quinta-feira, 25 de março de 2010

Inter é Humilhado pelo Zequinha



25 de março de 2010
| N° 16285AlertaVoltar para a edição de hoje
INTER
Fossati deve sair. Muricy cotado
Duas reuniões, uma ainda na madrugada e outra hoje pela manhã, devem definir a saída de Jorge Fossati do Inter. A derrota para o São José por 3 a 0, ontem, no Passo d’Areia desencadeou uma crise que explodiu em campo e mobilizou a direção do Inter a tomar uma decisão sobre a permanência do técnico uruguaio. Muricy Ramalho, desempregado, é a alternativa.

O tamanho do constrangimento no Estádio Passo dAreia pode ser medido pelo tom das palavras do vice de futebol Fernando Carvalho. Ele perdeu a habitual neutralidade das declarações. A irritação estava estampada em cada uma das palavras do dirigente ao avaliar o jogo e projetar o confronto com o Caxias, domingo. O time da Serra perdeu apenas uma vez no Gauchão, para o Grêmio, no Olímpico.

– Uma atuação como esta não pode ficar sem cobrança. Vamos ter um jogo duro com o Caxias, um time que marca muito e é rápido nos contra-ataques. Se nós atuarmos da forma como atuamos hoje (ontem), vai ser um desastre.

Na opinião de Carvalho, o time “se desorganizou de forma inacreditável” depois do primeiro gol. Relutou, entretanto, em falar sobre a eventual saída de Fossati:

– O São José não marcou por pressão. Nós é que nos desorganizamos. Mas nesse momento, de cabeça quente, não é o momento de falar em trocar técnico – disse.

Questionado pela Rádio Gaúcha se no dia seguinte o técnico sairia, Carvalho titubeou:

– Repito: nesse momento, de cabeça quente, não é o momento de falar em trocar técnico.

Foi a mesma declaração proferida um dia antes da demissão de Tite, após derrota para o Coritiba no Brasileirão passado. O dirigente em seguida adentrou o vestiário do Inter. Entraria no ônibus da delegação sem ouvir a entrevista coletiva do técnico. O que mais incomoda a direção são questões táticas do time: os volantes não guardam posição e a defesa joga em linha, o que deixa o Inter vulnerável a qualquer adversário.

Fossati amenizou o fracasso da atuação. Para ele, os jogadores perderam muitos gols e perderam a cabeça com os incidentes em campo, como o “semiapagão” que interrompeu a partida e a discussão com o técnico Argel. Encarou as perguntas sobre a fragilidade do setor defensivo, que joga em linha e deixa espaços, o que piora com o fato de Sandro e Guiñazu não guardarem posição na frente dos defensores, com ajustes que ainda precisam ser feitos.

– Tivemos erros na parte defensiva. Uma parte foi desorganização, especialmente no terceiro gol. O time vem crescendo. Infelizmente, o time não tem os resultados que a gente espera que tenha – disse o técnico.

Outro tema das próximas reuniões do futebol é Kléber Pereira. De acordo com a preparação física, ele necessitaria de tempo equivalente a uma pré-temporada (cerca de um mês) para voltar a jogar. A diretoria passa a considerar pagar a rescisão de R$ 1,2 milhão para dispensá-lo.

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LEANDRO BEHSCampo minado
CAXIAS X INTER
(domingo, 16h)
Se a disparidade entre os grupos prejudicou a classificação no primeiro turno, na Taça Fábio Koff o Caxias luta pela liderança. Começou a 5ª rodada líder, com 10 pontos, e pode retomá-la do São José se vencer o Veranópolis – em crise e de técnico novo, André Luis – hoje, às 17h. O Caxias só perdeu um jogo no Gauchão: para o Grêmio, no Olímpico.
INTER X CERRO
(dia 31, 21h50min)
A imprensa uruguaia considerou uma façanha o empate em Livramento. Líder do grupo 5 com sete pontos (duas vitórias e o empate), o Cerro deve jogar por um ponto no Beira-Rio. Se o Inter não vencer, além do Cerro manter distância na liderança, a classificação fica a perigo pelo baixo número de pontos (os dois piores segundos colocados não se classificam).

Fonte: Zero Hora

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