sexta-feira, 16 de julho de 2010

Baixo Desempenho Educacional

Caros do Grupo,

A qualidade do ensino no Brasil melhorou, mas está longe da que é encontrada em países desenvolvidos, mostra a segunda edição do Índice de Educação Básica (IDEB), do Ministério da Educação. Numa escala de 1 a 10, estudantes do ensino médio alcançaram 3,6 – somente 0,1 a mais do que em 2007. Alunos dos anos iniciais e de anos finais tiveram desempenho 4,6 e 4,0. E o pior que mencionam que tais indicadores estão acima da meta estabelecida. O objetivo é alcançar IDEB 6 até 2021, mas, segundo especialistas, para cada novo degrau o esforço será maior. E convenhamos, 6 é muito pouco, não é nota nem mesmo para passar de ano.

Os dados divulgados pelo MEC apresentando as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) nos mostram que vivemos uma "Era" em que a educação não é valorizada, melhoramos, mas a passos de tartaruga, basta ver que começa pela posição equivocada e leniente do atual presimente. Sempre que pode, sempre mesmo, se pocionou como um "analfabeto", sem estudo, colocando esta questão como se fosse algo positivo, mas na realidade foi e tem sido uma posição demagógica, procurando se posicionar como mais um do "povão", na sua maioria analfabetos, incluindo os analfabetos funcionais. A questão é triste, como bem define o Luciano Pires em seu excelente podcast "Duas espécies de educação".

http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?pagina=/2007/09/24/duas-especies-de-educacao/

Infelizmente o número de alunos com deficiência incluídos em turmas regulares não para de crescer. E o desafio para gestores e professores continua sendo o de transformar a antiga ideia de "não é possível" em "como tornar possível" desenvolver a aprendizagem destes estudantes.

A Revista Nova Escola organizou um fórum com a professora Rossana Ramos, da Universidade de Pernambuco, para que possamos tirar todas as dúvidas sobre inclusão: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/

O podcast de Luciano Pires está também disponível em texto: http://www.lucianopires.com.br/dlog/show_dlog.asp?id=19&num=7

E temos outros elementos que agravam ainda mais esta situação do nosso fraco desempenho na área da educação:


1. não valorizamos os professores e, mesmo eles, não se valorizam, não buscam se aperfeiçoar;
2. os alunos que ingressam nas nossas escolas já apresentam uma série de deficiências, incluindo a questão disciplinar;
3. o políticos deveriam favorecer a criação das escolas, mantendo parcerias, com entidades religiosas, pois é onde se encontram o maior apoio das comunidades e profissionais compromissados, sem contar uma estrutura física que é melhor aproveitada e equipada;
4. governantes acreditam que a educação seja um fator de dominação, inclusive colocando como ministros pessoas mais voltadas a difusão de ideologias do que terem um currriculo na área;
5. desconsideramos o potencial regional, com a busca de algo nacional e padronizado.


Infelizmente a educação continua sendo um dos setores do governo que melhor ilustram as contradições do presimente. Ele passou a campanha eleitoral enfatizando a importância das iniciativas de seu primeiro mandato na área e se apresentando como o chefe de governo que mais recursos destinou à educação, mas aplicou mal.

Infelizmente os gestores do MEC vem cometendo é aplicar os recursos de que dispõe de modo irracional, pulverizando-os em iniciativas e ações de pequeno alcance, o que inviabiliza o retorno tanto social quanto econômico dos investimentos no setor educacional.

E a eficácia? Temos pouco mais da metade dos alunos matriculados no ensino fundamental concluindo o curso e que a taxa de analfabetismo - envolvendo um contingente de 14,6 milhões de brasileiros - continua alta. Isso considerando os efetivamente analfabetos, quando deveríamos considerar os analfabetos funcionais.

Infelizmente a escolaridade média da população ainda permanece baixo - afinal, o ciclo do ensino fundamental tem nove anos, o que dá a medida da deficiência da educação no País.

E não podemos culpar os governadores e prefeitos somente, embora a educação básica seja de responsabilidade dos Estados e municípios, o MEC deveria ter um papel mais ativo na coordenação desse nível de ensino.

Vivemos entre as promessas e autolouvações que o presimente costuma fazer em seus discursos e a incapacidade de seu governo de vencer a corrida educacional para formar o capital humano de que o Brasil precisa para se alinhar com as economias emergentes mais dinâmicas. Seguramente será pior com sua cria, mais comprometida ainda com a ideologia e com menos apoio da sociedade, em especial das entidades religiosas, as quais poderiam ser uma dos grandes parcerias a serem formadas para um futuro melhor.


"Os analfabetos deste novo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender." (Alvin Toffler)


"Educação serve pouco se as pessoas não forem livres. É só lembrar o que aconteceu nos países socialistas, onde a educação era considerada de qualidade, mas cada um queria viver às custas dos outros." (Gerhard Erich Boehme)


O desempenho do Brasil no que se refere ao ensino fundamental público é um dos piores do mundo, e o que é pior, dos compromissos assumidos pelo atual presimente e seu antecessor, menos que um terço foi realizado, ao menos é um desempenho melhor que o PAC, com seus piriPACs, que chegou a menos de 15%. E a informação parte do próprio Governo Federal, a partir de um dos levantamentos mais abrangentes já realizados sobre a última década, feito sob encomenda para o Ministério da Educação.

