quarta-feira, 11 de março de 2009

Nota da Secretaria da Educação

Boa tarde,
Nota da Secretaria Municipal de Educação, sobre escola do Bairro Santa Cruz.







A Secretaria Municipal de Educação frente às reivindicações da comunidade do Bairro Santa Cruz, vem a público esclarecer o que segue:




Para o funcionamento de uma escola a Secretaria solicita Parecer do Conselho Municipal de Educação, no prazo de 120 dias, para a devida autorização de funcionamento. Isso não ocorreu quando a escola foi inaugurada no ano de 2008.

Considerando que o trabalho está incompleto, a empreiteira responsável pela obra da Escola Inácio de Souza Pires, até a presente data, não fez a entrega oficial da obra para a Prefeitura Municipal de Vacaria. Isso é necessário para que sejam feitas as cobranças de projetos apresentados pela antiga Administração.

A Secretaria Municipal de Educação, com a preocupação de atender a comunidade do bairro Santa Cruz, realizou reunião no dia 29/01/09, na tentativa de aumentar o número de alunos inscritos, já que o pequeno número apresentado até a data inviabilizava o funcionamento de algumas turmas.

No dia 27/02/09 foi entregue o Parecer do Conselho Municipal de Educação, para esta Secretaria, apontando irregularidades, o que inviabilizava o funcionamento da Escola. Imediatamente a providência da Secretaria foi avisar a direção.

No dia 02/03/09, a secretária municipal foi ao encontro da comunidade para divulgar o Parecer e solicitar o retorno dos alunos para a escola onde estudavam, que é a Escola Estadual Bernardina Padilha. A diretora manifestou entendimento do Parecer e reiterou, inclusive em entrevista, que os pais retornassem com brevidade para regularizar as matrículas dos alunos.

Diante do exposto a Secretaria de Educação está providenciando junto a Secretaria de Planejamento a ampliação do número de salas, adequação dos laboratórios de Informáticas e Ciências e aquisição do acervo bibliográfico e equipamentos para os laboratórios, para que a escola possa funcionar, o mais breve possível, adequada à legislação, conforme exige o Conselho Municipal de Educação.





Att.,

Jonatas Campos
Comunicação Social
Prefeitura Municipal de Vacaria
(54) 3231 6402 | 9626 7474

Movimento Sem Mídia

Carta O Berro..............................................................................repassem
Assine o Manifesto do MSM contra a "ditabranda" deixando seu comentário neste post


Movimento dos Sem Mídia



Pela Justiça e pela Paz no Brasil

http://edu.guim.blog.uol.com.br/










A Organização Não Governamental Movimento dos Sem Mídia – MSM, entidade de direito privado constituída juridicamente em 13 de outubro de 2007, exorta a sociedade brasileira a repudiar a perniciosa e ameaçadora revisão histórica perpetrada recentemente por editorial do jornal Folha de São Paulo, texto que relativizou a gravidade de crimes cometidos pelo Estado brasileiro entre os anos de 1964 e 1985, período durante o qual a Nação brasileira sofreu usurpação de um golpe militar ilegal e inconstitucional que, por seu turno, gerou aos brasileiros conseqüências nefandas tais como censura à liberdade de pensamento e de expressão, prisões arbitrárias e crimes de tortura, de estupro e de morte, atos de terror que destruíram as vidas de milhões de brasileiros, muitos dos quais sobreviveram àquele terror e, assim, carregam até hoje seqüelas daquele período de trevas.

No âmbito desse repúdio, cumpre à nossa entidade tornar públicos os pontos daquele texto jornalístico que julgamos perniciosos e ofensivos às vítimas que tombaram e às que sobreviveram àquele regime de força, que suprimiu os princípios e mecanismos do Estado Democrático de Direito e as garantias, liberdades e direitos individuais e coletivos, somente restituídos ao povo brasileiro com a edição da vigente Constituição Federal de outubro de 1988.

O editorial do jornal Folha de São Paulo intitulado “Limites a Chávez” foi publicado em 17 de fevereiro deste ano. O veículo de comunicação exerceu um direito óbvio e que não se questiona, o direito de opinar. Criticar o resultado do plebiscito recente na Venezuela ou emitir qualquer outra opinião, portanto, jamais estimularia nossa Organização a protestar de forma tão solene e veemente se não fosse a tentativa de revisão histórica que afirmou que o regime dos generais-presidentes teria sido “brando”, pois tal afirmativa constituiu-se em dolorosa bofetada nos rostos dos que sobreviveram, em verdadeiro deboche dessas vítimas expresso por meio do termo jocoso “ditabranda”, corruptela do único termo possível para identificar aquele regime, o termo ditadura.

Em poucas palavras, o editorial da Folha de São Paulo criou teorias novas, como se verá em trecho a seguir. Disse a Folha de São Paulo: “As chamadas "ditabrandas" – caso do Brasil entre 1964 e 1985 – partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”.

O perigo e a afronta residem no eufemismo. Com efeito, o diabo está nos detalhes. Diga-se essa barbaridade de “acesso controlado à Justiça” aos que ficaram pelo caminho da máquina opressora do Estado brasileiro de então, aos que sofreram tudo que foi acima enumerado. Diga-se a eles que tiveram acesso “controlado” para buscarem reparação pelas violências que sofreram. Achem um só que tenha encontrado guarida e reparação na Justiça, à época, pelas violências que sofreu. E mais: diga-se isso aos que não sobreviveram às ações arbitrárias daquele Estado ditatorial e aos seus famliares.

No conceito de nossa Organização, conceito este amparado no melhor Direito Universal, o que fez o jornal em questão foi dizer “brandos” aqueles crimes, abrindo espaço para a proliferação de mentalidades que ainda defendem publicamente métodos excepcionais de “controle” da Cidadania e das próprias vidas dos cidadãos.

Dizem os defensores da usurpação do Estado Democrático de Direito que ocorreu naquele período obscuro de nossa história que havia então uma “guerra” no Brasil. Uma guerra em que tantos jovens idealistas, muitas vezes pouco mais do que imberbes, sucumbiram defendendo a Constituição, por sua vez violentada pelos desejos de poucos, que estupraram o desejo da maioria que delegou o Poder a um governo constitucional que a ditadura derrubou por meio de golpe de Estado.

O Brasil daquele 1964 tinha um governo eleito pelo voto. Não foi destituído por um processo democrático que se valeu dos mecanismos constitucionais que existiam e que poderiam ser usados se os que se opunham àquele governo acreditassem que tinham representatividade popular para fazer tais mecanismos prevalecerem. Não. Por não estarem amparados pela maioria dos brasileiros, os usurpadores do Poder de Estado legalmente constituído em eleições livres e democráticas trataram de usar a violência, a sedição e a ilegalidade para fazerem prevalecer suas visões, desejos e interesses minoritários, impondo-os sobre uma maioria que mais tarde seria amordaçada e ameaçada, de forma que não pudesse contestar a ruptura do Estado de Direito.

Equiparar o Estado àqueles que os defensores do regime de exceção diziam ser “terroristas”, era, é e sempre será uma aberração jurídica, para economizar palavras. Não cabe no conceito de democracia, de Estado de Direito, a hipótese de agentes do Estado imporem suplícios físicos desumanos e criminosos àqueles dos quais desconfiavam de que não compartilhavam suas idéias totalitárias.

