terça-feira, 30 de junho de 2009

Campanha contra o Crack


Campanha reforça alerta contra o crack


Cartaz criado pelo Ministério Público Criação de uma ala no Hospital Nossa Senhora da Oliveira, em Vacaria, para desintoxicação dos usuários, contando com um mínimo de 10 leitos. Esta é uma das diversas ações do Ministério Público do Município que buscam a implementação de medidas para minimizar os efeitos do crack na comunidade dos Campos de Cima da Serra.
Também serão realizadas, em parceria com a Polícia Civil e a Brigada Militar, palestras e atividades em todas as escolas para conscientizar as crianças e os jovens sobre os graves efeitos causados pela droga.

Visando o tratamento para aqueles que já são usuários, haverá o cadastramento de todas as entidades que ajudam os dependentes, para que seja realizada a troca de experiências entre elas. Essa medida facilitará o encaminhamento individualizado de cada usuário para a entidade que possa melhor lhe atender no enfrentamento ao crack.
Para os municípios menores, como uma forma de evitar a chegada ou maior proliferação do uso do crack, serão criados Núcleos de Resistência às Drogas, em pareceria com a Associação dos Municípios dos Campos de Cima da Serra, Amucser. O lançamento dessa atividade será nessa segunda-feira,29/06,às 14h, na sede do Ministério Público.
O promotor de Justiça Luis Augusto Gonçalves Costa espera que todas as ações sejam implementadas no prazo máximo de seis meses. “Tal conjunto de iniciativas se faz necessário e urgente, pois o uso do crack tem levado diversas pessoas à morte, além de causar a desestruturação familiar e um forte problema na segurança pública”, ressalta o Promotor.

CONSTATAÇÃO

Conforme levantamento feito junto aos presidiários e acusados de crimes pelo Ministério Público, pelo menos 50% deles são usuários de drogas, sendo que destes, 90% antes se tornaram dependentes da droga para depois cometerem seu primeiro delito.

A pesquisa revelou, ainda, que o uso da droga leva a uma escalada criminosa, na medida em que o consumidor de crack, para manter seu vício, começa a praticar crimes como furto e agressões a familiares, para, depois, cometer roubos e até homicídios.
“Devemos ter em mente que no início é apenas um problema individual, que em seguida passa a ser familiar, se espalhando, logo após, para toda a sociedade, perturbando, transtornando, prejudicando e marcando, para sempre, a vida das pessoas atingidas direta e indiretamente pelo crack”, alerta Luis Augusto.


Rádio Fátima AM (Jornalismo), 29/06/2009, 10h12

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