A realidade é que o brasileiro não tem compromisso com a educação fundamental.

”Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.” (Rubem Alves)

Em um de seus podcast, Luciano Pires inicia com o professor e escritor estadunidense Derek Bok: “Se você acha a educação cara, experimente a ignorância.” Vamos falar de educação usando um texto de Rubem Alves que diz: ”Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.” E depois tratamos da experiência do Instituto Ayrton Senna que está revolucionando a educação em algumas regiões do Brasil, gastando 100 reais por ano por aluno. Você leu certo: 100 reais…
Na trilha sonora: Álvaro Henrique, Paulo Autran, Lo Borges, Alex Saba, Karnak, Elba Ramalho com Renata Arruda e o Época de Ouro com Sivuca.

O texto do programa, com poesias e letras das músicas pode ser encontrado no DLOG CAFÉ BRASIL, publicado em www.lucianopires.com.br/dlog


Ouça, o tema é também a Educação:
http://podcast.lucianopires.com.br/podcasts/cafe_brasil_custo_da_educacao.mp3

Acompanhe audio através do Dlog:
http://www.lucianopires.com.br/dlog/show_dlog.asp?id=129&num=93

Bem, mas a realidade é triste, doi tanto quanto a perda de um ente querido, revela que que não há compromisso, os resultados são piores que poderíamos imaginar, só 33% das 294 metas do Plano Nacional de Educação, criado por lei em 2001, foram cumpridas. Este estudo, que abrange o período de 2001 a 2008, aponta ainda alta repetência, baixa taxa de universitários - apesar dos programas criados nos últimos anos - e acesso à educação infantil longe do proposto. No que se observa, muito pouco foi feito de forma a se atuar na causa raiz ou fundamental dos problemas, optamos, e principalmente oPTamos, pela lombada, por atuar nos efeitos, isso quando não se fica na inércia.

Criado para implantar políticas educacionais que sobrevivam a trocas de governo, o plano atribui metas a União, Estados e municípios, mas o controle não foi feito, pois muitas delas não têm indicador que permita acompanhar sua execução. O presimente, infeliz nas suas declarações, disse que o relatório é preliminar, prometeu dobrar o atendimento de crianças em creches e citou avanços em indicadores dos ensinos fundamental e médio, e o faz ao apagar as luzes quando deixa de ser o ocupante do Palácio do Planalto.

E o quadro é de desinformação, quando questionei os professores, para uma platéia de mais de 200 professores de São Paulo, quais as revistas especializadas que tinham acesso, alguns poucos mencionaram a Revista Nova Escola, quando questionados se conheciam a Revista Profissão Mestre (http://www.profissaomestre.com.br/), os que afirmavam conhecer não passava de cinco. Mas qual seria a razão? Ainda não sei ...

A propósito, ao proximo presidente eleito, darei a sugestão de que o Júlio Clebsch - idealizador do Profissão Mestre - venha a ser o futuro Ministro da Educação, não vejo outra pessoa tão preparada como ele.

Veja abaixo a mensagem anteriormente enviada sobre os critérios de escolha do atual ministro.

Mas leia o artigo abaixo, a certeza é que estamos indo de mal a pior. Isso sem contar a questão do potencial impacto devido ao PNDH-3 sobre as escolas confessionais, que estão entre as melhores do Brasil.


"A educação só produz resultados em sociedades em que as pessoas podem fazer escolhas pessoais e econômicas, dando-lhes a oportunidade de serem criadoras e descobridoras." (Odemiro Fonseca em "Benefícios da liberdade")


O triste também é que este estado de coisa não deixa o brasileiro indignado. Pior, ainda repete o erro em escolher políticos sem compromisso com a educação. Entre 128 nações o Brasil se encontra em 88º em ranking de ensino, mesmo sendo a 12º economia do mundo. 

E a Unesco nos alerta sobre a educação no contexto mundial, apontando a situação crítica do ensino no País. No quesito repetência escolar, por exemplo, está um dos piores indicadores brasileiros: 18,7% é a taxa de reprovação no ensino fundamental.

A Unesco centrou-se no Ensino Fundamental, em quesitos como o acesso de meninas e meninos à escola, a questão do analfabetismo e o sucesso da criança ao chegar na 5ª. série.

Mas podemos elogiar alguns aspectos positivos: o aumento do ensino fundamental de oito para nove anos e a obrigatoriedade de iniciar a educação infantil aos quatro anos.

Mas no geral podemos ver que falta compromisso das Prefeituras com o ensino dos zero aos cinco anos e séries iniciais do ensino fundamental (até a 4ª. série). Mas, muitas vezes elas estão sozinhas, faltando o devido apoio do poder público de onde deveriam vir os recursos para haver, conforme a Unesco propõe, melhores condições da escola, melhor preparo do professor, um plano de carreira para os docentes, a devida orientação aos diretores e um sistema de avaliação mais adequado.

"É preciso investir na educação! Em 2009 vivemos um drama: o Brasil deixou de investir dez bilhões de reais devido a isenções e crise financeira. Ou seja, deixou de aplicar no FUNDEB dez bilhões quando precisaria ter investido mais dez!.

Pior é o resultado da evasão escolar, verificado no ensino médio. Se comparamos com a Argentina, lá 30% dos jovens chegam ao ensino superior, no Brasil o resultado é inferior a 15%.