O que torna mais dramática essa revisão afrontosa daquele período da história é que o jornal Folha de São Paulo não se contentou só com ela. Diante dos protestos de dois dos expoentes mais respeitados da intelectualidade brasileira tanto no Brasil quanto no exterior, a professora Maria Victória Benevides e o professor Fábio Konder Comparato, o jornal tratou de insultá-los de forma virulenta, qualificando-os como “cínicos e mentirosos”, claramente tripudiando da indignação dos justos ante absurdo tão rematado quanto o acima descrito.

Nem as poucas opiniões contrárias que o jornal permitiu que fossem vistas em suas páginas opinativas, sempre de forma tão “controlada” quanto afirmou antes que fazia a sua “ditabranda”, puderam minorar a dor dos sobreviventes dos Anos de Chumbo, e tampouco fizeram a justiça necessária à memória das vítimas fatais da ditadura cruel que vigeu naquele período triste da história deste País.

Tanta injustiça, desrespeito, deboche talvez encontre “explicação” quando se analisa o papel exercido pelo jornal contra o qual protestamos durante boa parte do tempo em que a ditadura militar oprimiu esta Nação.

Em obra literária de autoria de um colaborador desse meio de comunicação, do jornalista Elio Gaspari, intitulada “A Ditadura Escancarada”, figura acusação ao jornal Folha de São Paulo que este jamais rebateu de forma adequada e pública, a acusação de que cedeu veículos à sua “ditabranda” para o transporte de presos políticos.

Mas é em editorial desse grupo empresarial publicado em 22 de setembro de 1971, no auge da ditadura, que transparecem as relações de então entre a mídia e o regime. Diz aquele editorial pretérito tão nefasto quanto o editorial mais recente, sendo ambos do grupo empresarial de comunicação da família Frias:

“Como o pior cego é o que não quer ver, o pior do terrorismo é não compreender que no Brasil não há lugar para ele. Nunca ouve. E de maneira especial não há hoje, quando um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social - realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama. O país, enfim, de onde a subversão - que se alimenta do ódio e cultiva a violência - está sendo definitivamente erradicada, com o decidido apoio do povo e da imprensa, que reflete o sentimento deste." Octávio Frias de Oliveira, 22 de setembro de 1971”.

Apesar desse documento histórico com dia, mês e ano, e que pode ser encontrado nos arquivos desse grupo empresarial de comunicação, apesar desse documento que mostra faceta do jornal Folha de São Paulo que ele teima em não reconhecer e que certamente não quer ver conhecido por seu público atual talvez por ter vergonha de seu passado, sua alegação contemporânea é a de que “combateu” a ditadura que aquele editorial, assinado por seu proprietário de então, qualificava como “séria, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular”.

Não se consegue entender como a Folha de São Paulo, então, media o “apoio popular” à ditadura, pois não havia eleições livres ou mesmo pesquisas sobre a popularidade dos ditadores. Era, pois, uma invenção a tese de que a ditadura estaria “levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social”, porque, à luz do conhecimento histórico daquele período, o que se sabe é que o que gerou foi concentração de renda, ou seja, empobrecimento dos mais pobres e enriquecimento dos mais ricos.

No dia em que o editorial profano mais recente foi lido pelos Sem Mídia, o que nos veio às mentes foram as palavras imortais do ativista negro norte-americano doutor Martin Luther King que pregaram, há tantas décadas, a conduta dos democratas diante dos violadores da democracia: “O que preocupa não são os gritos dos maus, mas o silêncio dos bons”. E é por isso que estamos aqui hoje, porque a sociedade civil não aceita e não ficará inerte assistindo a defesa velada de uma ditadura e a tentativa de vender a tese de que ela foi menos do que ilegal, imoral e terrivelmente dura, tendo sido tudo, menos “branda”.



São Paulo, 7 de março de 2009



Eduardo Guimarães

Presidente



-----Anexo incorporado-----

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Fotos Mulheres


Sent: Monday, March 09, 2009 10:14 PMSubject: la mujer saharaui: El 8 de Marzo y la mujer saharaui
Segue em anexo fotos das mulheres saharaui, em luta junto com a Frente Polisário, construindo a República Árabe Saharaui Democrática-Saara Ocidental. No Saara Ocidental exitem homens e mulheres construindo uma nova sociedade. Fotos enviadas pelo nosso companheiro Emiliano. Grande abraço para todos e todas, Marcelo Buzetto.

Carta Aberta

CARTA ABERTA dos Movimentos Sociais que ocupam a Fazenda Csmpo Verde em Branquinha do Grupo João Lira, agora Acampamento 8 de Março!
Alagoas: a miséria que vem da cana
Com a chegada dos portugueses ao Brasil a relação com a terra foi alterada. Anterior a 1500, os Povos indígenas tinham uma convivência harmônica com a natureza e a terra era considerada um bem natural de todos. Com a presença do Estado Português a terra passou a ser mercadoria e a ter dono, que, no início, era a Coroa. Em 1850, com a primeira lei de terras, as mesmas foram privatizadas para evitar que os negros que foram “libertos” em 1888 tivessem acesso. A agricultura praticada e incentivada pelos portugueses sempre foi baseada na grande extensão de terras (latifúndio), não mão-de-obra escrava (índia e negra) e mais tarde na super-exploração dos assalariados (como é até hoje) e seu principal objetivo, sempre foi, a exportação. Em Alagoas, a dominação do território se deu a custa do sangue do Povo Caetés, no suor e no sangue do Povo Negro e na destruição da mata atlântica. A base da economia foi e é a produção de cana de açúcar para produção de açúcar e, mais recente, de etanol. Em torno da cana de açúcar nasceu e se fortaleceu uma elite que determina os rumos do povo alagoano. Os usineiros, como ficou conhecida esta categoria, aprisionaram o Estado e impuseram uma escravidão “moderna” à sociedade alagoana. Na pequena Alagoas, formada por 102 municípios, 57 são produtores de cana de cana de açúcar. Os usineiros e fornecedores abocanharam 410. 835 hectares de terra, o equivalente a 63,95% da área agricultável do estado, gerando apenas um (01) emprego a cada 6,6 hectares de terra. Essa ânsia desenfreada de explorar a natureza e o ser humano criou um estado de alguns ricos (cerca de 20 famílias) e uma legião de empobrecidos – 56% dos alagoanos vivem abaixo da linha da pobreza – e uma concentração de terra que insulta o conceito de democracia. Pesa, ainda, sobre o setor o calote dado ao PRODUBAN que levou o banco dos alagoanos a falência e relação de exploração dos canavieiros que cortam uma (01) tonelada de cana para receber- quando recebem - em média, 4 reais. Numa fiscalização do grupo móvel realizada nas usinas de cana de açúcar de Alagoas foram libertos cerca de 600 assalariados vivendo em condições análogas à escravidão. A forma como essa atividade econômica vem sendo desenvolvida fere o artigo 186 da Constituição Federal que reza que a terra tem que cumprir a sua função social. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho. Apoiados no que determina a Constituição Federal, em nome da natureza que “geme”, e da memória dos índios e negros que foram mortos e dos canavieiros explorados, os movimentos sociais do campo (MST, CPT, MLST e MMC) ocuparam nesta madrugada a fazenda Campo Verde em Branquinha de “propriedade” do grupo João Lyra e cobram a desapropriação do imóvel por não cumprir a sua função social. O grupo João Lyra foi notificado no ano passado por prática de trabalho escravo, na ocasião o grupo móvel do Ministério do Trabalho libertou 61 trabalhadores em áreas da usina Laginha. Continuaremos a nossa luta em defesa da reforma agrária e cobraremos que o art. 184 da Constituição Federal que diz que compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, seja cumprido e que o imóvel seja desapropriado para fins de reforma agrária. Substituir a lavoura da cana destinada a produção de açúcar e etanol por alimentos é o objetivo da ocupação, garantindo a soberania alimentar e levando alimentos limpos e diversificados para a mesa dos mais pobres. A coordenação dos movimentos vão protocolar, na terça-feira (10) o pedido da desapropriação do imóvel no INCRA e solicitar do superintendente, Gilberto Coutinho, agilidade no processo. Branquinha-AL, 10 de março de 2009 Pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento de Libertação dos Sem Terra e Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) Trabalhadores







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Ecomungamos

EXCOMUNGAMOS...

