terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Revista Veja

SEXTA-FEIRA
30 de janeiro de 2009



Eurípedes Alcântara
Diretor de redação



Caro leitor,

antes de mais nada, queria agradecer as mensagens relativas à newsletter da semana passada. Foram muitas -- com conteúdo e estilo. Consegui responder a um bom número delas. Acho que posso dizer que temos um diálogo e formamos um belo time!


VEJA desta semana manifesta na Carta ao Leitor e na coluna de José Roberto Guzzo sua perplexidade com a sensação de desgoverno que certas atitudes de Brasília provocam. A Carta comenta o episódio de uma das medidas de vida mais breve da história da República, a baixada pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, sem que seu chefe ou o presidente da República soubessem. Diz a Carta ao Leitor de VEJA:
"Enquanto o titular viajava pelo norte da África, o sub do Ministério do Desenvolvimento achou que era hora de dar uma guinada de 180 graus na orientação oficial brasileira de comércio exterior e decidiu tomar uma medida protecionista radical. O funcionário resolveu exigir licença prévia para importação de 60% dos itens da pauta brasileira de compras externas, algo como 3 000 produtos. O ministro viajante não foi informado, o da Fazenda tomou conhecimento pelos jornais e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só soube o que estava em curso quando chegaram a seus ouvidos avaliações dos efeitos desastrosos sobre o coração da atividade produtiva do país. A loucura durou 48 horas. Ela foi suspensa por ordem do presidente Lula, que a classificou de 'um erro fenomenal'.
Resolvido? Longe disso.
É muito bom que o presidente tenha agido rapidamente, mas a situação toda é um péssimo sinal de falta de diretrizes, coordenação, clareza e linha de comando na Esplanada dos Ministérios".

Em sua coluna, Guzzo bate na mesma tecla ao abordar a leveza e a autonomia com que o ministro Tarso Genro concedeu refúgio a um homicida condenado à prisão perpétua na Itália. Diz Guzzo:

"Nada comprova melhor os efeitos da opção de governar sem trabalho do que o desastre crescente em que se vai transformando o caso Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália pela prática de quatro homicídios e presenteado pelo governo brasileiro com 'refúgio político'. Na semana passada, enquanto a Itália chamava de volta o seu embaixador no Brasil, o presidente Lula tinha diante de si um problema que nunca quis criar e com o qual nem ele, nem o Brasil, vão ganhar nada, seja lá qual for a solução final. Não aconteceria o que está acontecendo se Lula, logo no começo, tivesse prestado mais atenção no que fez".


Ficou muito divertido e informativo o perfil do padre-cantor Fábio de Melo na seção de Música. O padre é o artista que mais vende discos no país e uma prova viva de que religião -- seja católica ou evangélica -- e música formam uma poderosa combinação. Foram vendidas quase 600 000 unidades do CD Vida do Padre Fábio. Ele agora prepara um DVD.
Intrigante também o sucesso do filme Se Eu Fosse Você 2, com Tony Ramos e Glória Pires. A dupla, mostra a reportagem de VEJA, superou o próprio sucesso obtido com a versão original do filme em 2006. Com apenas quatro semanas em cartaz, atraiu 3,6 milhões de espectadores. Podem não ser criadores originais nem gênios, mas tanto o padre Fábio quanto os responsáveis pelo filme arrasa-quarteirão de Tony Ramos e Glória Pires estão ajudando a fortalecer o mercado nacional de produção cultural, um desafio que derrotou muita gente boa antes deles.

