quinta-feira, 13 de maio de 2010

03/12/2008 - Inter 1 x 1 Estudiantes - Gol do Nilmar - Inter Campeão de ...

GOL DE NILMAR Inter x Estudiantes Copa Sudamericana

Vinhos

Comentário do Leitor

De:
"Bleffe"
Adicionar remetente à lista de contatos
Para:
jornalnegritude@yahoo.com.br
Bleffe deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Legião Urbana - Quase sem querer (ao vivo)":

Participe da campanha "Música em troca de Fraldas", que visa ajudar às crianças desabrigadas pelas chuvas no RJ:

Bleffe no #RioUnido



Postado por Bleffe no blog Jornal Negritude em 8 de maio de 2010 07:29

Destaque Vermelho


DESTAQUES DA EDIÇÃO DE
HOJE DO PORTAL VERMELHO

TV Vermelho

Bolsonaro destila racismo em debate sobre cotas na universidade

Zelão mostra o artista plástico que mora no músico Sérgio Ricardo


Produção industrial cresce em março


Fui escolhida quatro vezes por Lula,
diz ex-ministra
Entrevista
Dilma: "Sabemos como continuar a fazer''

Em entrevista à IstoÉ, a pré-candidata a presidente Dilma Rousseff falou sobre questões pessoais e afetivas com a mesma naturalidade com que abordou temas da política e da economia. Emocionou-se quando relembrou seus dias de luta contra o câncer. Demonstra apetite para contrapor-se ao candidato da oposição, José Serra.


Com a CTB e mais 22 entidades
Fórum Sindical dos Trabalhadores realiza seu 2º Encontro Nacional
A revolução pela web
Com 255 mil seguidores no Twitter, Chávez contrata 200 ajudantes
Aposentadoria mais fácil
Saiba como o fim do fator previdenciário beneficia o trabalhador
Trabalhadores preferem Dilma
Até sindicatos sob influência do PSDB se recusam a apoiar Serra


Os aposentados esperam que Lula acate o reajuste de 7,7%


Papillon
A Garoto tem sorvete. Você sabia? Eu não!

Bruno Padron "Porpeta"
Santos e o papel da Branca de Neve no Reino dos 7 Anões

Marco Albertim
Nos cem anos de Raquel de Queiroz...

Eduardo Bomfim
Chutando a escada

Cloves Geraldo
“Utopia e Barbárie”: Lições da história

Ronaldo Carmona
Chutando a escada



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Novo Chefe de Polícia

Goularte anuncia delegado Álvaro Steigleder Chaves como novo chefe da Polícia Civil
10/05/2010 16:44

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (10), na sede da Secretaria da Segurança Pública, o secretário Edson Goularte, acompanhado do chefe de Polícia, delegado João Paulo Martins, e do subchefe da instituição, delegado Álvaro Steigleder Chaves, anunciou o pedido de aposentadoria de João Paulo Martins. O subchefe assume o posto temporariamente, aguardando a tramitação e publicação do processo de aposentadoria de Martins.

Em seu pronunciamento, Edson Goularte agradeceu o trabalho desenvolvido por João Paulo Martins à frente da Polícia Civil, com resultados operacionais reconhecidos pela sociedade gaúcha. “Aceitamos o pedido de aposentadoria e assinalamos que isto é parte da rotina da vida pública, onde cumprimos missões. O importante é que a seqüência do trabalho e o compromisso com resultados será dada pelo delegado Álvaro”, enfatizou Goularte. O titular da SSP observou, ainda, que a sintonia entre Martins e Chaves fará com que a mudança ocorra de maneira tranqüila e natural, garantindo eficiência e transparência ao processo.

Em sua fala, o delegado Álvaro Steigleder Chaves disse que se focará na qualificação permanente da Polícia e de seus servidores, com valoração ainda maior dos investimentos que vem sendo realizados pelo governo do Estado na infraestrutura da organização. “Vamos estabelecer metas e dar continuidade as ações de planejamento estratégico da instituição e do Programa Estruturante Cidadão Seguro, que tem nos feito colher frutos positivos na melhor prestação de serviço aos gaúchos”, frisou Chaves.

João Paulo Martins, por sua vez, destacou que deixa a Polícia Civil com a certeza do dever cumprido. “A saída da nossa função é fruto de projeto pessoal, de planejamento para a aposentadoria e da percepção íntima de que este era o momento para efetivarmos essa decisão”, disse.

Polícia recebe homenagem em Vacaria RS

Polícia Civil recebe homenagem da Câmara de Vereadores de Vacaria
12/05/2010 09:22


A Polícia Civil de Vacaria foi homenageada pela Câmara de Vereadores local, em sessão solene, nessa terça-feira, dia 11 de maio. O ato foi um reconhecimento formal pelo trabalho que vem sendo desempenhado na cidade e região pela Polícia Civil.

A proposição foi apresentada pelo vereador Antonio Almeida, do PPS, sendo aprovada por unanimidade pelos outros nove vereadores. Além do proponente, falaram os vereadores Jane Andreola, do PP, Dagmar Dento, do PDT, Volmir Lima do PTB e o prefeito municipal, Elói Poltronieri.

Estiveram na sessão o delegado Regional João Estevam Mazine da Silva, e os delegados Carlos Alberto Defaveri e Vitor Fernando Boff, além de policiais civis e demais servidores das delegacias.

