quinta-feira, 4 de março de 2010

Polícia Afirma que Eliseu Sofreu Assalto


Polícia garante: morte de Eliseu foi em assalto
Exame de DNA revela suspeito. Dois outros são procurados

Vectra que teria sido utilizado no assalto a Eliseu Santos foi encontrado queimado no Santuário das Mães, em Novo Hamburgo, e apresentado ontem pela Polícia
Crédito: PAULO NUNES
Vectra que teria sido utilizado no assalto a Eliseu Santos foi encontrado queimado no Santuário das Mães, em Novo Hamburgo, e apresentado ontem pela Polícia
Crédito: PAULO NUNES


A Delegacia de Homicídios (DH) anunciou ontem que conseguiu esclarecer a morte do secretário da Saúde, Eliseu Santos, ocorrida na noite de sexta-feira passada, no bairro Floresta, em Porto Alegre. Valendo-se de uma técnica cada vez mais usada pelas polícias de todo o mundo, o exame de DNA, os agentes da DH, comandados pelo delegado Bolívar Llantada, chegaram aos suspeitos de terem participado do crime. O trio, que, segundo o diretor do Deic, delegado Ranolfo Vieira Júnior, seriam integrantes de uma quadrilha especializada em roubo, furto e adulteração de veículos, de Sapucaia do Sul, teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso. Um automóvel Vectra, ano 2007, foi encontrado na madrugada de ontem, queimado, no Santuário das Mães, em Novo Hamburgo, e pode ser o carro usado no ataque a Eliseu.

Um dos suspeitos, Eliseu Pompeu Gomes, 22 anos, foi identificado pelo teste de DNA. Ele foi ferido e seu sangue ficou no local da tentativa de assalto, sendo recolhido pelos peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Inclusive, o lugar do crime ficou isolado por mais de 12 horas para que todas as provas pudessem ser apuradas.

Na manhã de terça-feira, na residência de Gomes, em Esteio, Llantada, com peritos do IGP, cumpriu mandado de busca e apreensão. Como o suspeito não foi encontrado - está desaparecido desde sábado -, foi colhida saliva da mãe e de um irmão dele. Na madrugada de ontem, a extração do código genético bateu com o sangue colhido na cena do crime.

Esta foi a prova conclusiva e definitiva de que Gomes esteve na rua Hoffmann, no bairro Floresta, lugar onde o crime foi praticado, segundo a Polícia. Outros dois homens também foram identificados por meio de descrições de testemunhas. Os nomes ainda não foram revelados.






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