O relatório da Unesco de monitoramento global da educação é feito anualmente, para checar os avanços mundiais rumo aos objetivos do Programa Educação para Todos.



"A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante". (Gerhard Erich Boehme)



O professor José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, fez as contas sobre a natureza das despesas sociais (educação, saúde, previdência e assistência social), chegou à conclusão que do total de recursos gastos com educação, por exemplo, mais de 60% se destinam às universidades estatais (Federais e Estaduais), onde estudam os mais favorecidos. Seguramente este é um dos processos mais nefastos de concentração de renda, pois cria a mentalidade de se servir do Estado, na realidade dos que pagam impostos, pois o Estado é uma entidade virtual que muitos teimam em torná-la parte do seu dia-a-dia. Temos sim é o brasileiro, as comunidades e o povo brasileiro. O Estado foi criado para servir ao povo, não o contrário.

Pior agora com a Reforma Universitária realizada pelo presimente, quando ampliou a dotação orçamentária dos injustos 60% para 75% dos gastos com educação serem destinados ao ensino superior gratuito. Ele não é apenas conivente com esse processo de concentração de renda, como é também responsável por ele.

"As universidades públicas entraram em colapso, supostamente por falta de recursos, mas vítimas do corporativismo retrógrado que sonha com tempos passados de dinheiro farto. Produzir conhecimento e vendê-lo seria um dos caminhos. Mas isso custa trabalho. Melhor queixar-se do governo, ou fazer greves". (Onofre Ribeiro em Percepções sobre 2006 e 2007)



"Bens e serviços públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles através de restrições seletivas, com uma única exceção éticamente aceitável: o privilégio ou benefício dado ao deficiente físico ou mental ." (Gerhard Erich Boehme)



Abaixo temos um texto do Rodrigo Constantino, o qual nos remete à reflexão sobre a doutrinação, que é um problema sério no Brasil. A cada dia mais retrocedemos, em vez de nos concentrarmos no desafio de saber gerar riqueza, emprego e renda, em vez de atuarmos na causa, estamos optando por agir no efeito, estamos optando e oPTando por distribuí-la, o lançamento desta revista "Contra a Corrente" é um exemplo, pior que concorre para a doutrinação e para a fuga da realidade. Infelizmente é fruto de uma ilusão, uma ilusão que não deu certo onde quer que tenha sido tentado.

De minha parte recomendo que leiam o livro "Ação Humana", de Ludwig von Mises: http://www.ordemlivre.org/files/mises-acaohumana.pdf

Mises é seguramente um dos mais influentes economistas de seu tempo, sendo o livro "Ação Humana" um verdadeiro tratado de economia. Esse foi o primeiro tratado de Economia publicado no século XX e que lançou as bases para uma nova compreensão das ciências econômicas centrada na análise da ação humana ou comportamento propositado, pelo qual o homem busca substituir um estado menos satisfatório por um mais satisfatório.

O tradutor de Ação humana para o português, Donald Stewart Jr., publicou um importante trabalho seguindo os princípios de análise comportamental estabelecidos por von Mises sob o título A lógica da vida: http://institutoliberal.locaweb.com.br/resenha.asp?cdc=909

Infelizmene o que há em curso no Brasil é a doutrinação, e esta começa nas escolas e a indicação dos últimos ministros da Educação evidencia esta questão, basta ler atentamente os curricula deles.

A edição de junho da revista Profissão Mestre (http://www.profissaomestre.com.br/) publicou reportagem de capa sobre o tema da doutrinação ideológica nas escolas (arquivo anexo).
A revista é dirigida a professores da rede pública e privada e estudantes de pedagogia e letras. Tem uma tiragem de 8.500 exemplares, sendo 5.500 distribuídos para assinantes.
A matéria reproduz com destaque a relação dos Deveres do Professor elaborada pelo ESP.

– visite e divulgue o www.escolasempartido.org –

Entre todas as escolas públicas no Brasil algumas se destacam pelo desempenho, as Escolas de Aplicação e os Colégios Militres. Os primeiros ligados às Universidades, são resultado da cultura do privilégios, pois os que lá estudam não tem acesso através do mérito, mas pelo fato de serem filhos ou indicados pelos professores e funcionários das universidades. Quanto aos Colégios Militares, o ingresso é através de um processo seletivo que privilegia única e exclusivamente o mérito.

Com referência aos Colégios Militares, felizmente não se concretizou a aspiração dos políticos no anseio de seu revanchismo ideológico, com o fechamento dessas instituições, foram reabertos os de Salvador, Recife, Belo Horizonte e Curitiba e criados os de Juiz de Fora/MG, Santa Maria/RS e Campo Grande/MT, mas isso é pouco, necessitamos de Colégios Militares no interior e nas regiões de fronteira. Assim como deveriam ser criados colégios militares de campanha, para áreas submetidas às calamidades públicas. A educação deve ser e continuar sendo prioritária mesmo nas cidades atingidas por calamidades.

De minha parte reconheço a importância das Escolas Militares, pois de seus bancos saiu um dos mais dignos dos brasileiros: O Engenheiro André Pinto Rebouças.

Tudo que presta, que contribui para o desenvolvimento do País, precisa ser destruído para que a mediocridade possa continuar a governar o Brasil.