Fonte: Ascom/ PC

Ruy Carlos Ostemann


Viajar no mesmo lugar
Ruy Carlos Ostermann

Viajar é, como escreveu de olhos fechados José Saramago, em dia de tédio ou abstinência, não sair do lugar. Entenda-se que o lugar é mesmo um território no qual estão assentados os dois pés do cidadão e, por mais que faça força, estenda-se por uma das pernas ou levante-se como quem vai embora, não consegue se afastar desse lugar de nascimento, permanência e, presumivelmente, do que não trata Saramago, mas eu me atrevo um pouco menos do que sou, de morte.

É que não nos livramos da memória, das emoções, dos amores, das imensas pertinências do ser humano. E, assim, somos repetidamente os mesmos como se nada mais estivesse acontecendo. A viagem para a África do Sul, por exemplo. Revejo a cada instante a mim mesmo, o de sempre, bem mais jovem e indeciso, vacilante, incompleto e ignorante, bem mais velho e quase sem virtude de acréscimo (ao menos, mais significativa e orientadora), feliz ou infeliz, deitado ou em pé, saindo ou chegando. E a mala aberta.

Carrega-se sempre as mesmas coisas, se não as assemelhadas, porque é preciso cuidar do corpo no inverno sul-africano, que em quase tudo é parecido com o nosso. Essa repetição passa pelo aeroporto de São Paulo e desembarca em Johanesburgo. A tentação de acrescentar alguma coisa não vai muito além dos hábitos domésticos da cama, do banheiro e do sofá da sala. Um livro ou dois, em Inglês, de preferência, para reaprender um pouco da velha conversação the book is on the table. Não se sai mesmo do lugar.

Destaque Vermelho

DESTAQUES DA EDIÇÃO DE
HOJE DO PORTAL VERMELHO

TV Vermelho

Polícia tucana parte pra cima de reportagem da Record

SC: Estudantes protestam e são impedidos de entrar na prefeitura


Vacarezza defende votação de projetos antes do recesso


Orlando SIlva Jr.
Entrevista exclusiva
O futebol faz parte da identidade brasileira

O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, recebeu em sua residência, em São Paulo, a redação do Vermelho para uma entrevista exclusiva, que inaugura a série de matérias especiais sobre as Copas do Mundo, destacadamente a Copa de 2010.



Reconhecimento
A homenagem de Montevidéu a Luiz Carlos Prestes
Reportagem especial
A política do trabalho decente, contra o trabalho escravo na BA
Eleições 2010
Partidos da base de Lula se reúnem por unidade em Minas
Grã Bretanha
Alternância no governo não representa mudanças


Lula e a luta por uma vaga no Conselho de Segurança da ONU


Blog do Sorrentino
Isto é Brasil: Olinda, ó linda!

Leandro Alves
Contribuição para uma nova visão marxista do direito

Sidnei Liberal
Todos os homens do presidente

Fatima Oliveira
Está chegando a hora de indagar: e aí, vai votar em quem?

Eron Bezerra
Belo Monte, Balbina & Três Gargantas

Augusto César Petta
Formação, necessidade crescente do movimento sindical!



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Corregedoria da Polícia Civil em Ação

Corregedoria da Polícia Civil cumpre mandados de busca e apreensão
12/05/2010 18:07

A Corregedoria da Polícia Civil (Cogepol), desde essa terça-feira (11), cumpre mandados judiciais de busca e apreensão e prisões preventivas referentes a investigações envolvendo furto, roubo e receptação de veículos e peças.

O Inquérito Policial para apurar os fatos foi instaurado no ano de 2008. Ainda ontem, foi efetivada a prisão de um policial civil suspeito de envolvimento no caso, com o mesmo tendo sido recolhido ao Grupamento de Operações Especiais (GOE), da Polícia Civil.

Conforme o delegado Paulo Rogério Grillo, da Cogepol, prosseguem as diligências e investigações relativas ao caso.

Fonte: Ascom PC

Prefeitura de Porto Alegre RS


Notícias

A MANCHETE
Primeira obra de mobilidade começa em agosto

DESTAQUES
Limites entre o real e a ficção em mostra na Usina

Feira do Livro: professores podem ter bônus para compras

Prefeitura amplia vagas em albergues no inverno

OP debate habitação e organização da cidade

Prefeito assina concessão de área para FGF e Memorial a Prestes

ESPORTE
Edvaldo Pereira Paiva terá sentido único antes e após jogo no Beira-Rio

EPTC mobiliza 40 agentes para a partida Grêmio x Santos

MAIS SERVIÇOS
Taxistas têm isenção de ISSQN retroativa a 2008

Prefeitura desobstrui placas de sinalização

PREVISÃO DO TEMPO
Conheça a previsão para os próximos dias

TEMPO HOJE
Veja imagem de satélite

VEJA PAUTAS PARA AMANHÃ
Confira as atividades da prefeitura previstas para 13 de maio



Notícias da prefeitura na imprensa

Clique nos links abaixo para ter acesso a todas as notícias sobre a prefeitura veiculadas em jornal, TV, rádio e Internet:

Notícias em Jornal Notícias em TV Notícias em Rádio Notícias na Internet


Todas as Notícias
A MANCHETE
Primeira obra de mobilidade começa em agosto

Trata-se da duplicação da av. Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio), o primeiro dos dez projetos de qualificação em mobilidade urbana para a Copa de 2014 a sair do papel. A fase inicial, a ser concluída em 12 meses, inclui serviços de infraestrutura e pavimentação de 1,38 quilômetro da avenida, em trecho que começa na rótula da Aureliano Figueiredo Pinto e segue em direção ao Estádio Beira-Rio. O prefeito José Fortunati destacou que a obra é fundamental, pois a avenida é o principal acesso ao estádio oficial da Copa. “Além de ser um elemento qualificador da paisagem, permitirá melhor acessibilidade à Zona Sul.” Leia mais...
DESTAQUES
Limites entre o real e a ficção em mostra na Usina

