Latin American states with populist regimes and, generally, any countries showing a measure of defiance defending their national interests under the US pressure. Brazil never allowed to call its right to sovereignty and independent position in international politics into question over the eight years of Luiz Inácio Lula da Silva's presidency, and it was widely expected that G. Bush's Administration would eventually run out of patience and try to tame the Brazilian leader. Nothing of the kind happened, though, evidently because the US felt too burdened with problems with Venezuela to get locked in an additional conflict in Latin America. Talking to the diplomats and intelligence agents at the US Embassy in Brazil in March, 2010, US Secretary of State H. Clinton stressed: “In the Obama Administration, we are trying to deepen and broaden our ties with a number of strategic countries and Brazil is at the top of the list. This is a country that really does matter. And it’s a country that is trying very hard to fulfill its promise to its own people of a better future. And so, together, the United States and Brazil have to lead the way for the people of this hemisphere.” It is noteworthy that H. Clinton credited Brazil with nothing less than the right to show the way to other nations, albeit hand in hand with Washington. For the latter, the way is to suppress any socialist initiatives across the continent, to abstain from joining regional integration projects unless they are patronized by the US, to oppose the populists' efforts aimed at forming a Latin American defensive bloc, and to impede the escalating Chinese economic expansion. The US appointed former head of Department of State's Bureau of Western Hemisphere Affairs and a diplomatic heavyweight with a hawkish reputation Thomas A. Shannon as a new ambassador to Brazil on the eve of the elections in the country. He tried hard to convince Brazil's president to align the country with the US and to adopt less independent policies internationally. Washington offered Brazil perks like wider cooperation in renewable fuel production, consented to establishing a division of Boeing in the country, and signed a number of deals with the Brazilian defense industries including the commission of 200 Toucan aircrafts for the US airforce. President da Silva has not given in. He stubbornly maintained the partnership with H. Chavez and J. Morales, showed up in Havana and Tehran, condemned the pro-US coup in Honduras, and even pledged to develop a national nuclear energy sector. He proposed Dilma Rousseff – a candidate one would expect to steer a similarly independent course - as his successor. Alarmingly for Washington, Rousseff used to be close to the communist party and was a member of the Vanguardia Armada Revolucionaria - notably, with the pseudonym of Jeanne d'Arc- in the 1970ies. She was betrayed by a government agent, arrested, tortured using the CIA methods taught at the School of the Americas, and had to spend three years in jail. Consequently, even decades later Rousseff is not the person realistically expected to be a big fan of the US. Rousseff's campaign gradually gathered momentum and polls started giving her a place in the race ahead of the rightists' candidate José Serra. US-friendly journalists and CIA agents probed into her readiness to forge a secret deal with Washington and predictably found out that the plan stood no chance as Rousseff firmly pledged allegiance to president da Silva's course. The CIA reacted by attempting to smear Rousseff, and the media immediately floated a myth about her extremism. They unearthed police informants who posed as “witnesses” of her involvement in bank robberies meant to grab money to support terrorism in Brazil. The conservative media waged a war of ratings and touted in a chorus the pro-US José Serra as the uncontested front-runner and Rousseff – as a purely nominal rival. The situation nevertheless stabilized and Rousseff eventually emerged as the campaign leader thanks to president da Silva's personal support. Rousseff's score fell 3-4% short of making her the winner in the first tour of the elections. The outcome of the runoff will largely depend on the supporters of the Green Party's Marina Silva Vaz de Lima who polled third in the elections with 19% of the vote. The battle over the supporters of the Green Party in underway, and Shannon's shadowy team will no doubt do its best to broker an alliance between Serra and Silva. Rousseff's flock visibly shed their initial triumphalism – the runoff is a difficult game, and their candidate's opponents are implicitly backed by the powerful and resourceful Empire which is known to have routinely propelled hopeless candidates to victory. Brazil's media – the O'Globo media holding, the Abril publishers, influential papers like Folha de Sao Paulo, and the Veja magazine - are busily brainwashing the country's electorate. Shannon's team is facing the mission of helping “fresh forces” less prone to defiance in dealing with Washington get a grip on power in Brazil. From this standpoint, just the right player is the Green Party where the CIA agents have long gained serious positions as the US was traditionally interested in the ecological problems of the Amazon basin. At the moment the CIA is courting the Greens' leaders and activists and, parallelly exacting promises of positions for them in the coming government from Serra's campaign managers. Washington must be doing a rush job considering that Silva and her entourage plan to decide on October 10 on which side of the scales to throw their weight in the runoff. Rousseff, on the other hand, also has the potential to attract the Green Party's supporters considering that Silva was a member of president da Silva's government till 2008. The CIA employs former Brazilian policeman fired from their posts for various reasons to do the field work like surveillance, apartment penetrations, computer data thefts, and blackmail. In the majority of cases, these are individuals with ultra-rightist leanings who regard Serra as their candidate. Brazil's ministries, intelligence community, and military-industrial complex are heavily infiltrated by US agents. The US Embassy and consulate staff in Brazil includes some 40 CIA, DEA, FBI, and army intelligence agents, and Washington plans to open 10 new consulates in Brazil's major cities such as Manaos in Amazonia. While the US Department of State is downsizing the diplomatic representation worldwide in an effort to to cut budgetary spending, Brazil remains an exception from the rule. The country has a potential to establish itself as a geopolitical counterforce to the US in the western Hemisphere withing the coming 15-20 years and the US Administrations – under Republicans and Democrats alike – are preoccupied with the task of preventing it from taking the role. Nil Nikandrov is a frequent contributor to Global Research. Global Research Articles by Nil Nikandrov
20/10/2010 - 18h01

