quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Encontros com o Professor




Comemorações, sem arrependimentos, e orgulho
Ruy Carlos Ostermann


Essas comemorações são devidas, merecidas e sempre urgentes. Somos assim, na medida em que se deposita ao nosso redor um pouco de História, puxando as pernas, entortando a coluna e se confundindo com o calçado, ficamos emotivos, desenvolvemos um orgulho e começamos a falar a respeito da nossa capacidade em fazer coisas. As mais variadas, mas, se elas, como é o caso, se referem a pessoas queridas e respeitadas, as melhores admirações que se pode sustentar na sociedade de homens e mulheres como a nossa, ficamos vaidosos, menos humildes. E, se não perceberem ou decretarem que não se pode fazer nada disso a nosso respeito, chegaremos mesmo a um discurso laudatório. É sempre um texto de má qualidade, com repetições e omissões patéticas, formado entre a língua e os dentes da frente, silvando e com baixa percepção das impurezas e dos desperdícios do pensamento.

Mas é como fazemos e faremos sempre, em homenagem a nós mesmos, sem contrição ou arrependimentos. Poderia ser simplesmente ridículo, mas é isso mesmo que não é. Afinal, estamos contentes e orgulhosos porque fechamos heroicamente um ciclo de quase cinco anos de entrevistas.

Se passo o dedo e logo os olhos sobre a imensa lista de mais de 100 encontros, tenho a sensação honesta de que valeu a pena se esforçar muito para que tudo isso pudesse ser feito, uma quinta sim, outra não, de tempos em tempos no interior do Estado numa caravana de entrevistado, entrevistador, técnicos de som, produtores, jornalistas, motorista e nosso renovado entusiasmo.

Cinco anos e parece que foi ontem.











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