Pe. Alfredo J. Gonçalves, CS

Excomungamos todos aqueles que multiplicam sua renda através da especulação financeira, principais responsáveis pela crise atual, com todos os males que ela provoca, tornando mais miseráveis os pobres e mais poderosos os ricos...

Excomungamos todos os “paraísos fiscais”, onde o trabalho da imensa multidão anônima se converte em ouro, em dólares e em capital para uso de poucos...

Excomungamos o sistema capitalista de produção e sua filosofia liberal que, ao longo da história, se nutre da exploração dos recursos naturais, do trabalho humano e do patrimônio cultural dos povos...

Excomungamos todos aqueles que acumulam fazenda sobre fazenda, casa sobre casa, criando imensos latifúndios improdutivos ou mansões vazias, ao lado de milhões de pessoas famintas e sem terra e sem teto...

Excomungamos os responsáveis pelos assassinatos no campo e na cidade, não somente os que empunham a arma do crime, mas com maior razão os que pagam para matar...

Excomungamos todos os políticos que, apoiados pelo voto popular, usam do poder em benefício próprio e de seus apadrinhados, traindo aqueles que o elegeram e corrompendo os canais da participação popular...

Excomungamos todo Estado que alimenta um exército de soldados e burocratas e, ao mesmo tempo, deixa cada vez mais precários os serviços públicos, substituindo-os com políticas compensatórias...

Excomungamos todos os traficantes de droga, de pessoas humanas ou de órgãos humanos, que mercantilizam a vida e causam a destruição da família e de todos os laços fraternos de solidariedade...

Excomungamos todas as milícias paramilitares e a “banda podre” das polícias porque, a cada ano, ceifam a vida de milhares de jovens e adolescentes...

Excomungamos todos os tiranos que a ferro e fogo ainda reinam sobre a face da terra, assentados em tronos de ouro, construídos com o sangue, o suor e as lágrimas de seus súditos...

Excomungamos todos os mega-projetos, agro e hidro negócios, que devastam a natureza, contaminam o ar e as águas e, no afã de acumular poder e riqueza, reduzem drasticamente a biodiversidade sobre o planeta Terra...

Excomungamos todos os pedófilos, estupradores, sequestradores e seus cúmplices que não só escandalizam os inocentes, mas os convertem em objeto de prazer e de lucro...

Excomungamos a violência do homem sobre a mulher e as crianças, não raro encoberta pela inviolabilidade do lar e da família e que, aos milhões, esconde hematomas, cicatrizes e traumas sem remédio...

Excomungamos os que fazem de seus carros uma arma que fere, mutila e mata e que seguem impunes pelas ruas com suas máquinas velozes e letais...

Excomungamos todo tipo de exploração do trabalho humano, transformando mulheres e homens em peças descartáveis de uma engrenagem que se alimenta de carne humana...

Excomungamos todo sistema prisional que, pela superlotação, pelos abusos e pela tortura, avilta a pessoa humana e faz da prisão uma verdadeira escola do crime...

Excomungamos todas injustiças e assimetrias realizadas em nome da “democracia liberal”, pois a história tem sido testemunha de que essas duas expressões são incompatíveis...

Vigília das Mulheres Camponesas

Mulheres camponesas e urbanas fazem vigília em frente
ao Tribunal da Justiça

No estado do RS a jornada Nacional de Luta das Mulheres, está sendo demarcada por atividades realizadas
no interior do Estado, em Candiota, e na capital gaúcha.
Na capital, cerca de 900 mulheres da Via Campesina, MTD e demais organizações urbanas, estão realizando
hoje (10) um ato público para denunciar as violências do sistema capitalista e patriarcal praticadas sobre
as mulheres e o povo.
Neste ano em especial, no estado do Rio Grande do Sul, as mulheres vêm a público manifestar a urgente
necessidade de políticas de enfrentamento à violência contra as mulheres e reivindicar o Direito de ter a
vida sem violência.
Vem também exigir que o poder judiciário em suas várias instâncias e instituições tenha uma atuação
mais incisiva no sentido de punir os agressores e todos aqueles que estão violentando a vida, comprometendo
a biodiversidade, exigindo o posicionamento dos órgãos de Justiça na defesa dos direitos, da vida e
da dignidade e não na defesa de interesses econômicos, políticos e ideológicos de grupos e setores
privilegiados, reforçando a impunidade diante das injustiças e a falta de legitimidade destes órgãos
na medida em que revelam seu caráter classista e ideológico em favor dos setores privilegiados que
concentram poder econômico e político na sociedade em detrimento da criminalização dos setores
populares que buscam seus direitos.
Além disto, exigem que o Ministério Público Estadual pare de “criminalizar” os Movimentos Sociais,
e passe a cumprir seu papel de proteção correta e equilibrada de nossa Constituição e a efetivação
dos princípios básicos do Estado Democrático de Direito.
Neste sentido, as mulheres camponesas e urbanas fazem vigília em frente ao Tribunal de Justiça,
exigindo que sejam liberadas as 06 companheiras detidas em função da ocupação da Fazenda Ana Paula,
pelas mulheres da Via Campesina, em Candiota, RS, de propriedade da empresa Votorantin.
Segundo Hilda Rubin, integrante da Via Campesina “estamos em vigília em frente ao tribunal
de justiça e queremos a liberação das companheiras que estão detidas em Candiota, também estamos
aqui para denunciar as atuais políticas do Governo Yeda Crusius com relação aos Movimentos Sociais
no RS, desrespeitando a constituição brasileira que permite a manifestação pública”.

Segue abaixo a Carta que será entregue, pelas mulheres, ao Presidente do Tribunal da Justiça do Estado.

Maiores informações:
- 054 9928 0490
- 051 8163 1977



Carta Aberta das mulheres para o Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul

Excelentíssimo Senhor!