Três dos mais importantes artistas contemporâneos em atividade irão apresentar trabalhos em fotografia e vídeo na exposição "Maior que a Vida: A Realidade à Sombra da Ficção". As obras são assinadas pelo canadense Jeff Wall, o norte-americano Philip-Lorca DiCorcia e o coletivo Ant Farm (também dos Estados Unidos), formado pelos arquitetos Doug Hall, Chip Lord, Doug Michels e Jody Procter. Com inauguração prevista para amanhã, a partir das 19h, o evento ocorrerá na Galeria Iberê Camargo, térreo da Usina do Gasômetro. Leia mais...
Prefeitura amplia vagas em albergues no inverno

Com a chegada do frio, a prefeitura abrirá 110 novas vagas em albergues para a população em situação de rua da Capital. São 30 vagas para o Albergue Municipal, que poderá receber 150 moradores, e 80 para os abrigos conveniados Dias da Cruz e Monsenhor Felipe Diel. A medida integra as ações da Fasc na Operação Inverno, que começa em 1º de junho e vai até setembro. Leia mais...
OP debate habitação e organização da cidade

Interessados em debater e reivindicar melhorias para a Capital nas áreas de Habitação, Organização da Cidade e Desenvolvimento Urbano e Ambiental devem comparecer hoje à terceira plenária do Orçamento Participativo. O encontro começa às 19h na Assembleia Legislativa. Ontem, a plenária sobre Saúde e Assistência Social reuniu 676 pessoas, uma participação 35% maior que a registrada no ano passado. Foi eleita como prioridade a reforma, ampliação e construção de postos de saúde. Leia mais...
Feira do Livro: professores podem ter bônus para compras

Por meio de cartão eletrônico, professores municipais ativos podem ganhar crédito para compras de obras de referência ou literatura na 56ª Feira do Livro. O tema foi discutido em reunião hoje entre a titular da Smed, Cleci Jurach, e o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, João Carneiro. Citando como exemplo Pernambuco, que desenvolve projeto na área, Carneiro ressaltou a importância da ação para facilitar o acesso dos educadores à leitura. Leia mais...
Prefeito assina concessão de área para FGF e Memorial a Prestes

O prefeito José Fortunati assina amanhã o termo de concessão de uso para uma área na av. Edvaldo Pereira Paiva, onde a Federação Gaúcha de Futebol construirá nova sede. Em contrapartida, a entidade será responsável pela obra do Memorial Luis Carlos Prestes. O ato será às 14h, no gabinete do prefeito. Com 10 mil metros quadrados, a área será dividida ao meio. De um lado, será erguida a sede da Federação. O Memorial será construído no outro lado, com projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. Leia mais...
ESPORTE
EPTC mobiliza 40 agentes para a partida Grêmio x Santos

Os agentes de trânsito estarão hoje no bairro Azenha para garantir que os torcedores cheguem com rapidez e segurança ao Estádio Olímpico. A disputa entre Grêmio e Santos pela semifinal da Copa do Brasil começa às 21h50. A partir das 19h30, seis ônibus Especial Futebol levarão os gremistas, com saída do Largo Glênio Peres. A EPTC fará mudanças no trânsito para garantir a fluidez da circulação após a partida. Leia mais...
Edvaldo Pereira Paiva terá sentido único antes e após jogo no Beira-Rio

A EPTC prepara operação especial para garantir a fluidez no trânsito amanhã, devido à disputa no Beira-Rio entre Internacional e Estudiantes pela Libertadores da América. A partir das 18h15, a Edvaldo Pereira Paiva terá sentido único do Centro para o bairro e, no final da partida, na direção bairro-Centro. Cerca de 50 agentes foram mobilizados para organizar e monitorar o tráfego na região. Seis ônibus Futebol sairão do Largo Glênio Peres, a partir das 18h15, para levar os colorados ao Beira-Rio. Leia mais...
MAIS SERVIÇOS
Taxistas têm isenção de ISSQN retroativa a 2008

Taxista dono de um automóvel que tenha motoristas auxiliares tem até 28 de junho para pedir a isenção do ISSQN retroativa a janeiro de 2008. Segundo a EPTC, há cerca de 3,5 mil proprietários de único carro atuando na Capital. A solicitação pode ser feita por meio do Sindicato dos Taxistas e da Associação dos Permissionários Autônomos de Táxi. As entidades irão encaminhar o registro coletivo junto à Secretaria da Fazenda. Leia mais...
Prefeitura desobstrui placas de sinalização

A Smam faz a poda da arborização nas ruas da cidade, para que não entre em conflito com a sinalização de trânsito. Nesta semana, já foram feitas 28 intervenções em parceria com a EPTC. A população pode encaminhar pedidos de podas nas vias públicas pelo telefone 156. Leia mais...
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O 13 de Maio


O 13 de maio e a luta pela abolição da escravidão



Augusto Buonicore *



À Jacob Gorender e Clóvis Moura



Desde a o início do século 19 existia uma forte pressão internacional pela abolição da escravidão nas Américas. A Grã-Bretanha, principal potência capitalista da época, passou a exigir que países como o Brasil abolissem o tráfico intercontinental de escravos. Menos por razões humanitárias e mais por razões econômicas. Nos séculos anteriores a burguesia inglesa foi a que mais se beneficiou do tráfico para a América espanhola. Este, inclusive, foi uma das bases para seu rápido processo de acumulação de capital. Mas, em 1807 a Inglaterra aboliu o tráfico nas suas colônias. Os tempos, agora, eram outros.Em 1831, por pressão inglesa, foi assinado um acordo proibindo o comércio intercontinental de escravos com o Brasil. No entanto, maior que a pressão do "imperialismo" britânico foi a pressão dos grandes comerciantes e latifundiários escravistas brasileiros, que eram forças hegemônicas no Estado Nacional nascido em 1822. A lei jamais foi aplicada e, por isto mesmo, foi ironicamente intitulada de uma lei "para inglês ver".

