quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Apoio dos Artistas

Carta O Berro..........................................................repassem
 
 
 
Dilma recebe apoio de artistas, intelectuais e políticos no Rio de Janeiro, com teatro lotado e artistas e intelectuais de todo o Brasil
 
(veja mais abaixo)


Quando o teólogo Leonardo Boff anunciou o “anjo” que passaria uma breve mensagem, Chico Buarque, ao seu lado, não entendeu que era com ele. “Ah, sou eu o anjo?”, perguntou surpreendido. “Achei que fosse ficar que nem papagaio de pirata”, estranhou o compositor aos risos.


Na breve mensagem a que teve direito, Chico argumentou que hoje o Brasil fala de igual para igual com todos os países. “Nem fala fino com Washington, nem fala grosso com Bolívia e Paraguai”, disse o compositor diante de uma plateia
composta por diversos intelectuais, artistas e militantes que lotaram um teatro no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, em evento de apoio a candidata à presidência Dilma Rousseff (PT).


Boff começou sua fala dizendo ter pedido um sinal divino. “Se Oscar Niemeyer for ao encontro, é um sinal de que a vitória está garantida”. E ele foi. Com a saúde visivelmente debilitada, aos 102 anos, Niemeyer compareceu e ficou na mesa montada no palco. Sentado numa cadeira de rodas, o arquiteto nada disse, mas foi o mais ovacionado quando apareceu ao público. Empate técnico, talvez, com o “anjo” Buarque.


Matriarcado de Pindorama
Antes da chegada da candidata petista ao local – minutos antes ela havia sido entrevistada ao vivo no Jornal Nacional, da TV Globo – o dramaturgo José Celso Martinez apareceu no telão do teatro. “Dilma é a musa desta noite antifundamentalista”, anunciava Zé Celso. “Ela vai realizar o que Oswald de Andrade queria: o matriarcado de Pindorama”, sentenciou.


O relato do teatrólogo emocionou o cantor e compositor Otto. “Se a gente não se emocionar, não levanta”, disse o músico pernambucano. “O mais importante para quem faz arte é que a população tenha mais subsídio”, opinou ainda de olhos marejados.


Outro intelectual que esteve presente ao encontro foi Ziraldo, que se questionava. “O Serra diz que vai dar continuidade a isso, continuidade àquilo... pô, para quê que ele vai dar continuidade? A gente mesmo pode dar continuidade”, argumentou o cartunista.


A filósofa Marilena Chauí entrou na polêmica dos panfletos anti-Dilma – os quais dizem que Dilma é a favor do aborto e incentivam eleitores a não votarem nela – para dizer que o panfleto é “obsceno político e religiosamente”. “Ele fere a democracia moderna, que é de caráter laico”, completou a filósofa.


Entre as dezenas de personalidades que compareceram ao evento que durou quase três horas, estavam as cantoras Beth Carvalho, Alcione, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá. Figuras políticas da base aliada do governo Lula também deram as caras, como o governador do Rio, Sérgio Cabral, seu vice, Luiz Fernando Pezão, o presidente do PT, José Eduardo Dutra e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também compareceu.


Dilma recebe apoio de Chico Buarque em ato no Rio de Janeiro

Leonardo Guedes | Eleições 2010 | 18/10/2010 20h16


Foto: Leonardo Guedes - SRZD
Centenas de pessoas entre intelectuais, artistas, militantes e jornalistas, estiveram no Teatro Oi Casa Grande, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta segunda-feira. O local foi palco de campanha para a candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff. Entre as personalidades, quem encabeçava era o cantor, compositor e escritor Chico Buarque. O teólogo Leonardo Boff e o arquiteto Oscar Niemeyer compareceram e foram muito aplaudidos pelos presentes. As cantoras Beth Carvalho e Alcione, o cartunista Ziraldo, e os ex-ministros Márcio Thomaz Bastos e Edson Santos, além do ex-prefeito Saturnino Braga, foram dar seu apoio à petista.
No Discurso, Dilma voltar a comentar o assunto religião, além de Bolsa-Família, fome, Pré-Sal e Petrobras, falando, assim como nos os últimos debates, que o PSDB queria mudar da empresa para atrair investidores internacionais. O governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, os ex-ministros Carlos Minc e Gilberto Gil, e o atual ministro da Educação, Juca Ferreira, também marcaram presença no ato de apoio à candidata do PT faltando menos de duas semanas para o momento decisivo.
Entrada tumultuada
Dezenas de militantes que formaram filas para entrar no teatro lotado deixou a entrada agitada e com extensas filas para entrar. Enquanto os portões não eram abertos, os compositores do novo jingle para a campanha da petista ensinavam aos militantes que aguardavam a cantar o refrão. O SRZD esteve no local acompanhando todos os detalhes.
Enquanto o "Jornal Nacional", da "TV Globo", exibia a entrevista com Dilma (Clique e veja como foi), o teatro já estava cheio, e no palco o telão mostrava o telejornal. Chico Buarque foi um dos últimos a chegar ao teatro, assim como Dilma.
Entusiasmo e Dilma fala que tem que 'matar leões desafiadores'
A candidata falou sobre um assunto em pauta nos últimos dias nas campanhas eleitorais: religião. "Nós não somos um país que destila ódio. Somos um país onde todos os cultos e religiões podem viver na mesma escola. Nós somos o país da tolerância. Não queremos o país apropriado por nenhuma crença. O Estado que nós pregamos não pode interferir na vida privada das pessoas. Temos respeito pelas diferentes religiões".
O programa Bolsa-Família e a educação também estiveram presentes nas palavras da candidata petista. "O Bolsa-Família não é um programa clientelista. O critério para sermos uma economia desenvolvida é tirarmos pessoas da miséria. Nós temos que virar a miséria no Brasil. Eu considero que demos grandes passos. Temos que valorizar o professor, não é recebendo com cassetetes".
A candidata também fez referência ao Pré-Sal e à Petrobras. "O Pré-Sal é para investirmos no fundo social. Quem quis mudar o nome da Petrobras, pode querer mais. A Petrobras era para ser partida e esquartejada (se referindo ao governo FHC). Eu não acredito num país, que se diz desenvolvido, não valorizar sua cultura. Os próximos anos terão desafios maiores. Os próximos leões que temos que matar são desafiadores, mas nós temos que encarar".
Cabral vai ao ato manifestar seu apoio
O governador reeleito do Rio, Sérgio Cabral, também esteve presente e afirmou sua escolha para o cargo de presidente. "O Rio é um lugar sem preconceitos, onde as vanguardas são recebidas de braços abertos pelo Cristo Redentor. Depois do primeiro operário, teremos a primeira mulher presidente do Brasil."
Chico Buarque também falou e elogiou o governo Lula. "É um governo que fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington, nem grosso com a Bolívia."
 

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