O Dia 08 de março é um dia de luta, resistência e conquistas das mulheres.
Um dia em que as Mulheres Organizadas se manifestam para reivindicar, protestar
e celebrar os avanços conquistados com o sangue e o suor das mulheres que lutaram
ao longo da trajetória histórica no Brasil e no mundo por direitos, dignidade e Justiça.
Neste ano, em especial, no estado do Rio Grande do Sul, as mulheres organizadas da Via
Campesina, das trabalhadoras desempregadas, das trabalhadoras urbanas e da Marcha Mundial
de Mulheres vêm manifestar a urgente necessidade de Políticas de Enfrentamento à violência
contra as mulheres e reivindicar o Direito de ter a vida sem violência. Vem também exigir que
o Poder Judiciário em suas várias instâncias e instituições tenha uma atuação mais incisiva no
sentido de punir os agressores e todos aqueles que estão violentando a vida, comprometendo a
biodiversidade e impedindo que as mulheres tenham direitos, dignidade e justiça.
O cotidiano de vida das mulheres do campo, da floresta e da cidade tem sido marcado pela
sobrecarga de trabalho, pela exploração, pela dominação, pela discriminação e pela violência.
Marcas de uma realidade que procura esconder a crueldade do sistema capitalista, das relações
dominadoras de poder e da cultura patriarcal e machista que se entrelaçam num jogo de dominação,
exploração e discriminação das mulheres. Assim, as várias formas de violência contra as mulheres
são a expressão de seu cotidiano.
Para exemplificar, uma em cada cinco brasileiras declara espontaneamente já ter sofrido algum
tipo de violência por parte de um homem. A cada 15 segundos uma mulher é espancada por um homem no
Brasil, segundo dados da Pesquisa Perseu Abramo em 2001. Os dados da “Central de Atendimento à
Mulher - Ligue 180”, criada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência
da República de mulheres que denunciaram terem sofrido violência em 2008, 91% são da zona urbana
e 4,7% da zona rural, demonstrando as dificuldades de acesso das mulheres camponesas inclusive para
fazer a denúncia. Entre as mulheres do campo e da floresta, 93,7% afirmaram ter sofrido de violência
doméstica e familiar, na freqüência de 64,6% diariamente, 17,3% semanalmente, 4,8% mensalmente,
evidenciando um cotidiano marcado pela violência. As mulheres são vítimas, ao mesmo tempo das
várias formas de violência (violência física, moral, psicológica,
patrimonial, sexual, e cárcere privado) e com um índice de mais de 40% de risco de morte.
O agressor é o próprio cônjuge em 72,7%, seguido de “outros”, com 12,4%, que são o namorado,
ou ex-marido, ex-namorado, ex-companheiro, irmão, pai, na maior parte; revelando que o agressor
é uma pessoa com a qual a mulher tem vínculo afetivo e convive no cotidiano. Embora os dados de
violência sofrida pelas mulheres urbanas não mude essa lógica, a diferença é que as mulheres do
campo e da floresta tem seu ambiente de trabalho e de convivência no lugar em que reside, tem
dificuldades de acesso e de infra-estrutura tanto para denunciar, como para a busca de proteção e apoio.
Assim, isso se constitui, num fenômeno ocultado e invisibilizado, marcado pela ausência de políticas públicas intersetoriais capazes de enfrentar esta realidade perversa que atinge milhões de mulheres no RS e no Brasil.
Dessa forma, denunciamos:
- a violência física que mata a alma e o corpo das mulheres; que mutila e silencia
milhões de mulheres a cada dia; vivendo sob o medo, a insegurança, a vergonha e a restrição;
- a violência psicológica, moral, física e sexual, que impedem as mulheres de viverem em
liberdade, de expressarem o que pensam e sentem; que as subjuga e maltrata, levando a estados de
depressão, stress e outros adoecimentos.
- a violência de classe, que se impõe econômica, política e culturalmente sobre as mulheres
empobrecidas do campo, da floresta e das cidades, com menos acesso aos direitos fundamentais do ser humano.
- a violência contra as mulheres pela sobrecarga de trabalho que se dá pela divisão sexual
do trabalho que impõe às jornadas duplas e triplas de trabalho. O trabalho doméstico, em grande
parte é realizado pelas mulheres como se fosse uma condição do ser mulher. Trabalho este, não
reconhecido e nem pago.
- as mulheres realizam 2\3 do trabalho do mundo, entretanto, recebem o equivalente a 1\3
em salário se comparado aos homens. Além disso, estão nas tarefas de não reconhecimento, e,
conseqüentemente, de menor valor. A maioria dos postos de comando não são coordenados pelas mulheres.
- a violência de gênero, sofrida por todas as mulheres independente de classe porque o
patriarcado se encarregou e se encarrega de garantir regalias aos homens ao passo que culpa e
inferioriza as pessoas do sexo feminino.
- a violência imposta pelo racismo e por todas as formas de preconceitos políticos, religiosos,
de orientação sexual contra as mulheres.
- a violência do agronegócio que expulsa camponesas e camponeses de suas terras ou lhes
impossibilita de trabalharem e sustentarem suas famílias na roça que por meio do capital, as empresas
transnacionais vão invadindo e se apropriando de territórios das populações camponesas, indígenas,
quilombolas, comunidades tradicionais, aumentando os latifúndios e destruindo as culturas próprias
de um povo. O agronegócio se apropria dos recursos públicos, aumenta a exploração de trabalhadores
(as), aumenta a sobrecarga de trabalho das mulheres, utiliza o trabalho escravo, nega o protagonismo
das mulheres no processo produtivo, aumenta a prostituição, esgota os recursos naturais, envenena
o ambiente e as pessoas, provocando o aumento de doenças graves e comprometendo a soberania
alimentar dos povos, criando a padronização da alimentação e o consumo alienado.
- a violência dos efeitos da crise do capitalismo, segundo dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), na média de 2008, as mulheres representaram 58,1% do total de
desempregados. Em dezembro, quando a crise já estava em curso, esse percentual ficou em 58,4%.
- a violência imposta pela criminalização sobre as mulheres e suas organizações pelo fato
de se manifestarem e protestarem organizadamente contra o modelo de sociedade que as humilha
e mata. Lembremos que 70% dos empobrecidos do mundo são do sexo feminino, majoritariamente da
população negra.
- a violência provocada pela indústria do entretenimento, da pornografia, da prostituição,
comércio e trafico de seres humanos, especialmente de mulheres e crianças e do turismo sexual que
gera bilhões de dólares por ano para alguns enriquecerem em detrimento aos direitos fundamentais
dos seres humanos. A cada segundo, aproximadamente oito mulheres e meninas no mundo caem nas redes
internacionais do tráfico de pessoas. O alerta foi dado pelo Grupo Internacional Palavra de Mulher,
com sede na França. Vendidas e compradas como objetos, elas se tornam vítimas da exploração sexual.
Números da Organização Internacional do Trabalho mostram que, anualmente, quase um milhão de pessoas
são traficadas no mundo. A maioria é usada para a exploração sexual. 98% são mulheres.
- a violência cotidiana provocada pelo tráfico de drogas e de armas, pelo crime organizado
que alicia crianças e adolescentes, mata, mutila e destrói as relações humanas, familiares e
comunitárias, produzindo milhões de doentes, de seres em estado vegetativo e torna a sociedade
e o Estado refém dos grupos criminosos.
Diante desta realidade, as mulheres que sofrem no dia-a-dia as múltiplas formas de violência e que,
junto com elas, as crianças e jovens sofrem e convivem com esta mesma realidade de um fenômeno
presente na sociedade, mas ocultado e invisibilizado, precisa ser enfrentada. As mulheres que
criam coragem e conseguem ter condições para denunciar as formas de violência que sofrem ainda
encontram barreiras, preconceitos e falta de políticas públicas, de rede e infra estrutura pública
para acolher e proteger mulheres e crianças que sofrem violência e de punir os responsáveis.
A Lei Maria da Penha é uma grande conquista, que precisa ser efetivada nos estados e municípios.
Recentemente as mulheres estão tendo acesso aos primeiros instrumentos de proteção diante dos
casos de violência, entretanto, a estrutura do estado é precária, insuficiente e com pessoas,
em sua maioria, despreparadas para suas funções. Na maioria das vezes, as mulheres vítimas de
agressões e abusos, quando vão efetuar uma denúncia, acabam , mais uma vez, sofrendo violência
pela forma que são atendidas nas delegacias. Sabe-se, também, que a condição de inferioridade e
de submissão histórica das mulheres, faz com que grande parte delas não denuncie as violências
como um todo, inclusive porque a sociedade patriarcal e machista naturalizou e legitimou muitas
formas de violência contra as mulheres.
Por outro lado, as mulheres e os movimentos sociais organizados ainda sofrem a violência institucional
exercida pelos órgãos da Justiça como o Presidente do Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público
no Rio Grande do Sul que se utiliza do cargo para criminalizar os movimentos sociais escondendo que a
luta pela reforma agrária decorre da histórica concentração fundiária do nosso país e da ausência de
vigorosas políticas públicas que garantam o acesso à terra. A postura do Ministro do Supremo e a
cobertura tendenciosa de parte da imprensa evidenciam a parcialidade de setores poderosos na abordagem
dessa questão. Ao insinuar que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma organização
criminosa e acusar ilicitudes no financiamento para projetos de promoção da reforma agrária, o ministro
e a mídia silenciam sobre a formação de milícias organizadas por ruralistas e os repasses bilionários
do governo federal e estadual para o agronegócio.
- O presidente do STF jamais veio a público comentar as graves violações de direitos a que são
submetidos os trabalhadores e as lideranças sociais no campo. Segundo informações da publicação
Conflitos no Campo - Brasil 2007, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), durante o período de 1998
a 2007 foram assassinados pelo menos 363 trabalhadores rurais em conflitos de terras. Mais
recentemente, o Ministério Público do Rio Grande do Sul e o governo estadual de Yeda Crusius
fecharam escolas itinerantes que atendiam cerca de 600 crianças em acampamentos do MST,
negando o acesso destas crianças ao direito humano fundamental à educação.
- Os movimentos sociais cumprem um papel importante na democratização do país e na luta
pela efetivação dos direitos humanos. Por outro lado, a atuação política tendenciosa daquele que
deveria se isentar para a proteção correta e equilibrada de nossa Constituição fere a independência
do Judiciário e os princípios básicos do Estado Democrático de Direito.
- Os conflitos agrários, atualmente submetidos a Juízo, em nosso Estado, exatamente por
envolverem terra, uma fonte de vida para toda a população e não só para proprietários, têm alcançado
sentenças limitadas ao exame do registro do imóvel em causa, ignorada a disciplina constitucional que
regula esse bem, seja nos capítulos da reforma agrária e da política urbana, seja no Estatuto da Terra
e no da Cidade. As mulheres trabalhadoras, vítimas dessa interpretação que, ousam dizer, é ilegal
e injusta, vêm nessas sentenças violação da sua dignidade, da sua cidadania e dos princípios
constitucionais que identificam um Estado que se proclama democrático e de direito, pois são esses
que dão preferência aos direitos humanos fundamentais sociais, por elas titulados, quando concorrem
com direitos patrimoniais que descumprem sua função social.