Após a aprovação da lei cresceu o número de escravos negros introduzidos no Brasil. Isto enfureceu a principal avalista internacional de nossa independência. As coisas tenderam a se agravar após a abolição completa da escravidão nas colônias inglesas. Em 1845 o parlamento britânico aprovou uma lei, a Aberdeen, que dava à sua marinha poder para apreender navios negreiros e julgar os traficantes.

Cresceu, então, um nacionalismo de conteúdo escravista. As elites conservadoras, sempre subservientes aos interesses externos, passaram a radicalizar seu discurso contra a intervenção estrangeira nos negócios internos do país. Um patriotismo bastante suspeito. As mesmas classes não se envergonhavam da contratação de mercenários estrangeiros para reprimir os movimentos insurrecionais no nordeste e nem em relação aos volumosos empréstimos externos feitos pelo governo brasileiro para pagar a nossa independência.

A repressão inglesa se tornou cada vez mais violenta. Todos os navios suspeitos de tráfico eram interceptados e alguns afundados. O mar territorial passou a não ser mais respeitado. Até navios que faziam comércio de escravos interprovíncias foram atacados. Chegou-se mesmo à beira de uma guerra entre o Brasil e a Grã-Bretanha. O governo imperial e os escravistas tiveram que ceder. Chegaram à conclusão de que era preciso ceder os anéis (do tráfico) para não perder os dedos (a escravidão). Em 1850 foi aprovada a Lei Euzébio de Queirós que pôs um fim definitivo ao comércio infame.

Já em meados do século 19 a abolição do tráfico era anseio de amplos setores da sociedade brasileira, especialmente das camadas médias urbanas. Antônio Carlos de Andrade defendeu a ação da marinha de guerra britânica. Mais tarde o abolicionista e estadista Joaquim Nabuco aplaudiu a coragem de Antônio Carlos , somente criticou que a ação da marinha inglesa fosse voltada apenas contra países mais fracos e não contra os Estados Unidos.

Em resposta ao nacionalismo espúrio das elites escravistas se levantaria a voz de um dos maiores poetas brasileiros que, nas estrofes revolucionárias de seu poema épico O Navio Negreiro, cantou: "Existe um povo que a bandeira empresta/ Para cobrir tanta infâmia e cobardia! / E deixa-a transformar nessa festa/ Em manto impuro de bacante fria! / Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira é esta, / Que impudente na gávea tripudia?! / Silêncio! (...) Musa! chora, chora tanto/ Que o pavilhão se lave no seu pranto!/ (...) Auriverde pendão de minha terra,/ Que a brisa do Brasil beija e balança ,/ Estandarte que a luz do sol encerra,/ E as promessas divinas da esperança/ Tu, que da liberdade após a guerra/ Foste hasteado dos heróis na lança,/ Antes te houvesse roto na batalha,/ Que servires a um povo de mortalha!"

O fim do tráfico negreiro permitiu que parte dos capitais investidos no tráfico se desviasse para outros setores da economia, especialmente para a incipiente indústria nacional. Entre os que comemoraram a medida estava o Barão de Mauá, o pai (ou avô) da burguesia industrial brasileira. Mas, esta medida era ainda insuficiente para expansão de relações de produção capitalista. Isto exigia a formação de um amplo mercado de mão-de-obra formalmente livre, que era incompatível com a predominância de relações de produção escravistas.

Trinta e três anos depois da primeira lei que proibiu a entrada de escravos negros, em 1864, um decreto emancipou os africanos que aqui haviam entrado ilegalmente desde 1831. Calculava-se que ainda existissem cerca de 500 mil negros nesta situação. Os fazendeiros tudo fizeram para que essa lei também ficasse no papel. Afinal, era muito difícil para os pobres negros escravizados ilegalmente comprovarem a sua situação. Em torno destes casos se travou uma acirrada luta jurídica e política entre abolicionistas e escravistas, na qual se destacou o eminente advogado abolicionista negro Luís Gama.

O movimento abolicionista adquiriu maior amplitude e ganhou amplas parcelas da população. Em relação a ele se manteve afastada a quase totalidade dos grandes fazendeiros. A luta dos abolicionistas recebeu apoio internacional. Várias mensagens e manifestos de intelectuais progressistas europeus e americanos foram endereçados ao governo e ao parlamento brasileiro. Assim, a luta adquiriu um caráter internacionalista.

Acuado, o parlamento imperial aprovou, em 1871, a Lei do Ventre Livre que deu liberdade a todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data. O escravismo entrava na defensiva e procurava manobrar, adotando medidas protelatórias. Sabiam que a abolição era inevitável e que seria necessário adiá-la o quanto fosse possível. O próprio projeto dava aos proprietários escravistas o direito de manter o "liberto" sob sua guarda até os 21 anos de idade — ou seja, até 1891. A lei serviu para desorganizar momentaneamente o movimento abolicionista, afastando dele os elementos mais conciliadores. Apenas a ala radical do abolicionismo se manteve ativa.