Agora, é necessário acabar com os COLÉGIOS MILITARES. São doze e, tradicionalmente, os melhores do Ensino Médio no Brasil.  

Estão reclamando porque lá se ensina a verdadeira história da Pátria.

Lá não se enaltecem os gatunos dos mensalões e os destruidores do País.

Lá não se ensina a mentir como se mente no blog da candidata a presidente e mente a própria candidata que falsificou até o seu curriculum vitae.

Nos Colégios Militares, ensina-se a vitória dos GUARARAPES, resultado da União das raças (preto - branco e índio) que derrotaram o melhor exército do mundo, na época.

Lá se ensina que foram os paraguaios que invadiram o Brasil, apossando-se de URUGUAIANA, FORTE COIMBRA E CORUMBÁ e não a mentira implantada e contada pelo comunista e historiador argentino León Pomer, que publicou que o "Brasil matou 95% da população masculina do Paraguai" e por aí vai e a versão brasileira é de Júlio José Chivenato que nos apresenta como submissos à política externa Inglesa e outros "bichos".

Quem quiser saber a verdade que compre o livro GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL DE LEANDRO NARLOCH.

Neste livro vamos encontrar a versão correta do problema indígena, quando o Ministério da Educação, que deseduca, fala em genocídio contra os índios e outras safadezas criadas pela mediocridade esquerdista e ladra brasileira.

A raiva contra o IME, o ITA, as Academias Militares e os Colégios Militares é que são escolas de Excelência.

Os alunos destes estabelecimentos de Ensino são, competentes, disputados no mercado de trabalho pelas seguintes razões: são responsáveis, são preparados, são disciplinados, são cumpridores do dever, aprenderam que ser honesto é uma obrigação do cidadão, são leais aos seus superiores e sabem comandar e obedecer.

Nos COLÉGIOS MILITARES, há a seleção pelo mérito e não pela lei do GERSON.

Lá se desenvolve o caráter do jovem, ensinando os valores que dignificam o homem.

Como é necessário e urgente destruir os valores da formação moral da Nação Brasileira é preciso que sejam os mesmos destruídos para que continuem a dominar a safadeza, a falta de caráter, o roubo, o assassinato, a mentira, a desonestidade, a canalhice, a sem-vergonhice, o domínio dos sacripantas, velhacos e outros termos ditos pelos que foram traídos agora e estão mostrando a desgraça para onde marcha o Brasil.

Os Colégios Militares formam a elite pensante brasileira.

Nenhum dos mensaleiros, cuequeiros, terroristas, transportadores de dólares, malas, matadores profissionais (Santo André) etc. cursaram algum Colégio Militar.

Eles estudaram na escola do crime.

Aconselhamos aos detratores que estudem e leiam Nabuco, Rebouças, Taunay, Calógeras, Rocha Pombo, a coleção Brasiliana, Fragoso, Lira Tavares e não procurem fugir do debate, indo para os EUA ou Europa com medo da falta total de Cultura.

E o que pode ser feito?

1. primeiro avaliar as razões e colocar como referencial as escloas que estão dando certo, para começar temos os Colégios Militares;
2. descentralizar a educação fundamental quanto o possível;
3. ampliar o número de escolas militares, criando escolas nas faixas de fronteira, e também criando escolas de campanha, de emergência, pois onde quer que tenhamos as catástrofes, os principais prejudicados estão sendo os alunos, primeiro por perder as escolas para os desabrigados, segundo pela interrupção do ensino;
4. formar parcerias com as escolas confessionais, viabilizando a ampliação das mesmas e comprando vagas, as quais seriam destinadas a bolsistas;
5. criar uma nova parceria com as ONGs, de forma que o único recurso público a ser recebido seria o destinado à educação, poderíamos ter de uma hora para outra centenas dee milhares de pessoas enganjadas em prol da educação;
6. introduzir em todas as escolas públicas do Brasil as chamadas aulas inaugurais, estas a serem dadas pelos empresários e comerciantes, assim como as pessoas de destaque onde estão localizadas as escolas, criando uma relação mais próxima entre empreendores e os alunos, como um dos primeiros passos para a criação do compromisso com as escolas. Bastariam eles responder uma pergunta: Como a educação foi importante para criar e desenvolver seus negócios ou como a educção foi importante para se desenvolver profissionalmente?
7. E leiam: http://www.institutoliberal.org.br/temas.asp?cdt=4, pois lá encontrarão importantes subsídios para a reflexão.



Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba - PR



Plano Nacional de Doutrinação

Rodrigo Constantino


“Eu nunca deixei a escola interferir na minha educação.” (Mark Twain)



Cerca de três mil pessoas reunidas na I Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília, aprovaram proposta defendendo que “o Estado deve normatizar, controlar e fiscalizar todas as instituições de ensino sob os mesmos parâmetros e exigências aplicados no setor público”. A reivindicação deve ser incluída no Plano Nacional de Educação (PNE), documento com as principais políticas públicas educacionais dos próximos dez anos.

A idéia dos sindicalistas, professores e representantes de organizações “sociais” é interpretar legalmente a educação como um bem público, cuja oferta pela iniciativa privada deve se dar por meio de concessão. Na prática, trata-se de um controle ainda maior do Estado sobre a vida privada, ferindo inclusive a Constituição, que prevê a livre iniciativa no setor. Os empresários do setor seriam reféns do governo. Os sindicalistas acreditam que o foco na lucratividade afeta a qualidade do ensino. Talvez por isso o ensino público tenha qualidade tão excelente!