Diante disso, exigimos:
- A implantação de Políticas Públicas intersetoriais, a fim de viabilizar condições dignas
de vida às populações do campo, da cidade, da floresta;
- Políticas e leis que garantam a proteção e preservação da biodiversidade, dos biomas,
das sementes, dos alimentos, da água e outros bens da natureza, a fim de garantir o patrimônio
dos povos, a soberania alimentar e a soberania nacional;
- A aplicação dos recursos públicos nas áreas sociais e na preservação da biodiversidade,
da agricultura camponesa, para a distribuição da terra no campo e na cidade, no desenvolvimento
sustentável e na promoção da vida sem violência e não em empresas transnacionais ou para salvar
os setores privados e o mercado;
- A implantação de políticas de educação, saúde e segurança pública de promoção da
cidadania e de uma vida sem violência em todos os espaços públicos e da sociedade;
- A implantação de Políticas e do Pacto de Enfrentamento à violência contra as mulheres
em geral e as do campo e da floresta no RS com ações efetivas em todas as áreas governamentais
em nível nacional, estadual, nos municípios e nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
- O desenvolvimento da campanha “Mulheres, donas da própria vida” que tem como tema “viver
sem violência direito das mulheres do campo e da floresta”;
- Estruturação da Rede Pública de Acolhimento e proteção às mulheres que estão sofrendo
violência, com uma infra estrutura e uma equipe preparada para atender capacitadamente as mulheres
que se encontram nessa situação delicada;
- Punição aos agressores nos termos da Lei;
- Implantação efetiva da Lei Maria da Penha;
- O fim da criminalização das organizações de mulheres e de trabalhadores (as) que
lutam pelos direitos;
- O engajamento de todos os indivíduos, a sociedade, os órgãos públicos, a Justiça
para o enfrentamento e superação de todas as formas de discriminação, exploração, dominação
e violência contra as mulheres e os seres humanos, e o cuidado com todas as formas de vida no planeta.
- O posicionamento dos órgãos de Justiça na defesa dos direitos, da vida e da dignidade
e não na defesa de interesses econômicos, políticos e ideológicos de grupos e setores privilegiados,
reforçando a impunidade diante das injustiças e a falta de legitimidade destes órgãos na medida em
que revelam seu caráter classista e ideológico em favor dos setores privilegiados que concentram
poder econômico e político na sociedade em detrimento da criminalização dos setores populares que
buscam seus direitos.
- Que o Ministério Público Estadual pare de “criminalizar” os Movimentos Sociais, e passe
a cumprir seu papel de proteção correta e equilibrada de nossa Constituição e a efetivação dos
princípios básicos do Estado Democrático de Direito.
- É urgente e necessário que o nosso país conquiste, de vez, a tão sonhada quanto prorrogada
democratização da mídia, capaz de enfrentar a sua histórica dependência e fidelidade a anunciantes
desinteressados em cultura e justiça social, facilitando-se ao máximo as formas de comunicação social,
inclusive das rádios comunitárias que não visem lucro, desburocratizando-se o direito de resposta,
garantindo-se o direito de antena, em respeito às culturas populares, tudo no sentido de permitir
aquele contraponto indispensável à democracia, que conteste, com provas, o preconceito ideológico
da criminalização dos pobres, que sempre manipula versões para esconder os verdadeiros fatos.

Cabe destacar, ainda, que as mulheres do campo, da cidade e da floresta, através de seus movimentos,
organizações, redes se juntam aos diversos órgãos, entidades, fóruns, políticos e juristas que
manifestaram repúdio irrestrito às últimas declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal
sobre a luta pela reforma agrária e os conflitos no campo e a postura do Ministério Público
Estadual no Rio Grande do Sul e outras ações que ferem os direitos dos quilombolas, dos povos
de Raposa Serra do Sol, dos assassinos de Eldorado de Carajás, da morte de Chico Mendes, de
Margarida Alves, entre tantos julgamentos em que a impunidade e a injustiça prevaleceu.
Diante destas denúncias e reivindicações as organizações e movimentos de mulheres do campo,
da cidade e da floresta exigem um posicionamento do Tribunal de Justiça neste momento importante
do Dia Internacional da Mulher, com implantações de medidas efetivas que solucionem os problemas
aqui apontados e atentem para as exigências tão emergentes e necessárias para a efetivação dos
direitos fundamentais dos seres humanos, atendendo, assim, às disposições da Constituição
Federal da República.

