segunda-feira, 20 de abril de 2009

Cozinha Brasil

Reunião dá início ao Projeto Cozinha Brasil 2009 na Susepe
20/04/2009 12:52


Na última quinta-feira (16/04), a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), através da equipe de Divisão de Saúde do Departamento de Tratamento Penal (DTP), esteve reunida no salão do Fórum Central da cidade de Rio Grande, com representantes do parceiro de convênio SESI-RS (Serviço Social da Indústria), e autoridades locais dos poderes Judiciário e Legislativo. O encontro teve como objetivo acertar a execução do Programa SESI Cozinha Brasil em Rio Grande com início no próximo dia 04 de maio. Outras cidades do Estado que receberão o Projeto no decorrer deste ano, serão Caxias do Sul (27/04); Pelotas (01/06); Santiago (03/08); Bagé (14/09); Carazinho (05/10) e Cruz Alta (02/11).

A coordenadora do projeto na Susepe, a psicóloga Erminda Torres, salientou na ocasião a importância de iniciativas como essa, onde se trabalha em rede, Susepe, Poder Judiciário, SESI e Programa de Prevenção da Violência (PPV) do Governo Estadual. Já o juiz Leandro Augusto Sassi, titular da Vara de Execuções Criminais (VEC), falou aos presentes que apóia o programa, e que com ele, o detento tem a oportunidade de sair do sistema prisional com uma perspectiva de ressocialização.

Sassi também deu sugestões a respeito de como pode ser feita a triagem dos presos que serão incluídos no programa: “Poderia ser escolhido para participar um detento que esteja cumprindo uma pena maior, levando-se em conta, claro, o bom comportamento do mesmo. Ele então permaneceria por mais tempo na cozinha passando o conhecimento adquirido adiante, constituiria a figura de um multiplicador”, finalizou.

O Cozinha Brasil tem como objetivos precípuos trabalhar junto à população carcerária e seus familiares, conceitos de educação alimentar, saúde e qualidade de vida. Visa a participar do processo de ressocialização dos apenados, enfatizando questões relacionadas ao empreendedorismo, saúde e higiene pessoal. Também tem por finalidade sugerir mudanças nas preparações alimentares, servidas nas penitenciárias, promovendo mais valor nutritivo e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão, diabetes e obesidade.

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