No início da década de 1880 a campanha ganhou novamente as ruas. Ela adquiriu maior dimensão e mudou de qualidade. O escravismo, ainda mais acuado, buscou deter a avalanche abolicionista com novas medidas protelatórias. Em 1885 o parlamento imperial aprovou a Lei do Sexagenário. Esta, libertava os escravos com mais de 60 anos, mas os obrigava a trabalhar compulsoriamente por mais três longos anos, ou seja - até o fatídico ano de 1888. Obrigava também o liberto a ficar no município em que foi libertado por cinco anos, sob ameaça de prisão.

De um lado, o Estado escravista tentou manobrar com uma legislação de fundo reformista-conservador; de outro, endureceu a legislação contra os abolicionistas radicais. Ampliou a pena de prisão para os que organizassem fugas de escravos e estabeleceu uma multa entre 500 e 1.000 mil-réis aos que dessem cobertura para os escravos fugitivos. O próprio D. Pedro 2 º, considerado por muitos como simpatizante da abolição, não titubeou em destituir os presidentes das províncias do Ceará e do Amazonas por terem permitido a abolição nos seus estados. Puniu também militares abolicionistas, como Sena Madureira. Os fazendeiros escravistas resistiram quanto puderam, se organizaram nos Clubes de Lavoura e passaram a formar milícias armadas para combater os abolicionistas. Jornais foram empastelados e militantes foram agredidos e mortos.

A Lei do Sexagenário, considerada infame, não conteve o ímpeto dos abolicionistas. Ninguém aceitava mais as medidas protelatórias do império. A estratégia reformista parecia derrotada em 1886. Diante da ineficácia dos métodos moderados — exclusivamente jurídicos e parlamentares —, uma parte de seus membros aderiu às posições mais radicais e passou a organizar fugas de escravos.

Na década de 1880 se compôs uma ampla frente abolicionista — envolvendo escravos, a pequena-burguesia urbana, a jovem burguesia industrial, o proletariado e setores da burocracia de Estado. Aumentou o número dos casos de fugas em massa de escravos, apoiados pelos abolicionistas. Estima-se que 1/3 dos 173 mil escravos tenha escapado das fazendas paulistas nos últimos anos da escravidão. A cidade de Rio Claro chegou a ficar sem nenhum escravo nas suas fazendas de café. A luta de classes, especialmente dos escravos, teve um papel fundamental para desagregação desse modo de produção arcaico.

Em outubro de 1887 o escravismo sofreu um duro golpe quando o Marechal Deodoro da Fonseca, presidente do Clube Militar, solicitou que não se utilizasse o Exército na caçada de escravos fugitivos. Aumentou, assim, a cisão no aparato repressivo do Estado escravista e os senhores de escravos não podiam mais contar com o braço armado do Estado imperial.

Portanto, a libertação dos escravos não ocorreu por decisão voluntária dos fazendeiros paulistas e, muito menos, foi uma dádiva da família imperial. Ela foi fruto de uma grande luta popular, que envolveu diretamente os próprios escravos. O decreto que aboliu definitivamente a escravidão foi assinado em 13 de maio de 1888. Mesmo assim, no projeto inicial, enviado pelo ministério da princesa Isabel, a abolição era acompanhada por alguns condicionantes: ressarcimento monetário aos proprietários, obrigação dos libertos de prestarem serviços compulsórios até o final da safra e de permanecerem no município por seis anos. Esta foi a última tentativa dos escravistas para adiar o inadiável. A pressão popular e a recusa dos setores liberais em aprovar o projeto daquela forma, levaram-no a ser alterado.

Expressiva foi a declaração de voto do deputado escravista Lourenço de Albuquerque: "Voto pela abolição porque perdi a esperança de qualquer solução contrária; seriam baldados os esforços que empregasse; sendo assim, homenagem ao inevitável, à fatalidade dos acontecimentos."

Neste sentido discordamos da opinião do eminente sociólogo Octávio Ianni que defende que a abolição teria sido uma "coisa de branco" e não teria sido "a casta dos escravos que destruiu o trabalho escravizado”. Para ele a escravidão foi extinta “devido a controvérsias e antagonismo entre os brancos ou grupos e facções dominantes". Esta tese é amplamente hegemônica na historiografia e na sociologia brasileira, excluindo-se Clóvis Moura, Robert Conrad, Jacob Gorender e Décio Saes .



Reformistas e radicais



No interior do movimento abolicionista se chocaram duas correntes distintas: uma reformista e outra radical-revolucionária. Esta última tinha como base social as classes médias urbanas (advogados, jornalistas, médicos e pequenos funcionários públicos) e os trabalhadores livres (ferroviários, cocheiros, jangadeiros, tipógrafos, operários fabris). Articulavam uma ativa propaganda, através da imprensa, e métodos ilegais, como patrocínio de fugas de escravos. Dois expoentes deste abolicionismo radical eram Luís Carlos de Lacerda, no Rio de Janeiro, e Antônio Bento em São Paulo. Este último organizou e dirigiu o movimento dos caifazes, que ficou famoso pelas espetaculares fugas de escravos que organizou no interior paulista.

O abolicionista paulista Raul Pompéia escreveu: "A humanidade só tem a felicitar-se quando um pensamento de revolta passa pelo cérebro oprimido dos rebanhos das fazendas. A idéia de insurreição indica que a natureza humana vive. Todas as violências em prol da liberdade violentamente acabrunhada devem ser saudadas como vendetas santas. A maior tristeza dos abolicionistas é que estas violências não sejam freqüentes e a conflagração não seja geral". Na mesma linha afirmou José do Patrocínio: "Contra a escravidão todos os meios são legítimos e bons. O escravo que se submete, atenta contra Deus e contra a civilização ; o seu modelo, o seu mestre, o seu apóstolo deve ser Spartaco". Em geral, os radicais eram antimonarquistas e defendiam a reforma agrária. Eles estiveram à frente de várias manifestações violentas contra capitães de mato e capatazes.