Por justiça, Igualdade e Direitos!

Porto Alegre, 10 de março de 2009.
--

___________________________
Secretaria Nacional MMC
Passo Fundo - RS
Ana do Nascimento
fone: (54) 3045 1066
VOIP: (61) 4063 6520
SKYPE: secretaria.mmcbrasil

Gilmar Mendes

http://outroladodanoticia.wordpress.com/2009/03/09/livianu-gilmar-mendes-e-antipoda-ao-mp/
Livianu: Gilmar Mendes é antípoda ao MP
Março 9, 2009 · 1 Comentário




Por Marcela Rocha, especial para a Terra Magazine



As declarações espinhosas entre o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza e Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, continua a provocar reações.



“As declarações do ministro fizeram generalizações. Isto é extremamente perigoso”, afirma o promotor de justiça Roberto Livianu, também presidente do Ministério Público Democrático, uma ONG cujos membros - procuradores da República, promotores de Justiça e procuradores de Justiça — fazem parte do Ministério Público de todo o Brasil.



O estopim das acusações do ministro se deu quando, em Pernambuco, quatro seguranças da fazenda Jabuticaba foram assassinados por integrantes do MST — Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.



A partir de então, o presidente do STF começou a se posicionar contra a suposta verba cedida pelo governo ao movimento.



Na avaliação de Livianu, o presidente do STF, Gilmar Mendes precipitou-se ao vir a público emitir suas impressões sobre a relação do MST com o governo.



As acusações do ministro foram rebatidas pelo procurador geral da república Antônio Fernando de Souza.



A imparcialidade de uma figura pública é fundamental, acredita Livianu. Ainda mais caso ela esteja à frente do Poder Judiciário, que precisa “preservar a imparcialidade”.



O “chefe da corte se manifestou de maneira amplamente valorativa, com uma carga de conceitos já declarados”, analisa.



Alguns comentários do presidente do STF foram “imprecisos” na visão de Liviano. Quanto às acusações de que o MST estaria recebendo dinheiro do governo, o presidente do MPD explica:



- Em primeiro lugar, não é o MST que recebe a verba federal, mas entidades credenciadas junto ao governo federal. O Poder Executivo e não o Judiciário deve fiscalizar o que se está fazendo com essa verba. Não podemos permitir o desequilíbrio entre os poderes.



Ao ser questionado sobre a relação do Ministério Público com o ministro, Livianu não titubeia: “Difícil”.



E justifica:



- O ministro está em posição antípoda às defendidas pelo MP.



Assunto “preocupante” ao MP é o cerco feito ao juiz Fausto De Sanctis, responsável pelo acompanhamento das investigações da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, que acabou por prender e indiciar o banqueiro Dandiel Dantas.



“Ele se contrapôs a gente muito poderosa” e, segundo avalia Livianu, “por conta disto, pode ser retaliação”. Com mais cautela, o promotor faz uma ressalva: “Não se pode afirmar peremptoriamente, mas a impressão é esta, porque se percebe um vigor investigativo contra ele, o que não é muito comum, nem corriqueiro”.



Leia na íntegra a entrevista com Roberto Livianu:



Terra Magazine - Como o senhor avalia as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal sobre as verbas repassadas ao MST?



Roberto Livianu - Temos muitos aspectos que nos preocupam nessa declaração: generalizações e questões relacionadas à Constituição. Chama atenção que, quando falam dos movimentos sociais principalmente do MST, há uma carga de criminalização deles. Isso é um discurso perigoso que fere a constituição. As pessoas que violam a lei precisam ser responsabilizadas individualmente. Criminalizar e generalizar situações e condutas leva à negação do Estado Democrático de Direito. A função social da propriedade é prevista na Constituição e o latifúndio improdutivo a viola. É preciso que os movimentos sociais se organizem e façam pressão para o cumprimento da Constituição. As declarações do ministro fizeram generalizações. Isto é extremamente perigoso.



E mais, o Poder Judiciário precisa preservar a sua imparcialidade como elemento central de sua essência. Como vamos imaginar essa preservação quando o presidente desse Tribunal emite opiniões carregadas de subjetivismos e valorações. E se essas questões batem às portas do Supremo? Como preservar a imparcialidade se o próprio chefe da corte se manifesta dessa maneira amplamente valorativa, com uma carga de conceitos já declarados? Onde fica a imparcialidade do juiz?



Era o melhor momento para ser feita uma declaração?



A precipitação de opiniões pode ser muito nociva ao interesse público. Acho isso profundamente temerário que tenham sido feitas antes de uma decisão formal. Quem exerce função pública tem que respeitar certos parâmetros e referências. É o caso do promotor público, por exemplo, que precisa pensar no melhor momento e o melhor jeito para falar sem que comprometa as investigações. Mas nunca falar sobre uma situação que ainda está indefinida, por ser resolvida. E acho que isso vale para os agentes públicos em geral.



E as declarações do procurador Antônio Fernando de Souza?



O Procurador Geral da República foi muito feliz em suas declarações porque a bem da verdade, se fizermos um exame do Ministério Público, jamais diremos que é uma instituição omissa frente a essas situações mais recentes. Existem providências que precisam ser tomadas quando eclodem essas coisas. Cito como um exemplo de MP, o de Minas Gerais.



É legal o repasse de dinheiro a movimentos sociais como o MST, por exemplo?



É preciso tomar cuidado com alguns comentários do presidente. Imprecisos. Em primeiro lugar, não é o MST que recebe a verba federal, mas entidades credenciadas junto ao governo federal. O Poder Executivo e não o Judiciário deve fiscalizar o que se está fazendo com essa verba. Não podemos permitir o desequilíbrio entre os poderes. Veja, muitas vezes o governo dá dinheiro para empresários e banqueiros como Edmar Cid Ferreira nas barras dos tribunais. Vamos agora dizer que é ilegítimo financiar atividades econômicas de banqueiros? Dizer que essas transferências são criminosas e ilegítimas? Não, porque toda generalização pode levar a distorções. Quando se trata de dinheiro para movimento social, atiram os cães. E por que quando se fala de dinheiro para banqueiro que praticam crimes do colarinho branco, não tem importância? Por que dois pesos e duas medidas?



Como é a relação do Ministério Público com o ministro Gilmar Mendes?



Difícil. Existem várias questões que ao longo do tempo aconteceram. Em diversas oportunidades o ministro se colocou como um antípoda em relação a posições do ministério público. Isto, várias vezes. Cito como exemplo recente o poder de investigação do Ministério Público. Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes externou uma opinião em relação a este tema, na qual ele se colocava diametralmente contra o poder de investigação num País em que temos tanta corrupção e tantos assuntos sociais relevantes que precisam de investigações profundas e claras de todas as organizações que puderem fazê-las com pleno vigor.



De qualquer maneira, este é um assunto que ainda precisa ser desenvolvido. Na época o então ministro exerceu outras funções, advogado geral da União. Inclusive, muitas pessoas disseram que foi um dos responsáveis pelo projeto da Lei da Mordaça, que proibia autoridades públicas de externar opiniões. Algumas coisas que foram acontecendo ao longo do tempo colocaram o ministro nessa posição antípoda às defendidas pelo MP. Isto é público.



