segunda-feira, 26 de julho de 2010

Briga no Vestiário do Grêmio


Silas considera briga ''natural''
Treinador deu fortes indicativos de que Taison deverá ser mantido na equipe para enfrentar o São Paulo, na quarta-feira à noite
Crédito: pedro revillion
Treinador deu fortes indicativos de que Taison deverá ser mantido na equipe para enfrentar o São Paulo, na quarta-feira à noite
Crédito: pedro revillion
Treinador deu fortes indicativos de que Taison deverá ser mantido na equipe para enfrentar o São Paulo, na quarta-feira à noite
Crédito: pedro revillion



Enquanto o Inter se preocupa com a semifinal da Copa Libertadores, a semana Gre-Nal já começou para o Grêmio. E o clima se não é de crise, está pesado - e muito - no estádio Olímpico. Tanto que ontem, após o frustrante empate em 2 a 2 com o Cruzeiro, em Sete Lagoas (MG), houve uma briga entre Jonas e Rodrigo, com direito a palavrões e quase agressão física. Contudo, segundo o técnico Silas e os dirigentes, o motivo da discussão foi a indignação pela equipe ter cedido o empate no final da partida, resultado que manteve o Tricolor na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

"A discussão foi causada pela indignação natural pelo resultado do jogo, que estava ganho. Não houve nada demais", garante o treinador Silas, apesar de testemunhas terem afirmado que os jogadores chegaram às vias de fato, inclusive com direito a voadoras. "Foi uma briga interna. Acontece dentro de campo, acontece no vestiário e depois tudo fica calmo. Roupa suja se lava em casa. Os dois já se desculparam. Não houve agressão, nada disso", desmentindo ainda que Jonas tenha dado um tapa na cara do zagueiro.

Silas reclamou muito foi de sua expulsão, que achou injusta. O técnico disse estar conversando com o quarto árbitro normalmente na área técnica quando viu que estava expulso. "Injusto o que ocorreu", finalizou.

O diretor de futebol Luiz Onofre Meira também falou em indignação pelo resultado para justificar a briga de Rodrigo e Jonas. "É natural, o jogador está tenso e acaba cobrando do companheiro com um pouco mais de energia. Mas nada que traga prejuízo ao ambiente", explicou. "Eu já vi muitas vezes isso acontecer, não só aqui no Grêmio, mas em outros clubes. É normal, o que prevalece é que há indignação pelo resultado e a situação que vivemos na competição", disse.

O presidente Duda Kroeff afirmou ter visto esse tipo de briga acontecer mais de 300 vezes em sua vida. "Não ocorreu nada de anormal. Foi uma briga de profissional que quer ganhar, que está frustrado. Isso não desune o grupo, pelo contrário, mostra que a vontade de vencer é grande. Tem violência, tem. Porém com os atletas é assim, não é como uma briga entre pessoas normais", disse. "Eu mesmo fiquei furioso. Fiquei com vontade de descontar em alguém", brincou.

O presidente gremista garantiu, ainda, que os brigões não serão punidos. "Não é o caso de punição o que aconteceu hoje (ontem)", garantiu.

O dirigente ainda fez uma promessa para a torcida. "Logo o Grêmio vai sair dessa posição incômoda na tabela. Garanto isso ao nosso torcedor." Kroeff estava muito irritado com a arbitragem do carioca Marcelo de Lima Henrique. Segundo ele, deveria ter sido marcado o pênalti de Fábio em Borges e no segundo gol cruzeirense, teria ocorrido falta de Henrique em Victor. "Está demais. Os árbitros estão errando demais contra o Grêmio", lembrando que na quarta-feira passada a arbitragem também deixara de marcar uma penalidade contra o Vasco, no Olímpico. "Já está ficando uma coisa chata. Em todos os jogos têm um lance capital que nos prejudica", desabafou.

Ele confirmou ainda a permanência de Silas no comando da equipe gremista.



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