Por outro lado, os reformistas abominavam todas as ações que buscavam envolver o povo e particularmente ousassem mobilizar a massa escrava. Um expoente deste tipo de abolicionismo era Joaquim Nabuco. Ele afirmava: "é no parlamento, e não em fazendas ou quilombos do interior, nem nas ruas e praças das cidades, que se há de ganhar, ou perder, a causa da liberdade". O abolicionismo reformista tinha como base social os dissidentes das oligarquias rurais e altos escalões da burocracia estatal. Em geral, não articulavam a libertação da escravidão e o fim da monarquia. Joaquim Nabuco, por exemplo, sempre foi um monarquista fiel. Este setor seria fortemente reforçado pela adesão, de última hora (diria, mesmo, último minuto), dos fazendeiros paulistas à causa abolicionista.

No primeiro semestre de 1887 ocorreu o auge do movimento de fugas de escravos — que atingiu o seu ápice no mês de junho —, colocando a lavoura paulista em crise. As autoridades provinciais pediram reforço militar ao governo imperial. O Barão de Cotegipe enviou um navio de guerra e um batalhão de infantaria. Não foi à toa que em dois de junho de 1887 Campos Salles iniciou o processo de emancipação "voluntária" dos escravos — com cláusulas de serviço por vários anos — entre os fazendeiros paulistas.

Entre os novos convertidos à tese abolicionista estava o paulista Antônio Prado, ex-ministro da agricultura do ministério conservador e escravista do próprio Cotegipe. Prado havia sido um dos principais alvos dos abolicionistas um ano antes ao regulamentar a legislação emancipacionista imperial de maneira conservadora. Foram políticos como este, ligados à elite agrária paulista, que assumiram o comando do movimento nos derradeiros momentos da abolição. E assim este acontecimento ficou marcado na historiografia brasileira, quer na sua vertente conservadora quer na sua vertente progressista.

Justamente temendo que isso pudesse acontecer, em 29 de abril de 1888, o editorial do jornal abolicionista A redenção, ligado à Antônio Bento, afirmou: "Quando se escrever a história da escravidão no Brasil, não faltará algum escrito venal que venha por esses escravocratas como grandes cooperadores na redenção dos escravos".

A abolição da escravidão foi um grande passo na construção da nacionalidade. Não deve ser subestimada. Ela permitiu que o país desse mais um passo no sentido do desenvolvimento capitalista — condição da revolução socialista. Corretamente, afirmou o documento 500 anos de Luta: "A abolição resultou de um vasto movimento de massas, que incluiu os escravos rebelados, os setores médios das cidades, a intelectualidade avançada e os primeiros da classe operária (...) foi uma conquista que eliminou o escravismo, criando condições propícias à transição para o modo de produção capitalista no Brasil".

No entanto, como ela não foi acompanhada de uma reforma agrária e de leis protetoras do trabalhador emancipado, acabou mantendo a população negra liberta numa situação de miséria e longe de poder integrar-se à sociedade brasileira enquanto cidadãos. Alguns abolicionistas, reformistas e radicais, compreenderam estes limites. Por isto apresentaram a proposta de uma reforma agrária, como complemento necessário da reforma servil. Assim pensavam Nabuco, Patrocínio e Rebouças. Mas, a reforma agrária seria uma das tarefas que não poderiam ser realizadas por aquele Estado oligárquico e pelas classes dominantes brasileiras — quer na sua versão monárquica ou republicana.



Bibliografia



Cardoso, Ciro Flamarion (org.) – Escravidão e abolição no Brasil: Novas perspectivas, Jorge Zahar Editora.

Conrad, Robert – Os últimos anos da escravatura no Brasil

Gorender, Jacob – A escravidão reabilitada, Ed. Ática.

------------------- - Brasil em preto & branco, Ed, Senac.

-------------------- - O escravismo colonial, Ed. Ática.

Moura, Clóvis – Rebeliões da Senzala, Ed. Ciências Humanas.

PCdoB - 500 anos de luta na construção de um povo, de uma cultura e uma nação, 2000

Santos, Ronaldo Marcos dos – Resistência e superação do escravismo na Província de São Paulo ( 1885-1888), IPE/USP.

Viotti da Costa, Emília – Da senzala à colônia, ed. Ciências Humanas.

-----Anexo incorporado-----

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Samblog

Justificativas de 2010 começam a ser publicadas

Posted: 11 May 2010 10:58 PM PDT
Há alguns dias, começaram a ser divulgadas no site Aecpars as justificativas dos jurados para as notas concedidas às escolas no Carnaval de 2010. O primeiro quesito a ser publicado foi Alegorias. Depois, entrou o quesito bateria, que o Samblog transcreve abaixo, em ordem alfabética das escolas...

Vinho

O médico gaúcho Protásio Lemos da Luz receberá nesta quinta-feira (13/05), o título de HONÓRIS CAUSA da Universidade Federal do Paraná. Nascido em Vacaria, no então distrito de Esmeralda, Dr. Protásio é Catedrático da Faculdade de Medicina de São Paulo, dirige o INCOR na capital paulista e faz pesquisas na Fundação Zerbini. Um de seus estudos comprovou a eficácia do vinho tinto, pelos seus flavonóides, no enfrentamento da aterosclerose (envelhecimento das ARTÉRIAS).