Como o senhor avalia o cerco ao juiz De Sanctis?



Preocupante. Talvez o juiz não tenha tido a melhor forma e estratégia de tomar decisões e posicionamentos. Fica no ar uma impressão de estar havendo retaliações. Há uma preocupação forte porque ele se contrapôs a gente muito poderosa e, por conta disto, pode ser retaliação. Não se pode afirmar peremptoriamente, mas a impressão é esta, porque se percebe um vigor investigativo contra ele, o que não é muito comum, nem corriqueiro. Ainda mais pelo fato de o juiz De Sanctis ter um histórico de uma atitude correta no exercício da função dele, um estudioso do crime do colarinho branco e de lavagem de dinheiro. Um juiz sempre tido como um magistrado corajoso.



Como é a relação do Ministério Público com o ministro Gilmar Mendes?



Difícil. Existem várias questões que ao longo do tempo aconteceram. Em diversas oportunidades o ministro se colocou como um antípoda em relação a posições do ministério público. Isto, várias vezes. Cito como exemplo recente o poder de investigação do Ministério Público. Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes externou uma opinião em relação a este tema, na qual ele se colocava diametralmente contra o poder de investigação num País em que temos tanta corrupção e tantos assuntos sociais relevantes que precisam de investigações profundas e claras de todas as organizações que puderem fazê-las com pleno vigor. De qualquer maneira, este é um assunto que ainda precisa ser desenvolvido. Na época o então ministro exerceu outras funções, advogado geral da União. Inclusive, muitas pessoas disseram que foi um dos responsáveis pelo projeto da Lei da Mordaça, que proibia autoridades públicas de externar opiniões. Algumas coisas que foram acontecendo ao longo do tempo colocaram o ministro nessa posição antípoda às defendidas pelo MP. Isto é público.



Como o senhor avalia o cerco ao juiz Fausto De Sanctis?



Preocupante. Talvez o juiz não tenha tido a melhor forma e estratégia de tomar decisões e posicionamentos. Fica no ar uma impressão de estarem havendo retaliações. Há uma preocupação forte porque ele se contrapôs a gente muito poderosa e, por conta disto, pode ser retaliação. Não se pode afirmar peremptoriamente, mas a impressão é esta, porque se percebe um vigor investigativo contra ele, o que não é muito comum, nem corriqueiro. Ainda mais pelo fato de o juiz De Sanctis ter um histórico de uma atitude correta no exercício da função dele, um estudioso do crime do colarinho branco e de lavagem de dinheiro. Um juiz sempre tido como um magistrado corajoso.



Fonte: Terra Magazine



Categorias: Política
Tagged: Gilmar Mendes, Livianu, STF

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Igor Felippe Santos
Assessoria de Comunicação do MST
Secretaria Nacional - SP
Tel/fax: (11) 3361-3866
Correio - imprensa@mst.org.br
Página - www.mst.org.br

Dois Presos

Polícia Civil de Alvorada prende dois, por seqüestro e tentativa de extorsão a empresa
10/03/2009 18:46


Agentes da 2ª DP de Alvorada prenderam, na tarde desta terça-feira (10), dois homens em flagrante por extorsão. T.A.A.R., de 27 anos de idade, e M.D.M.L., de 21, foram detidos na Rua Câncio Gomes, em Porto Alegre.

Os indivíduos seqüestraram dois funcionários da empresa Sinosserra, no município de Alvorada, porque haviam realizado um consórcio com a firma e, sentindo-se lesados, exigiam o dinheiro de volta. Um dos trabalhadores fugiu e avisou a Polícia Civil. O outro, em poder dos capturados, foi levado à sede da empresa. A vítima foi mantida refém, supostamente sob a mira de um revólver, que os policiais não encontraram. Ao chegarem à sede da empresa, os sequestradores foram surpreendidos pela equipe da 2ª DP de Alvorada, chefiada pelo delegado titular Marco Antônio Machado.

Os detidos foram encaminhados ao Presídio Central de Porto Alegre.

Fonte: Ascom PC

Brasil de Fato

DESTAQUES

Entrevista
“A Igreja fica encastelada em seu principismo abstrato”, afirma Frei Betto
Em entrevista ao Brasil de Fato, o frade dominicano comenta os dois recentes casos polêmicos envolvendo representantes da Igreja Católica

-> Padre responde a bispo: “Não cometi nenhum delito"

8 de março
Mulheres lutam contra agronegócio em quatro regiões
O agronegócio foi o segundo setor que mais demitiu com a crise econômica, apesar da alta lucratividade do último período e os investimentos do governo

-> COSAN ameaça despejar ocupação de mulheres em São Paulo
-> Camponesas se reúnem com diretor geral da FAO
-> Em São Paulo, mulheres denunciam efeitos da crise e criminalização
-> Mulheres ocupam porto da Aracruz no ES
-> Em PE, Usina é o foco das mulheres; no MA, trabalhadoras destroem eucaliptos da Vale


NACIONAL

Imprensa
Manifestação põe 'Folha' e 'ditabranda' no devido lugar
Cerca de 500 pessoas denunciaram os laços íntimos entre a família Frias, proprietária do jornal, e a ditadura militar (1964-1985). Fizeram mais: renderam homenagens às vítimas dos “anos de chumbo” e rechaçaram o termo “ditabranda”, evocado pela Folha para relativizar o regime totalitário

Pará
Em decisão inédita, Justiça condena 27 por prática de trabalho escravo

Educação
Indígenas conquistam diploma universitário


INTERNACIONAL

Palestina
Al Fatah e Hamas negociam a criação de governo unificado
A reunião acontece dois dias após a notícia da renúncia do primeiro ministro da ANP, Salam Fayyad

Bolívia
As Forças Armadas com Evo Morales?




ANÁLISE

Consultas públicas para construção de hidrelétricas são ‘falsa democracia’
Rodolfo Salm
O regime totalitário lançou as bases do atual estado de devastação quase que generalizada da região amazônica