Nelson Jobim não descarta participar

de eventual governo de Serra



Em visita a Washington, o ministro Nelson Jobim (Defesa) não descartou nesta quarta-feira participar de um eventual governo José Serra (PSDB), destacando sua amizade pessoal com o candidato à Presidência e dizendo que "transita para todos os lados".
"Não faço projetos, vamos ver a cada dia", afirmou, antes de brincar que a decisão final será de sua mulher. "Eu me dou bem com todo mundo. Já fui do governo Fernando Henrique, sou amigo do Serra."
Mas frisou a jornalistas que é amigo de Serra há 30 anos. "Moramos juntos em Brasília e ele é meu padrinho de casamento."
Em viagem aos EUA a dias do segundo turno, Jobim explicou que sua proximidade com o candidato tucano criou um impedimento para que ele participasse de campanhas no Brasil.
"Disse ao presidente Lula que tinha impedimentos de natureza pessoal 'inamovíveis' de fazer campanha contra o governador [Serra]. Ele respondeu: então não se meta nesse assunto, fique de fora."
Como tampouco poderia trabalhar em prol do PSDB, já que continua parte do governo petista atual, o ministro afirmou que nem sequer assiste aos programas eleitorais, "para evitar dar opiniões depois".
Se permitiu, porém, responder a perguntas sobre ao menos um ponto que virou tema de campanha --o uso de Vants (veículos não tripulados) no Brasil.
Os Vants entraram no debate ao serem apresentados por Dilma Rousseff (PT) como uma revolução nos modos de patrulhar fronteiras. A Folha apurou, porém, que o único Vant existente no país está parado num galpão no aeródromo em São Miguel do Iguaçu (PR), a cerca de 40 km de Foz de Iguaçu.
Jobim negou essa informação. "Temos Vants em funcionamento, sim", disse. O Heron [israelense] está sendo utilizado pela Polícia Federal na fronteira para monitoramento de combate ao narcotráfico. O Hermes 450 ainda estamos estudando para criar uma doutrina de voos."
Esse segundo ficaria sob controle das Forças Armadas e é o que está parado hoje. Um terceiro tipo menor de Vant, segundo Jobim, é produzido no Brasil e usado por fuzileiros navais.
O ministro fez as declarações após palestra sobre defesa nacional na universidade George Washington, na qual fez ataques aos EUA e defendeu a Venezuela.
Sobre este último, afirmou que não causa nenhuma preocupação no Brasil o programa nuclear venezuelano.
"Não temos essa síndrome de achar que todo programa nuclear é militar. Também não temos a síndrome conspiratória em relação a [o presidente venezuelano, Hugo] Chávez nem a [o presidente da Bolívia, Evo] Morales. Que não se pense que se pode intervir num país com um presidente das classes populares."
A respeito dos EUA, criticou duramente o país pela dificuldade de negociações para compra de equipamento militar. "Já cheguei a levantar da mesa no meio de uma discussão aqui em Washington porque disseram que transferir tecnologia é complicado. Sem transferência de tecnologia, para o Brasil não há discussão", afirmou.
Por outro lado, Jobim disse que o pacto de cooperação em Defesa assinado com os americanos no começo do ano já começou a dar frutos. Ele citou um acordo técnico que deverá ser firmado em dezembro para estabelecer mecanismos para harmonizar o tratamento que os dois países dão às informações sigilosas (o GSOMIA, na sigla em inglês).
Também disse que os EUA precisam ratificar a convenção da ONU sobre o direito do Mar, que contém regras para exploração de recursos em águas nacionais, e combater o consumo doméstico de drogas antes de pedir controle do tráfico em outros países.
"Queriam controlar a saída de drogas, trancar a droga dentro do Brasil. Isso não nos interessa. Se quiserem trancar a entrada, tudo bem."