Se música e religião combinam bem, o resultado que se obtém quando se misturam religião e ciência é péssimo. Esse é o assunto da coluna de André Petry. Diz ele:

"É assustador que, às vésperas do bicentenário do nascimento de Charles Darwin, o pai da teoria da evolução, algumas escolas brasileiras estejam ensinando criacionismo nas aulas de ciências. Já se sabia que as escolas adventistas vinham fazendo isso. A novidade é que o negócio está se propagando. Em instituições tradicionais de São Paulo, como o colégio Mackenzie, inventou-se até um método próprio para ensinar o criacionismo em ciências. Não há problema que o criacionismo seja ensinado nas aulas de religião, mas ensiná-lo em aulas de ciências é deseducador. Criacionismo é uma explicação bíblica para a origem da vida. Diz que Deus criou tudo: o planeta, o homem, a mulher, os animais, as plantas, há 6000 anos. Quem estuda religião precisa saber disso. É uma fábula encantadora, mas não é ciência".


A seção de Medicina traz uma reportagem imperdível sobre a operação, mais uma, de quase dezoito horas a que se submeteu José Alencar, o vice-presidente da República. Alencar tem se mostrado um bravo, um homem capaz de enfrentar a doença com a cabeça erguida e de suportar grandes sofrimentos. A cirurgia em si é uma prova a mais dos extraordinários avanços da ciência médica.
Para finalizar, destaco a enorme utilidade do Guia VEJA desta semana. Ele ensina tudo sobre a portabilidade, que não funciona apenas para a telefonia celular e a telefonia fixa mas para as contas bancárias e os planos de saúde.

Fico por aqui.

Quem ainda preferir a versão original da newsletter com o índice completo pode clicar aqui.

Se quiser mandar-me comentários, sugestões e críticas, por favor, use o endereço diretorveja@abril.com.br

Um forte abraço e até a próxima semana,


Eurípedes Alcântara
Diretor de Redação




Destaques de VEJA.com

DO PESADELO AO SONHO
Na véspera da posse de Barack Obama, os americanos observaram o feriado anual em homenagem a Martin Luther King, ícone da causa dos direitos civis nos anos 1960. O legado do reverendo foi decisivo para que os Estados Unidos tivessem, quatro décadas depois, seu primeiro presidente negro. King é o tema central da nova edição de VEJA na História, que explica como foi o assassinato do ativista, em abril de 1968, e relata a conturbada trajetória dos negros do país em busca de liberdade e igualdade. A página reúne também vídeos dos famosos discursos do líder, incluindo "Eu tenho um sonho", de 1963.
www.veja.com.br/historia

DESTAQUES DO ACERVO
Os temas de grande repercussão no noticiário de VEJA.com agora são complementados por coleções de reportagens do Acervo Digital. Assistiu à minissérie Maysa e quer saber mais sobre a cantora? Leia as reportagens originais de VEJA sobre seus shows, seus discos e sua morte, em 1977.
www.veja.com.br/destaques-acervo

GUIA DE DOENÇAS
A partir desta semana, o canal Saúde de VEJA.com será enriquecido com um completíssimo guia médico elaborado pelos profissionais do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. O banco de dados tem mais de 150 termos explicados por especialistas. Você pode conhecer os sintomas, a prevenção e o tratamento das doenças.
www.veja.com.br/saude

BIBLIOTECA DIGITAL
De volta às aulas, os estudantes das mais variadas séries têm na página de Educação de VEJA.com uma fonte abrangente de pesquisas e consultas. A Biblioteca Digital reúne todos os especiais do site e organiza dezenas de temas importantes em áreas como Brasil, Mundo, Ciência e Ambiente.
www.veja.com.br/educacao

A DISPUTA PELO OSCAR
Assista às críticas em vídeo da editora de VEJA Isabela Boscov sobre treze dos candidatos ao prêmio máximo do cinema americano, que será entregue em 22 de fevereiro.
www.veja.com.br/isabelaboscov

Entenda como funciona a definição dos indicados ao Oscar, quem vota nos filmes vencedores e quais são as regras da prestigiada premiação da Academia de Hollywood.
www.veja.com.br/perguntas

GALERIAS
Imagens das novidades de Búzios e de bichos de estimação "feinhos".
www.veja.com.br/galerias


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