Quando a educação é uma concessão pública, surge um evidente problema: qual será a educação oficial do governo? Parece óbvio que este modelo irá incentivar todo tipo de disputa e briga entre grupos de interesse, cada um tentando vencer o “jogo democrático” para impor a sua visão de mundo. Deve a educação pública ter inclinação tradicional ou construtivista? Deve ela ter cunho religioso ou secular? Deve ela adotar a ideologia socialista ou liberal? Quais matérias merecem maior destaque na grade curricular? A uniformização do ensino público irá limitar as alternativas através do domínio de certas características. O burocrata não conta com os incentivos adequados para satisfazer os consumidores, e toda burocracia acaba optando por regras uniformes para evitar transtornos.

Ao contrário disso, o livre mercado é notório por atender todo tipo de demanda. Quanto mais pública for a educação escolar, mais uniforme ela tende a ser, ofuscando as necessidades e desejos das minorias. Basta lembrar que jornais e revistas são um importante aspecto da educação, e existem todos os tipos de linha editorial nesse setor (não por acaso, essas mesmas pessoas que defendem maior controle estatal na educação querem o tal “controle social” da imprensa, censurando a liberdade de expressão). Abolindo a escola pública, o mesmo aconteceria na área de ensino escolar, com um mercado livre fornecendo enorme variedade para os clientes. Caveat Emptor!

A educação, como os demais bens, deve ser ofertada num ambiente de livre concorrência. Quanto menos intervenção estatal, melhor. Cabe aos consumidores decidir o que presta ou não, separar o joio do trigo. A mentalidade arrogante dos burocratas e sindicalistas é a verdadeira inimiga do progresso educacional. Imbuídos da crença de que somente eles sabem qual a melhor forma de educar o povo, eles desejam controlar nos mínimos detalhes a “qualidade” do ensino. Na prática, tudo aquilo que for contra a visão uniforme e medíocre dessa gente “politicamente correta” será visto como inadequado, ainda que exista demanda por parte dos pais. Quem sabe como educar melhor seus filhos: os próprios pais, ou os sindicalistas, políticos e membros de “movimentos sociais”?

Aceitar estas mudanças propostas no Conae significa aproximar o modelo educacional brasileiro do modelo cubano. Na ilha-presídio, feudo particular dos irmãos Castro, a “educação” é vista como bem público, e o Estado manda e desmanda no setor. Os inocentes úteis comemoram: acham que a educação cubana é excelente. Na verdade, existe apenas doutrinação ideológica, e as vítimas do comunismo precisam repetir como o regime é maravilhoso, ainda que os olhos mostrem uma realidade totalmente oposta. Os cubanos aprendem a ler, mas não são livres para escolher sua leitura. E, como disse Mário Quintana, o verdadeiro analfabeto é aquele que aprende a ler, mas não lê.

O ideal de um típico sindicalista é que todos sejam como ele, “educados” para repetir como o governo é fantástico e o livre mercado é um demônio. O maior risco, caso essa mentalidade autoritária e arrogante predomine, é seu filho ser “educado” para se tornar um desses sindicalistas, eleitor do PT. Já pensou numa coisa dessas?!

...

E aproveitando que o Rodrigo Constantino mencionou Cuba, acaso algum PTista poderia me responder: - Qual a razão de Cuba ter uma das produções mais baixas de pescado da América Latina, mesmo com o povo cubano com uma dieta das mais pobres em proteína animal e a país sendo uma ilha?


"Educação serve pouco se as pessoas não forem livres. É só lembrar o que aconteceu nos países socialistas, onde a educação era considerada de qualidade." (Gerhard Erich Boehme)




Brasil - Um país de analfabetos que privilegiam a cultura da lombada¹

Gerhard Erich Boehme

boehme@globo.com

boehme@folha.com.br







“A pergunta certa é geralmente mais importante do que a resposta certa à pergunta errada”. (Alvin Tofller)





Não avaliamos os nossos políticos pelo desempenho, mas pelas promessas que os mesmos professam, privilegiamos a cultura da lombada¹, nos concentramos na distribuição de renda e não no que é fundamental, em saber gerar riqueza, emprego e renda. Desconsideramos o fracasso do socialismo² em todo o mundo, onde quer que tenha sido posto em prática. É uma triste realidade a nossa, pois esta obtusão nos leva a sermos continuamente enganados, deveríamos ter alguns indicadores para avaliar um governo, em especial um candidato.



Somos, e com razão, personagens de alguns bestsellers, dentre eles seguramente podemos citar:

a) Luciano Pires (Brasileios Pocotó e Nóis),

b) Luis Pazos (O Reizinho Populista) e

c) Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa (Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano e A Volta do Idiota).



