Boletim Stepan

Palestra de Giuseppe Vacca

Na próxima quarta-feira (18), às 18 horas, na Sala Itália do Instituto Italiano de Cultura, Giuseppe Vacca, um dos mais lúcidos intelectuais da esquerda democrática, estará no Rio de Janeiro para uma palestra-debate e o lançamento do seu novo livro “Por um novo reformismo”. O evento, com entrada franca, foi organizado pela Fundação Astrojildo Pereira e Fundação Anita Garibaldi, em colaboração com o Istituto Italiano di Cultura e Editorial Aberé.



Alerj sai em defesa do Teatro Casa Grande

A luta do Centro Cultural Casa Grande, exposta pelo vereador Stepan Nercessian em artigo publicado no Jornal do Brasil e em seu blog, também foi assumida pela Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa do Rio, esta semana, em audiência pública.

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Instituições são indicadas para receber subvenção

Entre as emendas a que teve direito ao Orçamento de 2009, o vereador Stepan Nercessian indicou dez instituições que desenvolvem trabalho de interesse social para a cidade e em comunidades carentes, sem fins lucrativos, para o recebimento de uma subvenção social com o objetivo de cobrir despesas de custeio.



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Geralda e a crise

Por Stepan Nercessian (do BLOGLOG – 27/01/09)

O pior dessa crise é que ela abate o futuro, destrói a perspectiva. Que o hoje ta ruim a gente sabe. Que o ontem foi pedreira, ninguém ignora. Mas que o amanhã está em coma, apavora. As pessoas mais simples, pobres, analfabetas, excluídas, essas não entram em pânico, pois que crise e nome de batismo são duas coisas que as acompanham desde o primeiro choro. Mas quem paga a elas ou as demitem, esses sim, estão anestesiados. Eu tento de manhã, na hora do café, explicar para Geralda a devastação que a marola do desemprego pode causar.
- Foram demitidos 80000 mil empregados nos EEUU em um só, dia Geralda.
- Pois é, seu Stepan.
Isso é uma desgraça, Geralda. Em dezembro 120000 trabalhadores perderam o emprego
-Vixe.
- E a coisa vai piorar Geralda.
-Nem diga uma coisa dessas não seu Stepan. Vira essa boca pra lá.
Encerro o diálogo. Escaldada que é Geralda já começa a desconfiar da conversa. Daqui a pouco ou esse cabra vai propor reduzir meu salário ou me mandar embora também. Tem razão a Geralda. Patrão dificilmente chama empregado para comemorar e dividir lucros, bonança, sucesso. Diálogo é na crise e sempre para pedir um sacrificiozinho a mais do trabalhador.
No Carnaval antigo eu cantei: Como será o amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? O Meu destino será como Deus quiser

Hoje, na ressaca da folia financeira eu sei que o meu amanhã requer cuidados e cautelas. O das empresas, retenção, pé no freio. O da Geralda, que acreditou em tudo, será um corre corre danado pra pagar as prestações (60 vezes) da geladeirazinha (vazia, agora) e quem sabe, chorar com o nome sujo nos SPCS da vida.








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