segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma Mão de Deus


''Foi uma mão de Deus''

Luís Fabiano não marcava gols pela Seleção Brasileira havia nove meses
Crédito: FABRICE COFFRINI / afp / cp
Luís Fabiano não marcava gols pela Seleção Brasileira havia nove meses
Crédito: FABRICE COFFRINI / afp / cp


Um lance que ainda vai dar o que falar, não só pela plasticidade, mas, principalmente, pela forma com que Luís Fabiano ajeitou a bola, duas vezes, para marcar o segundo gol do Brasil na vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, ontem, no Soccer City. O centroavante da Seleção Brasileira usou a mão para dar uma ajudinha na jogada que uniu o talento com a famosa malandragem do jogador brasileiro.

"O toque com a mão na bola foi involuntário, então não conta. É melhor a gente ficar falando do gol, que foi uma pintura", brinca Luís Fabiano. Havia nove meses que ele não marcava um gol pela Seleção. O atacante homenageou uma das filhas, Giovana, que ontem completou 6 anos de idade.

"Fiz o número seis com as mãos para homenageá-la. Ano passado, na Copa das Confederações, no dia do aniversário dela, a gente jogou contra a Itália e eu também fiz dois gols naquela oportunidade. Hoje (ontem) aconteceu de novo", lembra.

O mais curioso é que, quando retornava ao centro do gramado, após comemorar o polêmico gol, Luís Fabiano foi abordado pelo árbitro francês Stephane Lannoy. O juiz fez um sinal insinuando que o jogador havia colocado a mão na bola, mas o "Fabuloso" negou e os dois deram risada. "Foi uma mão santa, uma mão de Deus", disse na entrevista logo após deixar o gramado. "Marcar um gol desses em uma Copa do Mundo é fantástico. Para ficar mais bonito, o gol tinha que ter um toque duvidoso. É um dos mais bonitos da minha carreira", acrescentou.

O centroavante agradeceu a confiança dos companheiros e do técnico Dunga. "Está todo mundo de parabéns pela vitória", finaliza.

O técnico da Costa do Marfim, Sven-Goran Eriksson, fez duras críticas ao gol validado pela arbitragem. "Acho que o Brasil não deveria se queixar, já que tiveram um gol de graça", afirma, se referindo às reclamações do Brasil quanto à violência dos marfinenses durante o jogo. "Eles já têm o Luís Fabiano. E ainda mais quando ele usa as mãos, fica mais difícil. Não foi uma vez, foram duas", comenta Eriksson.




Fonte: Correio do Povo

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