A fraude da “Paz e Democracia” em El Salvador
Danny Burridge

“Ai dos que coam mosquitos e engolem camelos” (MT 23,24)
Coordenação CPT


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Página Rural

Edição 10/03/2009







20:48 » DF: produzir alimentos para o mundo ficou mais difícil com a crise, diz FAO
19:50 » DF: Embrapa abre vagas para o 1º curso de cultivo de cogumelos comestíveis e medicinais
19:45 » SP: Transpetro apresenta logística para exportação de etanol
19:37 » DF: confira agenda de quarta-feira do ministro da Agricultura
19:32 » DF: Reunião da Câmara Setorial de Flores discute amanhã prioridades para 2009
19:09 » ES: terminal de armazenagem de etanol será inaugurado amanhã em Vila Velha
18:36 » DF: Petrobras pretende ampliar atividades no Uruguai
18:28 » DF: renda agrícola de fevereiro fecha em R$ 152,9 bilhões
18:22 » ES: cooperativistas capixabas conhecerão iniciativa do Coonagro
18:07 » PR: novo presidente da Associação Paranaense dos Produtores de Semente e Mudas questiona Portaria 47
17:55 » DF: padrão de identidade e qualidade da amêndoa da castanha de caju entra em consulta pública
17:50 » DF: Câmara Setorial da Soja cria grupo de logística para escoamento da produção
17:38 » SP: Iveco participa da Feicana/Feibio 2009, em Araçatuba
17:33 » RS: 35ª Feira de Terneiros de Bagé espera ofertar 4 mil animais
17:11 » RS: governadora Yeda lança programa de modernização da Ceasa
17:05 » MG: Belo Horizonte sediará o XVI Congresso Brasileiro de Agrometeorologia em setembro
17:02 » SP: manejo florestal da área de conservação da International Paper é destacado pela FAO
16:56 » DF: onze culturas terão bônus no Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar
16:54 » MS: soja tem ICMS reduzido para dar apoio a setor produtivo
16:48 » SP: confira a previsão do tempo para os próximos dias
16:46 » GO: Seagro realiza atividades para produtores da região do Rio dos Bois
16:46 » SP: Exposição Mangalarga de Avaré acontece esta semana
16:40 » DF: setor produtivo do mel tem workshop sobre exigências da União Europeia
16:30 » DF: Emater/RS-Ascar e FAO firmam convênio em Brasília
16:29 » MG: projeto de PGP da raça Guzerá será apresentado a criadores
16:25 » DF: Defesa Civil alerta para chuva forte no CE, PI e MA
16:24 » RJ: cana-de-açúcar vai aumentar produção de leite em Queimados
16:20 » SP: Bayer CropScience investe na comunicação com os diversos públicos do setor
16:07 » DF: agricultura reage com muita velocidade a preço e mercado, diz Stephanes
16:03 » MT: Estado discute ampliação da assistência técnica à agricultura familiar
16:02 » SP: DuPont Produtos Agrícolas divulga novo inseticida na Feicana
15:56 » SE: abertas inscrições para o II Encontro de Recursos Hídricos em Aracaju
15:54 » MT: Acrimat orienta pecuarista quanto a Operação Arco Verde
15:52 » PR: GBCA visita fazendas paraguaias e estuda o plantio adensado de algodão
15:49 » SP: Bayer CropScience apresenta portfólio para cana-de-açúcar na Feicana
15:47 » RS: disputa ao 10º ranking oficial da raça Angus começa nesta semana
15:43 » DF: Câmara Setorial da Soja cria subgrupo para acompanhar a logística de transporte
15:38 » SE: escolas são beneficiadas com a biofortificação de alimentos
15:32 » SC: I Sigera inicia nesta quarta-feira
15:30 » MS: Katia Abreu participa da premiação do Concurso Estadual do Programa Empreendedor Rural
15:26 » RS: ABA promove palestra sobre o Terneiro Angus Certificado em Santana do Livramento
15:19 » EUA: confira o fechamento do mercado futuro do algodão hoje na Bolsa de Nova York
15:17 » EUA: confira fechamento do mercado futuro do trigo nas bolsas de Chicago e Kansas
15:15 » EUA: confira o fechamento do mercado futuro da soja na Bolsa de Chicago
15:12 » DF: combate à pecuária ilegal na Amazônia será prioridade em 2009, anuncia Minc
15:10 » SE: reunião discute implantação de Feira de Produtos Orgânicos em Aracaju
15:07 » GO: exportação de carne chega a US$ 59 milhões em fevereiro
15:03 » GO: comissão da 2ª Festa da Uva visita Santa Helena
14:48 » RJ: bunker da Petrobras é recorde em vendas
14:48 » MG: mineiros conhecem tecnologias para tratamento de sementes no Encontro Técnico Ma Shou Tao
14:44 » RS: espaço da natureza traz novidades para a 10ª edição da Expodireto
14:42 » PR: Redes de Referências promovem visita técnica para produtores da Cooplaf
14:40 » RS: inpEV participa de treinamento sobre agrotóxicos em Porto Alegre
14:40 » DF: inovação pode trazer competitividade aos pequenos negócios rurais
14:29 » SP: Centro Apta Citros realiza II Dia do Greening
14:25 » MS: licença de pesca é obrigatória para quem quer pescar em rios do Estado
14:20 » MG: agronegócio registra avanço nas exportações apesar da crise
14:17 » GO: Faeg quer audiência pública para discutir crise na cadeia bovina
14:13 » RO: Seagri realiza oficina de trabalho
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14:01 » DF: Inmet alerta para baixa umidade em Minas Gerais



08:45 » DF: exportações do agronegócio totalizaram R$ 8,44 bi

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INDICADORESFUTURO
Índice Venc. Valor %
Açúcar Jul 16,54 +1,47
Álcool . . .
Algodão . . .
Bezerro . . .
Boi Gordo Mar 76,24 -0,34
Café Mar 110,75 -0,23
Etanol . . .
Milho Mar 20,45 -0,49
Soja Abr 20,63 +1,03
Índices: 10/03 - Fonte: BM&F
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FÍSICO
Índice Praça Valor %
Açucar SP 48,79 +0,39
Algodão SP 112,11 0,00
Arroz RS 29,13 -0,07
Bezerro MS 631,98 -0,03
Boi Gordo SP 76,36 -0,77
Café SP 255,59 -1,13
Etanol PR . .
Milho Camp. 20,59 +0,21
Soja PR 45,02 +0,11
Índices: 10/03 - Fonte: CEPEA
Para saber mais clique aqui
ARTIGOS2009: será que o agronegócio resiste?

Após o anúncio do governo federal a respeito de uma completa reestruturação na política agrícola nacional, é preciso fazer algumas considerações sobre o que necessariamente precisa ser feito. Neste momento todo o setor do agronegócio está mobilizado ajudando o governo a reestruturar a política agrícola nacional, ideias e proposições não faltam. Vamos ver se o país campeão mundial em impostos e tributação consegue ser tão eficiente quando precisa viabilizar a produção nacional de um setor que insiste (por teimosia) em gerar saldo positivo na balança comercial.

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RS: Biogene lança milho Bt para agricultura de médio investimento na Expoagro


O agrônomo e gerente de Desenvolvimento de Negócios da Biogene, Waldir Franzini, apresenta a marca de sementes da Pioneer voltada ao segmento de médio investimento. A entrevista foi realizada durante a 9ª Expoagro Afubra, em Rio Pardo.


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Antena Tricolor

861
10.03.2009


"Agora é Libertadores, a nossa prioridade"
Presidente Duda Kroeff na GrêmioTV
Nesta segunda-feira, antes da viagem do Grêmio para a Colômbia, o presidente Duda Kroeff concedeu entrevista à GrêmioTV. Duda projetou o confronto da próxima quarta-feira, contra o Boyacá Chico, na Colômbia.

Duda falou que a partida da Libertadores pode servir como recuperação. “Temos a expectativa que seja a reversão desse estado de coisas dos últimos três jogos, em que o Grêmio realmente não foi bem. Agora é Libertadores, a nossa prioridade”, ressaltou.

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Aos que desejam conhecer o Olímpico e todas suas dependências a fundo, o Tour Tricolor é referencial. Ligue para 3218-2830 e agente a sua visita. Conheça ou relembre o passado do seu clube do coração.

Enquanto descobrem como é o estádio, os visitantes ainda ouvem diversas histórias do Imortal Tricolor, contadas por Paulo Roberto Sampaio, que recepciona à todos e conta o caminho vencedor do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

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Com apresentação de Rafael Pfeiffer, a atração vai ao ar de segunda à sexta-feira, às 15h, com 45 minutos de informações do nosso Tricolor e o mundo do futebol.

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