sexta-feira, 10 de julho de 2009

Appio Lamenta Morte

Ao se manifestar sobre a morte do empresário Eduardo Tigre, assassinado durante assalto em Cachoeirinha, Francisco Appio pediu o apoio do deputado Daniel Bordignon (PT/Gravataí): O deputado Bordignon nasceu em São Jorge, na antiga grande Lagoa Vermelha, ao longo da RS-126, que mesmo incluída no financiamento do BID, em 1996, até hoje não foi asfaltada. São mais de 13 anos. Mas o deputado não é o único que mora em Gravataí, Cachoeirinha e região metropolitana, oriundo daquela região. É sobre um destes imigrantes do interior, que falarei em seguida.



LEI 12876 - Pretendia trazer somente boas notícias como, por exemplo, o cumprimento da Lei nº. 12.876, por esta Assembléia Legislativa, que impede a ocultação do identificador de chamadas no telefone. Ao realizar uma ligação de um telefone da Assembleia Legislativa, o senhor não lerá mais: Não identificado, privado, porque é um absurdo que órgãos públicos ou privados deixem de cumprir o direito que temos de saber quem está acessando o nosso celular. É um acessório tão importante, como relógio, óculos, lentes de contato, ou marca-passo. É impossível viver sem o telefone celular.



SÃO JOSÉ DO OURO - Destaco os 100 anos da colonização italiana em São José do Ouro, cujas comemorações, capitaneadas pelo prefeito Pedro Fernando Grassi, iniciam-se dia 14. Destaco também o aniversário de Bom Jesus, que comemorará 96 anos no próximo dia 16 de julho. Meus cumprimentos ao prefeito José Paulo de Almeida. Cumprimento o jornal Correio Vacariense, pela passagem dos 35 anos, no dia 14 de julho. E registro a presença entre nós da comitiva do Sr. Luiz Schons, patrão do CTG Porteira do Rio Grande, juntamente com o advogado e comunicador Antonio Adalmir Alves, convidando os senhores parlamentares para o lançamento do próximo Rodeio Crioulo Internacional de Vacaria, dia 23 de julho naquela cidade. No gabinete da Presidência, na condição de vice-presidente recebemos o convite oficial para o evento.



MOTOTÁXI - Em meio a notícias boas, tenho que registrar aqui, lamentavelmente, a aprovação, ontem, pelo Senado, da Lei do Mototáxi. Na Câmara Federal, quando deputado, consegui aprovar uma lei proibindo o mototáxi. Passou da Câmara mas no Senado foi rejeitada. O mesmo Senado aprovou outro projeto, criando a profissão de mototáxi, que, se num primeiro momento, pode trazer benefícios, abrindo trabalho para algumas pessoas, em seguida se verá a consequência disso, como a que o malfadado Estatuto do Desarmamento já provocou na sociedade. Caberá aos vereadores de cada cidade, a concessão de serviço de transporte de passageiros por motos. Menos mal.



ASSASSINATO EM CACHOEIRINHA - Em Cachoeirinha, vizinha de Gravataí do deputado Daniel Bordignon, ao fim da tarde de terça-feira, assassinaram a sangue frio o dono de uma farmácia, Eduardo Tigre, filho de Esmeralda, nosso conterrâneo da região, com 37 anos, que acabara de fazer o vestibular na Ulbra e de ser o primeiro colocado no curso de Farmácia e que perdeu a vida quando estava atuando no interior do seu estabelecimento. Foi assassinado por bandidos usando moto e capacetes, o que impediu que testemunhas os identificassem.



CONSEQUENCIA IMEDIATA - Aí está a primeira consequência da Lei do Mototáxi: os taxistas que pilotarem motos nesse serviço poderão ser os maiores auxiliares das organizações criminosas, seja para transportar droga, seja para transportar bandido, pela facilidade da locomoção e pela facilidade do anonimato, pela dificuldade da identificação. É muito difícil que alguém consiga descobrir quem matou o Eduardo Tigre, em Cachoeirinha, ao fim da tarde de terça-feira.



NÃO FOI O CRIME QUE SE ORGANIZOU - No entanto, é muito fácil convencer a sociedade de que não foi o crime que se organizou, mas a sociedade que se desorganizou, na medida em que facilita a vida dessa bandidagem, estimula. Porque bandido não tem medo de lei, bandido não tem medo de polícia, bandido não tem medo de Deus, só tem medo da morte. Por isso a repressão à bandidagem precisa de mecanismo fortes. Não advogo a pena de morte, não resolveria o nosso problema, mas leis duras, rígidas e severas que o façam pensar mais de uma vez antes de subtrair da comunidade, de uma família a vida de um jovem como o Eduardo Tigre, morto a sangue frio, covardemente por dois motoqueiros com capacetes, portanto, inteiramente protegidos da sociedade.





Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br

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