A propósito dos flavonóides, resveratrol, quercitina e polifenóis presentes no vinho tinto, a Embrapa/Bento confirmou as propriedades do vinho branco, elaborado com a uva Lorena, com as mesmas propriedades. Do site da FAPESP, extraímos as últimas informações a respeito:

“Desde o início dos anos 1990, quando o mundo tomou conhecimento do chamado paradoxo francês, caracterizado pela baixa incidência de problemas cardíacos numa população adepta de uma dieta rica em gorduras, o consumo moderado de vinho tinto foi apontado como o principal responsável por essa estranha situação, que fugia ao padrão mundial. A explicação para os possíveis benefícios à saúde desse tipo de bebida, um tema cheio de polêmicas no meio médico, foi associada à elevada presença de compostos antioxidantes da categoria dos polifenóis, em especial de uma molécula denominada resveratrol, no vinho tinto. Por ter em média dez vezes menos resveratrol do que o vinho tinto, o vinho branco se tornou uma espécie de patinho feio no mundo dos fermentados de uvas e perdeu consumidores em todas as latitudes. Mas esse complexo de inferioridade acaba de ser, em parte, atenuado pelos bons resultados de um projeto da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves (RS). Depois de 4 anos de estudos e ensaios, os pesquisadores brasileiros desenvolveram uma técnica para fazer vinho branco com níveis quatro vezes maiores do que o normal de polifenóis, sobretudo do badalado resveratrol, da quercitina e de flavonóides.

O novo método, que deve ser alvo de alguma proteção legal, já foi repassado para uma vinícola gaúcha. No início do mês passado, a Cooperativa Garibaldi, que firmou parceria de 3 anos com a Embrapa, lançou 20 mil garrafas de um vinho branco seco (não-doce) mais rico em resveratrol, o Lorena Ativa Acquasantiera, da safra 2008. “Para obter esse vinho, utilizamos em conjunto três tecnologias desenvolvidas por nossa unidade”, diz o enólogo Mauro Zanus, da Embrapa Uva e Vinho, coor­denador do projeto. A uva com que o vinho foi elaborado (BRS Lorena), a levedura usada em sua fermentação e o protocolo de vinificação (a receita técnica para transformar o suco de uva em vinho) são criações do centro de pesquisa de Bento Gonçalves. Alguns dias depois da apresentação do vinho branco brasileiro com mais antioxidantes, pesquisadores do Technion (Instituto de Tecnologia de Israel), em Haifa, divulgaram um método semelhante para elevar a taxa de polifenóis nesse tipo de bebida”.



De acordo com o deputado Francisco Appio , a elaboração de bons vinhos não é mais exclusividade de Bento Gonçalves e Garibaldi, pois com a qualificação dos vinhedos e vinícolas de Farroupilha, Flores da Cunha, Caxias, Nova Pádua, Nova Roma, Antônio Prado, Campestre, São Marcos, além de cidades do extremo sul do Estado, a vitivinicultura está em expansão. Muito se deve ao Pró-Vitis de 1997 e a criação do IBRAVIN, no final da década de 90. A produção de uvas ganhou novos espaços, como os vinhedos dos Campos de Cima da Serra, onde os produtores de Campestre da Serra, Muitos Capões, Vacaria e Monte Alegre dos Campos (Zanotto, Aliprandini, Randon e Sozo) conseguem excelentes resultados. Em breve, nova vinícola será instalada em Vacaria, por iniciativa do Grupo Randon. A pioneira foi a Vinícola Campestre, dos Irmãos Zanotto, fundada em 1969, que elabora os Vinhos Pérgola.



O consumo aumentou a partir do reconhecimento das propriedades do vinho e do suco de uva para a saúde cardiovascular. Pesquisas do Dr. Protásio Lemos da Luz, na Fundação Zerbini, comprovaram que o uso moderado do vinho tinto inibe o envelhecimento das artérias.



Por ocasião da 1ª FRUTIVAR, o médico proferiu palestra sobre o tema, disponível em www.appio.com.br na publicação A MAÇÃ NA COZINHA.



As últimas notícias/opiniões no www.twitter.com/franciscoappio

FORQUETA prepara a Festa do Vinho Novo (julho). O movimento emancipacionista dos anos 90 uniu a comunidade e atraiu investimentos públicos.

ANTÔNIO PRADO comemora os 135 anos da imigração italiana com o filme documentário "Se milagres desejais", nas capelas do interior, até 30/5.

ANDRÉ DA ROCHA (Amucser) comemora doze anos, no sábado 15. Falta-lhe o acesso asfaltado para Nova Prata ( 15 km ) e Barretos ( 38 km ).

CHARRUA festeja com Exposição e Feira. No sábado 15, dará o título de Cidadão ao jornalista Lasier Martins. Espera a visita da Governadora.

CAXIAS tem Rodeio Nacional (cancha nova) que começa 6ª feira. Estarei lá com o Tiro de Laço. Depois só na primavera que o gado não aguenta.

ANA AMÉLIA – Aumentam as adesões para a homenagem à jornalista Ana Amélia Lemos. Sábado 15, em Lagoa Vermelha.



Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br

Manoel

Poa, 13/05/10

Para alegrar o teu dia.

Beijos.

Deise Nunes.

Manoel chega em casa com uma caixa de Mate Leão debaixo do braço e
entrega pra Maria:
-Manoel, eu mandei você trazer veneno pra rato e você me traz uma caixa
de Mate Leão?!
-Mas se mata um leão, você acha que não vai matar um ratinho de merda?!!!

