segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Morte da Rainha Njinga

Morreu ha 345 anos a Rainha zinga em Santa da Matamba
Com os meus melhores votos para o Ano Novo 2009, envio artigo do Jornal deAngola, 18/12/2008. Simão SOUINDOULA Director da Rede Internacional BantulinkC.P. 2313 Luanda (Angola) Tel. 929 79 32 77 Simão Souindoula destaca importÃância da rainha aos 345 anos da sua morte.
O Historiador considera fundamental papel de Njinga Mbande na Históriapor ADRIANO DE MELOO papel da rainha Njinga Mbande foi destacado pelo historiador SimãoSouindoula, como preponderante para a ruptura irreversível da evoluçãohistórica da Ãfrica ocidental e Central, particularmente na luta contra ocolonialismo.Segundo o investigador, que falou para o Jornal de Angola, em alusão aos345 anos da morte da rainha da Matamba, assinalado ontem, o mito da monarcatornou-se uma referência nacional e até mesmo para os colonizadores, devido à sua audácia no controlo do seu reino e na luta contra a invasão estrangeira.Tendo em conta a data, o historiador disse que ao fundamental aumentar apesquisa e o ní­vel de divulgação da trajectória e dos feitos de NjingaMbande, através de trabalhos cientí­ficos sobre a permanente e inteligentegestão de liderança da rainha.Para o investigador, o contributo de Njinga Mbande, que se espalhou até às sAméricas, particularmente ao Brasil, através dos escravos, onde representa umaparte significativa das cerimônias rituais e dos mitos do folcloreafro-brasileiro, necessita hoje de maior atenção e preservação, enquantosí­mbolo da cultura nacional a ser resgatado.Através de várias relações e crónicas militares que saí­ram de Angola e dosterritó³rios vizinhos, assim como dos relatos de viagem do padre italianoGiovanni António Cavazzi, a vida de Njinga Mbande foi levada também ao mundoem obras literárias e cientí­ficas, ou em tentativas de reconstituições depseudo-retratos, destacou.Simão Souindoula disse ainda que parte da lenda da rainha da Matamba e doNdongo cristaliza-se a partir das suas audiências com os governadores dacolónia ção sobre a lí­ngua e a civilização portuguesas.A tomada do trono do Ndongo, em 1624, a sua boa gestão diplomática, aconquista, inédita, na História de África, de um segundo território, aMatamba, em 1630, as oportunas alianças polí­tico-militares com os terrí­veisJagas de Kassanje e os impacientes Kongo, também contribu­ram paraimortalização da rainha Njinga, tida pelo historiador como um sí­mbolo daforça e da determinaçao feminina.De acordo com Simão Souindoula esta figura histórica conti­nua ainda asuscitar, a ní­vel mundial, vá¡rias iniciativas nos domí­nios da documentaçãoarquiví­stica, museologia, investigação cientí­fica e das produçõesculturais, que atestem no domí­nio internacional e particularmente no nacional,o espí­rito e a força da rainha do Ndongo.Hoje, informou, grande parte dos dados sobre os feitos da rainha Njinga Mbandeencontram-se espalhados em vários museus e acervos do mundo, como no MuseuAfro-Americano Du Sable, de Chicago, onde existe um busto seu.A sua figura histórica estudada em várias teses de alto ní­vel académicoem diversos paí­ses. Esta uma realidade a ser mudada urgentemente pelosespecialistas angolanos, segundo Simão Souindoula.A vida da rainha do Ndongo constitui um verdadeiro patrimônio histórico dahumanidade a ser preservado por ter marcado, indelevelmente, a evolução deÁfrica mercantilizada, tornando-se uma personagem de referência nas letras eartes mundiais e sí­mbolo de orgulho para milhares de africanos,disse aterminar o historiador angolano Simão Souindoula.

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