Senão vejamos, a título de exemplo, na compra de um veículo novo, não nos preocupamos com o principal indicador: o consumo, muito embora seja o gasto com combustível o principal item, aquele que mais compromete nosso orçamento. Seria uma forma de termos um aumento no nosso salário ou em nossa renda sem grandes esforços se soubéssemos administrá-lo adequadamente, seria também uma importante, talvez uma das mais significativas no que se refere à questão ambiental, um indicador eleito com prioridade pelos ambientalistas. Veja os artigos nas revistas e Sites especializados, na sua totalidade esta informação é omitida. E quando aparece é pouco comentada. E veja o absurdo, os veículos de maior sucesso, não tanto em vendas, mas em termos de desejo, são os veículos que trazem consigo a irracionalidade dos modelos cross, trail, rally, endurance, adventure, offroad, usw. Não que seja uma enganação das montadoras, mas sim produtos adequados à inteligência dos que os adquirem, pois levam apenas um visual pra cima e pra baixo, em média mais de 150kg, o que significa também um consumo mais elevado – mais poluição e mais gastos. De cross, trail, rally, endurance, adventure, offroad, usw. estes veículos só possuem o visual e a ineficácia em termos de segurança em caso de acidentes – menor deformação – nos atropelamentos, quando agravam as lesões se neste visual constar o “quebra mato”. Com base nesta proposta, a Volkswagen com o CrossFox e outras mudaram o "visual", ao menos em termos de segurnça.



Na área de ensino temos inúmeros indicadores, alguns essenciais, outros refletem a demagogia política, os quais refletem na nossa cultura, como a de privilegiar a conquista do diploma em vez de nos preocuparmos efetivamente se o aluno aprendeu, ou melhor ainda, se sabe, possui capacidade de aprender a aprender. Se é, digamos, autodidata. Um indicador que não é avaliado. Até mesmo os pais, os principais interessados no sucesso de seus filhos não sabem avaliar a situação, tanto que é comum um pai se preocupar, assim se manifestando, se o filho irá ou não passar de ano, mas pouco se preocupa se de fato o filho está a aprender. Até mesmo promessas são feitas neste sentido: Se passar de ano ...



A ideologia² que nos é imposta, nos remete a uma realidade onde termos como “burguês’ ou “burguesia” ainda encontram espaços, não se dão conta de que eram anteriores, e que mesmo esta, a Era da Industrialização já ficou para trás, lá no final da II Guerra Mundial, quando o trabalhador industrial tradicional foi substituído pelo trabalhador que alia o trabalho manual com o teórico.

Começava aí a Era da Informação. O setor de serviços começou a ganhar força. Mas não adianta somente ter informação, muito estudo, o mundo evolui em velocidade exponencial e, hoje em dia, não adianta somente ter muito estudo, muita informação, muitos diplomas.



O que você vai fazer com esta informação?



Esta que é a grande questão. O quanto você sabe aplicar este conhecimento adquirido. Não é a toa que certos termos estão tomando nossos dias: resiliência, capital humano, inteligência emocional, etc. Estamos falando da Era do Conhecimento. Se você quer ser um profissional desta era, agregue sempre e aprenda a transformar o conhecimento em competência.

Mas isso não é ensinado nas nossas escolas, mesmo nas universidades, elas não estão sendo preparadas para isso, nos revoltamos com a situação atual, mas não sabemos criar um novo cenário, que requer que saibamos trabalhar no mínimo com a trilogia: objetivos, metas e indicadores apropriados e acompanhá-los adequadamente.

Conversando com nossos professores, são raros os que sabem discutir os indicadores como os usados e apresentados nos nossos censos:

http://www.inep.gov.br/download/catalogo_dinamico/estatisticas/dicionario_indicadores_educacionais.pdf



Os políticos então nem se fala, mesmo os candidatos à presidência.

Mas mesmo os mais simples não sabemos usá-los adequadamente, senão vejamos, a taxa de analfabetismo nos coloca, a todos os brasileiros, em uma posição vergonhosa frente a uma infinidade de países, pouco nos preocupamos com ele, e os que se preocupam, o fazem de forma leniente, desrespeitosa coma as futuras gerações de brasileirinhos que estamos a destruir, retirando delas a capacidade de saber explorar seus dons, talentos e criatividade.



A começar pelo atual ocupante do Palácio do Planalto e seus ministros, com destaque aos que ocuparam a pasta do Ministério da Educação. Colocaram a ideologia² acima do interesse nacional, dos brasileiros.



Se a taxa de analfabetismo mede o grau de analfabetismo da população. É o indicador que avalia o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. em que vale seja usualmente é considerada a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado acima da faixa etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória. Mas, infelizmente, as estatísticas oficiais são enganosas, geramos analfabetos funcionais, as exceções são as escolas confessionais e muitas privadas, infelizmente. E esta seria uma das poucas formas de se tirar os brasileiros da miséria e da fome.

Bem poderíamos elencar vários critérios para justificar esta afirmativa, mas vamos citar uma única: a capacidade de uma pessoa oficialmente alfabetizada, com direito a certificado e tudo, que consegue redigir um texto descrevendo com suas próprias palavras como foi o seu dia de ontem, incluindo a justificativa de gastos efetuados. Estima-se, dada a falta de estatísticas e avaliações, que o analfabetismo funcional se situa na ordem de 80%. Menos de 20% dos alunos com diploma de conclusão do ensino fundamental consegue realizar tal feito com um certo número de erros.





