terça-feira, 20 de julho de 2010

Delegadas Afastadas

Caso Bruno: delegadas são afastadas do inquérito sobre desaparecimento de Eliza

Seg, 19 Jul, 08h43

BELO HORIZONTE (MG) - O chefe de Polícia Civil de Minas Gerais, Marco Antônio Monteiro, afastou nesta segunda-feira a delegada Alessandra Wilke da presidência do inquérito que apura os supostos sequestro e assassinato de Eliza Samudio. A delegada Ana Maria dos Santos, que trabalhava junto com Alessandra, também não atua mais no caso. A decisão foi tomada devido ao vazamento do vídeo em que Bruno acusa o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, do crime. As imagens foram gravadas no avião da Polícia Civil mineira que trouxe Bruno e Macarrão do Rio para Belo Horizonte, na semana passada. A polícia abriu uma sindicância para apurar, em até 48 horas, como a gravação vazou. As duas estavam no voo e eram responsáveis pela condução dos presos.
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O vídeo foi veiculado no domingo pelo "Fantástico", da TV Globo. A partir de agora, o inquérito será presidido pelo delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações (DI) de Homicídios. Por determinação da Chefia de Polícia, a Corregedoria da instituição vai apurar o responsável pelo vazamento do vídeo num prazo de 48 horas. O corregedor-adjunto da Polícia Civil, Antônio Gama Júnior, está no DI conversando com o delegado Edson Moreira sobre o caso.

De acordo com Monteiro, "essas medidas visam dar prioridade absoluta à apuração, restringindo o acesso a informações de forma a resguardar o trabalho para conclusão do inquérito com agilidade, no menor tempo possível".

Advogado de Bruno, Ércio Quaresma disse que o goleiro será ouvido por conta do vazamento do vídeo.

- Por obrigação da polícia, este vídeo não poderia ter sido veiculado. Isso é ilegal. Já conversei com o chefe de polícia e ele me disse que no avião havia 2 tripulantes e nove passageiros: Bruno, Macarrão, duas delegadas, uma assessora de imprensa da Polícia Civil e quatro agentes. Eles vão ser identificados e espero que sejam punidos. O fato é grave. Se isso acontece com o Bruno, que é uma pessoa pública, imagine o que acontece nessas delegacias por aí - afirmou Quaresma.
Fonte: Yahoo

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