13 Maio

Tinha me esquecido que hoje era 13 de Maio Dia da Abolição da escravatura uma data esquecida numa época distante era considerada e comemorada pelos negros. Com as bandeiras do Movimento Negro pelo dia 20 de Novembro como data oficial no Brasil do Dia Nacional da Consciência data da morte de zumbi dos Palmares, a data ficou somente como reflexão se realmente existe abolição pois o preconceito e racismo ainda permanecem apesar de hoje os meios de comunicação dar muito aos negros. Pena que os Movimentos Negros no Brasil somente pensam em cargos políticos e estão afastados das suas bases que são os terreiro de cultos afro, as Escolas de Samba, Grupos de Pagodes e Grupos culturais, hoje só vale no Movimento Negro cargo e espaço politico a qualquer preço nem que seja destruindo companheiros e desgraçando vidas.
Paulo Furtado
Editor
http://wwww.twitter.com/jornalnegritude

Virada Imortal do Grêmio


Uma virada ao estilo do Imortal

Borges foi o grande destaque da vitória gremista, ao marcar três dos quatro gols
Crédito: fabiano do amaral
Borges foi o grande destaque da vitória gremista, ao marcar três dos quatro gols
Crédito: fabiano do amaral
JOÃO PAULO FONTOURA | jpfontoura@correiodopovo.com.br

Em uma jornada histórica, o Grêmio conseguiu bater o Santos por 4 a 3 no Olímpico depois de estar perdendo por 2 a 0 no primeiro tempo. Agora, o Tricolor joga por um empate na Vila Belmiro para chegar à final da Copa do Brasil.

A estratégia montada por Silas começou a ruir assim que Ganso, maestro do time do Santos, tocou na bola e freou o ritmo do início do jogo. Na sequência de um balãozi-nho em Adilson, o camisa 10 sofreu falta de Rodrigo. Era o início do fim do esquema 3-5-2, lançado por Silas justamente para proteger o pendurado Rodrigo. Logo após a falta, em um escanteio cobrado por Marquinhos, André aproveitou que a bola passou sobre a área sem que Victor esboçasse menção em sair do gol e cabeceou para as redes, silenciando o estádio pela primeira vez.

O Santos mal comemorava a vantagem quando tratou de ampliá-la. Wesley roubou a bola de Douglas e lançou André. O centroavante com rapidez de raciocínio igual à empregada nas combinações do ataque santista precisou de apenas um toque na bola para fazer o 2 a 0.

Sem outra alternativa a não ser ir para cima, o Grêmio reagiu, mas encontrou pela frente o jogador menos badalado dos "Meninos da Vila". O jovem goleiro Felipe, que barrou o experiente Fábio Costa, viveu uma noite de Victor. Aos 22 minutos, o goleiro defendeu uma bomba na falta cobrada por Edilson. Um minuto depois, Willian Magrão invadiu a área e sofreu pênalti. Jonas bateu à meia altura no meio do gol e Felipe defendeu com os pés.

"Bati no meio porque ele saiu antes", tentou explicar o atacante gremista. Mesmo com o Olímpico novamente calado, a partir da correção de Silas para o 4-4-2 com Mário e Edilson pelos lados e Hugo adiantado, o time conseguiu criar chances que pararam nas mãos de Felipe. No contra-ataque, o Santos só não ampliou porque a trave impediu um golaço de Ganso encobrindo Victor.

"Não dá para desistir", disse Silas na volta para o segundo tempo. O recado do treinador foi levado a sério dentro de campo. Aos 12, a bola sobrou na frente de Borges e o centroavante descontou. Seis minutos depois, Jonas voltou a ser o Jonas dos últimos tempos. Ele cruzou na medida para Borges novamente marcar e empatar o jogo, 2 a 2.

O gol da virada teve um toque de reabilitação. Jonas recuperou-se do pênalti perdido e marcou um golaço de fora da área no ângulo do agora coadjuvante Felipe. O Santos assustado com o ímpeto do Grêmio sofreu mais um golpe. Borges, roubou para si os holofotes. Ao marcar o terceiro gol dele na partida e o quarto do Grêmio, fez o Olímpico explodir de alegria. Aos 37, Robinho recebeu dentro da área, dominou no peito e fuzilou Victor, diminuindo para 4 a 3 e botando o Santos na briga.

Foi acertada ontem a venda de Herrera para o Botafogo. O Grêmio repassou ao clube carioca os 75% que tinha direito sobre o argentino. Os valores da negociação não foram divulgados pelos clubes.

GRÊMIO 4 X 3 SANTOS

Grêmio: Victor; Mário Fernandes (Joilson), Rodrigo, Ozeia; Edilson; Willian Magrão (Fábio Rochemback), Adílson, Douglas (Maylson) e Hugo; Jonas e Borges. Técnico: Silas.

Santos: Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha, depois Rodriguinho) e Paulo Henrique Ganso; Robinho e André. Técnico: Dorival Júnior

Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)

Público Total: 38.475.

Renda: R$ 819.403,50





Fonte: Correio do Povo

Jogão No Olímpico


Jogão no Olímpico e grande vitória do Grêmio por 4 a 3


Crédito: FABIANO DO AMARAL

Crédito: FABIANO DO AMARAL


Borges (3) e Jonas construíram placar sensacional contra gurizada do Santos. Agora, é ir para a Vila Belmiro e jogar pelo regulamento





Fonte: Correio do Povo

Grêmio x Santos foi um grande Jogo

Grêmio x Santos foi um grande jogo nada está decidido. Eu me convenci que o Santos hoje é a melhor equipe do Brasil. Paulo Henrique Ganso um grande jogador, André e Robinho um grande ataque. Só Dunga burro e idiota que não vê o futebol. Mas aguardar para observar o próximo jogo.
Paulo Furtado
Editor
http://twitter.com/jornalnegritude

Grêmio 4x3 Santos - Gols & Lances - Copa do Brasil 2010 - 12.05.10