"Os analfabetos deste novo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender." (Alvin Toffler)





Não é à toa que candidatos embusteiros conquistem a preferência nacional. Não é à toa que dificilmente, mesmo o Brasil sendo um país rico em recursos naturais e não sofrendo as adversidades da vida, como invernos rigorosos, terremotos, tsunamis, furacões, etc. Mas tão somente as tragédias das enchentes, que são na maioria das vezes resultado do descaso público, da pior forma de discriminação, a discriminação espacial. Discriminação esta pouco debatida, pois requer responsabilidade e não jogar alguns brasileiros uns contra os outros em função da etnia da qual descendem, da classe social a que pertencem, etc.



Países que almejam o desenvolvimento não ficam olhando para o retrovisor, fixam objetivos consistentes, entre os quais proponho alguns, mas isto seria grego para os professores:



a) o número de sugestões por empregados por ano;

b) em nossas empresas, o número de patentes registradas pelo número de funcionários;

c) o número de empresas criadas em incubadas pelo número de empresas criadas por ano;

d) o número de empresas desincubadas pelo total de empresas incubadas.



"Não confunda jamais conhecimento com sabedoria. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida." Sandra Carey



E vale lembrar que quando mencionamos as incubadoras, temos muito poucas, praticamente concentradas nas áreas de C&T. Não temos incubadoras nas áreas de gastronomia, de reciclagem, esportes – e as Olimpíadas estão aí, cultural, logística, turismo, alimentos industrializados, etc..



A título de exemplo, um grupo multinacional alemão, com diversas fábricas em muitos países, inclusive no Brasil, gerando 3.300 empregados e mais de 2.500 direitos de propriedade industrial em todo o mundo apresenta um indicador interessante, mais de 10 solicitações de patente para cada 1.000 funcionários por ano, e vale lembrar que nos paises mais livres e desenvolvidos do mundo a média da indústria é de 0,6. No Brasil encontramos um valor abaixo de 0,0003. E isso quando afirmamos, ainda mais em época de Copa do Mundo, que o brasileiro é criativo e que o Brasil irá melhorar após as eleições.



Somos ou não personagens dos livros citados? Eu tenho certeza que sim.



“O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros”. (Alvin Tofller)



¹) Cultura da lombada – cultura de se aplicar alternativas improvisadas no sentido de regular o trânsito evitando acidentes, diminuindo a velocidade dos veículos. É feito no sentido de se evitar a educação para o trânsito e a sua efetiva fiscalização, mesmo que seja à custa de perda de tempo, recurso que parece não nos ser escasso, danos nos veículos, aumento no consumo de combustível e insegurança no trânsito. Não é o que de fato deveria ser, o dorso do livro, onde geralmente se imprime o título e o nome do autor da obra ou parte da encadernação que cobre o dorso do livro e segura as capas. Em termos ideológicos retrata a nossa preocupação em mobilizar toda a sociedade para a distribuição de renda, desconsiderando os esforços que deveríamos fazer para gerar riqueza, emprego e renda. E o mais grave, tivemos em 2009 mais de 150 mil mortes devido a violência, esta compromete mais de 5% de nosso PIB, isso segundo o IPEA, mas tivemos o Ministro da Justiça, todo um aparelhamento ideológico infiltrado no Estado colocado a serviços de uma revisão de uma anistia colocando como prioritária a morte de no máximo umas trazentas pessoas, as quais não lutaraam em defesa da liberdade, muito menos da democracia, como mencionam, mas a serviço de um projeto de domínio do poder, do qual não se afastaram, e a soldo de Moscou, Santiago ou Pequin. Administraram a justiça olhando o espelho retrovisor. O resultado é a criminalidade crescente, associações eespúrias dentro do Foro San Pablo ao qual estão nos subjugando, com a infiltração das FARC e sua associação ao MST ou a abertura de nossas fronteiras a um presidente cocaleiro, como





²) Fracasso do socialismo - Ludwig Von Mises foi profético em entender uma das razões do fracasso do socialismo na Europa e na Ásia, como também é hoje realidade na Venezuela, com sua pobreza crescente e o foi e é em Cuba. Ainda em 1920, Mises determinou por que o caos era inevitável sob o socialismo e explicou seu grandioso insight em um artigo para a Sociedade Econômica, “Wirtschaftsrechnung im sozialistichen Gemeneinwesen” [“Cálculo econômico na comunidade socialista”]. Sob o socialismo não havia mercados onde as pessoas revelassem suas preferências demandando bens e serviços, em seu plebiscito diário que um cidadão livre pode fazer em uma economia também livre, fazendo com que os planejadores centrais, mesmo que eles se importassem, não soubessem especificamente o que queriam os consumidores. E sem preços de mercado para a miríade de fatores de produção, seria impossível calcular o custo de alternativas e organizar a produção eficientemente. “Só é possível apalpar no escuro”, escreveu Mises.



