Na Luta pelo Diploma

SINDICATOS UNIDOS NA LUTA PELO DIPLOMA
Os Sindicatos de Jornalistas Profissionais, como entidades de direito privado, não são obrigados a aceitar filiações que não se enquadrem nos seus critérios de sindicalização, e continuarão a exigir o diploma em curso superior de Jornalismo. Reunidos em São Paulo, representantes de 26 sindicatos filiados à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), avaliaram que os procedimentos de registro, carteira e sindicalização permanecem os mesmos, independente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que foi contrária à obrigatoriedade do diploma.
Orientados pelo setor jurídico da FENAJ, os sindicatos contam com a posição do Ministério do Trabalho, que comunicou a suspensão da emissão de registros de precários e sem diploma, até a publicação do acórdão do STF. "No caso das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTs), as condições são as mesmas, tanto que o Ministério do Trabalhou determinou a suspensão de todo registro profissional", reforçou o presidente da FENAJ, Sérgio Murilo Andrade. Depois da publicação do acórdão, haverá uma nova avaliação.
Murilo enfatizou que nada muda, até que o STF esclareça sua decisão, com a publicação do acórdão. "Os critérios para a concessão de filiação permanecem os mesmos. Os Sindicatos devem continuar a proceder como antes", disse. Por unanimidade, os sindicatos irão fortalecer a luta por uma nova regulamentação profissional e pela obrigatoriedade do diploma de Jornalismo. Em todos os Estados, serão reforçados atos em defesa do diploma, nas audiências públicas, no retorno do semestre das faculdades e na busca de apoio parlamentar.
Duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) tramitam no Senado e na Câmara, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e do deputado Paulo Pimenta (PT/RS). Além disso, os sindicatos deverão buscar apoio para a instalação da Frente Parlamentar pela Defesa do Diploma, colhendo assinaturas de senadores e deputados e chamar novos sindicatos de outras categorias para a luta. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul esteve representado pelo presidente José Maria Rodrigues Nunes, pela vice-presidente Márcia Camarano e pela diretora Márcia Martins.


Câmara de Vereadores de Cruz Alta sai em defesa dos jornalistas
No dia 20/7/2009 os vereadores do município de Cruz Alta aprovaram por unanimidade – em Sessão Extraordinária – um Manifesto de Apoio a Categoria dos Jornalistas Diplomados em DEFESA da regulamentação da profissão. Os vereadores foram motivados pela decisão ultrajante do STF de retirar a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. A Câmara de Vereadores de Cruz Alta entendeu que a decisão do STF fere a constituição e deixa uma brecha muito perigosa no judiciário brasileiro, e por entenderem a importância da imprensa na vida dos cidadãos. Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Luiz Noé Souza Soares, "não podemos deixar de manifestar o apoio desta Casa Legislativa a regulamentação da profissão, defendendo a exigência da formação em curso específico para o exercício da profissão de Jornalista Diplomado". A entidade encaminhou sua posição aos líderes das bancadas no Senado e na Câmara Federal e as lideranças na Assembléia Legislativa gaúcha.


Feevale abre curso de especialização para jornalistas
Com o objetivo de aprofundar os conhecimentos do jornalismo contemporâneo aplicados aos desafios do atual contexto de convergência de mídias, a Feevale desenvolveu o curso de pós-graduação Lato Sensu – Jornalismo e Convergência de Mídias, com total apoio do Sindicato dos Jornalistas do RS. A coordenação do é do professor doutor Marcos Santuário. A inscrição custa R$ 27 é pode ser feita através do www.feevale.br/pos, pelo telefone (51) 3586.8827 ou no térreo do Prédio Lilás – Campus II (RS 239 – nº 2755 – Novo Hamburgo). O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h15min e Sábado, das 8h às 12h. O curso tem vagas limitadas e os inscritos serão selecionados através da análise do curriculum e de entrevista.


Abramge lança Prêmio de Jornalismo
A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) visando contribuir para a pesquisa de novos tratamentos da Isquemia Miocárdica, a na ampliação da divulgação e esclarecimento à população, a entidade lançou na edição 2009 do Prêmio Abramge de Medicina e de Jornalismo ‘Domingos De Lucca Júnior’ que propõe, para a edição de 2009, o tema: Isquemia Miocárdica - Prevenção e Tratamento. Os jornalistas interessados devem encaminhar seus trabalhos divulgados na mídia impressa entre 4/10/2008 e 10/10/2009. Cada concorrente poderá inscrever até três (03) matérias, enviando seis exemplares (podendo ser um original e os demais reproduções) das edições dos veículos em que foram publicadas, acompanhadas de autorização para eventual reprodução (com citação da fonte) em publicações da promotora. No caso de matérias não assinadas, é imprescindível carta da direção do veículo atestando sua autoria. Além disso, cada concorrente deverá encaminhar a seguinte documentação: ficha de inscrição preenchida de forma legível; cópia do registro profissional (MTb); autorização para eventual publicação da matéria. Prazo de inscrição e entrega do material vai até o dia 10 de outubro de 2009 (a data de carimbo do registro do serviço postal será válida para determinar o cumprimento do prazo de inscrição dos trabalhos encaminhados pelo correio). Avaliação dos trabalhos e divulgação dos resultados acontecerão na 2ª quinzena de novembro de 2009. O Prêmio na categoria Jornalistas é de R$ 10 mil (dez mil reais) brutos, troféu e diploma. Informações na Secretaria dos Prêmios Abramge de Medicina e de Jornalismo Domingos de Lucca Júnior 2009: Avenida Paulista, 171 – 11º andar – Cerqueira César – São Paulo/SP – CEP 01311-000 – Tel.: (11) 3289-7511 – Fax: (11) 3289-7175 – www.abramge.com.br – comunicacao@abramge.com.br .


Lançado o livro "A ditadura da mídia"
A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. O livro do jornalista Altamiro Borges
tem o modesto objetivo de contribuir com este debate. Não é uma obra acadêmica, mas uma peça de denúncia política. Ela não é neutra nem imparcial, mas visa desmascarar o nefasto poder da mídia hegemônica e formular propostas para a democratização dos meios de comunicação. O livro foi prefaciado pelo professor Venício A. de Lima, um dos maiores especialista no tema no país, e apresenta também um comentário do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O livro custa R$ 20. Para entidades sindicais e populares (acima de 50 exemplares), o valor unitário fica em R$ 10. Informações: aaborges1@uol.com.br.



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