“O governo não é capaz de tornar o homem mais rico, mas pode empobrece-lo” (Ludwig Von Mises)



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=37501&cat=Frases&vinda=S




País só cumpre 33% de metas de educação
Angela Pinho
Larissa Guimarães
Patricia Araujo


Relatório mostra que ainda há alta repetência, a taxa de universitários é baixa e o acesso à educação infantil está longe do proposto

Estudo de pesquisadores de universidades federais abrange o período de 2001 a 2008, incluindo dois anos de governo FHC e seis de Lula
Enquanto petistas e tucanos fazem alarde dos seus feitos na educação, um dos levantamentos mais abrangentes já realizados sobre a última década revela que os avanços na área foram insuficientes. Apenas 33% das 294 metas do Plano Nacional de Educação, criado por lei em 2001, foram cumpridas.
Relatório obtido pela Folha, feito sob encomenda para o Ministério da Educação, aponta alta repetência, baixa taxa de universitários - apesar dos programas criados nos últimos anos- e acesso à educação infantil longe do proposto.
O estudo, que abrange o período de 2001 a 2008, foi feito por pesquisadores de universidades federais, com apoio do Inep (instituto de pesquisa ligado ao MEC).
O plano foi criado com o objetivo de implantar uma política de Estado para a educação que sobrevivesse às mudanças de governo. As metas presentes nele são de responsabilidade dos três entes federados, mas municípios têm mais atribuição pela educação infantil e fundamental; Estados, pelo ensino médio; e a União, pela articulação de políticas.
O estudo traz indicadores relativos ao período de 2001 a 2008 - dois anos de governo FHC e seis de Lula. Para muitas metas, não há nem sequer indicador que permita o acompanhamento da execução.
Em outros casos, em que há indicadores claros, há um longo caminho pela frente. A educação infantil é um exemplo.
O plano previa que 50% das crianças de 0 a 3 anos estivessem matriculadas em creches até 2010. É o que a faxineira Adriana França dos Reis, 32, desejava para sua filha, que chegou aos quatro anos sem conseguir vaga. "Quanto mais cedo ela entrar na escola, sei que mais longe ela vai chegar", diz. Segundo o IBGE, só 18,1% das crianças de até três anos estavam em creches em 2008.
Já o ensino fundamental foi quase universalizado e aumentou de oito para nove anos.
No ensino médio, o obstáculo é já no atendimento. Na faixa etária considerada adequada para a etapa (15 a 17 anos), 16% estão fora da escola. Na educação superior, o plano estabelecia uma meta de 30% dos jovens na universidade. Em 2008, o índice estava em 13,7%.
O objetivo número um na educação de jovens e adultos, a erradicação do analfabetismo, está longe de ser alcançado. O Brasil ainda tem 14 milhões de pessoas de 15 anos ou mais que não sabem escrever.
Para João Oliveira, professor da UFG (Universidade Federal de Goiás) e um dos responsáveis pela pesquisa, uma das principais causas dos problemas na execução do PNE foi o veto à meta que previa um aumento expressivo nos recursos destinados à educação: 7% do PIB em educação até 2010.
Prevista na proposta aprovada no Congresso, foi vetada por FHC, que terminou seu mandato com um investimento de 4,8%. A decisão do tucano foi duramente criticada por petistas, que, em 2007 (dado mais recente disponível), já no poder, tinham aumentado o percentual apenas para 5,1%.
Sem financiamento, diz Oliveira, o plano acabou perdendo força, pois impôs deveres aos governos sem viabilizar recursos para o cumprimento deles.


05/07/2010 - 00h02
MEC divulga notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) por UF; consulte a situação do seu Estado
Da Redação
Em São Paulo
O MEC (Ministério da Educação) divulga, nesta segunda-feira (5), as notas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que mede a qualidade da educação no Brasil.

O UOL Educação preparou um infográfico para a consulta por unidade da federação. Ao selecionar o nível de ensino (anos iniciais, anos finais ou ensino médio), clicando nas opções no canto inferior direito, o internauta poderá consultar a nota e compará-la ao Ideb da região e do país. Também conseguirá visualizar a evolução do índice desde 2005. Ainda é possível visualizar se as unidades aumentaram ou dimunuíram suas notas e quais delas antigiram a meta nacional, clicando nas abas no topo do gráfico.

.




O que é o Ideb
O Ideb é a "nota" do ensino básico no país. Numa escala que vai de 0 a 10, o MEC (Ministério da Educação) fixou a média 6, como objetivo para o país a ser alcançado até 2021.

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar (ou seja, com informações enviadas pelas escolas e redes), e médias de desempenho nas avaliações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Saeb - para os Estados e o Distrito Federal, e a Prova Brasil - para os municípios.

Criado em 2007, o Ideb serve tanto como dignóstico da qualidade do ensino brasileiro, como baliza para as políticas de distribuição de recursos (financeiros, tecnológicos e pedagógicos) do MEC. Se uma rede municipal, por exemplo, obtiver uma nota muito ruim, ela terá prioridade de recursos.


Leia mais:

Em 2009, Ideb do ensino médio estaciona; nota dos anos iniciais continua avançando
Resultados do ensino médio no Ideb eram previsíveis, diz ministro Fernando Haddad
Estudantes da rede pública estão aprendendo mais português e matemática
Haddad defende revisão das metas do Ideb para escolas e redes de ensino
Ideb 2009: especialista destaca parceria com município, mas diz que é preciso valorizar docente
Ideb: Resultado é bom, mas matemática precisa de intervenção, diz Maria Helena Guimarães
Ideb 2009: somente cinco municípios têm educação de país rico nos anos finais do fundamental
Ideb 2009: Acre, Ceará e Rondônia são únicos do N e NE no ranking de melhores por Estado
Faça download da planilha com os dados do Ideb 2009 por UF e regiões
Faça download da planilha com os dados do Ideb 2009 da 4ª série por município (anos iniciais)
Faça download da planilha com os dados do Ideb 2009 da 8ª série por município (anos finais)
Entenda o que é o Ideb

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sim